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CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº

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Academic year: 2021

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CURSO – ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1

DATA –

DISCIPLINA – Processo Civil

PROFESSOR – Ival Heckert

MONITOR – Bruna Oliveira

AULA – Aula 01 Contatos:

Facebook: Professor Ival Heckert @prof_Ival (twitter e instagram)

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Quebra de paradigma em relação ao código anterior – o novo CPC parte de uma premissa de resolução meritória distinta do anterior, para o novo código não se fará em regra pela atuação impositiva do Estado, mas sim por técnicas de autocomposição, minimizando a quantidade de decisões (sentença, acórdão) emanada pelo Estado. O objetivo maior do Estado é permitir a autocomposição.

Normas fundamentais – art. 1º ao 12. (obs: serão feitos comentários/apontamentos aos artigos que não serão transcritos no presente resumo).

Entrou em vigor no dia 18.03.2016

Art. 1º - respeito aos basilares princípios da Constituição Brasileira. Situação indicativa do respeito às normas constitucionais.

Art. 2º - dois princípios trabalhados neste artigo: princípio da inercia da atividade jurisdicional e o princípio do impulso oficial – estes princípios existiam no velho código.

 Princípio da inércia: não existe ação jurisdicional sem que as partes provoquem o Estado com a sua pretensão. – este princípio respeita o princípio da imparcialidade e respeito ao devido processo legal.

 Princípio do impulso oficial: a partir do momento em que se retira a jurisdição da inércia, compete ao Estado que desenvolva o processo, impulsione o processo até o seu fim. Art. 3º - princípio da inafastabilidade – não pode afastar a atividade jurisdicional do conhecimento de determinada situação litigiosa (ameaça ou lesão a direito).

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§1º - O Direito de ação é disponível (usa se quiser, pode desistir (abrir mão de uma decisão de mérito).- o direito patrimonial é disponível, assim como o direito de petição, desta forma, as partes poderão optar pela arbitragem.

§2º e 3º - A autocomposição é norma fundamental do Novo Processo Civil – importante observar a sistemática do novo CPC, uma vez que a autocomposição é norma fundamental, que se apresenta posteriormente aos princípios: do devido processo legal, da inércia do poder judiciário, do impulso oficial e da inafastabilidade da apreciação jurisdicional. Portanto, observa-se que o novo CPC tem como fundamento primordial a autocomposição e suas formas.

Art. 4º - atos de efetivação do direito – duração razoável do processo. Atos processuais de natureza satisfativa praticados em prazo de duração razoável, incluindo a execução – é altamente subjetivo, dependendo da complexidade da demanda.

Art. 5º - princípio da boa-fé. (Ver art. 14 do velho CPC). O novo CPC olha com maus olhos aqueles que praticam atos de má-fé (atos atentatórios à dignidade da justiça) – aumento da penalidade para atos de má-fé.

Art. 6º - Princípio da cooperação voltada a uma decisão de mérito justa (a decisão da autocomposição também é uma decisão meritória). Decisões justas e efetivas – todos os sujeitos do processo (partes, juiz, membros do MP, serventuários, auxiliares da justiça) todos devem praticar atos em respeito ao princípio da boa-fé, mas também devem cooperar entre si para que se tenha uma decisão de mérito justa e em tempo razoável.

Art. 7º - Dois princípios abordados neste artigo:

 Princípio da isonomia: os precedentes dos Tribunais, enunciados, súmulas, julgamentos repetitivos são muito utilizados dentro do novo CPC, tal preceito valoriza o princípio da isonomia. A frase “cada juiz uma sentença” é altamente prejudicial ao princípio da isonomia.

 Princípio do contraditório: o contraditório continua como princípio fundamental no Novo CPC, coadunando, inclusive, com o princípio da isonomia (paridade de armas/tratamentos).

Art. 8º - Este artigo é direcionado ao juiz. Parâmetros para o magistrado definir um parâmetro para suas decisões, visando o bem comum e os fins sociais da lei, a coletividade, a dignidade da pessoa humana, devendo observar em suas decisões os princípios da proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e eficiência.

Art. 9º - leva em conta o princípio do contraditório efetivo. É necessário ouvir as partes para que seja tomada alguma decisão, todavia há algumas exceções (decisões interlocutórias de caráter liminar – é permitido o contraditório, mas de forma diferida) – sem ouvir o réu.

Parágrafo único, Inciso I: Tutela provisória de urgência – tutela antecipada ou cautelar baseadas numa urgência, existe potencial dano irreparável ou de difícil reparação – desde que presentes os requisitos para tanto (respeito ao princípio da legalidade. Ex. Periculum in mora).

Parágrafo único, Inciso II: tutela da evidência (art. 311, II e III do Novo CPC) sem a prévia oitiva do réu.

Parágrafo único, Inciso III: procedimento monitório – petição inicial devidamente instruída com prova documental – obrigação de fazer, não fazer e pagar (art. 701 do NCPC).

Art. 10 – vedação a decisões surpresas – as partes devem ter oportunidade de debater o tema. Figura do contraditório efetivo. Ex. incompetência absoluta. É matéria de ordem pública que deve ser suscitada de ofício pelo juiz em qualquer momento e em qualquer grau de jurisdição. As partes

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devem se manifestar antes do Magistrado decidir. Não é uma vedação das decisões de ofício, mas sim daquelas decisões “surpresas”.

Art. 11 – Princípio da publicidade e princípio da fundamentação.

Princípio da fundamentação devida = art. 489,§1º NCPC. Sentença, decisão interlocutória e acórdão.

Par. Único: processos de publicidade restrita – segredo de justiça. A CR/88 permite que a lei infraconstitucional limite o acesso do público.

Art. 12 – Já foi modificado! Nova redação:

“Os juízes e os tribunais atenderão preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão (Redação dada pela Lei nº. 13.256 de 2016).”

O objetivo seria que não houvesse, até por situações isonômicas, processos novos sendo julgados primeiramente que os antigos – essa alteração foi um retrocesso, a letra da lei anterior representava um significativo avanço, a ordem de julgamento agora é PREFERENCIAL cronológica, portanto, não há um impositivo legal.

Sendo assim, os parágrafos desse artigo são meras interpretações sistêmicas, uma vez que a ordem de julgamento é preferencial.

Art. 16 – Aderência ao território enquanto característica da atividade jurisdicional. Atos decisórios de um país não atravessariam fronteiras e atingiriam atos em outros países. Internamente, todo ato decisório gera efeitos em todo território nacional, mas também não ultrapassa os limites do território (via de regra) – claro que há exceções que serão abordadas posteriormente.

Direito de ação: Direito que se dá ao cidadão à busca de um provimento de mérito – discute-se, portanto, as condições da ação.

Teoria das condições da ação: historicamente pensamos em: a. Legitimidade

a. Legitimidade ordinária: aquele que é sujeito é quem deverá figurar no processo como parte, parte legítima – mesmo que seja incapaz.

b. Legitimidade extraordinária: terceiros que atuam em nome do sujeito da relação jurídico material. Ex. Ministério Público.

b. Interesse de agir

c. Possibilidade jurídica do pedido (historicamente entendida como condição da ação) – no novo CPC não se considera a possibilidade jurídica do pedido como uma das condições da ação. O juiz deverá apenas analisar legitimidade e interesse de agir, desaparecendo a possibilidade, como condição da ação, a possibilidade jurídica do pedido. Art. 17 – Interesse e legitimidade. No antigo código dizia que para postular e contestar era necessário ter interesse e legitimidade. Para contestar não se faz importante ter interesse e legitimidade, basta ser citado para tanto.

Uma nova remissão que faz-se mister salientar no antigo CPC, é o art. 267, VI (extinção do processo sem resolução de mérito) em que cita a possibilidade jurídica do pedido – a lei colocava como uma das condições da ação.

No novo CPC, o art. 485, VI (extinção do processo sem resolução de mérito) exclui a possibilidade jurídica do pedido, sendo apenas descrito como condições da ação a legitimidade e o interesse de agir.

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Art. 301 do Velho CPC: matéria preliminar (carência de ação).

Art. 337 do Novo CPC: matéria de preliminar: ausência de legitimidade ou de interesse processual.

Art. 18 – O conceito de legitimidade ordinária foi mantido.

Parágrafo único: legitimação extraordinária – o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

Legitimidade

a. Legitimidade ordinária: aquele que é sujeito é quem deverá figurar no processo como parte, parte legítima – mesmo que seja incapaz.

b. Legitimidade extraordinária: terceiros que atuam em nome do sujeito da relação jurídico material. Ex. Ministério Público.

Arts. 19 e 20 – possibilidade de ação declaratória – mantida a estrutura processual do velho CPC. Importa estudar as teorias: Eclética e Teoria da Asserção.

INTERNACIONALIZAÇÃO DE DIREITOS:

Competência concorrente: pode tramitar no Brasil ou perante autoridade estrangeira – havendo decisão estrangeira esta será homologada no Brasil.

Competência internacional absoluta: somente juiz brasileiro poderá conhecer de determinadas causas, no qual se houver alguma decisão estrangeira, esta não será homologada no Brasil.

Art. 21 – as hipóteses esculpidas neste artigo se referem à competência concorrente. - são correlatas ao art. 88 do Velho CPC.

Art. 22 – competência concorrente.

Inciso I – alimentos – facilitação da execução, mesmo que o réu não tiver domiciliado no Brasil é possível ajuizar ação no Brasil.

Ver: Tratado de Nova York – art. III, inciso I. Decreto 56.826/1965; Lei 5478 – art 26. Inciso II – relações de consumo – ações de consumo podem ser propostas no Brasil. Ex. e-comerce, lojas na internet que não há loja física no Brasil ou endereço em qualquer lugar.

Inciso III – expressa ou tacitamente se submeterem à jurisdição nacional. Ex. Eleição de foro em contrato.

Art. 23 – competência exclusiva de autoridade jurisdicional. (bens móveis, imóveis ou semoventes).

I – imóveis situados no Brasil (independentemente da nacionalidade das partes)

II – matéria de sucessão hereditária bens situados no Brasil (ainda que o autor da herança seja estrangeiro ou tenha domicílio fora do Brasil)

III – partilha de bens situado no Brasil derivado de divórcio, separação judicial ou união estável Art. 24 – ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta que a autoridade conheça da mesma causa ou das que lhe são conexas.

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 1ª Situação: Mesma matéria tramitando na Suíça e no Brasil.

Supondo que na Suíça a sentença tenha transitado em julgado primeiro que no Brasil, a parte poderá encaminhar a sentença para o STJ para que este a homologue, desta forma, o juízo brasileiro não poderá continuar julgado o processo, uma vez que já há coisa julgada em razão da homologação pelo STJ.

 2ª Situação: Mesma matéria tramitando na Suíça e no Brasil.

Supondo que Brasil e Suiça tenham profiro a sentença e esta transitou em julgado, quando a sentença da Suíça for trazida para o Brasil a fim de ser homologada pelo STJ, haverá conflito entre coisas julgadas, uma vez que o Brasil também proferiu sentença e está transitou. O Brasil não aceitará a homologação da sentença estrangeira.

Comparativo art. 90 da Lei velha – substancial mudança – segunda parte da legislação “ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil” (não existia esta parte no Velho CPC.). O novo CPC aceita que processos tramitando no estrangeiro e no Brasil gere litispendência desde que haja tratado ou acordo bilateral – transcende a situação da aderência ao território (significativo avanço nas relações internacionais). Parágrafo único: O parágrafo único versa sobre 1ª situação abordada.

Art. 25 – é possível que haja cláusula de eleição de foro e que fique eleito foro neste contrato internacional o país estrangeiro, caso a demanda seja promovida no Brasil, a autoridade judiciária brasileira não poderá fazer absolutamente nada, devendo esperar o réu contestar (a competência é concorrente). O juiz não pode conhecer da cláusula de ofício – primazia da vontade. Se o réu ficar silente a demanda tramitará no Brasil. A eleição de foro tem validade, desde que o réu conteste – se não alegar na contestação a matéria está preclusa.

§1º - Não se aplica o caput nas causas de competência exclusiva. Ex. imóvel no Brasil, há cláusula de eleição de foro estrangeiro. Se o réu, na contestação, alegar a incompetência do Brasil, esta não será conhecida, uma vez se tratar de competência exclusiva (art. 23 do NCPC). §2º - Eleição de foro (art. 63).

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: sem necessidade de Carta Rogatória.

Art. 26 – a cooperação jurídica internacional será regida por Tratado – possibilidade de viabilizar auxílio direto

§1º- na ausência de Tratado Internacional a cooperação poderá se dar pela reciprocidade (princípio de Direito Internacional) manifestada por via diplomática.

§2º - Não exige reciprocidade para homologação de sentença estrangeira.

§3º - Na cooperação não se aceita a prática de atos que contrariem Normas fundamentais. Ex. Não se pode aceitar solicitação de tutela provisória para gerar prisão civil que não seja por alimentos, por exemplo, pois não se aceita isso no regime interno. Outro exemplo, tortura.

§4º - Ministério da Justiça – a diplomacia entre os países se dá pelo executivo, podendo, por tratado, ser escolhida outra autoridade.

Art. 27 – todos os atos ligados a comunicação, provas, solicitação de cumprimento de medida judicial de urgência, homologação e cumprimento de decisão e etc, tudo faz parte do objeto da cooperação jurídica internacional.

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AUXÍLIO DIRETO: solicitação de informações à autoridade estrangeira (judiciária ou administrativa)

Art. 28 – não é possível rever o mérito da decisão, verifica-se se os princípios e Normas fundamentais estão sendo respeitados. O STJ não entra no mérito se a decisão internacional está correta ou não, apenas análise de pressupostos extrínsecos relativos as Normas Fundamentais Brasileiras. Juízo de delibação é um juízo superficial sobre a legalidade de um ato, sem, contudo, adentrar no exame de mérito.

Art. 29 – Autoridade central = Ministério da Justiça, salvo se houver previsão diferenciada em tratado. Não sendo remetido ao STJ, a própria autoridade administrativa dá tratativa a solicitação de auxílio direito.

Art. 30 – Objetos do auxílio direto.

Art. 31 – ex. MP da Suíça entrando em contato direito com o MP do Brasil.

Art. 32 – Sem prestação jurisdicional – ex. informação sobre lei brasileira a autoridade estrangeira – Situações de domínio público que não passe por nenhum processo jurisdicional.

Art. 33 – Auxílio direto passivo. Autoridade central = Ministério da Justiça (salvo tratado em contrário). A autoridade central encaminhará à AGU (advocacia geral da União) que por sua vez solicita a autoridade judiciária brasileira.

Parágrafo único – se a autoridade central for o MP, por possuir capacidade postulatória, o próprio MP poderá requerer em juízo.

Art. 34 – A competência é do Juízo Federal do lugar em que deva ser executada a medida

CARTA ROGATÓRIA

Art. 36 – jurisdição contenciosa (processo em contraditório). Tramita perante o STJ – garantias do devido processo legal.

§1º - defesa: a defesa restringe-se à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil (não pode discutir o mérito para decisão estrangeira) as matérias podem ser (para o não cumprimento da carta rogatória no Brasil): ter sido proferida por autoridade competente; na origem tenha sido dada oportunidade ao contraditório; que não seja ato contrário aos preceitos brasileiros.

§2º - é vedada revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade brasileira. Disposições comuns ao auxilio direto, carta rogatória:

Art. 37 – encaminhamento à autoridade central (Ministério da Justiça – salvo tratado). A autoridade brasileira encaminha ao Ministério da Justiça que encaminhe a autoridade estrangeira para que esta leve ao órgão competente.

Art. 38 – O pedido de cooperação e documentos devem ser traduzidos para a língua do Estado requerido (tradução juramentada).

Art. 39 – Pedido passivo de cooperação jurídica será recusado se configurar ofensa à ordem pública interna.

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Art. 40 – A execução de decisão estrangeira será por meio de carta rogatória ou de ação de homologação (Ver art. 960 a homologação será requerida por ação de homologação de decisão estrangeira, salvo tratado em sentido contrário). Regra geral: se é sentença = ação de homologação, mas poderá ser por carta rogatória se houve tratado. Decisão interlocutória = carta rogatória.

Art. 41 – o documento que instruía, inclusive a tradução, quando for encaminhado pela autoridade central ou pela via diplomática, não é preciso que a tradução seja ajuramentada, autenticação ou qualquer procedimento de legalização.

Parágrafo único: Se o Estado estrangeiro começar a cobrar que a tradução seja juramentada, o Brasil poderá cobrar também – princípio da reciprocidade.

Referências

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