• Nenhum resultado encontrado

Ferreto. Débora Costa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ferreto. Débora Costa"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

Ferreto

Série inspirada e baseada no núcleo Ferreto da novela A Próxima Vítima, escrita por Silvio de Abreu com colaboração de Alcides Nogueira e Maria Adelaide Amaral, exibida pela Rede Globo em 1995. A minha intenção ao escrever a série é homenagear os 20 anos da novela, contando o passado das personagens Ferreto, a criação do roteiro e parte do enredo é de minha autoria, coisas ditas na novela pelas personagens formam a composição do enredo. Deixo claro que a Rede Globo, os autores Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Maria Adelaide Amaral, não tem vinculo algum com a série faço por conta própria.

(2)

Capítulo 9 Cena 1

Mansão Vasconcellos – Suíte de Carmela e Adalberto

CARMELA: (com vontade de chorar) Você falsificou a assinatura do babbo!

ADALBERTO: Eu posso explicar Cacá.

CARMELA: Explicar o que? Hein! Não tem explicação para isso! Como você teve coragem.

ADALBERTO: Eu estava desesperado Cacá, tinha que pagar essa divida. CARMELA: (olhando Adalberto) Quantas vezes você fez isso?

ADALBERTO: Essa é a primeira vez...

CARMELA: E vai ser a última também! (ouve o bebê chorar, vai saindo). ADALBERTO: Cacá espera... Você vai me denunciar?

CARMELA: (olhando Adalberto) Não sei Adalberto, no mínimo babbo vai achar que eu gastei esse dinheiro, mas o que você fez foi asqueroso demais. (sai).

ADALBERTO: (pensativo).

Cena 2

Restaurante

MARCELO: (está com Gigio e Francesca á mesa, está escrevendo, olha Gigio) Eu já liguei para o Buffet, está tudo em ordem para amanhã.

GIGIO: Ótimo Marcelo, daqui a pouco você já pode ir, só vou buscar uma encomenda que fiz para Cesca e não quero deixa – la sozinha.

FRANCESCA: (olha Gigio) O que você comprou?

GIGIO: (se levanta sorri) Surpresa amore, você só vai ver amanhã, eu já volto. (sai).

(3)

FRANCESCA: (ascende um cigarro) Não te perguntei nada. MARCELO: (sorri) Por que você está sempre de mau humor? FRANCESCA: (olha Marcelo) Não te interessa.

MARCELO: (olhando Francesca) Se eu perguntei é porque interessa uma mulher tão linda, rica, conhecida na alta sociedade, casada com Gigio, não deveria ser assim, muitas mulheres no seu lugar viveriam com um sorriso estampado no rosto.

FRANCESCA: (olha Marcelo) Você não faz ideia de como minha vida virou um tédio... Graças a Gigio.

MARCELO: Romana é diferente de você, gosto muito dela, ela tem uma alegria contagiante, parece que nada a abala.

FRANCESCA: Marcelo me deixa em paz, você é secretário do meu marido e não meu, não tem que falar comigo.

MARCELO: As vezes é bom desabafar...

FRANCESCA: (olha Marcelo, séria) Por que eu contaria minhas coisas á você?

MARCELO: Va bene... Não vou insistir.

FRANCESCA: (sorri) Fico feliz em saber disso, porque se tem uma coisa que detesto, é gente intrometida.

MARCELO: (sorri, a olha) Vou falar mais uma coisa madame, você fica linda quando sorri.

FRANCESCA: (olha Marcelo nos olhos) Meu marido odiaria ouvir isso e minha sorella também.

MARCELO: Só falei o que achei nada demais, sem intenção alguma. FRANCESCA: (traga, sorri).

Cena 3

(4)

ROMANA: (tomando chá, olha Eliseo) Filomena conheceu Leonel numa viajem que fez a Paris, ele mora lá, e eles ficaram quase um mês juntos. ELISEO: Ele já era casado nessa época?

ROMANA: (sorri) Era, mas Leonel não é um homem politicamente

correto, ele me contou que conheceu Filó em um café, que se encantou pelo jeito dela, não sei como isso foi possível porque ela deu vários foras nele. ELISEO: É exatamente isso que mais chama a atenção nela, a

personalidade.

ROMANA: Para Eliseo, se não vou vomitar, não vim aqui para você ficar rasgando elogios á ela e sim para abrir seus olhos.

ELISEO: Ela disse que foi antes de me conhecer esse caso.

ROMANA: Foi mesmo, mas ela não te contou que assim que ela voltou ao Brasil ele veio atrás dela, e não foi uma vez só não, ele larga tudo e vem, a mulher dele tem vontade de matar Filomena, o que eu compreendo

perfeitamente.

ELISEO: (preocupado, pensativo) Mas ela gosta dele?

ROMANA: Digamos que o que ela senti por Leonel não é exatamente nenhum sentimento nobre, é algo... Da carne, que fala mais alto do que a razão... (sorri sarcástica).

ELISEO: (nervoso) Eu já entendi!... Como você pode saber tudo isso? ROMANA: (se levanta, sorri) Por que eu estava em Paris com ela quando tudo aconteceu caríssimo, obvio que não fomos juntas, foi um encontro desagradável até, mas se eu fosse você, não deixaria sua amada sozinha com Leonel, ou vai ganhar um belo par de chifres. (da risada).

ELISEO: Isso não tem graça!

ROMANA: Calma, não precisa se exaltar.

ELISEO: Depois disso você quer que eu fique como? Eu vou lá ajudar Filomena com as coisas para a nossa viajem.

(5)

Cena 4

Mansão Ferreto – Sala

LEONEL: (está sentado lendo jornal).

FILOMENA: (desce as escadas o olha, vai saindo).

LEONEL: (sem tirar os olhos do jornal) Vai me evitar agora?

FILOMENA: (olha Leonel) Eu deveria ter te evitado desde o começo. LEONEL: (sorri, fecha o jornal a olha) Mas não foi assim.

FILOMENA: Eu tenho mais o que fazer do que ficar aqui jogando conversa fora.

LEONEL: (se levanta) Concordo, a onde vamos?

FILOMENA: (séria) Você eu não sei e nem quero saber, quanto a mim não te interessa.

LEONEL: (da risada se aproxima, a olha nos olhos) Adoro esse seu joguinho sabia.

SALVATORE: (entra, sorri) Bom dia.

FILOMENA: (olha Leonel séria, se vira para Salvatore sorri) Bom dia babbo. (se aproxima, beija o rosto de Salvatore).

LEONEL: (observa sorri).

SALVATORE: A que horas você vai para a fazenda querida? FILOMENA: Daqui a pouco babbo, só estou esperando Eliseo.

LEONEL: Eu adoraria conhecer a fazenda de vocês, dá outra vez que vim não tive a oportunidade de ir.

FILOMENA: (olha Leonel com raiva) Não estou indo á passeio, e sim resolver um problema.

LEONEL: (sorri) É mesmo? Sabe que eu tenho conhecimentos em áreas rurais, talvez eu possa ajudar.

(6)

FILOMENA: Na fazenda já tem muitos animais, não precisamos de mais um.

SALVATORE: Filha... Leonel está oferecendo ajuda, está com boas intenções.

FILOMENA: De boas intenções o inferno está cheio. LEONEL: (sorri).

SALVATORE: (sorri um pouco) Não sei o problema que vocês tem um com o outro mas acho que está na hora de se resolverem, Leonel será bem vindo na nossa fazenda.

FILOMENA: (nervosa) Não! Eu não vou com ele. LEONEL: Você nem irá notar minha presença.

FILOMENA: (olha Salvatore) Vai me obrigar mesmo a levar esse homem comigo?

SALVATORE: Filha Leonel pode te ajudar.

FILOMENA: Eu não acredito nisso... (sobe as escadas).

LEONEL: (sorri) Sua filha não vai com a minha cara mas eu a admiro, tem personalidade.

SALVATORE: (sorri) E como tem.

Cena 5

Mansão Magalhães – Quarto de Isabela CARMELA: (está arrumando Isabela).

ADALBERTO: (entra, a olha) Você vai sair? CARMELA: Vou na casa do meu babbo.

ADALBERTO: (segura a mão de Carmela a olha nos olhos) Cacá... Me perdoa, eu sei que errei, mas eu estava desesperado.

CARMELA: (olhando Adalberto) Estou muito magoada Adalberto... Você falsificou a assinatura do babbo e o roubou.

(7)

ADALBERTO: Eu vou devolver esse dinheiro, juro.

CARMELA: Como? Você não trabalha e pelo que sei seus pais não querem te dar dinheiro! (pega Isabela no colo, olha Adalberto) Não sei que horas eu vou voltar. (sai).

ADALBERTO: (sério) Era só o que me faltava... Preciso falar com Francesca.

Cena 6

Mansão Ferreto – Sala

LEONEL: (está conversando com Salvatore).

ROMANA: (entra com Eliseo, olha Leonel sorri) Leonel, ainda não tivemos tempo de conversar.

LEONEL: (sorri) Você não para em casa.

ROMANA: Verdade, estou chegando mais daqui a pouco vou sair, se você quiser pode vir comigo.

LEONEL: (olhando Romana) Eu adoraria. (olha Eliseo) Mas vou acompanhar Filomena até a fazenda.

ELISEO: (olha Leonel com raiva). ROMANA: (sorri) Entendi...

SALVATORE: Eu sugeri que ele fosse para ajudar Filomena. ELISEO: Não é necessário, eu vou com ela.

SALVATORE: Eu sei, mas seu negócio é números, Leonel tem experiência na área rural.

ELISEO: Filó está aqui?

SALVATORE: No quarto dela.

ELISEO: Vou lá falar com ela, com licença. (sobe as escadas). SALVATORE: É impressão minha ou Eliseo ficou com ciúmes? ROMANA: Não é impressão babbo... (sorri sarcástica).

(8)

Cena 7

Suíte de Filomena

FILOMENA: (está nervosa, andando de um lado para o outro) Leonel passou dos limites! Ele não pode ir na fazenda. (olha em cima do móvel o relógio de Leonel, pega).

ELISEO: (entra).

FILOMENA: (coloca a mão para trás, escondendo o relógio o olha) Você veio mais cedo amore.

ELISEO: (olhando Filomena) É, precisava falar com você. (se aproxima a beija).

FILOMENA: (retribui, sorri, se afasta com a mão para trás, se aproximando da cômoda) Sobre o que você quer falar?

ELISEO: Filó... O que está escondendo?

FILOMENA: (olha Eliseo) Nada demais, só uma coisa velha que não gosto de mostrar, a inútil da empregada deixou exposto, vou guardar. (se vira para a cômoda, coloca o relógio na gaveta, fecha).

ELISEO: (se aproxima) O que é?

FILOMENA: Nada demais, um relógio velho, que só guardo porque babbo gosta.

ELISEO: Agora estou curioso, me deixa ver.

FILOMENA: Não! Melhor já ir colocando as coisas no carro. ELISEO: (olha Filomena) Já soube que Leonel vai conosco.

FILOMENA: A ideia não foi minha, por mim ele nem estaria aqui, quanto mais viajar conosco.

ELISEO: Você sempre consegue o que quer com Salvatore, diga que não precisa desse sujeito.

(9)

LEONEL: (entra, olha Filomena sorri) Com licença, estou procurando meu relógio.

ELISEO: (olha Filomena).

FILOMENA: (olha Leonel com raiva) E por que a porcaria do seu relógio estaria aqui?

LEONEL: Um relógio de ouro não é porcaria. ELISEO: (abre a gaveta, pega o relógio).

LEONEL: (sorri) Ai está ele, pode me devolver, por favor.

ELISEO: (olha Filomena) Você pode me explicar o que o relógio desse cara está fazendo no seu quarto?

FILOMENA: (suspira).

Cena 8

Sala

CARMELA: (entra, abraça Salvatore) Como vai babbo?

SALVATORE: (sorri) Ótimo minha filha. (pega Isabela no colo, sorri) E essa princesa linda.

CARMELA: (sorri) Está cada dia mais esperta babbo. ROMANA: (se aproxima, sorri) Sorella. (abraça Carmela). CARMELA: (olha Romana) Eu preciso falar com você... ROMANA: Aconteceu alguma coisa?

CARMELA: Podemos ir para o escritório? ROMANA: Claro.

CARMELA: Babbo você fica com a Isabela?

SALVATORE: (sorri) Não precisa nem perguntar querida, vou com ela no jardim. (sai).

(10)

CARMELA: (olhando Romana) Quando eu te contar o que Adalberto fez você também vai ficar assim.

Cena 9

Rua

MARCELO: (olha Gigio) Agora não falta mais nada.

GIGIO: Perfeito, só vou te pedir mais um favor, leva Cesca para a casa, eu vou buscar meu outro carro que está no mecânico, é com ele que vou para Campos do Jordão.

MARCELO: (incomodado) Tudo bem...

GIGIO: (beija Francesca a olha) Pode deixar tudo pronto amore, quando eu chegar em casa vai ser só o tempo de entrar, pegar as coisas e irmos, não demoro. (sai).

FRANCESCA: (olha Marcelo) O que foi Marcelo? Já se cansou de Gigio? (sorri).

MARCELO: Não sou motorista, já basta a tarefa de ficar organizando festinha que ele me deu.

FRANCESCA: (da risada, olha Marcelo) Aposto que você não aguenta Gigio um mês.

MARCELO: É melhor te levar para a casa.

FRANCESCA: (olhando Marcelo) Você vai á Campos com Romana? MARCELO: Vou, mas que fique claro vou como convidado e não como mucama do Gigio.

FRANCESCA: (da risada) Não se preocupe com isso, Romana vai deixar isso bem claro.

MARCELO: (sorri) Posso te perguntar uma coisa?

FRANCESCA: Pode, mais dentro do carro, temos que ir. (entra no carro). MARCELO: (entra no carro).

(11)

Interior do Carro

MARCELO: (olha Francesca) Você não quis ter filhos com Gigio?

FRANCESCA: (fica chateada, disfarça) Não... A minha ideia de família é diferente da que Gigio tem.

MARCELO: Qual é a sua ideia de família?

FRANCESCA: (olha Marcelo) Aprendi com o babbo que a família deve ser unida e ter muito amor entre si, o único amor que Gigio é capaz de dar, é para ele mesmo, por mais que ele diga me amar, sei que se ele precisar passar por cima de mim para conseguir qualquer coisa, ele passa. MARCELO: Você descreve um Gigio tirano, sem coração, frio. FRANCESCA: Esse é o verdadeiro Gigio Di Angelis.

Cena 11

Mansão Ferreto – Suíte de Filomena

FILOMENA: (olha Eliseo) Esse relógio está aqui porque eu peguei de Leonel, foi um presente que eu dei, mas ele não merece nada.

LEONEL: (sorri) Presente é presente, não se pega de volta.

ELISEO: (com raiva, joga o relógio na parede, olha Leonel) Eu só vou falar uma vez, não te quero perto da minha noiva!

LEONEL: Se meu relógio quebrou você vai me dar outro.

ELISEO: Eu adoraria quebrar você, mas não quero sujar as minhas mãos. LEONEL: (olha Filomena, sorri) Esse pobre coitado não serve para você. ELISEO: (segura Leonel pelo colarinho da camisa) Repete o que você falou!

FILOMENA: (entra no meio, nervosa) Não repete nada e sai daqui Leonel! Já achou o relógio, vai embora, solta ele Eliseo.

ELISEO: (solta Leonel o olha) Seja lá o que você teve com ela acabou. LEONEL: (sorri sínico, pega o relógio do chão, sai).

(12)

FILOMENA: (fecha os olhos).

ELISEO: (a olha) Não quero esse sujeito perto de você... FILOMENA: (olha Eliseo) Eu também não quero.

ELISEO: E eu não acreditei na história que você contou, porque você estava escondendo o relógio dele de mim? Como foi que ele deixou aqui? FILOMENA: (olha Eliseo) Escondi para evitar esse circo que aconteceu! Melhor irmos logo para a fazenda.

ELISEO: Deixei minhas coisas em casa, depois de conversar com Romana eu fiquei tão fora de mim que esqueci.

FILOMENA: Você conversou sobre o que com Romana?

ELISEO: Você não quis me contar o que houve entre você e esse sujeito... FILOMENA: (olhando Eliseo, está brava) Não acredito que você fez isso! ELISEO: Dessa vez não vou deixar você inverter o jogo, você vai me contar como Leonel deixou o relógio aqui.

FILOMENA: (empurra Eliseo para fora do quarto, o olha) Vai buscar as suas coisas! (bate a porta, está com raiva) Eu vou matar Leonel! Infeliz, inútil!

Cena 12

Escritório

ROMANA: Então esse galã de quinta teve a cara de pau de falsificar a assinatura de babbo?

CARMELA: Teve sorella... Eu não sei o que fazer... Sala

SALVATORE: (entra, está com Isabela no colo, se aproxima do escritório, ouve Romana e Carmela conversando).

Escritório

ROMANA: Como assim não sabe Cacá, você tem que denunciar o Felisberto.

(13)

CARMELA: Adalberto...

ROMANA: Que seja, ele falsificou a assinatura do babbo e tirou uma boa quantia dele.

SALVATORE: (entra, bravo) Esse canalha teve a coragem de me roubar! CARMELA: (fica surpresa ao ver Salvatore).

Referências

Documentos relacionados

Gostava que muitos meninos fossem tão felizes como eu sou, mas sei que há muitas crianças neste mundo que não sabem o que é alegria, nem sabem o que é brincar8. Queria que todas

E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a

E o Anjo do Senhor Jesus Cristo que é o profeta da Dispensação do Reino vem à Igreja de Jesus Cristo neste tempo final, enviado por Jesus Cristo para lhe dar testemunho

Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.. A gente se acostuma a

INSCRIÇÃO NOME ÁREA FREQUÊNCIA PONTOS MOTIVO DA NÃO PONTUAÇÃO STATUS NA PROVA DE DESEMPENHO 233587 ANTONIO LISBOA SANTOS SILVA JUNIOR LETRAS/LÍNGUA PORTUGUESA E

Caso a resposta seja SIM, complete a demonstrações afetivas observadas de acordo com a intensidade, utilizando os seguintes códigos A=abraços, PA=palavras amáveis, EP= expressões

De fato, a aplicação das propriedades da regra variável aos estudos lingüísticos além da fonologia não constitui assunto tranqüilo, seja porque a variável passa a ser

A capa do livro-reportagem “Eu não tinha visto por esse lado” é composta por fotos de pessoas cegas e videntes com a intenção de mostrar que não há