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ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

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ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER

REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO

AUTOR.

(2)

ÉTICA E SERVIÇO

SOCIAL:

Elementos para uma breve

(3)

Perspectiva de Análise

Teoria Social Crítica (Marx e alguns

marxistas) – a analise da realidade;

Marilda Vilela Iamamoto, José Paulo Netto e

outros - o arcabouço explicativo da

profissão.

Esta abordagem inscreve-se num caldo

sócio-cultural posto com o processo de

renovação profissional na vertente de

intenção de ruptura.

(4)

Ética e Serviço Social: exercício

do pensamento crítico ...

Em

tempos

de

crise,

de

muitas

contradições e de acirrados conflitos

sociais, temos que fazer questionamentos

fortes para obtermos, também, respostas

fortes!

Como interpretar a

ÉTICA PROFISSIONAL

DO ASSITENTE SOCIAL

na órbita da

relação

Capital/Trabalho

no

Estado

Capitalista de orientação neoliberal?

(5)

Como circunscrever o Estado e sua

dinâmica de intervenção? O Estado se

re-configura mais nunca sai de cena!

Como interpretamos a centralidade que é

conferida

ao

Estado

no

contexto

contemporâneo desse jovem século XXI? O

Estado é intervencionista! Sua intervenção

se dá nos processos de ajuste do Capital e

da radicalização democrática! Como pensar

bem estar no cenário de extremo mal estar?

(6)

 Por que o Serviço Social traz para sua zona de

compreensão, investigação e intervenção a ÉTICA?

 Qual é a lógica do sistema Capitalista?

MERCADORIA (tudo vira mercadoria);

CONSUMO (consumo exacerbado) e

INDIVIDUALISMO (por que pensar no coletivo se

a zona de conforto individual é tão boa?). Qual é o ciclo do Capital? PRODUÇÃO – MERCADO:

(7)

Ética e Serviço Social

 O título dessa temática nos remete basicamente ao

debate:

- Ético político; - Jurídico;

- Técnico-científico.

Onde:

Um não exclui o outro;

Um não se sobrepõe ao outro;

(8)

Pensar sobre Ética e Serviço Social:

implica...

 Numa reflexão crítica sobre as bases da estrutura

ECONÔMICA, POLÍTICA, JURÍDICA, CULTURAL E SOCIAL da Civilização do Capital (capitalismo não pode ser compreendido somente como expressão de

(9)

Pensar sobre Ética e Serviço Social

implica:

 Numa reflexão crítica sobre as bases das RELAÇÕES

SOCIAIS tensionadas pela economia de orientação neoliberal. E na relação Capital/Trabalho, o econômico sufoca/constrange o social).

(10)

Qual é a concepção de ÉTICA numa

perspectiva contemporânea?

Ética e moral:

A ética, de origem grega, refere-se ao ethos, a realidade da

convivência humana; costumes; hábito, disposição permanente para agir de acordo com uma ordenação interior.

A moral, de origem latina, refere-se a mores, que quer dizer

costumes; designa, por um lado, a área das normas, dos princípios, do permitido e do proibido, e, por outro lado, o sentimento de obrigação como face subjetiva da relação de um sujeito com as normas.

(11)

Em suma:

A ética refere-se, pois, ao esforço racional

do humano em compreender a esfera da sua

convivência com outros indivíduos;

• é a reflexão sobre o modo de ser constituído

do homem como sujeito ético, ou seja, sujeito

racional, capaz de escolher valores e ações

que o conduzam à liberdade, entendida

como um bem.

(12)

Ética profissional: reflexão ética

no Serviço Social

expressão do sujeito profissional;

que não se dissocia do contexto

sócio-cultural

e,

das

reflexões

que

lhe

correspondem;

torna visível para a sociedade os valores e

princípios

que

dirigem

o

exercício

profissional;

expressa a concepção de homem e de

(13)

O que é Serviço Social numa

perspectiva contemporânea?

Como esta concepção contemporânea da

profissão relaciona Serviço Social com Ética?

Serviço Social é trabalho

especializado na divisão

social e técnica do trabalho.

(14)

Serviço Social como Trabalho

• tem uma matéria-prima, um objeto de intervenção, • faz uso de meios e instrumentos para sua execução;

• é executado por um sujeito na sua dimensão individual e

coletiva (o Assistente Social/ a Categoria Profissional) com trajetória, formação anterior, portador de valores, origem de classe, corte de gênero, etc.;

• é executado em condições objetivas, na relação de

assalariamento, com rebatimentos em sua autonomia

profissional (autonomia relativa); e

• produz resultados, é útil, atende a necessidades sociais, tem valor de uso.

(15)

Serviço Social

• tem sua base de institucionalização e legitimidade nas

diferentes expressões da Questão Social.

• Sua legitimidade histórica é a convocação para atuar nas

expressões da Questão Social por meio do Estado, executando políticas públicas de recorte social, planos, programas, benefícios, serviços sociais (expressões concretas dos direitos sociais);

A MATÉRIA PRIMA, O OBJETO DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL SÃO AS DIFERENTES EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL.

(16)

Questão Social

 Expressão da contradição Capital x Trabalho.  Sua raiz está no fato

do trabalho ser produzido de forma coletiva (pela imensa

maioria da população); e

 dos meios de produção, do excedente não pago do trabalho e da

riqueza socialmente produzida ser apropriada de forma privada

(ficando nas mãos de uma minoria que concentra renda e poder,

que explora e domina).

 É a Questão Social que demanda a intervenção do Estado. O Estado intervém

mediante políticas sociais que incidem sobre o conjunto dos trabalhadores, por meio de diferentes mecanismos e profissões, entre os quais o Serviço Social.

(17)

Desigualdade Social

 Concentração de renda e de poder na mão de poucos e a

maioria vivendo em precárias condições de vida, sem acesso a bens e serviços.

 Relatório da UNESCO em 2007 que considerou 172 países,

coloca o Brasil na posição de nº. 79 no ranking de igualdade social sendo a Irlanda o país com maior igualdade social (1º lugar) e o Haiti na posição nº. 172 (país com menor igualdade social)

(18)

Pobreza e Desigualdade Social

A concepção de pobreza e desigualdade social

passa por um determinado modo de ver o

mundo, onde a aparência não coincide

(19)

A Declaração de 1948

Separa a civilização da barbárie!

Somos uma civilização porque temos a

concepção de direitos humanos!

É preciso moralizar o mundo!

Os DH não são um dado, mas um

(20)

Direitos Humanos

São direitos que pertencem à pessoa

humana, independentemente de leis, estes:

vida, liberdade, igualdade e segurança

pessoal.

São

direitos

universais

e

indivisíveis.

(21)

Direitos Humanos na

Civilização do Capital:

Quem tem direitos?

Por que tem direitos?

Quais direitos?

(22)

 A preocupação do Serviço Social com a ÉTICA tem

sido um constante desafio desde os seus primórdios nos idos anos de 1930.

 Com suas bases na filantropia, passando por

momentos de apadrinhamento e clientelismo ao executar as ações de política pública formulada pelo Estado, viveu momentos de reflexão até propor um rompimento com suas origens, assumindo um compromisso ético e político de construção de uma nova ordem societária, onde imperem a justiça, a dignidade e a democracia.

(23)

 Num momento em que a questão social se

complexifica e apresenta contornos mais difíceis de serem identificados em todas as suas manifestações, com tendências de análise parcializada e funcional, é importante que nosso olhar se volte para o estudo das modificações em curso, inseridas na totalidade histórica:sua produção ocorre a partir das relações sociais em nossa sociedade capitalista, de orientação neoliberal.

(24)

De um lado, o assustador aumento da

pobreza e da miséria e de outro, a

minimização

das

funções

do

Estado,

transferindo

sua

responsabilidade

de

garantia de mínimos sociais a toda a

população

para

a

sociedade

civil,

transformam a prática do Serviço Social num

desafio de imensas proporções.

(25)

 Sem a aura messiânica de salvador da sociedade e

tampouco sem a inércia do fatalismo, o momento é de resistência às estratégias de desmonte de direitos, mas não uma resistência ingênua ou tecnicista: é fundamental garantir a continuidade do aprofundamento teórico da análise da realidade de modo crítico, e agora, não mais somente no esmero da crítica e da leitura das contradições, mas também na busca do novo, da possibilidade e de como direcionar a ação em acordo com nossos princípios.

(26)

A título de conclusão ...

Não podemos nos dar ao luxo de nos

sentarmos

e

olharmos

a

sociedade,

vislumbrando

seus

desacertos

e

nos

conformando com nossa impotência para

mudá-la. Nossa responsabilidade continua, e

é preciso estudar e estudar, para melhor

interpretarmos o que não deu certo,

identificar onde estão as dificuldades e,

treinar

nosso

olhar

para

investigar

possibilidades.

(27)

A título de conclusão ...

E então, propor ações que possam conduzir

essas possibilidades para nosso objetivo de

transformação social. Porque a identificação

das possibilidades, por si só, não garante

sua utilização e muito menos o seu rumo.

Referências

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