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Retrospectiva Histórica Da Didática e o Educador - Fichamento (Inaldo Junior)

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Academic year: 2021

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Sobre a autora Sobre a autora

Marluce Jaques de Albuquerque possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal Marluce Jaques de Albuquerque possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco (1972) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco de Pernambuco (1972) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (1989). Atualmente é professora adjunto III da Universidade Católica de Pernambuco e (1989). Atualmente é professora adjunto III da Universidade Católica de Pernambuco e  pesquisadora do

 pesquisadora do PIBIC/UNICAP. PIBIC/UNICAP. Aposentada Aposentada do do Departamento Departamento de de Psicologia Psicologia e e OrientaçãoOrientação Educacional do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. Tem Educacional do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Didática, Avaliação, Pesquisa e Prática experiência na área de Educação, com ênfase em Didática, Avaliação, Pesquisa e Prática Pedagógica, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, prática Pedagógica, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, prática  pedagógica

 pedagógica, prática avaliativa, c, prática avaliativa, concepçõeoncepções de avaliaçãos de avaliação, ambiente virtual de a, ambiente virtual de aprendizagem.prendizagem.

Esquema do texto por tópico Esquema do texto por tópico

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 A didática no Brasil-colônia;A didática no Brasil-colônia; 

 A didática no Império e na Primeira República;A didática no Império e na Primeira República; 

 A didática após a 1ª guerra mundial;A didática após a 1ª guerra mundial; 

  Nova fase da  Nova fase da educação educação e a construção e a construção da concepçda concepção da didática;ão da didática; 

 A didática e o Golpe Militar;A didática e o Golpe Militar; 

 Fase “Fênix” da didáticaFase “Fênix” da didática;;

 Perspectivas atuais;Perspectivas atuais; 

 ConsideraçõConsiderações es finais;finais;

Perspectivas históricas e sua influência no âmbito da didática Perspectivas históricas e sua influência no âmbito da didática

A Didática nasceu no século XVII, onde a burguesia era classe emergente. Em meados A Didática nasceu no século XVII, onde a burguesia era classe emergente. Em meados

desse século, Comenius escreveu a “Didática Magna”.

desse século, Comenius escreveu a “Didática Magna”. A burguesia se serviu destesA burguesia se serviu destes

 procedimentos didático-metodológicos para

 procedimentos didático-metodológicos para se consolidar se consolidar como classe como classe ascendenascendente. te. (39 (39 ee 40)

(3)

A obra de Comenius possuía caráter teológico e também era influenciada pela nova abordagem das Ciências Naturais Modernas. Sua meta era ensinar tudo a todos com economia de tempo e fadiga, com agrado e solidez. (39 e 40)

 No século XVIII, período da revolução burguesa, Rousseau critica tanto a didática de Comenius quanto sua adaptação à ideologia burguesa. Ele critica as relações sociais e culturais, e propõe uma educação individual para a superação dessas relações corrompidas a fim de recuperar a natureza do homem, que é boa. (40)

Ele acreditava que a educação nos dá tudo o que não temos ao nascer e que necessitamos quando adulto, sem interferir no desenvolvimento natural do homem. Essa educação vem da natureza (desenvolvimento fisiológico natural), dos homens (uso do desenvolvimento natural) e das coisas (a experiências que se tem dos objetos). (40)

(4)

De Rousseau pode-se extrair os seguintes princípios didáticos: respeitar ao desenvolvimento natural dos indivíduos; interferir o mínimo possível; não impor conteúdos, mas proporcionar um ambiente em que o aluno realiza as próprias descobertas. (40)

 No século da consolidação do modo de produção capitalista, século XIX, as ideias de Comenius e Rousseau não mais atendiam as necessidades do momento. A Burguesia  precisava de uma pedagogia científica para fundamentar uma escola eficiente,

instrumentalizar-se culturalmente e difundir a sua visão de mundo. Então surge Herbart defendendo a ideia de que a pedagogia se fundamenta na ética e na psicologia. (41)

Suas concepções pedagógicas dizem: o espírito nasce desprovido de faculdades que vai se compondo de representações que vêm do exterior; que as experiências passadas alicerçam

novas experiências; a educação se dá pela instrução cujos fins são: moral e intelectual; a melhor maneira de formar o aluno é despertar seu interesse múltiplo; o ensino percorre o

(5)

Segundo Ghiraldelli, as etapas de ensino de Herbart conquistou o mundo nas redes públicas de ensino que começaram a se expandir, embora excluindo o interesse das camadas populares. (42)

Os filhos dos trabalhadores que desfrutavam do ensino das escolas herbartianas ameaçavam a  burguesia dominante. Porque eles pretendiam chegar às universidades. Foi nesse contexto que surge o movimento da Escola Nova de John Dewey acusando a escola tradicional de ineficiente, não científica e medieval. A Burguesia apoiou a Escola Nova, e negou a  pedagogia que ela mesma havia apoiado antes. (42)

A Escola Nova buscava ser científica adotando o método de pesquisa em laboratório, isto é, aquele que envolvia atividade, problema, dados, hipóteses e experimentação, como método didático. Segundo Ghiraldelli isso desestruturou o trabalho em sala de aula. Saviani afirma que esse movimento colocou em segundo plano os resultados da aprendizagem. (43)

(6)

Todos esses acontecimentos influenciaram a evolução do sistema educacional brasileiro. (43)

O sistema educacional no Brasil e a didática

 A didática no Brasil-colônia

O sistema educacional montado pelos jesuítas servia de manutenção do domínio da coroa  portuguesa. Os colégios e seminários difundiam o cristianismo e subjugava pacificamente os

indígenas e tornava dóceis os escravos. (43)

Os jesuítas adotaram o plano de educação  Ratio Studiorum. Eles tentaram adaptá-lo à

realidade local, principalmente Manoel Nóbrega, mas isso não foi possível porque contrariava a própria ordem religiosa. (44)

(7)

A formação de professores era cuidadosa. Os colégios possuía uma extensa hierarquia. A fiscalização do ensino era intensa. A fidelidade aos documentos originais era rígida. Os métodos de motivação e disciplina eram os melhores da época. O método de instrução era  baseado na memorização. Eles tinham o princípio de tornar o ensino fácil, gradual, perfeito e

definido. (44 e 45)

Em 1759, a expulsão dos jesuítas por Marques de Pombal gerou uma decadência no sistema educacional brasileiro, pois o ensino desorganizou-se em aulas avulsas. (45)

Em 1808, com a vinda da família real ao Brasil, surgiram algumas escolas adaptadas às condições e interesses locais do momento. (45)

(8)

 A didática no Império e na Primeira República

A igreja continuava a controlar as instituições de ensino reproduzindo a ideologia da classe dominante. (45)

Com a nova Constituição de 1891, o ensino secundário passa a ser competência da União, enquanto o ensino primário e a formação do magistério primário, responsabilidades dos estados. São Paulo foi um dos pioneiros na organização da educação pública e se tornou referência para outros estados. (46)

A maioria dos responsáveis pelo sistema escolar paulista tinham estudados nos Estados Unidos, onde as teorias educacionais de Herbart eram bem aceitas. Por isso a pedagogia herbartiana exerce grande influência no Brasil. Exceto MG, BA, PE e DF que tinham seus  próprios sistemas escolares e tinham influências francesas da pedagogia europeia. (46)

(9)

Só as populações urbanas desfrutavam desses sistemas ensino primário. As populações rurais se serviam de poucas escolas e professores improvisados. (46)

 A didática após a 1ª guerra mundial

Após a 1ª guerra mundial novas condições mundiais de vida política e econômica reorientaram os processos educacionais. Na década de 20 começou a repercutir no Brasil o movimento da Escola Nova. Várias tentativas de renovação dos processos educacionais foram

feitas. (47)

O processo de urbanização, o êxodo rural e a instrução como requisito básico para o trabalho aumentou a demanda à procura de escolas. O pequeno número de escolas gera um grande  problema: quantidade x qualidade do ensino. (47)

(10)

A Didática era compreendida por um conjunto de regras que orientavam o trabalho dos futuros docentes. Mas a prática e teoria estavam separadas. (47)

 Nova fase da educação e a construção da concepção da didática

 Na década de 30 foi criado o Ministério da Educação. Em 1932 é lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em defesa do ensino público e gratuito. Livros sobre novas ideias de ensino começaram a ser publicados. (47)

Havia duas tendências: uma que visava somente a ampliação do sistema e outra que defendia a renovação qualitativa. Os métodos de ensino renovados valorizariam as descobertas e o meio natural e social. (48)

A Constituição de 1934 estabelece a necessidade da elaboração de um Plano Nacional da Educação para coordenar e supervisionar as atividades de ensino. (48)

(11)

Entre 1931 e 1932 foi estabelecida a “ Reforma de Francisco de Campos”. O ensino comercial

foi organizado. Foi adotado para o ensino superior o regime universitário. A primeira universidade brasileira foi organizada. (48)

A origem da disciplina Didática para formação de professores é mérito da criação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, em 1934. (48)

A Constituição de 1937 acrescentou o ensino profissionalizante para as classes menos  privilegiadas. E os sindicatos e indústria devem a partir de então criar escolas de

aprendizagem em sua especialização para os filhos dos empregados. (48)

Percebe-se uma dualidade do sistema educacional brasileiro deste contexto. As escolas de elites preocupavam-se em formar os dirigentes e as técnicas, os comandados. Reproduzindo a estrutura de classes capitalistas que estavam se consolidando. (49)

(12)

Anísio Teixeira é um nome importante, pois foi um grande teórico e realizador da educação  brasileira. Publicou muitos trabalhos, fez reformas de ensino, impulsionou cursos de

pós-graduação etc. (49)

 Na década de 1930 houve a instituição da Didática como curso e disciplina, com duração de um ano. Em 1941, ela passa a ser um curso independente realizado após o bacharelado. Em 1946 a Didática perde seus qualitativos geral e específicos deixando de ser curso independente. (49)

 Na ditadura, os debates educacionais ficaram estagnados e os educadores condicionados às  posições políticas do Estado. (50)

Com a redemocratização do país e a promulgação da Constituição de 1946, iniciou-se a discursão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que substituiriam as leis obsoletas do governo de Vargas. A LBD só foi sancionada em 1961. (50)

(13)

 No fim da década de 50 a Didática faz o discurso da Escola Nova, marcado pela valorização da criança, tentando superar a escola tradicional. Sua proposta baseia-se em princípios de individualização, liberdade iniciativa e autonomia. É uma didática de base psicológica. Defende as ideias de: aprender fazendo; aprender a aprender; atenção às diferenças individuais; e estudam-se métodos e técnicas de ensino. (50)

A Escola Nova via apenas os problemas educacionais do lado de dentro e ignorava a realidade  política, econômica e social do país, do lado de fora. (50)

Segundo Saviani, entre 1930 e 1960 predominou a concepção humanística com avanço da versão moderna em detrimento da versão tradicional. Depois de 1960 a concepção humanística cede lugar à tecnicista, que predomina a partir de 1969. (51)

(14)

 A didática e o Golpe Militar

Depois do Golpe de 1964, a educação foi vinculada à Segurança Nacional. O modelo político-econômico reforça o controle, a repressão e o autoritarismo. (52)

Entre 1960 e 1968 a Pedagogia nova entrou em crise, abrindo espaço para uma tendência tecnicista. A Didática é concebida como estratégia para o alcance dos produtos do progresso de ensino-aprendizagem. A visão empresarial penetra na educação. As técnicas assumem o centro do ensino. (52)

O sistema educacional brasileiro era estigmatizado pela influência dos acordos MEC/USAID (influência de educadores americanos). O Conselho Federal de Educação implantou a disciplina Currículos e Programas nos cursos de Pedagogia que sobrepôs os conteúdos da Didática. (52)

(15)

Os conteúdos de Didática centram-se na organização do ensino. O papel do professor era meramente executar os objetivos instrucionais, de estratégias de ensino e modelos de avaliação. (52 e 53)

Tanto a pedagogia tecnicista quanto a escola nova concordam com a neutralidade do técnico, isto é, a desvinculação dos meios e fins, no entanto, isso gerava uma formação acrítica do aluno e atendia aos interesses dos donos dos meios de produção. (53)

A partir de 1974, a abertura do regime político autoritário, estudos esclareceram as funções reais da política educacional do governo, as teorias crítico-reprodutivistas. Os professores se

decepcionaram, pois não adiantava melhorar o ensino uma vez que a escola era aparelho ideológico do Estado. Por isso a Didática assumiu o discurso reprodutivista. (53)

(16)

 prática pedagógica isenta de orientação social e política. Mas alguns autores negaram a dimensão técnica docente, esquecendo-se as dimensões política, técnica e humanas se exigem reciprocamente. (53 e 54)

Segundo Libâneo, todo fazer pedagógico deveria englobar as três dimensões “saber ser”, “o saber” e o “saber fazer”. O professor deve ter um posicionamento pessoal, deve dominar a

cultura geral e os conteúdos e dominar a técnica de ensinar. (54)

Fase Fênix da didática

Durante a década de 1980 o país enfrentou dificuldades por causa de sua situação socioeconômica. Período em que os professores reclamaram para si o direito e dever de  participar da redefinição da política educacional. (54)

(17)

Em 1982, realizou-se um seminário, organizado pela PUC/RJ, de 16 a 19 de novembro:  A  Didática em questão. O objetivo era revisar de forma crítica o ensino e a pesquisa em

Didática. (55)

Constatou-se que a Didática não tinha conteúdo próprio, constituía-se de informações fragmentadas, a teoria e prática estavam desarticuladas, havia um consumismo de teorias importadas e não havia integração entre as dimensões técnica, humana e política. (55)

 Nesse contexto, os professores se viram diante de duas possibilidades: manter a realidade ou denunciar o compromisso da Didática em atender os interesses do estado e negar visão tecnicista da educação. Entretanto, sabe-se hoje que o compromisso político e a competência técnica se articulam na prática pedagógica. (55)

(18)

Perspectivas atuais

A lei de 9394/96 compromete-se com uma educação e aprendizagem de qualidade. Essa lei assegura a autonomia da escola na definição de sua proposta pedagógica e o compromisso da escola em garantir a aprendizagem de todos os alunos. A lei também defende a flexibilidade e a liberdade como pressupostos necessários para a educação básica. (55 e 56)

 Neste cenário atual, a Didática esclarece o papel sócio-político da educação de acordo com os  pressupostos de uma pedagogia transformadora: o de ir além dos métodos e técnicas e associar escola e sociedade, teoria e prática, conteúdo e forma, técnico e político, ensino e  pesquisa e professor e aluno. (56)

O professor deve ter consciência de que o objeto da Didática é o “como ensinar” e isso está

articulado à prática social, seu pressuposto e sua finalidade. Que é MEDIADOR na construção do saber do aluno. É importante que ele tenha consciência das contradições que

(19)

 permeiam a prática pedagógica e que tenha como principal compromisso a transformação social. Deve também, buscar práticas educativas que atendam à maioria da população. (56 e 57)

Os professores devem buscar metodologias alternativas que contemplem os princípios das competências, habilidades e atitudes. Se conscientizar que não pode mais isolar-se na sala de aula e ministrar sempre a mesma aula, tornando-se obsoleto em meio a um mundo globalizado. (57)

Considerações finais

Ensinar nas próximas décadas exigirá mudanças dos paradigmas convencionais de ensino através de contínuas revisões, ampliações e investigações das formas vigentes de ensinar e aprender. (57)

(20)

O professor deve estar aberto à mudanças, participar da construção, execução e avaliação do  projeto pedagógico de onde leciona, adaptar sua prática às características da comunidade, considerar o panorama social do país e do entorno da escola, considerar à realidade do aluno, utilizar técnicas e instrumentos diferentes de avaliação considerando os resultados e sempre avaliar e reavaliar sua prática pedagógica. (57 e 58)

O educador só descobre-se capaz de ensinar quando põe em prática o seu fazer pedagógico. Aprende-se a ser educador à medida que se ame ensinar e se estude a respeito. O educador deve aceitar seu aluno como pessoa que também é capaz de ensinar. O professor aprende ao mesmo tempo em que ensina. (58)

Para que os professores se transformem é preciso entender o contexto político-social do ensino e entender como esse contexto distingue uma nova concepção de educação transformadora das tradicionais. A concepção transformadora ver o professor e aluno como agentes críticos na construção do seu saber. (58)

(21)

O professor precisa compartilhar suas convicções com os alunos para juntos tomarem decisões em relação à prática pedagógica. (59)

É importante considerar que a transformação da sociedade não se dá apenas dentro da escola, mas além de seus muros. É importante articular o trabalho em sala de aula com a transformação da sociedade. (59)

Referências

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