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Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC

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Academic year: 2021

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Turma e Ano: Master A (2015) – 25/05/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 15 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol  AULA 15 CONTEÚDO DA AULA:  Chamamento ao Processo Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC a) Assistência b) Denunciação da lide  c) chamamento ao processo   d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica e) Amicus Curiae

obs1:  A  oposição  não  é  mais  espécie  de  intervenção  de  terceiro.  Ela  passou  a  ser  procedimento especial e está no art. 682 e seguintes do NCPC

7) CHAMAMENTO AO PROCESSO (art. 77 a 80 CPC e art. 130 a 132 NCPC) Do Chamamento ao Processo

Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:  I ­ do devedor, na ação em que o fiador for réu;

II  ­  dos  outros  fiadores,  quando  para  a  ação  for  citado  apenas  um  deles; 

III ­ de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um  ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 

Art.  78.  Para  que  o  juiz  declare,  na  mesma  sentença,  as  responsabilidades  dos  obrigados,  a  que  se  refere  o  artigo  antecedente,  o  réu  requererá,  no  prazo  para  contestar,  a  citação  do  chamado.

Art. 79. O juiz suspenderá o processo, mandando observar, quanto à  citação e aos prazos, o disposto nos arts. 72 e 74.

Art.  80.  A  sentença,  que  julgar  procedente  a  ação,  condenando  os  devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a  dívida, para exigi­la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um  dos co­devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar . DO CHAMAMENTO AO PROCESSO – Novo CPC Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo  réu: (somente pode ser feito pelo réu, deixaram mais claro agora  no NCPC. No art .77 do CPC/73 não tinha) I ­ do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

II  ­  dos  demais  fiadores,  na  ação  proposta  contra  um  ou  alguns  deles;

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III  ­  dos  demais  devedores  solidários,  quando  o  credor  exigir  de  um  ou de alguns o pagamento da dívida comum.

Art.  131.   A  citação  daqueles  que  devam  figurar  em  litisconsórcio  passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida  no  prazo  de  30  (trinta)  dias,  sob  pena  de  ficar  sem  efeito  o  chamamento.

Parágrafo único.  Se o chamado residir em outra comarca, seção ou  subseção  judiciárias,  ou  em  lugar  incerto,  o  prazo  será  de  2  (dois)  meses.

Art.  132.   A  sentença  de  procedência  valerá  como  título  executivo  em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi­la,  por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a  sua quota, na proporção que lhes tocar. O chamamento ao processo já gerou muita discussão. O CC/02 autoriza que  o credor possa cobrar a dívida integralmente de apenas um dos devedores solidários.  Porém, o CPC ao permitir que o devedor solidário demandado chame ao processo os  demais codevedores solidários, retirou essa possibilidade. Está previsto no CPC, a partir do art. 77 e no novo CPC, a partir do art. 130.  O  chamamento  ao  processo  é  objeto  de  uma  terrível  celeuma  doutrinaria,  por  quê?  Porque  o  chamamento  ao  processo  é  objeto  de  uma  discussão  terrível  entre  os  civilistas  e  processualistas.  Os  civilistas  defendem  que  nas  hipóteses  envolvendo  coobrigação,  obrigação  solidária,  quando  vocês  têm  diversos  coobrigados  a  uma  determinada  prestação.  Pelo  CC  aquele  que  se  sentir  credor  de  uma  determinada  obrigação,  aquele  que  se  sentir  num  cumprimento  de  uma  determinada  obrigação,  o  autor  da  demanda  poderá  exigi­la  de  qualquer  um  dos  coobrigados  solidários.  Tratando­se  de  solidariedade,  tratando­se  de  coobrigação  solidaria,  o  credor,  aquele  que  detém  o  direito  de  exigir  o  cumprimento  da  obrigação,  pode  exigir  esse  cumprimento de qualquer um dos coobrigados. Então ele pode exigir o seu direito do  coobrigado A; só que o que o direito civil dá com a mão direita, ou seja, o direito civil  permite  que  o  credor  possa  exigir  a  dívida  toda  de  qualquer  um  dos  coobrigados,  o  CPC tira coma outra porque o CPC permite através do chamamento ao processo que  esse coobrigado A possa chamar ao processo os demais coobrigados. 

O  coobrigado  B  e  o  coobrigado  C  para  que  todos  eles  figuram  no  polo  passivo formando um litisconsórcio, A, B, C. então o direito civil assegura ao credor o  direito  de  exigir  de  qualquer  um  dos  coobrigados  a  totalidade  da  obrigação,  mas  o  CPC, através do chamamento ao processo, garante a esse coobrigado que ele possa 

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chamar ao processo os demais coobrigados para que todos eles passem a figurar no  polo passivo em litisconsórcio passivo. Então o chamamento ao processo é objeto de  várias  criticas  porque  o  CC  permite  ao  credor  que  possa  exigir  de  apenas  um  dos  coobrigados  a  dívida  toda.  E  o  chamamento  ao  processo  viabiliza  com  que  esse  coobrigado chame aos demais coobrigados a participarem com ele do polo passivo da  demanda. Traz ao processo todos os demais coobrigados. Força ao autor a demandar  contra  quem  ele  não  queria,  porque  o  autor  não  queria  demandar  contra  o  B  e  o  C,  queria demandar contra o A, mas através do chamamento ao processo o A consegue  fazer com que seja coobrigado a demandar o B e o C. então esse é o grande problema  do chamamento ao processo.

7.1 Conceitos

O  chamamento  ao  processo  é  uma  espécie  de  intervenção  de  terceiros  através  da  qual  se  concede  ao  réu  a  faculdade  de  chamar  ao  processo  os  demais  codevedores  ou  coobrigados  a  fim  de  que  participem  com  ele  como  litisconsortes  passivos e consequentemente fiquem sujeitos a autoridade da coisa julgada de modo  que aquele que satisfizer a obrigação possa cobrar dos demais a respectiva cota parte. 

O Litisconsórcio:

É passivo porque só o réu pode demandar (art. 130 NCPC)

É facultativo porque ele pode não querer demandar (não é obrigado a fazer) É  ulterior  porque  na  demanda  inicial  não  existia  os  coobrigados  (não  estavam na demanda na petição inicial apresentada)

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Litisconsórcio Simples ou Unitário? 

1) Doutrina  Majoritária ­  Litisconsórcio  Simples  (ou  Comum),  em  razão  da  possibilidade de um dos credores possuir uma defesa de natureza pessoal, o que afasta a  natureza una da decisão. 

2) Doutrina Minoritária ­ O que determina o litisconsórcio unitário ou simples é a  natureza da obrigação. Se a obrigação for divisível, a defesa de natureza pessoal produzirá  seus  efeitos,  gerando  decisões  diversas,  constituindo  caso  de  litisconsórcio  simples.  Porém, se a natureza da obrigação for indivisível, mesmo que se apresente uma defesa de  natureza pessoal, a sentença deverá ser a mesma, tratando­se de litisconsórcio unitário. 

O  chamamento  ao  processo  objetiva  trazer  os  demais  codevedores  ou  coobrigados para o polo passivo, a fim de vincular todos à coisa julgada formada no  processo,  impossibilitando  que  voltem  a  discutir  a  mesma  relação  jurídica  de  direito  material. 

Além disso, qualquer um dos codevedores ou coobrigados poderá efetuar o  pagamento  ao  credor,  caso  em  que  se  sub­rogará  nos  direitos  do  credor,  sendo  possível cobrar dos demais devedores a respectiva quota parte. 

7.2 Natureza Jurídica do Chamamento no Processo. 

É controvertida a natureza jurídica do chamamento ao processo: 

1ªcorrente)  ­  Incidente  Processual  ­  Forma  de  ampliação  subjetiva  da  relação  jurídica  processual   Posição  dominante  (Athus  Gusmão  Carneiro,  Alexandre  Câmara,  Daniel  Amorim  Assumpção)    ­    Quando  o  credor  ajuíza  a  demanda  em  face  de  determinado devedor A ou coobrigado, quando ele realiza o chamamento ao processo do  devedor B e do devedor C, tratando­se de uma faculdade (ele não é obrigado a chamar ao  processo os demais devedores), quando ele chama os demais coobrigados ele está de um  incidente  processual,  pois  ele  está  ampliando  subjetivamente  a  relação  jurídica  processual.

2ªcorrente) ­ Ação Regressiva. Nelson Nery Jr., Dinamarco, Ovídio Batista,  Ernane Fidelis, Celso Agrícola Barbi, Marcelo Abelha Rodrigues.

Esses  autores  defendem  que  o  chamamento  ao  processo  tem  natureza  jurídica  de  ação regressiva porque segundo eles é inadmissível que o CPC consiga viabilizar com 

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o  que  o  réu  exerça  direito  de  ação  pelo  autor,  o  autor  não  queria  demandar  o  coobrigado  C  nem  o  coobrigado  B,  é  inadmissível  que  através  do  chamamento  ao  processo o cobrigado A consiga fazer com que B e C passem a figura no polo passivo,  em outras palavras, é inadmissível com que o réu através do chamamento ao processo  consiga fazer com que B e C respondam como réu uma demanda que o autor ajuizou  originariamente apenas contra o A. o autor queria demanda apenas o A e através do  chamamento  ao  processo  o  A  que  é  réu  consegue  fazer  com  que  B  e  C  venham  participar  com  ele  do  polo  passível  da  demanda,  como  réus.  Eles  defendem  que  o  chamamento ao processo é uma ação regressiva do A em face do B e em face do C. 

Por que uma ação regressiva? Porque vocês derem uma olhada nos dispositivos que  tratam do chamamento ao processo, mais especificamente nos art. 78 e 80 dizem:

 Art. 78.  Para  que  o  juiz  declare,  na  mesma  sentença,  as  responsabilidades  dos  obrigados,  a  que  se  refere  o  artigo  antecedente,  o  réu  requererá,  no  prazo  para  contestar,  a  citação do chamado.

 Art. 80.  A  sentença,  que  julgar  procedente  a  ação,  condenando  os  devedores,  valerá  como  título  executivo,  em  favor  do  que  satisfizer  a  dívida,  para  exigi­la,  por  inteiro,  do  devedor  principal,  ou  de  cada  um  dos  co­devedores  a  sua  quota, na proporção que Ihes tocar.

Qual é a ideia central do chamamento ao processo? É com que aquele que  foi demandado possa trazer os demais coobrigados para que figurem com ele no polo  passivo em litisconsórcio. Qual é a utilidade disso? A utilidade é que quando definida a  sentença, formado o titulo executivo, iniciada a execução for exigido o cumprimento da  obrigação  qualquer  um  deles  pode  efetuar  o  pagamento  ao  credor.  Então  de  acordo  com o art. 80 do CPC qualquer um dos coobrigados pode cumprir a obrigação perante  o autor, pagar o autor.

Uma vez que ele efetue o pagamento ao credor, ele se sub­roga nos direitos  do credor e pode cobrar dos demais coobrigados a respectiva cota parte. Digamos que  aconteça o seguinte, o autor está exigindo o pagamento de 90.000,00 demandou em  face  do  A,  o  A  chamou  ao  processo  B  e  C  formando  um  litisconsórcio  passivo,  a 

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sentença  foi  de  procedência,  transitou  em  julgado.  Transitado  em  julgado,  formou  o  titulo executivo, o autor começou a executar todos os coobrigados pelo pagamento dos  noventa mil reais, o coobrigado A efetua o pagamento dos noventa mil reais. Ao efetuar  o pagamento dos noventa mil, ele coobrigado se sub­roga nos direitos do credor, e ao  se sub­rogar nos direitos do credor ele vai poder cobrar dos demais, B e C a respectiva  cota parte, qual é a cota parte? Trinta mil para o B, trinta mil par ao C. porque ele A  devia trinta mil, então a finalidade do chamamento ao processo é exatamente essa é  permitir que no momento da execução, um deles cumprindo a obrigação para que eles  possam  cobrar  dos  demais  a  respectiva  cota  parte,  porque  ele  vai  se  sub­rogar  nos  direitos do credor.

Crítica  ­  Se  considerarmos  o  chamamento  ao  processo  como  ação  regressiva, a coisa julgada atingiria apenas o devedor demandado. 

7.3 Hipóteses de Cabimento. (art. 77 CPC e art. 130 NCPC)

Art.  130  I –  Fiador  (devedor  subsidiário)  chama  ao  processo  o  afiançado  (que é o devedor principal)

Trata­se  da  situação  original  da  fiança:  devedor  =  devedor  principal  /  fiador  =  devedor subsidiário. Em sendo demandado, o fiador poderá chamar ao processo devedor  principal, passando a figurar fiador e devedor principal no polo passivo da demanda. 

Se  o  fiador  efetuar  o  pagamento,  ele  se  sub­roga  nos  direitos  do  credor,  podendo cobrar a integralidade da dívida do devedor principal.

:Questão de Prova MP: O devedor pode chamar ao processo o fiador? 

Não  cabe  chamamento  ao  processo  do  devedor  principal  em  face  do  fiador (não é hipótese de solidariedade nem de coobrigação, bem como não há direito  de regresso). 

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Se a hipótese é de direito de regresso do fiador em face do devedor por que  não constitui hipótese de denunciação da lide? 

A  doutrina  e  a  jurisprudência  fundamentam  no  Princípio  da  Especialidade,  pois  o  dispositivo  trata  a  situação  especificamente  como  causa  de  chamamento  ao  processo  e  não  de  denunciação  da  lide.  Ademais,  o  chamamento  ao  processo  é  um  meio muito menos gravoso de se obter o mesmo resultado ­ chamamento ao processo  é um incidente processual (mais econômico e célere) , enquanto a denunciação da lide  é uma ação regressiva. 

:Qual a consequência do fiador não chamar ao processo o devedor principal? 

1)Doutrina Clássica (Athus Gusmão Carneiro) ­ O fiador perde o direito  ao  benefício  de  ordem  (art.  827  CC),  não  sendo  possível  nomear  bens  livres  e  desembaraçados do devedor para que estes respondam pela obrigação. 

2) Doutrina Majoritária ­ Devedor principal não fica sujeito à coisa julgada,  caso em que poderá voltar a discutir aquela mesma relação jurídica com qualquer meio  de defesa. 

Alguns  defendem  que  quando  o  fiador  efetuar  o  pagamento  da  dívida,  ele  poderá  executar  o  devedor  diretamente  (sem  necessidade  de  uma  nova  ação  de  conhecimento),  podendo  o  devedor  se  defender  por  meio  de  impugnação  ao  cumprimento de sentença ou por embargos. 

Para aqueles que defendem a impossibilidade de execução direta, teríamos  o fiador ajuizando uma ação de cobrança em face do devedor, que poderá se defender  através de contestação, inclusive com a apresentação de defesas de natureza pessoal  que tivesse contra o autor.

Art.  130  II –  Dos  demais  fiadores  na  ação  proposta  contra  um  ou  alguns  deles. 

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O cofiador que pagar a dívida, se sub­rogará nos direitos do credor, podendo  cobrar  dos  demais  cofiadores  a  respectiva  quota  parte  ou  a  integralidade  do  devedor  principal. Art. 130 III – Dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um  ou de alguns o pagamento da dívida comum. Trata­se da principal hipótese de chamamento ao processo (mais comum).  A solidariedade pode ser contratual ou extracontratual (legal ou ex lege). É  pacífica a aplicação do inciso III nos casos de solidariedade contratual.

:O  inciso  III  também  se  aplica  às  hipóteses  de  solidariedade  extracontratual  (ex  lege)? 

Hipótese  mais  comum  de  solidariedade  extracontratual  ­  art.  932,  III  c/c  942,  parágrafo único CC.

Ex: X é atropelado por um carro da Secretaria do Estado.

Há  divergência  quanto  o  cabimento  de  chamamento  ao  processo  na  hipótese de solidariedade extracontratual ou legal: 

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1)  Athus  Gusmão  Carneiro  e  Alexandre  Câmara  ­  Cabe  chamamento  ao  processo nos caso de solidariedade legal ou extracontratual. 

2)  Doutrina  Majoritária  ­  Não  cabe  chamamento  ao  processo  nos  casos  de  solidariedade legal ou extracontratual, sendo possível a denunciação da lide, se for o  caso.  Isso  porque  o  chamamento  ao  processo  pressupõe  que  todos  os  coobrigados  estejam na mesma situação em relação ao credor, caso contrário, causaria prejuízo à  marcha processual.

Art. 131 NCPC

Art.  131.   A  citação  daqueles  que  devam  figurar  em  litisconsórcio  passivo  será  requerida  pelo  réu  na  contestação  e  deve  ser  promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o  chamamento.

Parágrafo único.  Se o chamado residir em outra comarca, seção ou  subseção  judiciárias,  ou  em  lugar  incerto,  o  prazo  será  de  2  (dois)  meses.

7.4 Sentença. (art. 80 CPC e art. 132 NCPC) Art. 80 CPC

Art.  80.  A  sentença,  que  julgar  procedente  a  ação,  condenando  os  devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a  dívida, para exigi­la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um  dos co­devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar

Art. 132 NCPC

Art.  132.   A  sentença  de  procedência  valerá  como  título  executivo  em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi­la,  por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a  sua quota, na proporção que lhes tocar.

A sentença vai ser utilizada por quem efetuar o pagamento. (vai valer como  título executivo)

Para  aqueles  que  defendem  que  a  natureza  jurídica  do  chamamento  ao  processo é de ação regressiva (minoritária), o art. 80 não terá aplicação.

Porém,  segundo  a  posição  dominante,  o  chamamento  ao  processo  é  uma  forma  de  ampliação  subjetiva  da  relação  processual,  trazendo  ao  processo  os  demais  coobrigados.  Sendo  assim,  qualquer  um  dos  coobrigados  poderá  efetuar  o 

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pagamento,  casos  em  que  se  sub­rogará  nos  direitos  do  credor,  podendo  cobrar  dos  demais coobrigados a sua respectiva quota parte.

Referências

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