• Nenhum resultado encontrado

ÍNDICE. Introdução Conhecendo o Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre O que é o Mercosul?... 7

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ÍNDICE. Introdução Conhecendo o Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre O que é o Mercosul?... 7"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)
(2)

ÍNDICE

Introdução ... 3 Conhecendo o Acordo sobre Transporte

Internacional Terrestre ... 5 O que é o Mercosul? ... 7 O Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre - principais pontos ... 13 As Licenças Obrigatórias ao transporte rodoviário no Mercosul ... 15 Documentação necessária para o transporte no

Mercosul ... 21 Escolhendo uma transportadora ... 24

(3)

Introdução

No início dos anos 90, em reunião extraordinária dos países que compunham o Mercosul (Mercado

Comum do Sul), naquela época, assinaram o Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre. Uma formalização que tem o intuito de avançar na

integração do principal bloco econômico da América do Sul.

No Brasil isso se desdobra no Decreto de Lei

99704/1990 que dispõe regras para o funcionamento do transporte rodoviário no país, e como as

empresas devem se postar para participar desse valioso mercado.

Com objetivo de mostrar os passos mais importantes desse decreto, e outras informações associadas, a Rodo Riva elaborou esse guia, que ajudará não

somente nossos clientes, mas todos os parceiros que nos acompanham ao longo de nossas operações.

(4)

Esse guia deixa claro a postura arrojada da Rodo Riva, e sua preocupação com a parte conceitual do transporte de cargas no Brasil. É da natureza da empresa a dedicação e comprometimento em tudo que se envolve.

(5)

Conhecendo o Acordo

sobre Transporte

Internacional Terrestre

Desde sempre o Mercosul trata o assunto modal rodoviário com considerável relevância. Esse tipo de transporte é o responsável pela movimentação da maior parte de matérias-primas e produtos do bloco. No Brasil, por exemplo, o transporte rodoviário

atende mais de 60% da carga transportada no país.

O Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre busca, também, credenciar transportadoras,

operadores logísticos e outros envolvidos nessa atividade. Padroniza empresas, veículos, tributos, licenças de operação, tudo para tornar o processo de entrada e saída dos países do Mercosul mais

dinâmico, dando maior agilidade a esse tipo de prestação de serviço.

(6)

realizar com segurança o transporte de cargas comerciais, equipamentos e máquinas. Para isso, vamos conhecer os conceitos básicos, e como

funcionam algumas dessas obrigações que ajudará as empresas realizarem transporte no Mercosul sem surpresas.

(7)

O que é o Mercosul?

O Mercado Comum do Sul é um bloco econômico regional que tem caráter de comercial, que a partir de associações entre os países componentes, elimina as tarifas alfandegarias, cotas de importação, livre circulação de pessoas, capitais e serviços.

Ele se inicia em 1991, quando Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai firmaram o Tratado de Assunção, base para o Mercosul. A esse grupo de países

uniram-se ao bloco, em diferentes anos: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname.

Entres os objetivos principais do bloco, destacam-se:

- Integração política

- Integração econômica

(8)

Em relação ao viés econômico, o Mercosul representa um PIB de US$ 2,7 trilhões,

simbolicamente a quinta economia do mundo. O Brasil tem no bloco um dos maiores receptores de sua produção fabril e agrícola.

Tanta potencialidade inspira a muitos

empreendedores brasileiros vislumbrar espaço nas operações econômicas do bloco, mas para isso devem ter estrutura assertiva.

Mas, e qual a importância do transporte rodoviário para o Mercosul? É enorme, trata-se do modal mais utilizado nas fronteiras dos países do Cone Sul. Antes de nos alongarmos no funcionamento da

movimentação de cargas nesse bloco econômico, vamos entender algumas definições importantes de transporte.

(9)

Definições do modal

rodoviário

Trata-se da movimentação de cargas ou transporte de passageiros que utiliza a infraestrutura das rodovias urbanas e rurais; faz uso de terminais rodoviários, armazéns, centros de distribuição e outros.

Por tamanha importância, o transporte rodoviário detém legislação específica no Brasil, e bem

contemplada nas discussões do Mercosul.

Entre os principais atores que fiscalizam, regulam e viabilizam o modal rodoviário no país, estão:

- Ministério do Transportes – responsável por formular leis, coordenar e supervisionar políticas públicas de transportes.

(10)

- Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transportes (DNIT) – cuida da infraestrutura das vias em todo território nacional.

- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – regula e fiscaliza o transporte terrestre no Brasil (rodoviário e ferroviário). Libera concessões e permissões para transportadoras operarem. Também, dá a autorização para realização do transporte entre fronteira no Mercosul.

- Polícia Rodoviária Federal – autoridade responsável por fiscalizar as diferentes movimentações de cargas nas estradas federais brasileiras. Verificará

documentos obrigatórios quem permitem o tráfego dos produtos. Faz vale o Código de Trânsito

Brasileiro.

- Secretária da Receita Federal – fiscaliza cargas de importação e exportação; presente nas barreiras fiscais (normalmente nas divisas).

- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – criar regras e inspeciona o

(11)

acondicionamento e transporte de produtos agropecuários.

Ainda sobre esses atores é importante definir alguns papéis, tais como:

- Embarcador/Expedidor – é o dono da mercadoria ou dos equipamentos a serem transportados.

- Transportador – é a empresa que realiza a prestação de serviços de transporte. Esse de ser devidamente inscrito no RNTRC (Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas).

- Operador Logístico – empresa que realiza a integração dos serviços de transportes, armazenagem e distribuição.

- Estação Aduaneira de Interior (EADI) – também conhecido como Porto Seco, é um local público onde mercadorias ou equipamentos aguardam o despacho aduaneiro.

(12)

- Despachante Aduaneiro – profissional credenciado pela Secretária da Receita Federal Brasileira para representar o exportador ou importador nos trâmites aduaneiros.

- Operador de Transporte Multimodal – empresa que poderá assumir todos os processos desde a origem até a entrega da carga, respeitando todas as

legislações de lugares que façam parte do trajeto.

Conhecidos pontos importantes tanto para o

embarcador quanto para o transportador brasileiro, vamos seguir para entender um pouco mais do transporte rodoviário no Mercosul.

(13)

O Acordo sobre

Transporte Internacional

Terrestre - principais

pontos

Disposto pelo Decreto de Lei 99704/1990, esse Acordo elucida tópicos relevantes para o transporte rodoviário no Mercosul. Inicialmente já reforça a necessidade da idoneidade para as empresas se habilitarem a tal operação e da cooperação entre os países associados.

Há se destacar que mesmo uma transportadora brasileira que obtenha licença de operação para levar uma carga a um país vizinho, não terá direito de realizar fretes lá. Isso fere um dos artigos básicos do Acordo.

Outro ponto pertinente descrito no Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre incide sobre uma

(14)

transportador e diretrizes de dimensões paras cargas. Vejamos a seguir.

(15)

As Licenças Obrigatórias

ao transporte rodoviário

no Mercosul

No Brasil é a ANTT que habilita a movimentação de cargas para o Mercosul. Suas determinações

compõem o Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TRIC), que dentre outras coisas define 3 tipos de licenças:

1- Licença Originária – é o documento básico que libera o transportador a realizar o TRIC.

2 – Autorização de Viagem de Caráter Ocasional – trata-se da licença que permite a viagem que não seja de prestação de serviço, ou que esteja

amparada em algum acordo bilateral ou multilateral.

3 – Licença Complementar – documento emitido pelo estado brasileiro a empresas estrangeiras realizar serviços de transportes nas rodovias do

(16)

Vale ressaltar que cada país que componente do Mercosul tem suas próprias legislações de trânsito, e devem ser seguidas. Da mesma forma

transportadoras brasileiras não devem esquecer de outros documentos importantes para rodar em estradas federais.

No caso de transportes de cargas

excedentes/especiais, por exemplo, devem solicitar a órgãos como DNIT, a Autorização Especial de

Trânsito (AET), que a depender do peso do conjunto transportador (carga e veículos) gerará taxas como a TUV (Taxa de Utilização de Vias). E quando

necessária, solicitar escolta da Polícia Rodoviária Federal.

Todos esses detalhes devem ser rigorosamente atendidos, para se evitar apreensão da carga, ou qualquer eventual problema com a fiscalização.

As dimensões e pesos de cargas permitidos no Mercosul

(17)

Seguindo a linha para definir uma padronização para o transporte rodoviário no Mercosul, dimensões de capacidade para veículos transportarem pesos e dimensões máximas foram estabelecidas.

Acompanhe os quadros a seguir.

EIXOS QUANTIDADE DE RODAS LIMITE (t) Simples 2 4 6 10,5 Duplo 4 6 8 10 14 18

(18)

Triplo 6 10 12 14 21 25,5

(19)

DIMENSÕES PERMITIDAS NO MERCOSUL

Comprimento Máximo a) Caminhão simples: 14 m

b) Caminhão com reboque: 20 m

c) Reboque: 8,6 m

d) Caminhão trator com semirreboque: 18,6 m

e) Caminhão trator com semirreboque e reboque: 20,5m

(20)

Largura máxima (m) 2,60 m

(21)

Documentação necessária

para o transporte no

Mercosul

De forma geral existe uma documentação básica que deverá acompanhar a carga no translado desde a coleta a até a entrega. Uma praxe que se aplica em todos os países que compõe o bloco econômico.

Esses documentos são de natureza fiscal, e também de controle operacional. O que torna o processo rastreavel e seguro para todos os envolvidos. Separamos os mais importantes para o transporte rodoviário, porém, os diferentes clientes podem solicitar que outras documentações acompanhem a carga.

1 – Nota fiscal – primordial, é sempre apresentada nos postos fiscais. Confirma a posse da carga e deve ser apresentada no ato da entrega.

(22)

2 – Conhecimento de Transporte Rodoviário – é o documento referente ao frete. Detalha informações do embarcador, transportador e cliente final. Atesta entre outras coisas que a carga está sob

responsabilidade da transportadora. Será utilizado por algumas seguradoras para averbar a carga.

3 – Autorização de Carregamento e Transporte – documento específico para transporte rodoviário de produtos perigosos (químicos, petroquímicos,

inflamáveis, etc.)

4 – Ordem de Coleta de Carga – confirma que houve a solicitação da transportadora para realizar o

carregamento. E utilizada normalmente para

controle de diárias por atraso no carregamento ou descarregamento.

5 – Manifesto de Carga – carrega informações da carga, e outros dados fiscais. É solicitado nas barreiras fiscais.

Há ainda outros documentos básicos indispensáveis, tais como: CRLV, Certificado de Inspeção Técnica

(23)

Obrigatória, RNTRC, o motorista do conjunto transportador deve ser devidamente habilitado. A transportadora deverá emitir uma apólice de seguro civil, a fim de se prevenir em qualquer eventual incidente durante a viagem.

(24)

Escolhendo uma

transportadora

Diante do que foi mostrado, o momento de escolher uma transportadora para realizar a movimentação de cargas no Mercosul, será guiado pelo

atendimento mais eficiente, ou seja, que consiga atender de forma assertiva todas as exigências técnicas e burocráticas solicitadas pelo bloco.

Evidente que o transportador precisará conhecer bem a sua carga para poder definir o perfil do fornecedor que irá buscar. É preciso saber se o que será transportado é uma carga a granel, de produto perigosos, comercial ou indivisível. Após definido a tipologia, buscar outros pontos como:

1 – Histórico da empresa – conhecer as origens da transportadora, sua visão e valores. Cabe conversar com os proprietários para entender seus princípios, e o que carregam de diferente dos concorrentes.

(25)

2 – Estrutura da frota – um dos pontos principais é a condição da frota. Para embarcadores de máquinas ou de cargas especiais, devem conhecer a

Capacidade de Tração do Caminhões, a situação das pranchas; é imprescindível contratar uma

transportadora (no caso de cargas excedentes) que tenha frota robusta, para atender todas as exigências na movimentação de peças muito pesadas, por

exemplo.

3 – Qualificação dos funcionários – uma boa transportadora terá motoristas treinados, que conhecem a função dos documentos da viagem, e que sejam tecnicamente apurados. Considere, também, uma empresa de bom relacionamento comercial e ótimo atendimento operacional.

Verifique se são realizados treinamentos de forma contínua com esses funcionários.

4 – Portfólio de clientes – veja a satisfação dos

outros clientes com a transportadora. Vale conversar com a lista dos clientes apontados no site, ou no

(26)

5 – Certificações e Registros – transportadoras que investem ou que mantém em dias suas certificações junto aos principais órgãos fiscalizadores, merecem todo crédito. Confirme se ela possui as licenças de operação do TRIC, ou se é habilitada a emitir licenças do DNIT (AET).

(27)

Fundada por Rivelino Viana em 1996, a Rodo Riva tem sua sede na cidade de Foz do Iguaçu. Lugar habituado a manter relações intimas com nossos vizinhos fronteiriços, e talvez por isso, a empresa tenha aptidão para realizar os transportes no Mercosul.

A Rodo Riva oferece soluções para:

- Transporte de defensivos agrícolas, e outros produtos químicos para indústria em geral;

- Transporte de máquinas e implementos agrícolas - Transporte de equipamentos da construção civil - Transporte de carga excedentes/indivisíveis Durante esses mais de 20 anos de experiência, a Rodo Riva sempre manteve firme seus investimentos

(28)

que o segmento pode ter, o que garante a

integridade necessária as máquinas, equipamentos e cargas em geral que a empresa transporta. Nos

colocamos a disposição, e esperamos que o material apresentado seja útil em suas rotinas.

Referências

Documentos relacionados

Com relação ao CEETEPS, o tema desta dissertação é interessante por se inserir no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), sob a tutela da Coordenação de

15.6 - Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis anteriores à data fixada para abertura da

Diferentemente do prazo fixado para pagamento dos precató- rios, as RPVs são depositadas pelos Tribunais Regionais Federais nos bancos ofi- ciais, mensalmente, obedecido o prazo de

Assim, com o aprofundamento e a apreciação das perspectivas educacionais, esta estratégia não apenas vai contribuir para uma estruturação inter-pessoal

Varr edura TCP Window ( cont inuação) ACK- win manipulado Não Responde ACK- win manipulado ICMP Tipo 3 Firewall Negando Firewall Rejeitando Scanner de Porta... Var r edur a FI N/

Este trabalho se propõe a investigar as relações entre o jornalismo, a literatura e o cinema por meio da análise da obra O que é isso, companheiro?, de Fernando Gabeira (1979) e a sua

O Reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) torna público pelo presente Edital, de acordo com as disposições legais em vigor, o início do período de manifestação de

A comunicação desenvolve o tema de aplicação do conceito gestão do risco precisamente ao risco de gestão dos recursos hídricos, focando os processos de decisão e de