Pretende-se, neste trabalho, utilizar os conhecimentos adquiridos em álgebras (geométricas) de Clifford para algumas aplicações – nomeadamente, na representação gráfica em MATLAB. Estuda-se, também, o movimento hiperbólico – uma aplicação específica da álgebra do espaço-tempo de Minkowski (plano hiperbólico).
PARTE A
Nesta primeira parte do trabalho pretende-se obter uma representação gráfica da curva lemniscata de Bernoulli. Seja z x ye12 um spinor de 2, i.e.,
2 2 12 2
z x ye
x i y , tal que, com p0,12 2 1 p z e .
Comece por provar que
2 2 2 12 12 1 1 z p z p z p p e e . Portanto (explique porquê)2 2 2 z p p . Faça, agora,
Fotónica
Ano Lectivo: 2014/2015
Trabalho T2
2 212 12 4 2
2
exp cos sin , 0
1 p z z x y e e .
Nestas condições, mostre que
2 2 2
2 cos 2 z p . Mostre, ainda, que
2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 tan cos 2 1 tan 1 y x x y x y y x .Podemos, então, concluir o seguinte: a lemniscata tem a equação cartesiana que se indica a seguir.
2 2
2 2
2 2
2
x y p x y
Assim, a lemniscata obedece às equações paramétricas
2 2 2 2 2 cos cos 2 cos 2 cos 2sin 2 sin cos 2
x p x x y p y y p .
Note que o ramo direito se obtém fazendo 4 4. O ramo esquerdo, por sua vez, obtém-se fazendo 3 4 5 4.
PARTE B
Nesta segunda parte do trabalho pretende-se obter uma representação gráfica de várias cónicas com o mesmo pericentro (antónimo de apocentro). No caso de uma órbita em torno da Terra o pericentro designa-se por perigeu e o apocentro por apogeu. No caso de uma órbita em torno do Sol o pericentro designa-se por periélio e o apocentro por afélio.
Uma cónica é representada genericamente pela seguinte equação em coordenadas polares:
1 cos r .Designa-se por o semi-latus rectum e por a excentricidade. Note-se que d sendo d a distância da directriz da cónica ao foco considerado como pericentro (correspondente ao ponto para o qual a distância r assume o valor mínimo). Quando 0 a cónica degenera numa circunferência. Para 0 1 a cónica é uma elipse. Para 1 a cónica representa uma parábola. E, finalmente, quando 1 a cónica é uma hipérbole.
Suponhamos que, em coordenadas cartesianas, o foco corresponde ao centro O
x0, y0
e o pericentro ao ponto P
x p y, 0
. Nestas condições a equação das cónicas com os mesmos foco e pericentro é dada, com p
1
, por
1 1 cos p r .Note-se que o pericentro ocorre para a que corresponde, portanto, rp. Em coordenadas cartesianas, vem então:
1 cos cos 1 cos 1 sin sin 1 cos p x r p y r .Note-se que, deste modo, a equação genérica de uma cónica corresponde ao spinor
12 exp 12 2, , 0 2 1 cos z x y r r r e e .Pretende-se que represente, numa única figura, as cónicas correspondentes a: (i) 0 (circunferência); (ii) 0.8 (elipse); (iii) 1 (parábola); (iv) 1.25 (hipérbole). Considere, em todos os casos, p1.
A figura a obter é a representada na página seguinte. Note que, para efeitos de representação gráfica, o valor máximo xmax de todas as curvas (à excepção da circunferência) deve coincidir com o valor da elipse, i.e., sendo 0 a excentricidade da elipse (o valor numérico aqui adoptado é 00.8), tem-se
0 max 0 1 1 x p . PARTE C
Nesta terceira parte do trabalho pretende-se obter uma representação gráfica de uma elipse e de uma hipérbole. Em ambos os casos a equação é agora caracterizada por um vector
2
1 2 2
x y C
r e e ,
em que
B
e e1, 2
é a base ortonormada da parte ímpar da álgebra (geométrica) do plano euclidiano.Para ambas as cónicas considere
1 2 1 2 cos sin 0 sin cos a b a e e a b a b b e e , com 30 .No caso da elipse a equação é dada por
cos sin , 0, 0 2
r a b a b .
2 1 a b elipse .
A correspondente figura encontra-se a seguir.
No caso da hipérbole a equação é dada por
cosh sinh , 0,
r a b a b .
Para a hipérbole faça 1.25 1 a b hipérbole .
Deve, no caso da hipérbole, representar as duas assímptotas.
A correspondente figura encontra-se a seguir (na página seguinte).
De acordo com a mecânica clássica newtoniana, as órbitas planetárias (dos planetas do sistema solar, em torno do Sol) obedecem às leis de Kepler: são as trajectórias de uma massa (pontual) sob a acção de uma força gravitacional central (no foco) inversamente proporcional ao quadrado da distância (do planeta ao foco, ocupado pelo Sol). Seja M a massa do Sol (no foco) e m a massa do planeta (que orbita em torno do Sol). A energia total do movimento (i.e., a soma da energia cinética com a energia potencial) é uma constante E , dada por (em que v é a velocidade do planeta e r a sua distância ao Sol)
2 2 2 2 1 1 constante, 2 2 k m k m v k G M m r E ,sendo G a constante de gravitação universal: G6.67384 10 11 m3kg1s2. Uma trajectória elíptica
0 1
corresponde a ter-se E0. Uma trajectórica parabólica
1
corresponde a E0. Uma trajectória hiperbólica
1
corresponde a E0. O caso particular de uma trejectória circular
0
corresponde a2 2 2 m k E .
No caso relativista, a órbita elíptica – correspondente a E0 – dá lugar a uma precessão da elipse. Esta precessão, claramente observável no caso da órbita de Mercúrio, corresponde (no caso geral) a uma equação da forma
1 cos r .Quando 1 a órbita é exactamente elíptica. A precessão da órbita observa-se para 1. As correspondentes equações paramétricas correspondem a
cos cos , 1 cos sin sin . 1 cos x r y r As três figuras seguintes representam sempre a situação em que 1 e 0.8. Porém, no primeiro caso, tem-se 1 (órbita elítica) e fez-se 0 2; no segundo caso tem-se 0.95 e fez-se 0 10 ; no terceiro caso tem-se (tal como no caso anterior) 0.95 mas, agora, fez-se 0 40 .
PARTE D
Nesta quarta parte do trabalho pretende-se obter uma representação gráfica do sistema de coordenadas bipolares.
Começa-se por considerar dois vectores constantes a b, 2, tais que
1 1 d d a e b e
e, ainda, o vector variável 2
1 2
x y
r e e .
Como anteriormente
B
e e1, 2
é a base ortonormada da parte ímpar da álgebra (geométrica) do plano euclidiano.A primeira tarefa desta parte do trabalho consiste em analisar a representação gráfica da equação (escrita em 2)
1
12 exp a r b r e .Mostre primeiro que
2 2 2 12 1 2 2 2 x y d y d x d y e a r b r .Logo, atendendo a que
12
12
exp cos sin
obtêm-se as seguintes equações paramétricas
2 2 2 2 2 2 2 cos 2 sin x y d x d y y d x d y das quais se tira, por divisão ordenada,
2 2 2 cot 2 x y d y d . Atendendo à identidade
2 2 csc tan 1,infere-se, então, a equação paramétrica da primeira família de circunferências:
2
2 2 2 cot csc x y d d primeira família de circunferências .Por outro lado, atendendo a que
1 1 2 1 2 2 12 1 2 12 2 exp exp a r b r b r a r a r b r e b r a r b r a r e r b r a e ainda a que
2 2 2 2 2 2 x d y x d y r a r binfere-se, portanto, que
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 1 x d x y d x d x d y x y d x d x y d x d x d y x y d .Introduzamos, agora, o novo parâmetro tal que
1 ln e .
2 exp cosh sinh 2 1 tanh
exp 2
exp cosh sinh 1 tanh
.
Logo, das duas expressões alternativas para 2, resulta
2 2 2 coth 2 x y d x d .Assim, atendendo à identidade
2 2
coth csch 1,
obtém-se a equação paramétrica da segunda família de circunferências:
2 2 2 2
coth csch x d y d segunda família de circunferências .Estas duas famílias de circunferências revelam duas formas alternativas de descrever o plano. A saber: 1) Coordenadas cartesianas:
2 2 , | & x y x y ; 2) Coordenadas bipolares:
2 , 2 | 0 2 & .Nas coordenadas bipolares existem dois pontos especiais
1 1 2 1 , 0 , 0 d d d d a e b e P Pque correspondem, respectivamente, a e a .
Quando se faz obtém-se o segmento de recta que une estes dois pontos: P P . 1 2 Questão: O que se obtém para 0 e quando se faz 2?
Note-se que as equações paramétricas das duas famílias de circunferências são dadas pelas equações seguintes (verificar!):
sinh cosh cos sin cosh cos d x d y equações paramétricas .3 5 3 5 7 9 19 0, , , , , , , , , , , , , , 2 10 5 4 3 2 4 4 2 3 4 5 10 ; 1 1 1 1 1 1 , 2, 1, , , , 0, , , , 1, 2, 2 4 8 8 4 2 .
Nota importante: Só deve incluir, na representação gráfica, a parte de cada curva que se encontra no interior da região delimitada pela circunferência x2y2R2, com
sin 5 1 cos 5 d R ,
tal como se ilustra na figura seguinte.
PARTE E
Nesta quinta parte do trabalho analisa-se, em termos da álgebra 1,1, o movimento hiperbólico. Este tipo de movimento em teoria da relatividade restrita é o análogo do movimento uniformemente acelerado da mecânica newtoniana.
Tem-se (álgebra geométrica do plano hiperbólico)
2 2
1,1 1,1 1,1 1,1
1,1 , 1,1 1,1 1,1, 1,1 , 1,1
em que
1,1 2 2 0 1 | , & 0 1 0 & 0 1 1 t x t x r e e e e e e .O espaço quadrático 1,1 tem, portanto, a métrica
0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 1 e e e e e e e e
G
.Um multivector genérico u 1,1 tem a forma
2 1,1 1,1 10, , , , 10 1 0 1 0 u a e a e e e e e , onde 10 0, 1, 2 u u u a e ,
2
2 2 2 10 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 01 e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e .A tabuada de 1,1 apresenta-se a seguir.
0 e e 1 e 10 0 e 1 e 10 e 1 10 e 1 e 10 e 1 0 e 1 e 0 e 1
Dados dois vectores a b, 1,1, tais que aa0e0a1e e 1 bb0e0b1e , define-se o produto 1 interno como segue:
0 0 1 1 a b a b
a b .
Assim, na sub-álgebra par, tem-se
2 2 2
10 1,1, 10 10 2 10 1,1
u e u e e e . Além disso, porque Cen
1,1 1,1 e 2101 e , vem
10
10
10
1,1exp u exp e exp exp e exp cosh e sinh . No entanto, o reverso de u a e10 é o multivector u a e10. Mas então
2 2 2 10 10 10 10 10 10 u u a e a e a e aa ae e e a
2 2 2
1,1 10 2 u u a a ae dado que
0 1 0 1 10 0 1 10 1 0 10 10 0 1 0 1 10 10 0 1 1 0 0 a a a a a a a a a e e e e e e a e e a e a e e e e e ,i.e., o bivector unitário da álgebra anticomuta com todos os vectores.
Define-se o conjugado de Clifford do multivector u a e como sendo 10 u a e 10 de forma que 1 10 2 2 2 u u u u a e a .
Podemos estabelecer a norma (que, neste caso, pode ser positiva, negativa ou nula)
2 2 2 2 0 u u u a . Em particular, tem-se
2
2 2 2 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 a a a a a a a a a e e e e e e .Este vector a 1,1 diz-se: (i) do tipo tempo, se a2
a0 2 a1 2 0; (ii) do tipo luz, se
2 2 2 a0 a1 0a ; (iii) do tipo espaço, se a2
a0 2 a1 20. No caso (i) podemos escrever
0 1 2 2 2
0 1 0, \ 0 , 0 1, 0, exp 0 cosh 0sinh
a a a e e f f a f f ; no caso (ii) é
2
0 1 , , 0, exp 0 1 1 0 1 a e e a e e e e ; no caso (iii) é
0 1 2 2 20 1 1, \ 0 , 1 1, 0, exp 1 cos 1sin
a a
a e e f f a f f .
Represente o plano de Minkowski (ou plano hiperbólico) tal como se indica na primeira figura contida na página seguinte. Devido ao facto da métrica não ser euclidiana, i.e., ter-se
1 0 1 0 0 1 0 1
G
I
,os vectores f0 e f são unitários tal como 1 e e 0 e1 (tal como provam as hipérboles de calibração
2 2 1
t x e x2 t2 1):
0 1 0 1 1
e e f f .
Usam-se unidades geométricas em que se considera c1. Assim, as duas assímptotas correspondem a tx e t x.
Consideremos, agora, a linha de universo de uma partícula material, descrita pela sequência contínua de acontecimentos (em que é o tempo próprio medido por um relógio ideal movendo-se em conjunto com a partícula)
t 0x
1 0 r e e f . Portanto, vem
0 10 2 2 2 2 0 0 0 10 t x t t t t x t x t r e e x r r e e r x x e r e x .Assim, o teorema de Minkowski estabelece que o tempo próprio é
t t t x t x
.
Apresente uma ilustração gráfica deste teorema: num diagrama de Minkowski considere um acontecimento A
xA,tA
do tipo tempo e marque, nesse diagrama, as coordenadas t, t e ; dê uma interpretação física.
A velocidade absoluta desta partícula é dada por
0 1 0 d d t d x d t d d d t d r u e e f
2 2 10 0 0 1 , , 1 d t d x t t d d t u e e u f .Seja, então, o bivector da velocidade (normalizada) relativa
2 210
t t
β e β .
Seja, ainda, ve a velocidade absoluta do laboratório (referencial inercial) onde se observa o 0 movimento da partícula. Então, como v2 1,
1 1 1 d t t d d t t d t d t d u v u v u v β u β v v u u v u v β , d t d u v u v β u v . Como
2
2 2 1 d t 1 d u u v v u β ,define-se o coeficiente de Lorentz
2 2 2 1 1 1 1 d t d u v
1
0 1
0 u v β u e e f . Note-se que
2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 u v u v u v v u u v u v v u u v u v β u v u v u vpelo que, atendendo a que se tem u vv u2
u v , infere-se
2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 u v u v β β u v u v u v .A aceleração própria da partícula define-se como d
d
u
u .
Deste modo, vem (em que o ponto por cima designa derivação em relação ao tempo próprio)
1
d
1
2 d d d t d t d t u v β β β a u v β a ,uma vez que
10 , d t d a d d t a β e ,
onde a é a aceleração relativa. Tratando-se de movimento unidimensional, vem ainda (com
2 2 a a )
2 2 0 1 0 1 1 0 1 d d d d a a a d t d t d t d t u e e e e e f e , pois
0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 f e e e f f e f f e e e f f . De 2
12
1 resulta também 2 2 2 2 2 3 3 1 2 d 2 d 2 d 0 d d a d t d t d t d t d t .Assim, infere-se que
1 0 3 3 1 2 2 a a u f u f u f u .
Designa-se, deste modo, por o valor da aceleração própria (ou absoluta) da partícula. Note-se que é Note-sempre
2 1 0
u u u u u .
No chamado movimento hiperbólico a partícula material descreve uma linha de universo tal que
2 2 2
x t X
movimento hiperbólico
em que X x
0 é uma constante. Daqui resulta, imediatamente, que2 2 2 2 2x d x 2t d t 0 d x t t x t X d t x t X X X . Logo, como 1 2 2 1 sinh sinh d X t X t X d t t X X X ,
infere-se, com base na equação da linha de universo, que
cosh x X X . Portanto, obtém-se 2 2 2 tanh 1 cosh t t x t X X x t X X X . Note-se que 2 1 sinh t ln t 1 t X X X X X .
A aceleração relativa tem o valor
2 3 2 2 2 d X a d t t X .Consequentemente, a aceleração absoluta é dada por
3 1
a X
Prova-se, assim, que o movimento hiperbólico tem aceleração própria constante – i.e., é o equivalente ao movimento uniformemente acelerado da mecânica newtoniana. Com efeito, consideremos a nova trajectória
2 2 2 2 2xX t X x X t X .
Restauremos, de momento, as unidades SI:
2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 2 c c c c t c c t x c t c c ,
onde a aproximação é válida para c t. Obtém-se, assim,
2 1 2 x t ,
como é bem conhecido no caso do movimento com aceleração constante em mecânica newtoniana.
Para terminar esta parte vai-se introduzir o parâmetro da rapidez tal que
tanh
X
.
As equações paramétricas do movimento hiperbólico escrevem-se, então, na forma
cosh sinh x X t X .Represente graficamente a linha de universo para X 1, 3, 5.
Note que um fotão, emitido em x0 no instante t0, nunca será capaz de alcançar a partícula apesar da velocidade desta ser sempre inferior à do fotão.
PARTE F
Nesta sexta e última parte do trabalho recupera-se o paradoxo dos gémeos já analisado no primeiro trabalho. Porém, aqui, o gémeo astronauta (ALICE) tem uma linha de universo curva – correspondente a movimento hiperbólico (estudado na parte anterior). A linha de universo de BOB é a mesma do trabalho T1.
A linha de universo de ALICE corresponde a três troços. Sejam T o tempo total decorrido de acordo com BOB e T o tempo total decorrido de acordo com ALICE. A aceleração própria de ALICE tem como módulo o valor
T
em unidades geométricas (em que c1) como as que aqui se adoptam. Em unidades SI é
c T
.
Introduziu-se, aqui, o parâmetro adimensional que caracteriza uma dada linha de universo de ALICE. A primeira parte da linha de universo de ALICE é:
2 2 0, 1 1 4 T T t t x t T . A segunda parte é:
2 2 2 3 1 , 1 2 1 1 4 4 2 16 T T T t t x t T .Finalmente, a terceira parte é:
2 2 3 , 1 1 1 4 T T t t T x t T .A primeira hipérbole (i.e., a que corresponde à primeira parte da linha de universo) é:
2 2 2 1 1 x t T T . A segunda hipérbole é: 2 2 2 2 2 1 1 1 1 16 x t T T . A terceira hipérbole é: 2 2 2 1 1 1 x t T T .
A máxima distância entre ALICE e BOB corresponde a 2 2 1 1 2 16 T T t L .
O tempo próprio da ALICE é dado por
1 0, 0, 4 3 sinh , 1, , 2 2 4 4 3 2, , 4 T t T t T T T t T T t T
e a relação entre os tempos totais de cada um dos gémeos é
1 4 sinh 4 T T .
Na figura seguinte represente T em função de t T também para 2, 8, 40.
Na figura anexa da página seguinte pretende-se ilustrar a relação dos dois tempos totais T T em função do parâmetro (para 0 100).
Tem-se lim T 0 T . Explique porquê.
O trabalho deve incluir uma secção intitulada Introdução bem como uma secção intitulada Conclusões.
Todos os programas MATLAB desenvolvidos devem aparecer em ANEXO ao trabalho.
Nota Final – Este trabalho deve ser apresentado, para avaliação, de duas formas distintas: numa versão PDF (a enviar para o professor responsável: carlos.paiva@lx.it.pt) e numa versão física, i.e., em papel (a entregar na Área Científica de Telecomunicações). Pode e deve ser utilizada a cor nas figuras – mesmo se a versão em papel for a preto e branco. Sugere-se que as figuras criadas em MATLAB sejam comentadas (com expressões matemáticas) em PowerPoint. Assim, as figuras criadas em MATLAB serão exportadas para o PowerPoint no formato TIFF. Da mesma forma, ao integrar as figuras do PowerPoint num documento WORD deve-se utilizar o formato TIFF. O WORD e o PowerPoint têm a possibilidade de integrar o programa MathType que melhora consideravelmente a escrita de fórmulas matemáticas.