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ME DIZIAM... : CONHECIMENTO E PRÁTICA DE MULHERES PUÉRPERAS 1

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“ME DIZIAM...”: CONHECIMENTO E PRÁTICA DE MULHERES PUÉRPERAS1

PUGIN, Tamiris T.²; STUMM, Karine E.2; SOUZA, Daiane F. De2; SANTOS, Carolina C. Dos2; WILHELM, Laís A.2; RIGUE, Amanda C.2; SILVA, Silvana C. Da2; RESSEL, Lúcia B.2.

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Pesquisa de campo. 2

Curso de enfermagem. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: ttpugin@gmail.com

RESUMO

Vivenciar o puerpério é passar por intensas modificações físicas, psicológicas, sociais e emocionais que envolvem a mulher e sua família. Objetivou-se compreender as percepções em relação ao puerpério de mulheres puérperas, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde, no município da Santa Maria/RS. Utilizou-se estudo de campo, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, que teve como cenário a Unidade Básica de Saúde e a residência de puérperas. Os sujeitos são oito puérperas, maiores de 18 anos, com menos de 42 dias pós-parto, residentes na área de abrangência da unidade de saúde, que aceitaram livremente participar do estudo. Para coleta dos dados, foi utilizada entrevista semiestruturada e após, análise temática segundo Minayo. O puerpério caracteriza-se como um período de aprendizado, desta forma, é necessário refletir, ainda no pré-natal, acerca da necessidade futura de conhecer e discutir mais sobre o puerpério, a vivência do mesmo e suas implicações para a saúde.

Palavras-chave: Enfermagem, Saúde da Mulher, Período Pós-Parto.

1. INTRODUÇÃO

No ciclo gravídico-puerperal ocorrem mudanças significativas no corpo e na vida das mulheres e na vida de suas famílias, implicando em sua saúde e qualidade de vida. Compreendendo a importância da atenção qualificada neste período, o Ministério da Saúde lançou, em 1983, o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), compreendendo ações em todos os ciclos de vida da mulher e com enfoque na educação em saúde, amparado em premissas da promoção de saúde, e a busca de ações que privilegiassem a qualidade e a humanização (OSIS, 1998). Buscando qualificar ainda mais a atenção prestada à mulher e sua família, o Ministério da Saúde criou, no ano 2000, o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) objetivando prestar um cuidado mais humanizado e focado na autonomia dos sujeitos, visando a promoção da saúde materno-infantil, estando dentro destas ações, a atenção ao puerpério (BRASIL, 2000).

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Considerando-se as alterações fisiológicas, psicoemocionais e sociais que ocorrem nessa fase da vida, a atenção à saúde no puerpério tem então o objetivo de avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; orientar e apoiar a família para a amamentação; orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; avaliar a interação da mãe com o recém-nascido; identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las e orientar o planejamento familiar. A importância da atenção ao puerpério se torna ainda mais evidente quando questões como a “alta” do pré-natal são consideradas, pois é nesse período que há falta de acompanhamento nos serviços de saúde, sendo este um dos momentos de maior probabilidade de intercorrências obstétricas (BRASIL, 2005).

Destaca-se que todo ser humano está inserido em uma cultura, a qual influencia direta ou indiretamente na sua maneira de ver o mundo e interagir com ele. Laraia (1986) traz cultura como sendo conceituada pela primeira vez por Taylor que a definia como “um todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Para Geertz (1989), a cultura nunca é particular, mas sempre pública. Tais considerações devem ser levadas em conta no estudo com puérperas, pois suas percepções acerca dos eventos de saúde perpassam por uma teia de significados e significações que é particular a cada agrupamento humano. Deve-se considerar então, que não somente as puérperas estão inseridas na cultura, mas também seus companheiros, famílias, rede de saúde, amigos e toda a rede social da qual elas fazem parte; e possuem particularidades referentes ao cuidado, que podem ou não interferir no cuidado e nas percepções quanto a esta etapa de suas vidas. Diante disso, destaca-se o papel do enfermeiro como essencialmente cuidador e educador em saúde, podendo ser ele, um agente contribuidor para transformar realidades e empoderador de sujeitos (OLIVEIRA, RODRIGUES, GUEDES, 2011). Neste sentido, este trabalho teve como questão norteadora como as puérperas atendidas em uma Unidade Básica de Saúde do município de Santa Maria/RS, percebem a vivência do puerpério? Objetivou compreender as percepções em relação ao puerpério de mulheres puérperas, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde do município de Santa Maria/RS.

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de campo, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde do município de Santa Maria/RS. Os sujeitos foram oito mulheres puérperas captadas por meio de convite aleatório, sendo duas no momento da última consulta de pré-natal, a qual é destinada ao puerpério, também duas por meio da consulta de puericultura e pediatria e quatro na sala de vacinas da UBS, durante a realização do teste do pezinho. Ao aceitar participar da pesquisa, foram convidadas a serem

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entrevistadas em uma sala reservada. Destaca-se que, neste trabalho, foi adotada a classificação do Ministério da Saúde para definição do puerpério como o período que corresponde até os 42 dias após o parto (BRASIL, 2005). Os critérios de inclusão foram: mulheres que estavam vivenciando o puerpério, e que já retornaram aos seus domicílios após o parto; maiores de 18 anos; em condições psicocognitivas de participarem da pesquisa. Os critérios de exclusão foram: mulheres que não residiam no município de Santa Maria/RS. O número final de entrevistadas foi delimitado pela saturação dos dados conforme Minayo (2007). Utilizou-se a entrevista semiestruturada, realizada nos meses de abril e maio de 2012, na UBS, em sala específica, que promoveu a privacidade das entrevistadas, boa acuidade auditiva e a gravação da entrevista. No caso das puérperas que não puderam ser entrevistadas no mesmo dia em que foram convidadas na UBS, foi agendado um encontro na residência das mesmas. Quatro puérperas foram entrevistadas em casa e quatro na UBS.

Os dados da coleta foram gravados e após, transcritos para análise. O anonimato das participantes foi viabilizado com a utilização do sistema alfanumérico de representação dos dados. Foi utilizada a letra P que se refere à puérpera, seguida por números, conforme a ordem das entrevistas. A análise de dados foi fundamentada na análise temática, definida como a descoberta dos núcleos de sentidos, que constituem uma comunicação acerca da frequência ou da presença de algum significado para o objeto que esta sendo analisado. (MINAYO, 2007).

Foram observadas as normas da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde que rege as pesquisas envolvendo seres humanos. O estudo foi implementado somente após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM (CEP), cujo CAEE foi 00555012.6.0000.5346 e autorização da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Santa Maria. Foi fornecido às puérperas o termo de consentimento livre e esclarecido, contendo informações sobre a pesquisa, quais seus objetivos, riscos e benefícios, além da possibilidade de desistência de participação da pesquisa a qualquer momento pelo sujeito, ficando uma cópia do documento com o pesquisador e uma cópia com o pesquisado. Também foi assinado o termo de confidencialidade que estabelece o prazo de cinco anos para armazenamento dos dados em sala específica e sob responsabilidade da pesquisadora.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O estudo foi realizado com um total de oito puérperas, sendo que a idade variou entre dezenove anos e trinta e quatro anos. Em relação ao tempo de pós parto, o menor foi de nove dias e o maior, de trinta e sete dias. Sete mulheres tiveram parto cesáreo e uma

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parto normal. Em relação ao estado marital, quatro se declararam casadas, três solteiras e uma em união estável. Quanto a escolaridade, quatro informaram possuir ensino médio completo, duas o ensino fundamental completo e duas ensino fundamental incompleto. Relativo a profissão/ocupação, cinco declararam como profissão ser donas de casa, uma faxineira, uma camareira e uma auxiliar de limpeza. Referente ao número de gestações, duas gestaram apenas uma vez, duas gestaram duas vezes, três gestaram três vezes e uma gestou quatro vezes. A idade dos filhos variou entre nove dias e catorze anos, sendo oito meninas e oito meninos. Apenas uma puérpera possuía somente um filho e a puérpera que possuía mais, tinha três filhos. Todas as oito puérperas declararam estar amamentando no peito, sendo que destas, duas declararam estar complementando com a mamadeira.

Após leitura e releitura das entrevistas, identificaram-se unidades significativas que foram agrupadas em três categorias temáticas para melhor explanação dos resultados. Neste trabalho, abordaremos a categoria: o conhecimento das mulheres sobre cuidados no puerpério.

Nesta categoria pode-se perceber que essa fase da vida de muitas mulheres é repleta de transformações, e que muitos conhecimentos vão sendo adquiridos e construídos com a participação de seus companheiros, famílias e, algumas vezes, equipes de saúde. Esse processo de construção de saberes, crenças e valores por vezes é tutelado por informações que chegam às puérperas através de pessoas de seu convívio, como é possível perceber na fala a seguir:

“A agente de saúde falava-me sobre cuidados. Para eu me cuidar, para não me resfriar. (...) Todo mundo comenta, tanto a família, quanto o pessoal da saúde de fazer a higiene correta, de se alimentar bem.” P2

Os profissionais da saúde aparecem nas falas das puérperas orientando sobre cuidados no período puerperal, sendo estes geralmente relacionados à higiene e alimentação. Tal informação é importante, pois nos permite identificar o que tem sido reforçado no discurso dos profissionais referente ao cuidado com a mulher no período puerperal. A família também se faz presente na maioria das falas, estando esta envolvida com os ensinamentos de cuidados as puérperas, através da fala e das experiências pregressas das outras mulheres do convívio familiar. São mães, sogras, primas, vizinhas, irmãs, amigas e avós que aparecem ensinando cuidados a serem realizados e a serem evitados pelas puérperas.

Tais falas vem ao encontro do conceito de família de Patrício (1994) que refere família como sendo um sistema formado por pessoas que se relacionam entre si, estando estas ligadas por afeto ou que viveram um processo histórico de vida em comum, mesmo

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que estas não vivam sob o mesmo teto. Para Araújo (2006), família é um grupo de pessoas, que interagem entre si e influenciam-se mutuamente a partir de suas crenças, de seus valores, comportamentos, tradições e de seu modo de pensar. Para Merighi (2006) a carga de conhecimentos de cada indivíduo se forma a partir do experienciado prévio de cada um, ao longo do seu percurso de vida e das experiências de outras pessoas que lhe foram comunicadas.

Desta forma, percebe-se a importância de se conhecer e valorizar os saberes de cunho não científico que circundam o meio no qual cada puérpera está inserida e a partir do qual ela percebe e interpreta o mundo ao seu redor. Faz-se necessário conhecer a cultura de cada agrupamento familiar, pois segundo Geertz (1989) é através da cultura que expressamos nossas ideias, nossos valores, nossas ações e nossas emoções. Para o autor, o homem é um ser que utiliza-se de símbolos para se expressar, conceitualiza e pesquisa o significado de pensamentos, ações e valores. Ressel (2003) traz ainda que o homem é um ser cultural, logo, seu comportamento, seus sentimentos e a conformação de seus pensamentos expressam significados a partir de sua visão de mundo.

Nesse período, não somente a vida da puérpera, mas toda a estrutura da família se reorganiza para receber, acolher e cuidar de mais um membro do grupo. Por momentos, percebe-se a puérpera mais atenta e preocupada com os cuidados de saúde em si, como se pode visualizar na fala a seguir:

“(...)tem que marcar médico. Usar algum um método anticoncepcional. Eu nunca tomei pílula. A gente tá usando camisinha (...) mas eu queria botar o DIU.(...)Eu sou muito esquecida e se eu tomar remédio, eu vou engravidar de novo. Injeção eu não quero tomar.(...) Pra não infeccionar o corte da cesárea eu lavava com sabão e passava aquele álcool que eu passava no umbiguinho da minha filha.” P4

Em relação aos cuidados de si, algumas puérperas relatam que depois do nascimento do filho mudaram algumas práticas de cuidados consigo. Elas tem se preocupado mais com a ingesta de alimentos, com sua qualidade e regularidade da ingesta dos mesmos, tendo em vista a produção de leite e a saúde do recém-nascido. Em outros momentos, as mesmas encontram-se voltadas para o cuidado consigo, em cuidados como a higiene no período pós-parto para prevenir infecção; com a anticoncepção, e com cuidados com a sua plena recuperação. Percebe-se nestas falas a preocupação das puérperas com o autocuidado e ao mesmo tempo uma preocupação latente com a saúde do recém-nascido, tendo em suas práticas o foco em si, mas também no filho que dela depende totalmente.

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Corroborando com tal pensamento, Nakano et al (2003) nos trazem que os cuidados no corpo da mulher na fase puerperal e os significados atribuídos as manifestações deste corpo, evidenciam construções culturais fundamentadas em uma reinterpretação do modelo biomédico vigente atrelado a um universo de significações acerca do corpo feminino, que está sujeito a perigos, e do corpo materno, que está destinado ao sacrifício ante o filho recém nascido, frágil e dependente.

Em outros momentos, surgem incertezas e ansiedades próprias deste período de mudança, de readaptação a nova realidade, tanto para a mulher como para sua família e pessoas de seu convívio. Algumas questionam se o leite materno é suficiente para alimentar o recém nascido, se elas têm leite em quantidade suficiente para saciar o filho e se este não é fraco. Também questionam se quanto à composição de sua alimentação, pensando no leite que será oferecido ao filho. Outras trazem que nunca receberam informações referentes a este período de suas vidas e as que referem ter recebido informações, relatam ter recebido informações contraditórias, não tendo segurança quanto às informações que receberam e não sabendo em que(m) confiar. Além dos questionamentos acerca do aleitamento materno e alimentação, surgem dúvidas sobre cuidados com o corpo. Novamente, informações contraditórias chegam até as puérperas, desta vez, relativo ao uso de cintas modeladoras no período pós-parto.

A figura da agente comunitária de saúde aparece na fala das puérperas, sendo este profissional o vínculo entre a unidade de saúde e a puérpera. Neste período de vida da mulher, ela encontra-se mais reclusa, recuperando-se do parto e voltada para os cuidados com o recém-nascido, não indo com tanta frequência à unidade de saúde. O agente comunitário é, portanto, por muitas vezes, o elo fundamental desta puérpera com a unidade básica de saúde e é ele o grande responsável pelo contato precoce com esta mulher na comunidade, bem como do recém-nascido. Tais relatos evidenciam a necessidade de se desenvolver um olhar mais atento, ainda no período pré-natal acerca da necessidade futura de conhecer e discutir mais sobre o puerpério, a vivência do mesmo e suas implicações para a saúde materna e neonatal (Ministério da Saúde, 2005).

Compreende-se que não somente a atenção a criança é importante, mas também a puérpera, que passa por um período intenso de modificações emocionais, sociais, físicas e psicológicas e que, culturalmente, em nossa sociedade é tida como responsável pelo cuidado dispensado ao recém nascido e a família como um todo. Moura, Costa e Teixeira (2010) acreditam que a mulher conhecer o contexto da vivência de puerpério a auxilia, direcionando o autocuidado ao recém-nascido, oportunizando melhores condições de vida e um viver mais saudável, com qualidade.

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Em relação ao aleitamento materno, Barreto, Silva e Christoffel (2009) refletem que as vantagens descobertas pela comunidade científica e divulgadas para a sociedade acerca do aleitamento materno parecem não ser suficientes para a contenção da tendência ao desmame precoce talvez pelo fato de que a mulher quando em internação hospitalar receba orientações sobre a amamentação, talvez em momento inoportuno, não sendo esse tempo suficiente para assimilar orientações referentes a práticas de cuidado. Quando as puérperas retornam para casa, porém, talvez falte orientação e o olhar mais atento de profissionais da saúde, da família e da comunidade no cuidado com ela e o neonato, pois existem muitas contradições em relação às orientações e ao discurso dos familiares e da equipe de saúde.

4. CONCLUSÃO

O puerpério caracteriza-se por um período de intensa reorganização permeada por uma instabilidade emocional e também por modificações corporais no qual a participação da família tem se mostrado de extrema importância e valia. É sempre novo, é sempre singular, independentemente de quantas vezes já se vivenciou. É marcado por incertezas, angústias, medos, alegrias, conquistas, perdas, transformações. Pode-se perceber que as puérperas vivenciam uma fase da vida repleta de transformações emocionais, sociais, físicas e psicológicas.

Muitos conhecimentos e práticas são adquiridos, construídos e transmitidos com a participação da família e dos profissionais de saúde. Nesse período, não somente a vida da puérpera, mas toda a estrutura da família se reorganiza para receber, acolher e cuidar de mais um membro do grupo. A labilidade emocional e as crenças atreladas a cultura na qual estas puérperas estão inseridas suscita-nos questionamentos referentes ao que é sentido ou ao que se permite sentir e ao que é vivido ou ao que se permite viver.

O cuidado ao puerpério deve ser ampliado à família devendo receber uma atenção especial dos profissionais da saúde, não somente aos aspectos biológicos e em procedimentos técnicos, mas pautados na humanização, na escuta qualificada e no acolhimento nos mais diversos cenários da saúde. Evidencia-se a necessidade de se desenvolver um olhar mais atento, programando, ainda no período pré-natal, acerca da necessidade futura de conhecer e discutir mais sobre o puerpério, a vivência do mesmo e suas implicações para a saúde materna e neonatal.

REFERÊNCIAS

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BARRETO, C. A.; SILVA, L. R.; CHRISTOFFEL, M. M. Aleitamento materno: a visão das puérperas. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009; v. 11, n. 3, P. 605-611. http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a18.htm.

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