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Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Marcelo Viana. Revisão Técnica: Prof a. Ms. Maria Stella Aoki Cerri

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Responsável pelo Conteúdo:

Prof. Esp. Marcelo Viana

Revisão Técnica:

Prof

a

. Ms. Maria Stella Aoki Cerri

Revisão Textual:

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Após ler esta unidade e aprofundar seu estudo, você terá o conhecimento necessário para proporcionar aos seus alunos vivências que trabalhem com diferentes emoções, a fim de prepará-los para conviverem em sociedade com autonomia e controle emocional, garantindo, assim, seu posicionamento em ambientes coletivos.

Acesse, no item Documentos da Disciplina, o conteúdo teórico.

Em seguida, leia com atenção as questões que compõem a Atividade de sistematização, procurando, sempre, interagir com a proposta apresentada.

 Cooperação e Educação

 Autonomia

 Democratização do Ensino

 Introdução

Esta unidade tem por objetivo apresentar as possibilidades proporcionadas pelas atividades relacionadas com os movimentos humanos e as emoções envolvidas nas atividades práticas. Tratar-se-á do desenvolvimento do ser social e suas relações afetivas construídas a partir da interação social do indivíduo, proporcionando vivências e enfatizando as emoções que têm reflexos na personalidade e nos valores morais desenvolvidos na educação infantil e ensino fundamental I. Essa reflexão encontra fundamento na perspectiva da concepção de homem, sociedade e fins educacionais.

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Você encontrará indicação de materiais complementares que enriquecerão ainda mais seu estudo sobre o tema. A bibliografia também constitui um material complementar valioso para o aprofundamento do seu estudo.

Na atividade de aprofundamento da unidade, participe do Fórum, que o levará a refletir acerca da teoria estudada.

Então, bons estudos e lembre-se de que, em caso de dúvidas, estarei em contato com você através do ambiente virtual.

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Para nosso momento de contextualização, sugerimos que leia o capítulo 1 (O corpo na vida cotidiana) do livro Sentir, Pensar e Agir – Corporeidade e

educação, da autora Maria Augusta Salim Gonçalves, 2ª edição; Campinas,

SP: Papirus, 1997.

O capítulo apresenta a importância do sujeito no contexto social e a influência deste no desenvolvimento do ser humano e crescimento socioafetivo.

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Desde a fecundação, inicia-se o desenvolvimento global do ser humano. Aspectos fisiológicos são os mais enfatizados para a análise constante da saúde biológica do ser. Durante a gestação, as ultrassonografias realizadas para acompanhamento desse processo revelam-se como um momento especial para os pais e entes queridos: o coração que bate acelerado, a descoberta do gênero da criança, a certeza de um desenvolvimento fisiológico que a medicina é capaz de proporcionar com precisão.

Durante essa fase, o ser que está em crescimento biológico acelerado recebe influências do meio externo que afetam suas características emocionais. O bebê que é submetido a ambientes conturbados, nos quais há desavenças constantes, muita tristeza, desolação, insegurança, maus tratos, tem maior probabilidade de desenvolver distúrbios emocionais, dificuldade de aprendizagem, comportamento difícil em relação aos envolvimentos sociais e características emocionais inseguras. Ambientes externos positivos, em que há interação positiva entre os pais, rico em carinho, segurança, cuidados constantes e felicidade, proporcionam um desenvolvimento emocional que servirá como base para a manutenção das relações sociais e que possibilitará a facilidade de lidar com o mundo externo e novo em que a criança irá surgir. Essas características positivas refletirão positivamente no equilíbrio emocional da criança, que surgirá ávida por explorar e conhecer o mundo que a cercará.

Todo o processo de desenvolvimento fisiológico é passível de ser mensurado ao longo da vida do ser humano. Embora os estudos de áreas como a medicina, bioquímica, fisiologia, sociologia, antropologia, psicologia, pedagogia, entre outras, sejam realizados de forma isolada e independente, não podemos esquecer que o ser humano age e reage como único. Aspectos socioafetivos influenciam a formação, o comportamento, a socialização, a capacidade intelectual, a alimentação, a fisiologia e podem estar relacionados com patologias que não podem ser avaliadas exclusivamente por questões de caráter bioquímico no corpo de uma criança ou em outras fases da vida do ser humano.

O ser humano jamais desassocia a influência dos itens, como valores morais, valores sociais, vivências, entre outros, que o cercam, para análises isoladas. As emoções provocam, no corpo, uma série de reações bioquímicas que têm reflexo na vida do indivíduo. Descargas hormonais causadas por situações de risco, medo, alegria, segurança, conforto, confiança, incerteza geram alterações significativas nos aspectos fisiológicos com um todo. Atualmente as doenças psicossomáticas acometem milhões de pessoas em todo o planeta. Depressão, gastrite nervosa, tendinites, pressão alta, diabetes mellitus e obesidade têm uma relação direta com fatores emocionais.

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Sendo assim, como preparar as crianças nas atividades escolares para lidarem com esse meio competitivo, muitas vezes injusto, que enfatiza as diferenças, que cobra desempenho, que busca padrões de comportamento, de vestimenta, de estética corporal, e, dentro desse contexto, para lidarem com as emoções geradas nas relações entre professor e aluno, aluno e aluno e consigo mesmos? Os sucessos, frustrações, medos, vitórias, derrotas, amarguras, entre outras reações emocionais, são questões importantes a serem consideradas no ambiente escolar e a serem manipuladas nas atividades práticas do professor, para que se tornem mais uma ferramenta para a educação global dos alunos que se apresentam em nossos caminhos de educadores.

Segundo nossa constituição, a educação é um direito de todos e um dever do Estado. Dessa forma, temos como consenso a importância da participação efetiva dos alunos em todas as atividades realizadas no âmbito escolar. As atividades realizadas com a presença de movimento devem ser encaradas da mesma forma. As crianças, hoje em dia, desde cedo, começam a argumentar e questionar sua participação em atividades que exijam vivência prática em sua execução. E, assim, dizem: Professor, eu não gosto de correr! Essa atividade não é legal! Não posso sujar minha roupa!

Embora o movimento não seja conteúdo dos métodos de ensino, a não ser nas aulas de Educação Física, o uso dessa ferramenta nos processos de aprendizagem é fundamental e potencial para a preparação socioafetiva das crianças, quando se tem em vista a formação de um indivíduo, crítico, participativo e autônomo. O uso do movimento para apoiar os conteúdos das grades curriculares atuais deve ser feito de forma a facilitar a relação ensino/aprendizagem da criança, garantindo a participação equiparada de todos. O movimento não pode ser deixado de lado por falta de espaço, de material, por falta de habilidade motora do professor ou por falta de interesse dos alunos, e é preciso ter sempre a não exclusão como foco principal.

A prática pedagógica adotada deve considerar as características gerais dos alunos, Será que os conteúdos são mais importantes que essas questões? A qualidade motora desenvolvida durante as diferentes fases de desenvolvimento das crianças é mais importante que seu equilíbrio emocional no trato com seu meio social?

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Segundo Demo (1999),

“Participação é conquista. Não cabe ao professor o papel exclusivo de gerenciar os direitos dos alunos, mas ser o responsável por fazê-los compreender que não apenas possuem deveres. O contato sistêmico com o movimento dá-se, para alguns alunos, apenas na escola; mais uma razão para que o acesso às atividades motoras seja para todos. O movimento, como os outros conteúdos curriculares, necessita ver suas competências frente às mudanças que a sociedade atual vem enfrentando”

O conhecimento, como produto principal das instituições de ensino, deve ser organizado, transmitido, compreendido e alterado democraticamente, garantindo, assim, nesse processo dinâmico, o desenvolvimento necessário para a criança se enquadrar em meios que garantirão sua autonomia em processos futuros de suas vidas. O movimento gera situações de conflitos interiores e entre alunos, situações de dúvidas, mas não podem ser um fator de exclusão, pois é um fator importante para a transformação individual e coletiva dos indivíduos.

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Fluxograma para o desenvolvimento da autonomia.

A construção da autonomia do indivíduo deve ser trabalhada desde os primeiros anos de vida. Fomentar a autonomia exige o envolvimento de diversos fatores durante, principalmente, a fase do desenvolvimento cognitivo, intelectual, motor e psicossocial, o que se dá, de uma forma significativa, no período escolar. A liberdade concedida às crianças no momento de resolver problemas propostos em atividades escolares, como, por exemplo, passar por determinado caminho apresentado pelo professor e que tenha, em seu trajeto, diferentes desafios, como equilíbrio, manipulação de objetos, questões conceituais, entre outros, auxilia a criança a solucionar os problemas de maneira independente. Devemos, ainda, observar o quanto as crianças, ao executarem uma proposta como a exemplificada, são influenciadas pela resolução apresentada pelas primeiras crianças a realizarem as mesmas tarefas. Uma estratégia interessante a ser utilizada é não deixar que as crianças observem a solução apresentada pelos amigos de sala e/ou estimular a criação de novas maneiras de solucionar a proposta apresentada, garantindo, assim, além da autonomia, a criatividade e o uso de padrões diferenciados.

Em nossa sociedade, os padrões são construídos de forma imperceptível pela maioria. Faça o seguinte teste com um grupo de crianças já alfabetizadas.

Teste de reflexão sobre a autonomia

Em um grupo de alunos - quanto mais alunos melhor - peça para que os alunos tenham em mãos algo para escrever e uma folha de papel. Em seguida, diga que fará uma brincadeira de ordem e execução e inicie com as seguintes ordens:

1. Façam um círculo;

2. Coloquem um ponto dentro desse círculo; 3. Passem uma reta que corte esse círculo; 4. Escrevam o nome de duas flores

O resultado apresentado por cada um dos alunos que participa dessa atividade poderia ter inúmeras soluções diferentes. Quais as possibilidades que temos de colocar um ponto dentro de um círculo? Mais acima, mais para baixo, à esquerda, à direita. Entretanto a resposta que irá dominar a grande maioria das soluções apresentadas na brincadeira será um ponto no centro do círculo, já demonstrando um padrão de comportamento. Em relação à reta que cortará esse círculo, a padronização da resposta se dá com a reta passando por cima do ponto centralizado, e, ainda, os nomes de flores apresentados serão rosa e margarida.

Afinal de contas, onde está a autonomia de nossos alunos que apresentam resposta idênticas frente às inúmeras possibilidades diferenciadas de solução para um desafio proposto? Cada ser humano é um ser único, tem seus próprios anseios, gosto, vontade... Assim, devemos nos preocupar em questionar os padrões apresentados pela sociedade e pela

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padrões; temos regras sociais a serem obedecidas. Por exemplo: tente sair sem roupas pelas ruas de uma cidade! Estar submetido a regras sociais não deveria retirar do indivíduo sua autonomia, seus anseios, sua identidade particular, pois não somos um produto feito em série, e sim seres únicos, e assim devemos ser considerados no momento de nossa formação nas escolas.

Sociedade competitiva e grau de motivação.

Desde cedo competimos por espaço, brinquedos, atenção... É algo nato no ser humano desde a sua origem. O fato que ocorre naturalmente é, atualmente, exacerbado de tal forma que faz com que o ser social se sinta, dentro desse contexto, obrigado a ganhar sempre, mesmo que, para isso, descumpra algumas regras. Esse fato se dá de forma diferenciada, de acordo com a cultura de cada país. A cultura brasileira permite e, muitas vezes, estimula o “jeitinho brasileiro” de se resolver as coisas. Não cabe, neste momento, discutirmos aspectos culturais brasileiros, mas, sim, pensar em um caminho pedagógico importante para o desenvolvimento das crianças em sua fase escolar, que exige convívio social com equilíbrio emocional frente às diferentes situações que cercam a rotina escolar.

Em todas as circunstâncias da vida, estamos sujeitos a ter, ou não, sucesso no que estamos realizando, e o fato de não termos atingido o que tínhamos como ideal, o que consideramos sucesso, não pode ser penitenciado por si ou penalizado por outros, pois a experiência absorvida no fato far-nos-á um indivíduo com potencial para realizar a mesma tarefa com mais qualidade. A frustração gerada pelo fato de não atingirmos o sucesso deve ser encarada como algo normal em nossas vidas e assim ser transmitida para nossas crianças, pois este é o caminho natural para o desenvolvimento: as vivências. A criança que vive em um meio em que não há derrotas tem grande possibilidade de ter problemas futuros em sua vida, pois ela pode não estar preparada para um insucesso, que é comum quando nos tornamos independentes. O protecionismo exagerado dos pais não pode durar a vida inteira, cabendo, assim, à escola refletir de forma coletiva sobre as vitórias e as derrotas, sobre os sucessos e insucessos, para que, dessa forma, a criança comece a encarar as situações de forma natural. Não podemos deixar que as crianças criem o conceito de que a vitória deve ser atingida a qualquer custo.

Esboço do sucesso a qualquer custo

As atividades motoras propostas às crianças devem sempre apresentar certo grau de desafio, mas não com dificuldades extremas que impossibilitem o sucesso em sua realização. Cabe ao professor adaptar a atividade motora às habilidades demonstradas pela turma. Como exemplo, pode-se propor uma atividade que trabalhe conceitos matemáticos e a habilidade de arremessar. Para isso, forme grupo com sua sala e peça para que cada integrante realize dez arremessos de uma bola ou outro objeto qualquer em um cesto, podendo ser no

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nível do solo, sob uma cadeira ou até mesmo em uma tabela de basquete, e que anotem quantos acerto e quantos erros fizeram. A partir dessa prática, podemos discutir inúmeros aspectos matemáticos, como proporções, gráficos, estatística, entre outros. Em relação ao desafio apresentado na tarefa, ou seja, obter sucesso no arremesso, se tivermos um número muito pequeno de acertos, teremos um baixo grau de motivação, pois o insucesso irá predominar. Mas, se tivermos um número muito grande de acertos, também teremos um baixo grau de motivação, pois a tarefa será muito fácil. Nesse exemplo, quando temos o grau ótimo de motivação, a competição gerada naturalmente pela atividade se dá de forma positiva, levando ao engajamento das crianças na realização da tarefa, garantindo, assim, uma maior apreensão dos conceitos disponibilizados na vivência.

As vivências motoras realizadas no âmbito escolar podem ser caracterizadas como competitivas, quando um realiza sua tarefa contra o outro, ou cooperativa, quando um realiza sua tarefa com o outro. Para diferenciarmos claramente esses aspectos, segue um quadro comparativo dos itens de cada uma das propostas.

Jogos cooperativos Jogos competitivos

Jogar com o outro - cooperação Jogar contra o outro - competição Para que o objetivo de cada um seja alcançado, o

objetivo de todos também deve ser.

Para que o objetivo de alguém seja alcançado, todos os outros devem ser incapazes de conseguir seus objetivos. O que a pessoa A faz beneficia a ela própria e também a

pessoa B; e o que a pessoa B faz beneficia ambas também.

O que A faz só beneficia a si próprio e pode até prejudicar B; o que B faz também pode ter o mesmo efeito.

A cooperação surge quando trabalhamos juntos para conseguir um objetivo comum, com êxito para todos.

A competição surge quando nosso objetivo é conseguir um resultado melhor, gerando oposição com outros Há maior sensibilidade às necessidades dos outros e

todos se ajudam com frequência; a qualidade das produções coletivas é maior.

Há menor sensibilidade às necessidades dos outros e as pessoas se ajudam com pouca frequência; a produção coletiva tem qualidade menor.

A vivência é possível para todos A vivência é possível só para um ou poucos. Devemos ganhar...juntos; somos parceiros e amigos;

existe a interdependência e vontade de continuar o jogo, a vivência.

Devemos ganhar...do outro; somos adversários e inimigos; há rivalidade e vontade de acabar logo o jogo. São divertidos para todos, que têm um sentimento de

vitória.

São divertidos apenas para alguns e a maioria tem sentimento de derrota.

Existe a mistura de grupos que brincam juntos, e ninguém é rejeitado ou excluído.

Alguns são excluídos, ficando de fora por sua "falta" de habilidade, e todos aprendem a ser desconfiados. Os jogadores apredem a ter um senso de unidade e a

compartilhar o sucesso.

Os perdedores ficam de fora do jogo e simplesmente se tornam observadores.

Desenvolvemos autoconfiança porque todos são aceitos. Os jogadores não se solidarizam, ficando até felizes quando algo de "ruim" acontece aos outros. A habilidade de continuar tentando é fortalecida diante

das dificuldades.

Há pouca tolerância com a derrota e isso desenvolve um sentimento de resistência diante das dificuldades. Para cada um, o jogo é um caminho coletivo de evolução. Poucos se tornam bem sucedidos nos jogos

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Os aspectos cooperativos são capazes de proporcionar às crianças características que fomentam um ser social com pensamento no coletivo, sem deixar de lado a importância individual de sua ação para o sucesso geral. Essas características devem ser fortalecidas nas atividades propostas no âmbito escolar, buscando, assim, uma estrutura social que facilite a relação ensino / aprendizagem dos conceitos, dos procedimentos e das atitudes. Importância da ação individual para o sucesso coletivo

O movimento como ferramenta pedagógica apresenta características que potencializam a aprendizagem, principalmente quando nos referimos às crianças. O fato de ansiarmos por crianças que fiquem sentadas, quietas e prestando atenção ao que estamos explanando faz com que suas características natas de exploração, questionamento e reflexão sejam desprezadas. Cabe ao educador conduzir suas atividades de forma a incentivar essas características e contextualizar suas atividades explorando o imaginário. Analisar de forma reflexiva os fatos que ocorrem nas vivências propostas leva os alunos a perceberem e pensarem de forma mais clara sobre o ocorrido. Quando não há êxito em uma atividade, ainda temos boas chances de nos desenvolvermos; não há espaço na educação para frustrações que geram inibição ao questionamento. A tentativa de mais uma oportunidade pode ser a possibilidade para o sucesso. Gerar pensamentos de alteridade - que consiste em fazer com que o sujeito se coloque no lugar do outro, fazendo uma reflexão sobre a ação que ele desenvolverá durante as vivências - também deve ser algo explorado pelos educadores, garantindo, assim, uma diminuição do “bullying”, tão presente nos dias de hoje.

O trecho abaixo, de RANGEL e DARIDO, demonstra muito bem as oportunidades de ensino e aprendizagem que temos em vivências motoras como os jogos.

As competições não podem ser compreendidas apenas como algo exclusivamente negativo. Ela pode ser bem administrada, discutida e contextualizada pelo educador. Embora alguns autores tenham afirmado suas posições contra a competição, encontramos livros que tratam do assunto demonstrando exemplos de jogos que diminuem a incidência de contatos e competição, mas não excluem. O aluno tem que entender que um jogo pode ter competição sem, no entanto, ser necessário desrespeitar as regras ou utilizar a violência para a resolução de conflitos; ele deve ser aproveitado.

Os conflitos de uma forma geral surgem como possibilidade única de aprendizagem; jamais iremos excluí-los completamente de nossas atividades como educadores. Cabe a nós mediá-los de forma a potencializar o desenvolvimento conceitual, motor e socioafetivo de nossos alunos.

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Como material complementar sugerimos que você leia o artigo De Cinderela

A Moura Torta: Sobrea Relação Mulher, Beleza E Feiúra – Joana V.

Novaes e Junia de Vilhena; Interações, vol. VIII, nº 15, p. 9-36, jan-jun 2003. O referido artigo encontra-se no seguinte endereço eletrônico:

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BRASIL Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.v.3.

DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na

escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,

2005.

RATEY, Jonh J.; HARGERMAN, Eric. Corpo ativo, mente desperta: a nova ciência do exercício físico e do cérebro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

SOARES, Carmen. Imagens da educação corporal: estudos a partir da ginástica francesa no século XIX. 2º edição – Campinas / SP: Autores Associados, 2002.

CHAUI, Marilena. Simulacro e poder – Uma análise da mídia. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006.

Gonçalves, Maria Augusta Salin. Sentir, Pensar, Agir – Corporeidade e Educação. 2º edição, Campinas / SP: Papirus, 1997.

Demo, Paulo. Noções de política social participativa. 4º edição, São Paulo: Cortez, 1999.

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Referências

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