INICIAÇÃO A ADVOCACIA CIVEL
HISTÓRIA DA ADVOCACIA
Grécia
Roma
Requisitos para advogar
Requisitos para advogar
Henri Robert
Camus
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Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos
juizados especiais;
II -
as atividades de consultoria
as atividades de consultoria
, assessoria e direção
II -
as atividades de consultoria
as atividades de consultoria
, assessoria e direção
jurídicas.
Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território
brasileiro e a denominação de advogado
são privativos
são privativos
dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil
dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil
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Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado
praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem
prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura
aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial
e aos de sucumbência.
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98 – PARECER:
Escrito, mínimo
R$ 1.688,18.
99 – HORA TÉCNICA DE TRABALHO:
Nos contratos onde sejam fixados honorários em
função do tempo trabalhado, mínimo
R$ 245,85/hora.
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Segunda Parte: A descoberta do método – René Descartes
– Estando em visita à Alemanha, ficou isolado numa sala de Quartel, quando então intuiu os quatro preceitos
fundamentais do método:
1º) Jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar
cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão
distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
2º) Dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quanto possíveis e quantas necessárias
fossem para melhor resolvê-las.
fossem para melhor resolvê-las.
3º) Conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para
subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre
os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
4º) Fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.
– O método deve tomar corpo a partir do reconhecimento da concatenação dos conhecimentos, sendo o anterior
condição da verdade do posterior.
– São as ciências matemáticas que nos asseguram as demonstrações mais evidentes e é por elas que devemos começar.
– A concepção generalizada da correlação de todas as coisas se chama mathesis universalis ou perspectiva do
mecanismo universal que move todas as coisas.
– Não obstante, será necessário recorrer aos diversos princípios da filosofia, para poder discorrer sobre ela (a mathesis).
Descartes reconhece que não está preparado para isso, por ser muito jovem (23 anos).
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PAPEL: A4 (210x297mm)
ESPAÇOS: no texto, usar preferencialmente o espaço duplo (2 cm) ou
um e meio (1,5 cm). Nas citações até quatro linhas, usar aspas e espaços
iguais ao texto. Nas que tiverem mais de quatro linhas, usar espaço um
e margem à esquerda de (15). O fim de uma seção e o cabeçalho da
próxima são separados por espaços extras.
próxima são separados por espaços extras.
MARGENS: superior e esquerda, 3 cm; inferior e direita, 2 ou 2,5 cm.
PAGINAÇÃO: sequencial ao alto e à direita da folha, em algarismos
arábicos, aparecendo a indicação e contando as páginas a partir do
texto. Bibliografia, anexos, apêndices, glossário, índice etc. devem ser
incluídos na numeração sequencial das páginas.
LETRAS: usar um tipo de letra que seja de fácil leitura (Times New
Roman ou Arial). Evitar usar itálico no texto: use somente em termos
científicos e palavras estrangeiras.
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DICAS
1) objetividade;
2) organização;
2) organização;
3) sequencia lógica;
4) retidão gramatical;
5) língua pátria;
6) ajuste de linguagem ao cliente;
7) Anexos
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DICAS
8) utilização de vocativos adequados;
9) evitar pessoalidade desnecessária;
9) evitar pessoalidade desnecessária;
10) fontes autênticas;
11) observar a destinação (comercial, judicial etc);
12) Codificação do documento (número, data etc).
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JURID CÓD.
CONSULENTE: DEMAK-DIPPS-EQUIPE UNIVERSIDADES
ASSUNTO: OUTROS ASSUNTOS DO BANCO. PATROCÍNIO DO BANESPA AO VESTIBULAR UNITAU 97. LEGISLAÇÃO ELEITORAL (LEI Nº 9.100/95). AUTARQUIA MUNICIPAL. POSSIBILIDADE, NOS TERMOS EXARADOS NO PARECER.
INTERESSADA: UNITAU - UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Consulta-nos o Departamento de Marketing, sobre a possibilidade de o Banco estartar processo de patrocínio à UNITAU - Universidade de Taubaté, tendo em vista a Lei Federal n.º 9.100/95, que estabelece normas para a realização das eleições municipais de 3 de outubro de 1996.
O patrocínio será de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais), em materiais de divulgação do concurso vestibular (folders, cartazes, calendários e
O patrocínio será de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais), em materiais de divulgação do concurso vestibular (folders, cartazes, calendários e manuais).
Informa o Departamento consulente que, tradicionalmente, o Banco patrocina vestibulares UNICAMP, USP, UNESP e a própria UNITAU.
Dispõe o artigo 82 da legislação em foco:
"Fica proibido aos Estados e à União, bem como às suas entidades vinculadas, procederem a transferências voluntárias de recursos aos Municípios após o dia 30 de junho de 1996, e até a realização das eleições, ressalvados os destinados a cumprir acordo celebrado
anteriormente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e dos destinados a atender situações de emergência e calamidades públicas." (grifo nosso)
A lei menciona transferência voluntária de recursos aos Municípios, não se reportando, nesse caso, às suas entidades vinculadas ( redação do artigo 82 da Lei 9.100/95), nem mesmo a orgãos da Administração Pública direta ou indireta ( redação do artigo 37 da Lei n.º 9.100/95).
Assim, não cabe ao intérprete da norma extendê-la além do que estabeleceu o legislador, de modo a alcançar autarquia municipal, que é ente distinto do Município, tendo, inclusive, personalidade jurídica e patrimônio próprio (arts. 4.º, II, e § 1.º, e 5.º, I a III do Decreto-Lei 200/67).
Mesmo que interpretássemos extensivamente a lei, a solicitação de patrocínio parece ter partido da própria UNITAU, então, em tese, não se tratará de transferência voluntária ou espontânea de recursos, o Banco estará contratando patrocínio a partir de proposta formalmente apresentada pela autarquia, que lhe reverterá em benefícios mercadológicos específicos.
Ademais, o patrocínio não será viabilizado à pessoa do Prefeito com mandato em curso, nem a candidato a Veredador ou Prefeito, será dirigido a entidade que mantém conta corrente de depósito no Banespa e, pelas informações do consulente é cliente com grande reciprocidade de negócios/receitas.
Diante desse quadro, entendemos sustentável a viabilização do patrocínio à UNITAU, recomendando ao consulente, a fim de minizar riscos, que atente para as seguintes condições, na contratação: a) o patrocínio não poderá ser vinculado, em nenhuma hipótese, à pessoa do Prefeito com mandato em curso, candidato à Vereador ou Prefeito e a Partido Político; b) os materiais promocionais: folders, cartazes, calendários e manuais, ou propagandas televisivas e/ou radiofônicas, etc., envolvendo o nome do BANESPA, não pderão conter quaisquer referências às pessoas e entidades mencionadas no item anterior, inclusive à administração municipal (... Prefeitura de ... - Administração - ...( nome do Prefeito) ...); c) inserção no contrato de patrocínio das cláusulas com as condições acima assinaladas; d) os aspectos licitatórios envolvidos com a consulta.
À sua superior deliberação.