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EDUCAÇÃO EM SOLO: INVESTIGAÇÃO EM UMA ESCOLA DO CAMPO

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

EDUCAÇÃO EM SOLO: INVESTIGAÇÃO EM UMA

ESCOLA DO CAMPO

Oséias dos Santos1 - IFMT Aline de Arruda Benevides2 - IFMT Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo

O Solo é um elemento essencial para a manutenção da biodiversidade no planeta; e seu uso antrópico deve acontecer preservando os recursos naturais. A educação ambiental é um dos instrumentos que possibilita o desenvolvimento de uma consciência de sustentabilidade socioambiental nas pessoas. A conscientização da preservação da natureza pode ser provocada a partir da valorização do solo como instrumento pedagógico para estudar as interações e interdependência entre os seres vivos. Assim a educação em solos apresenta-se como um processo metodológico didático que promove a “Consciência Pedológica” com fim de preservação ambiental na relação homem natureza. A pesquisa foi conduzida na Escola Estadual Sol Nascente, sendo esta uma escola rural que atende a educação infantil, o ensino fundamental e médio. No entanto efeito de dados a pesquisa deu ênfase apenas aos alunos do ensino fundamental, buscando o conceito e conhecimento dos mesmos em relação ao solo. Em busca de observar como ocorre a transferência do saber solo em uma esco la rural, este trabalho teve como objetivo compreender qual a percepção dos alunos do ensino fundamental sobre solo. A partir de levantamento de informações em documentos oficiais e a campo, levou-nos a respostas apresentadas pela pesquisa evidenciar que os alunos possuem uma relação com o ambiente em que estão inseridos, no entanto existe uma deficiência na conexão com o conhecimento do solo em si e de suas funções. A partir da análise e discussão dos resultados, levou-nos a considerar que: as crianças demonstraram ter conhecimento acerca de solos e do meio ambiente, porém, de forma fragmentária.

Palavras-chave: Ambiental. Pedologia. Ensino fundamental.

1

Mestre em Ciência (Educação agrícola), Especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Engenheiro Agrônomo e Licenciado em Ciências Agrícolas: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ– Brasil. Professor do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Confresa (IFMT – Campus Confresa). E-mail: oseiasdossantos@yahoo.com.br.

2

Mestre em Ciência (Educação agrícola): Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Especialista em Gestão da Segurança de Alimentos – SENAI-MT, Engenheira de Alimentos – UNIVAG – MT - Brasil. Professora do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Confresa (IFMT – Campus Confresa). E-mail: aabenevides@gmail.com.

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Introdução

O solo está presente em nosso planeta desde muito antes do surgimento dos seres-vivos. É um recurso natural indispensável à sobrevivência dos seres humanos e animais, apesar disso o solo nem sempre é reconhecido com tal relevância. O solo é um sistema acondicionado por uma série de fatores ambientais, tipo de material de origem, clima, relevo, organismos e tempo de atuação. É, portanto, um componente fundamental do ecossistema terrestre, pois, além de ser o principal substrato utilizado pelas plantas para o seu crescimento e disseminação, fornecendo água, ar e nutrientes, exerce também influência na morfologia da paisagem (BECKER, 2005). Ele é passível a degradação em função do uso inadequado pelo homem e a falta da conscientização da importância do solo e da necessidade de sua conservação tem contribuído para o agravamento dos problemas ambientais ligados a degradação do solo, perda da fertilidade natural, salinização, compactação, erosão, dentre outros (LIMA, 2004). Portanto é tarefa de todos, da ciência (Pedologia, Geologia e Geografia), das universidades, das escolas, dos professores do ensino básico, dos alunos e da comunidade, construir conhecimento, estudar e preservar o solo.

Os primeiros estudos com relação ao solo ficaram conhecidos como enfoque Edafológico, caracterizado pela concepção de que o solo é o meio natural para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Esse primeiro momento objetivou o estudo do solo, quanto à sua natureza e comportamento, de modo a desenvolver princípios que permitam formular previsões sobre os resultados de sua utilização e indicações quanto à necessidade de correlação dos aspectos considerados indesejáveis. O segundo momento de estudos sobre o solo se deu com o surgimento da Geologia. O interesse desses estudiosos relaciona se com a observação de que os solos resultam da ação de agentes naturais como o clima e os organismos, sobre a rocha. O enfoque Pedológico caracteriza se como o terceiro momento referente ao estudo do solo (SILVA; FALCÃO; SOBRINHO, 2008).

De uma maneira geral o estudo do solo está acontecendo de forma ampla por muitos cientista e pesquisadores que busca o conhecimento sobre a sua formação, o seu uso e ocupação pelo homem. No entanto ao que se referi abordagem do solo nas escolas além dos assuntos tradicionais no ensino fundamental, no âmbito da Educação Ambiental, há uma forte tendência de abordagem de temas relacionados ao solo, mais ainda assim é possível notar uma deficiência. O espaço dedicado ao estudo desse importante componente do sistema natural

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dentro da sala de aula na maioria das vezes é nulo ou abordado de uma forma superficial (BECKER, 2005).

O despertar do conhecimento sobre solos é fundamental (LELIS et al, 2007), pois em geral, as pessoas não possuem percepção completa do meio ambiente, do funcionamento integrado de seus componentes. No entanto sabe se que o uso inadequado do solo pelo homem pode causar grandes prejuízos como a redução de sua fertilidade natural, diminuição da matéria orgânica do solo, perda de solo e água por erosão, contaminação do solo por resíduos urbanos e industriais, alteração do solo para obras civis e exploração mineral. O município de Confresa - MT, é um município da região Baixo-Araguaia, cuja a principal atividade econômica tem ligação direta com o solo, a agricultura e a pecuária, porém fazendo uma análise superficial pode se notar que o solo da região encontra se degradado, as pastagens estão se acabando, dentro das propriedades rurais é possível observar erosões causadas pela chuva devido ao desmatamento, ver se também com muita frequência o assoreamento dos córregos. Esses fatos estão ligados diretamente a falta de conhecimento com relação à preservação do meio ambiente e principalmente do solo.

No entanto a educação possibilita uma pessoa a desenvolver seus conhecimentos, o ensino permite uma difusão mais ampla em qualquer que seja a área de atuação, então logo se pode entender que a educação é uma ferramenta essencial que pode provocar uma conscientização pedológica e ambiental que desperte a importância da preservação e da conservação não só do solo mais de todo o meio ambiente (MUGGLER et al, 2006).

Através da educação é provável que se possa disseminar informação que conscientize e estimule as pessoas a se preocupar com a preservação do meio ambiente o que acaba incluído a utilização consciente do solo.

A busca do uso sustentável do solo está evidente na pauta da Educação em Solo que se coloca como um processo de formação que busca uma “Consciência Pedológica” e um ambiente que seja sustentável. A Educação em Solos tem como principal objetivo trazer o significado da importância do solo à vida das pessoas e, portanto, da necessidade da sua conservação e do seu uso e ocupação sustentáveis. Assim como a Educação Ambiental, a Educação em Solos coloca-se como um processo de formação que, em si, precisa ser dinâmico, permanente e participativo (MUGGLER et al, 2006).

Hoje no Brasil existem instituições de ensino que estão trabalhando pelo crescimento da educação em solos com programas e projetos que dão relevância a importância do solo para a vida. Na Universidade Federal de Viçosa (UFV) existe o Departamento de Solos que

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trabalha com programas como o Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES), sendo este um trabalho de caráter interdisciplinar que articula estudantes, professores e técnicos de diferentes áreas do conhecimento da UFV, possuindo a finalidade de trabalhar temas do meio ambiente incluindo o solo, isso tanto numa forma de educação formal e como informal. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) campus Pato Branco-PR, que já desenvolvia atividades relacionada a Educação Ambiental, em 2010 ampliou suas atividades desenvolvidas através de passeios em um trilha onde os discentes tinham contato com a natureza, promovendo a abordagem do tema e ao longo da trilha passou a trabalhar o perfil do solo possibilitando a troca de saberes e experiências.

Dentre as instituições que trabalham com essas ações na defesa da conscientização e preservação do solo, também se pode destacar o Projeto Solo na Escola, desenvolvido na Universidade Federal do Paraná (UFPR), junto às escolas de ensino fundamental e médio, cujo alvo é apoiar o desenvolvimento do tema solos, elaborando materiais didáticos, criando mecanismos que permitam as escolas a visitarem à Universidade e capacitando os professores.

Segundo as ideias e propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), na educação contemporânea, o ensino de Ciências Naturais é uma das áreas em que se pode reconstruir a relação ser humano/natureza em outros termos, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária (BRASIL 1998).

A partir do ponto em que o estudo do meio ambiente e da natureza está garantido pelos PCN’s, este trabalho teve como principal objetivo buscar conhecer como está acontecendo o estudo do solo e o conceito que os alunos do ensino fundamental têm com relação ao solo e a sua importância. Porém é possível perceber que isso acontece de uma forma muito superficial, e muitas das vezes por falta de preparação do professor e por falta de disponibilidade de material didático na escola. Essa realidade pode mudar principalmente se o trabalho for desenvolvido de uma forma interdisciplinar e principalmente fazendo conexão dos conteúdos ensinados na sala de aula com o cotidiano. A partir deste pressuposto é importante pensar em uma forma de abordagem do tema solo que valorize os saberes já existentes, adquiridos ao longo da vida de cada pessoa, mesmo que empíricos ou culturais, agregando, de forma eficiente, novos saberes, os quais vão melhorar na prática o desenvolvimento de atividades agrícolas sustentável, além de formar cidadãos conscientes da importância do solo para a vida.

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Jornada metodológica

Para realização com sucesso da pesquisa fez se necessário aprofundar mais sobre o referente tema por isso os primeiros passos foi fazer um levantamento e leitura de publicações sobre o Ensino de Solo, para que assim pudessem ter embasamento teórico. Na investigação de práticas pedagógicas relacionadas ao Ensino do Solo, além de artigos científicos e de livros temáticos foram consultados os sites de Educação em Solos, como os da UFPR, UFV, UFSM, ESALQ-USP.

A segunda parte da pesquisa foi aplicar o questionário aos alunos do 6°, 7°, 8° e 9° ano do Ensino Fundamental, da escola Estadual Sol Nascente. Para obter dados e informações mais uniforme e facilitar a tabulação, à pesquisa foi realizada através da técnica de documentação direta, adotando o recurso de questionário estruturado com questões fechadas. A finalidade da aplicação do questionário foi analisar o nível de conhecimento e aprendizado dos alunos sobre o solo. O mesmo foi aplicado a um total de 62 alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Sol Nascente.

O questionário continha uma apresentação que dispunha de informações para que os alunos entendessem o motivo da pesquisa e dez (10) questões que possuía em média de duas (2) a cinco (5) alternativas como resposta. As questões ficaram classificadas em dois níveis, sendo um grupo dispostos por questão que evidenciam o conhecimento teórico e outro o conhecimento empírico ou cultural dos alunos.

As questões subscrevem-se na seguinte ordem: Q1) Segundo os seus conhecimentos o que é solo? Q2) Você já estudou solo? Em que disciplina?

Q3) Dentre os impactos ambientais a seguir qual estão relacionado com o solo? Q4) Você conhece alguma pratica de conservação do solo?

Q5) Dessas atividades quais estão relacionadas com o solo? Q6) Como é usado o solo na sua casa?

Q7) Você considera o solo um elemento importante para a vida? Q8) Em quais dessas profissões o solo é utilizado?

Q9) Qual dessas opções abaixo interfere na origem do solo?

Q10) O solo é essencial para a vida das plantas. O que elas absorvem do solo?

As questões do nível I, que possibilitou detectar o conhecimento teórico que os alunos do ensino fundamental possuem sobre o meio ambiente e o solo, foram as questões Q1, Q2,

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Q4, Q5, Q9 e Q10. As questões relacionadas com o conhecimento empírico de cada aluno foram: Q3, Q6, Q7, e Q8, questões nas quais estão classificadas como grupo de nível II. Os resultados obtidos foram tabulados e apresentados em percentuais, para facilitar a discussão.

Resultados e discussões

A escola Estadual Sol Nascente foi escolhida para realizar a pesquisa por ser uma escola que se localiza na zona rural, lugar onde as pessoas possuem um contato direto com solo e desenvolve atividades agrícolas como: plantação de horta e criação de bovinos.

A primeira questão, classificada no grupo de nível I, buscou conhecer o conceito dos alunos sobre o que é o solo. 8,06% dos alunos responderam não saber a resposta, ou seja não ter conhecimento do conceito de solo, no entanto 80,64% dos alunos responderam, que o solo é uma mistura de substancias orgânicas com substancias minerais conhecido como terra. Contudo mesmo a resposta tendo uma formulação conceitual com base empírica, pode se dizer que estar embasada em conceitos clássicos sobre o que é o solo, pois como afirma Becker (2005), “o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, define solos como uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, formados matérias minerais e orgânicos”.

A segunda questão perguntou se já haviam estudado sobre solo e caso a resposta fosse sim, dissesse em qual disciplina. 95,16% responderam já ter estudado sobre o solo, e apontaram que o mesmo foi estudado nas disciplinas de Ciências e Geografia. 51,61% dos alunos entrevistados afirmaram conhecer alguma pratica de conservação do solo enquanto que, 48,39% disseram não conhecer nenhuma pratica de conservação do solo. O número dos que responderão não ter conhecimento sobre práticas de conservação aparenta ser alto, porém o que chama atenção é que ao responder a questão em que perguntava qual das atividades apresentadas estava relacionada com solo 88,89% disseram ser a adubação. Aparte daí percebe se que as respostas apresentadas pelos estudantes demonstraram conexões com o ambiente em que estão inseridos, por outro lado demostra que são conhecimentos práticos adquiridos no cotidiano, mas que não conseguem acoplar esses conhecimentos com as teorias estudadas dentro da sala de aula. Conteúdos referentes aos fundamentos da ciência do solo são abordados de formas isoladas, não dando ênfase aos aspectos morfológicos interligados com aspectos ambientais (SOBRINHO, 2005).

Para a questão sobre a origem do solo pode se perceber os alunos não possui um conhecimento concreto, 41,94% responderam ser as rochas, 27,42% a lua, 17,74%

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responderam ser o sol e 12,90% declaram não saber a resposta. Com essa questão é notório a deficiência no estudo do solo, considerando ser um elemento essencial para a vida, de fácil degradação e difícil reconstrução.

Quanto a questão sobre o que as plantas absorvem do solo, 80,65% dos alunos responderam que as plantas absorvem água e nutrientes.

Apesar de se perceber que os conteúdos estudados sobre o solo acontecem de uma muito superficial é possível notar que de uma maneira geral, as respostas apresentadas refletem o ambiente em que vivem. Um exemplo é a pergunta sobre como é usado o solo em suas casas, e 40,32% afirmaram ser em plantio de hortas, 17,74% apontaram a pastagem como atividade principal e outros disseram ser, horta, pastagem e plantio de frutíferas. Ao serem indagados sobre os impactos ambientais relacionados ao solo, 45,16% responderam ser as queimadas sendo este o impacto ambiental mais comum na região em que residem. E que também está ligado a degradação do solo afinal o solo faz parte do ambiente e é essencial a existência de vida vegetal sobre ele, pois sem vegetação o solo fica exposta a erosões.

Na questão sobre a importância do solo para a vida, 100% dos entrevistados declararam considerar solo um elemento importante para a vida. Deixando claro que é importante o estudo do solo, e disseminação de informações sobre o papel que o mesmo exerce, e sua importância na vida do homem, senda estas as condições primordiais para sua proteção e conservação, e a garantia da manutenção de um ambiente sadio e sustentável. Não a restrições para a abordagem pedológica, seja ela de maneira formal ou informal. Para Biondi e Falkowski (2009, pg. 2), o tema solo pode ser desenvolvido tanto em áreas urbanas como rurais e fornece subsídios para diferentes usos (plantio ou edificação) e proteção de outros recursos tais como a água e a fauna.

Com base nas respostas apresentadas pelos estudantes é possível perceber que as mesmas evidenciam relações com o ambiente em que estão inseridos, mas existe uma deficiência na conexão com o conhecimento do solo em si e de suas funções. A partir desta realidade propõe-se uma forma de abordagem do tema solo que considere aqueles saberes já existentes, mas que agregue, de forma eficiente, novos saberes.

O estudo pedológico é importante para a valorização do solo como componente essencial para o meio ambiente e para a vida humana, e que deve ser protegido da degradação, no entanto os educadores nem sempre conseguem aplicar esses conceitos nas salas de aula, por motivos diversos, inclusive pela ausência de materiais didáticos e de infraestrutura nas escolas, como relata a professora da disciplina de geografia ao ser questionada sobre as

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possíveis dificuldades encontradas na ministração de aulas sobre solo, dizendo que apesar de não ter formação na área especifica, o maior limitante é a falta de material didático. Os profissionais da educação do ensino fundamental e médio apresentam limitações na abordagem de temas correlacionados com o solo.

Considerações Finais

A partir da análise e discussão dos resultados, levou-nos a considerar que:

a) As crianças demonstraram ter conhecimento acerca de solos e do meio ambiente, porém, de forma fragmentária;

b) De maneira geral, as respostas apresentadas pelas crianças refletem o ambiente em que elas vivem. Porém percebe-se, que os alunos sofrem influências de saberes populares que se adaptam a realidade do conhecimento pedológico ensinados nas disciplinas da área da ciência;

c) A pesquisa concedeu a oportunidade de confirmar essa deficiência e perceber que é preciso buscar uma maneira de dar o devido valor a um elemento de suma importância para a vida;

d) Existe um limitante importante para ampliação das aulas sobre o uso e a conservação do solo, é a falta de material didático disponível na escola, além da deficiência na formação de alguns professores que acabam ministrando as aulas das disciplinas onde o tema é apresentado, levando então a necessidade de uma melhor formação para um abordarem mais eficiente sobre o solo.

É importante tanto para o meio rural como urbano, gerar a problematização do tema, para que o mesmo possa contribuir para a formação de cidadãos com valores ligados a conservação e a consciência de os solos são um componente essencial do meio ambiente.

REFERÊNCIAS

BECKER, E.L.S. Solo e ensino. Vidya, v. 25, n. 2, p. 73-80, jul/dez, 2005. Santa Maria. 2007. ISSN0104-270X.

BIONDI, D.; FALKOWSKI, V. Avaliação de uma Atividade de Educação Ambiental com o Tema “Solo”. Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 22, janeiro a julho de 2009.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998. 138, p.

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LIMA, M.R. Uma análise das classificações de solo utilizadas no ensino fundamental. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Projeto de Extensão Universitária Solo na Escola, 2004. Disponível em: < http://www.escola.agrarias.ufpr.br/Analiseclassificacaosolos.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2015.

LELIS, J. L. et. al. Discutindo solo na escola: construção de conceitos e valores ambientais. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 2, p. 559-562, 2007.

MUGGLER, C. C.; SOBRINHO, F. A.; MACHADO, V. A. Educação em solos: princípios, teoria e métodos. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 30, n. 4, p. 733-740, ago. 2006, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Brasil.

SOBRINHO, Fabio de Araújo Pinto, 1977- Educação em solos: construção conceitual e metodológica com docentes da educação básica. 2005. ix, 103 f.: il., 29 cm. Tese (Magister

Scientiae) – Universidade Federal de Viçosa - UFV, 2005.

SILVA, C. S. da; COSTA FALCÃO, C. L. da; FALCÃO SOBRINHO, J. O Ensino do Solo no Livro Didático de Geografia. Revista Homem, Espaço e Tempo. Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú/UVA. Ano 2, n. 1, março de 2008. ISSN 1982-3800.

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