RELATÓRIO DE GESTÃO
E
PROCESSO ANUAL DE CONTAS
(Normativos e composição)
Coordenação-Geral de Técnicas,
Procedimentos e Qualidade – DCTEQ
Eveline Brito
Coordenadora-Geral de Técnicas, Procedimentos e Qualidade Fone: (61) 2020-7181
Finalidades da AAC
Finalidades
Destinatários
Transparência /
Controle Social
Sociedade
Aprimoramento da
Gestão
Administração
Pública
Subsídio aoNormativos do TCU
F le x ib il id a d e e E s p e c if ic id a d e IN 63/2010 DNs vigentes no exercício Anexos às DNsEstabelece normas gerais sobre a prestação de contas da administração pública federal a partir do exercício de 2010
=> regras de apresentação e organização dos processos, planejamento, diretrizes
para exame, etc.
As DN do art. 3º da IN 63/2010 define as UJ cujos responsáveis devem apresentar relatório de gestão, especificando a forma e os prazos de
sua apresentação e o seu conteúdo. A DN do art. 4º da IN 63/2010 define as
UJ cujos responsáveis devem apresentar processos de contas, especificando a forma, os prazos e os conteúdos dos demonstrativos que os
comporão.
IN TCU N°63, de 1 º/09/2010
Estabelece normas de organização e apresentação dos
relatórios de gestão e dos processo de contas da
administração pública federal.
Define ainda que todas as unidades jurisdicionadas
apresentarão relatório de gestão, na forma definida em
decisão normativa (em 2009: DN 100). Em outra decisão
normativa, serão relacionadas as UJ que apresentarão
processo de contas ordinárias, que deverão ser
submetidos à auditoria pelo respectivo órgão de controle
interno (em 2009: DN 102 e 103).
UJs que devem apresentar Processos de Contas ordinárias.
Decisões Normativas TCU (referentes
ao exercício de 2009)
Todas as UJ apresentam Relatório de Gestão, inclusive com as informações contábeis.
DN 102 e 103 (2009)
Normativos da CGU
F le x ib il id a d e e E s p e c if ic id a d e Portaria 2.270 (2009) Orientações Complementares ModelosNormativo que trata dos aspectos perenes do Processo de Contas e Relatório de Gestão e a interação do Gestor com o Órgão de Controle Interno
Complementa Orientações do TCU a partir da DN 100/2009 e
traduz numa linguagem acessível às diversas UJ.
Rol de Responsáveis e PPP – Plano de Providências
Permanente
Portaria CGU 2.270/2009
Organizada segundo os momentos de interação com o Gestor: 1. Revisão do Plano de Providências Permanente 2. Elaboração do Relatório de Gestão pela UJ 3. Auditoria Anual de Contas:
⋅ Fase de Apuração
⋅ Fase de Formalização e Encaminhamentos do Processo
⋅ Fase de Publicação
Portaria CGU 2.270/2009
Onde evoluímos?
Perenizar a norma segurança para a execução
Valorizar a interlocução da CGU com a UJ
Assegurar ao Ministro Supervisor a informação das recomendações do PPP não acatadas ou em atraso
Ampliar os envolvidos nos atos auditados, mesmo sem constar no rol de responsáveis
Disponibilizar orientações e modelos na internet flexibilizar os ajustes necessários
Peças
Processo Anual de Contas
(Composição)
Roteiro de Verificação de Peças e Conteúdos
Rol de Responsáveis Relatório de Gestão
Declaração da Unidade de Pessoal Relatórios e Pareceres de Órgãos que
devam se Pronunciar
Relatório de Auditoria de Gestão Certificado de Auditoria
Parecer Conclusivo do Dirigente do Órgão de Controle Interno
Pronunciamento do Ministro Supervisor
Correição
Controle interno da UJ
Relatório de Gestão - Atributos
Integridade (deve tratar de forma consistente os resultados e dificuldades – não é seu objetivo a “falsa propaganda” – o efeito positivo para a UJ resulta da transparência)
Clareza (a linguagem deve ser compreendida, sem a necessidade de um especialista)
Objetividade (deve informar o necessário, evitando “cansar” o leitor com informações inúteis)
Os objetivos da UJ são o ponto de partida do Relatório (a redação deve demonstrar a partir dos objetivos como as atividades contribuiram para o seu atingimento)
Cumprindo a Missão
Qual é a Unidade?
Como realizou sua missão no exercício?
Quais as decisões e opções estratégicas adotadas?
Quais políticas públicas conduzidas e resultados alcançados?
Como evoluíram receitas e despesas e quais os indicadores de desempenho da gestão? Tópico do Relatório Identificação Responsabilidades Institucionais Estratégia de Atuação Programas e Ações Desempenho Operacional
Relatório de Gestão
Modelos
Dois Componentes:
✔
A competência institucional
✔
Os objetivos estratégicos
O objetivo essencial deste tópico
é apresentar o cenário para os
dados e informações
pormenorizados e mais
detalhados que serão dispostos
nos tópicos relativos aos
programas e ações.
Relatório de Gestão
Responsabilidades Institucionais
✔
A competência institucional –
as atribuições, definidas em
lei, estatuto ou regimento,
implementadas por
intermédio de políticas
públicas para atender às
necessidades dos
beneficiários diretos e
indiretos
Relatório de Gestão
Responsabilidades Institucionais✔
Os objetivos estratégicos – o que
a UJ buscou atingir, ao gerenciar
e/ou executar programas e ações
e cumprir suas atribuições. Essa
é a oportunidade de apresentar,
além de intenções, a síntese das
realizações, comentando
impactos positivos de sua
atuação, assim como
evidenciando os aprendizados
adquiridos e superações
conquistadas em relação aos
percalços e dificuldades que mais
impactaram a execução dos
trabalhos ao longo do exercício.
Relatório de Gestão
Responsabilidades Institucionais
Para atender aos objetivos e prioridades organizacionais, a UJ deve analisar suas opções (caminhos) de atuação.
Os caminhos surgem em resposta à ocorrência ou iminência de situações ou dificuldades internas ou eventos externos.
Ao escolher um “caminho”, a UJ acreditou que ele representava a melhor forma de atuar e utilizar os recursos existentes.
A estratégia de atuação compartilhada e revisada continuamente permite orientar os trabalhos da UJ, convergindo esforços da equipe e tornando mais eficiente a utilização dos recursos disponíveis.
É importante informar os principais aspectos que influenciaram as decisões tomadas (estratégia de atuação), pela oportunidade ou dificuldade que representaram para o desempenho da
entidade no exercício (decisões operacionais e de gastos)
Relatório de Gestão
Estratégia de Atuação
As UJ com acesso ao sistema SIGPLAN (www.sigplan.gov.br) – trazem o conteúdo registrado do programa para o relatório:
Tipo de programa;
Objetivo geral;
Objetivos Específicos;
Gerente do Programa;
Responsável do programa no âmbito da UJ ;
Indicadores ou parâmetros utilizados para avaliação do programa;
Público alvo/Beneficiários.
* As entidades não cadastradas no SIGPLAN deverão adaptar suas informações
Relatório de Gestão
Programas e Ações
As UJ com acesso ao sistema SIGPLAN (www.sigplan.gov.br) – trazem o conteúdo registrado da ação para o relatório:
Tipo Ação
Finalidade
Descrição
Unidade responsável pelas decisões estratégicas
Coordenador nacional da ação
Unidades executoras
* As entidades não cadastradas no SIGPLAN deverão adaptar suas informações
Relatório de Gestão
Programas e Ações
Apresenta a evolução das receitas e despesas, os indicadores de desempenho e a análise que a UJ faz do desempenho obtido para o
exercício.
Na Evolução das receitas são apresentados:
Programação Orçamentária
Execução Orçamentária
Evolução dos Gastos
Indicadores de Desempenho estão relacionados às atividades realizadas pela Unidade
Jurisdicionada (inclusive suas consolidadas) e podem ser distintos dos indicadores de
programas, tornando sua apresentação
importante para a avaliação do esforço e da eficiência governamental.
Desempenho Operacional
Informações da Estrutura
Recursos Humanos:
Qual o perfil do quadro de Recursos Humanos?
Quais os atos praticados que repercutem no quantitativo de pessoas? Tópico do Relatório Composição do RH Admissão, desligamento Aposentadoria e pensão
Relatório de Gestão
Modelos
Informações da Execução Tópico do Relatório
Relatório de Gestão
Modelos
Reconhecimento de Passivos Restos a pagar – anteriores
Transferências
Previdência Compl..Patrocinada Fluxo de Recursos Externos
Renúncia Tributária Operações de Fundos Registros atualizados no
SIASG/SICONV
Quais as dívidas e obrigações?
Há compromisso cancelado que foi retomado? Recursos foram enviados/recebidos?
Há recursos de previdência complementar? Há financiamento com recursos externos? Houve renúncia? Quais os beneficiários? Como ocorreram operações com fundos? SIASG/SICONV estão atualizados?
Informações Contábeis da Gestão
Histórico de Pendências
Orientações/Recomendações do Controle Interno/Externo:
O Controle interno fez recomendações? Como foram tratadas?
O Controle Externo fez determinações ou
recomendações? Como foram tratadas? Tópico do Relatório Recomendações do Controle Interno Recomendações ou Determinações do TCU
Relatório de Gestão
Modelos
Outras informações
Há outros pontos relevantes para a avaliação?
Há aspectos específicos que mereçam atenção? Tópico do Relatório Outras informações relevantes Conteúdos Específicos
Relatório de Gestão
Modelos
Novos Normativos do TCU
O TCU aprovou em 1º/9/2010 dois importantes normativos tratando dos processo de tomada e prestação de contas:
Resolução nº 234/2010 - estabelece diretrizes e procedimentos para as unidades internas do Tribunal no que se refere à elaboração das normas que regulamentam a prestação de contas a cada exercício;
IN nº 63/2010, revogando a IN nº 57/2008 - estabelece normas gerais sobre a prestação de contas da administração pública federal a partir do exercício de 2010
IN TCU nº63/2010
.A nova norma preservou os princípios que regem a sistemática de prestação de contas instituída pela norma anterior, a IN nº 57, tais como:
universalidade dos relatórios de gestão;
seletividade na escolha das UJ que terão contas julgadas a cada exercício;
responsabilização do nível estratégico da gestão;
melhor coordenação das ações de controle e dos atores envolvidos.
Principais alterações da
IN TCU nº63/2010
O novo normativo incorporou alguns conceitos que ajudarão no desenvolvimento da nova sistemática nos próximos exercícios. Dentre as principais alterações, destacam-se:
Adequação da redação do termo “processo de contas ordinárias”, vez que os processos desta natureza somente passam a existir após a sua autuação pela unidade técnica.
Eliminação dos termos “processo de tomada e prestação de contas”, passando-se a adotar o termo “processo de contas” ou “prestação de contas” em sentido amplo;
Principais alterações da
IN TCU nº63/2010
Redefinição das formas de constituição dos processos de contas, como individual, consolidado e agregado, assim como dos róis de responsáveis que lhes são associados, que se mostravam inadequadas às múltiplas formas de organização da administração pública federal.
Inclusão dos programas de governo constantes do PPA como unidades jurisdicionadas ao Tribunal para efeito de apresentação de contas, refletindo prática já adotada pelo Tribunal quando da realização de auditorias de natureza operacional.
Principais alterações da
IN TCU nº63/2010
Caracterização da omissão no dever de prestar contas, tanto pela não apresentação do relatório de gestão, quanto pela desconformidade desse relatório com os padrões de apresentação definidos pelo Tribunal.
Eliminação na IN da declaração expressa da respectiva unidade de pessoal de que os responsáveis constantes do rol cumpriram a exigência de apresentação da declaração de bens e rendas, o que será verificado por meio de conteúdos exigidos nas DN anuais.
Detalhamento dos procedimentos relacionados aos processos de contas extraordinárias.
Principais alterações da
IN TCU nº63/2010
Definição de que somente os membros de colegiados cujos atos possam causar impactos na economicidade, na eficiência e na eficácia da gestão da unidade devem compor os róis de responsáveis.
Exigência de que os órgãos de controle interno enviem, também por meio eletrônico a ser definido na DN anual, as peças de suas responsabilidades.
Maior detalhamento dos procedimentos a cargo dos órgãos de controle interno na atuação sobre a prestação de contas.