Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Gerência de Comunicação
UENF é a melhor do Rio
Com a maioridade atingida em 2011, já que está apenas com 19 anos, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) deixou outras instituições públicas para trás e ficou com a liderança no ranking das melhores universidades do Rio com uma nota de 3,92, que corresponde à faixa 4 do Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC).
Qual o segredo desta jovem universidade? Para a pró-reitora de Graduação, Ana Beatriz Garcia, é o investimento em ensino, pesquisa e extensão de qualidade, além de um corpo docente qualificado.
- O modelo da Uenf, pensado por Darcy Ribeiro, dá muito ênfase ao tripé ensino-pesquisa-extensão. Acredito que esse seja um dos motivos do bom resultado. Além disso, todos os professores são doutores e têm dedicação exclusiva, o que lhes permite trabalhar integralmente para a universidade - destaca.
Outra vitória também foi no ranking nacional. Desta vez, a Uenf ficou atrás apenas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ou seja, é a segunda melhor instituição estadual do país.
- Nosso objetivo é chegar na nota 5 (o conceito máximo). Para isso, queremos corrigir os problemas que ainda temos em alguns cursos, consolidar o corpo docente e a dedicação exclusiva e oferecer condições para que os alunos e professores se identifiquem cada vez mais com a instituição. Sabemos que a avaliação positiva aumenta a responsabilidade, mas estamos muito felizes - avalia Garcia.
Confira quais foram as 10 melhores universidades do Rio
Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) PUC-Rio
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Unversidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
Instituto de Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) Unigranrio
Jornal:
Cidade:
Data:
Página:
Seção:
O Globo, Extra
Rio de Janeiro
7/12/2012
WEB
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Gerência de Comunicação
UENF: Instituição de ensino aparece como melhor do RJ, segundo Índice Geral de Cursos
A Universidade Estadual do Norte Fuminense (Uenf), instalada em Campos, foi avaliada pelo Índice Geral de Cursos (IGC) como a melhor instituição pública de ensino superior do estado e a 11ª do país. Enquanto o nível da educação alcança índices cada vez maiores, professores continuam tendo o menor salário da categoria em todo o Brasil e por isso estão em greve pela segunda vez em seis meses. Desde terça-feira, eles cruzaram os braços em exigência ao reajuste de 65% para os docentes de dedicação exclusiva.
A pesquisa do IGC de 2011 avaliou a Uenf como sendo nível 4 – quando o máximo seria 5 – com nota total de 3,92 pontos, a maior desde a criação do índice. A instituição do interior fluminense está à frente de
universidades renomadas como a UFRJ, UFF, UFRRJ, Unirio, Uerj, IFRJ e Cefet/RJ. O IGC é o ranking do Ministério da Educação que avalia o desempenho das instituições de ensino superior do país. Nesta edição foram avaliadas 226 universidades.
Melhor também pelo ENADE
A Uenf também é a melhor universidade fluminense pelo resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia os cursos de graduação. No ranking do Enade, a Uenf ocupa a 6ª colocação entre todas as Universidades do país. Dois cursos da UENF obtiveram a nota máxima no Enade (5,0):
Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo e Ciências Sociais. O reitor da Uenf, Silvério Freitas, atribui o sucesso alcançado ao modelo implantado, no qual todos os professores são doutores e atuam com dedicação exclusiva.
Manifestação — Estes mesmos profissionais realizaram uma aula pública ontem de manhã na Praça São Salvador em protesto pelas condições salariais e de ensino. O movimento tem o apoio da comunidade
acadêmica. O reajuste reivindicado, de 65%, equipararia o salário dos professores da Uenf com os da Uerj, 6ª colocada no IGC.
Fonte:
Cidade:
Data:
Página:
Seção:
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Gerência de Comunicação
UENF É A MELHOR UNIVERSIDADE PÚBLICA DO RIO E 11ª DO
PAÍS
Posição da Universidade no IGC do MEC é a melhor desde que o ranking foi criado; no Enade, UENF também fica
em primeiro no RJ
A Universidade Estadual do Norte Fluminense, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, é a melhor universidade pública do Estado do Rio de Janeiro e a 11ª no país. É o que aponta o Índice Geral de Cursos (IGC) de 2011, divulgado na quinta-feira, no qual são avaliadas 226 universidades. O IGC é o ranking do Ministério da Educação que avalia o desempenho das instituições de ensino superior do país. A UENF manteve o IGC 4, com um total de 3,92 pontos. É a melhor posição da UENF desde que o IGC foi criado.
A UENF também é a melhor universidade fluminense pelo resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia os cursos de graduação. No ranking do Enade, a UENF ocupa a 6ª colocação entre todas as Universidades do país. Dois cursos da UENF obtiveram a nota máxima no Enade (5,0): Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo e Ciências Sociais.
- Atribuo o sucesso da UENF ao modelo de Universidade implantado por Darcy Ribeiro, no qual todos os professores são doutores e atuam com dedicação exclusiva. Nosso quadro de servidores é formado por profissionais muito comprometidos com o trabalho. Além disso, nossos estudantes de graduação atuam desde muito cedo na pesquisa, extensão e inovação — disse o reitor da UENF, Silvério de Paiva Freitas.
Divulgado anualmente pelo Inep/MEC — imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade —, o IGC se baseia na média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Para aferir a graduação, o IGC usa o Conceito Preliminar de Curso (CPC). Já no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final é apresentado em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
O CPC é uma média do Conceito Enade (que mede o desempenho dos concluintes da graduação), o desempenho dos
ingressantes no Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. Este considera o corpo docente, a infraestrutura da instituição e o seu programa pedagógico e é formado a partir de informações do Censo da Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade.
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Gerência de Comunicação
Um terço das instituições de ensino superior no País é reprovada em avaliação do MEC
Ministério promete pena rigorosa a 324 cursos 'repetentes'.
Quase um terço (31%) das instituições de ensino superior brasileiras tiveram um desempenho considerado
Fonte:
Cidade:
Data:
Página:
Seção:
Governo do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 07/12/2012 Web
Fonte:
Cidade:
Data:
Página:
Seção:
insatisfatório no Índice Geral de Cursos (IGC) de 2011, o principal indicador de qualidade do ensino superior. Das 1.875 instituições que receberam conceito do Ministério da Educação (MEC), 577 obtiveram notas 1 ou 2 numa escala que vai até 5. Os números foram divulgados ontem (6) pelo MEC. Também foi apresentado o resultado de 2011 de outro índice, o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que faz uma avaliação por curso, e não por instituição. De 6.324 cursos com conceitos divulgados, 976 (15%) tiveram notas insatisfatórias (1 ou 2).
No caso das notas de instituições, em relação a 2008, houve uma diminuição de 35% para 31% na proporção de faculdades, centros e universidades com avaliação insatisfatória e um aumento de 9% para 12% no percentual com boas avaliações (conceitos 4 ou 5). A maioria dos cursos e das instituições teve nota 3.
O IGC, indicador de instituições, é o resultado da média trienal ponderada do CPC, o conceito que avalia cursos. Como a avaliação do MEC leva em conta um ciclo de três anos, a melhor base de comparação dos índices de 2011 são os resultados de 2008.
Como em anos anteriores, a instituições públicas se saíram melhor que as privadas e as universidades (instituições de maior porte e com obrigação de investimento em pesquisa) têm, em média, avaliações melhores que os centros universitários (instituições com mais autonomia que faculdades, porém menos obrigações que as universidades) e faculdades.
Ao apresentar os resultados, o MEC divide as instituições nesses três grupos (universidades, centros universitários e faculdades) por entender que eles têm porte e missões diferentes.
O CPC (conceito que avalia cursos e serve de base para o índice das instituições) é calculado a partir de três áreas: desempenho dos estudantes no Enade, responsável por 55% do índice; infraestrutura e organização didático-pedagógica, com 15%; e professores, com 30%. Em 2011, os cursos avaliados foram das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além dos cursos dos eixos tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial, pertencentes a 1.387 instituições.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante fez uma interpretação positiva da diminuição da proporção de cursos com conceitos insatisfatórios. Segundo ele, alguns programas governamentais foram decisivos para a melhora das notas, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) - que concede bolsas para estudantes de baixa renda em instituições de ensino superior privadas - e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, as instituições não podem ser mal avaliadas.
"A avaliação é uma política pública de qualidade, com resultados muito concretos. Os instrumentos de estímulo como Prouni e Fies também contribuíram decisivamente para essa melhora significativa do IGC", disse o ministro.
Mercadante também afirmou que as universidades, que em geral têm notas melhores, respondem 53,9% das matrículas no ensino superior brasileiro, ou seja, mais da metade. Os centros universitários têm 13,7% do total, e as faculdades 30,9%. Segundo o Censo da Educação Superior, havia em 2011, 6,7 milhões de alunos de graduação no País.
Sob investigação - Onze instituições não tiveram as notas no IGC (Índice Geral de Cursos) divulgadas pelo MEC por
serem alvos de investigação.
Entre elas está a Facic (Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro), ligada à família de Paulo Vieira, ex-diretor de uma agência estatal preso pela Polícia Federal sob acusação de tráfico de influência no governo federal. Em conversa interceptada pela PF, ele pede a uma funcionária da instituição que altere dados da faculdade em um sistema do MEC usando a senha de um servidor do ministério.
Também estão na lista unidades mantidas pela Reges (Rede Gonzaga de Ensino Superior), União das Instituições Educacionais da Alta Paulista, a Faculdade de Educação de Colorado do Oeste (RO) e a Faculdade de Realeza (PR).
Pena rigorosa - O MEC promete punir 324 cursos universitários que, após quatro anos, continuam com um baixo
indicador de qualidade. Essas graduações tiveram, tanto em 2008 como em 2011, um desempenho insatisfatório no CPC (Conceito Preliminar de Curso).
A pasta não detalhou a lista de cursos e instituições cujo desempenho ruim se repetiu em 2008 e 2011 - a relação total de escolas e suas notas, no entanto, está disponível no portal do ministério. "Nós seremos muito rigorosos com aqueles que concluíram o ciclo e não melhoraram a qualidade", disse o ministro Aloizio Mercadante.
De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, entre as medidas punitivas, o MEC considera impedir a realização de novos vestibulares. Os alunos já matriculados teriam garantida a emissão do diploma. A maior parte desses cursos está em instituições privadas.
Hoje, esses cursos já enfrentam restrições do governo, como impedimento para participar do Fies, programa de financiamento estudantil, e do Prouni, que concede bolsas para estudantes de baixa renda. "Nós queremos dar bolsa para cursos que tenham um padrão de qualidade", disse Mercadante sobre o Prouni.
O ministério analisa a possibilidade de aumentar o corte de vagas e fazer supervisão mais rigorosa nas instituições com cursos de desempenho insatisfatório nos últimos anos. Mercadante disse que o candidato precisa considerar a nota do curso que pretende pleitear. "Curso nível 1 não é recomendado. E mesmo o nível 2 ele tem de olhar com muito cuidado, muita prudência."
Apesar da promessa de punição mais rigorosa, o MEC adotou recentemente postura menos incisiva Um corte de 18,5 mil vagas em cursos de administração e contabilidade, anunciado em 2011 com base no CPC de 2009, foi adiado.
Ao mesmo tempo, a maioria das vagas efetivamente cortadas em cursos da área de saúde em 2011 eram ociosas. Das 31,5 mil vagas extintas em cursos como fisioterapia e enfermagem, 72,8% não estavam sendo usadas pelas faculdades.