Plano de Trabalho Docente
1
Orientação para a elaboração dos Planos de Trabalho Docente
1. Orientação Teórica:
Dimensão Legal: De acordo com o Artigo 13, LDB, o plano de Trabalho
deve ser feito pelo docente, daí o termo “Plano de Trabalho Docente”.
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. (Grifo Nosso)
Requer conhecimento prévio do Projeto Pedagógico do Curso e das
Diretrizes Institucionais (PDI...)
Instrumento que irá viabilizar o desenvolvimento da proposta pedagógica
do curso, em consonância com os princípios norteadores das políticas
educacionais do Instituto Federal Farroupilha e com a legislação vigente
para a Educação Nacional.
Documento que organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula por
registrar o que se pensa fazer (de acordo com o PPC do curso), como
fazer, quando fazer, com o quê fazer e com quem fazer.
Diretriz para as ações educacionais do docente através da formalização
dos diversos momentos do processo de planejamento.
1 Orientação e Modelo de Plano de Trabalho Docente elaborado pela Assessoria Pedagógica do IF
Farroupilha com revisão, alterações e aprovação do Comitê Assessor de Ensino – CAEN, aprovado por este Cômite em reunião ordinário no dia 22 de novembro de 2012 a ser adotado como modelo padrão mínimo para todos os Câmpus do IF Farroupilha a partir de 2013/1. A partir das informações constantes nesse modelo os docentes poderão incluir mais informações conforme planejamento próprio.
Registro escrito, sistematizado e justificado das decisões tomadas pelo
docente.
Auxilia na organização do tempo e materiais utilizados.
Permite uma avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
Possibilita compreender a concepção de ensino-aprendizagem e de
avaliação do docente;
Pressupõe a reflexão da prática educativa.
2. Estrutura do Plano de Trabalho Docente
Identificação:
Os dados preenchidos na tabela serão baseados no Projeto Pedagógico
do Curso, Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, nome das autoridades
institucionais e conforme o andamento da turma no qual o plano será aplicado.
IDENTIFICAÇÃO
EIXO TECNOLÓGICO:
Conforme Catálogo Nacional dos Cursos TécnicosCURSO / FORMA ou GRAU / MODALIDADE:
CURSO: Conforme Projeto Pedagógico do curso (PPC)FORMA/GRAU: ( )integrado, ( )subsequente ( ) concomitante( )(bacharelado ( )icenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( ) presencial ( ) PROEJA ( ) EaD
COMPONENTE CURRÌCULAR:
Conforme indicado na matriz curricular do PPCANO / SEMESTRE:
Ano e semestre que o plano será aplicadoSEMESTRE ou ANO DA
TURMA:
Se semestral indicar semestre, se anual indicar ano da turma (primeiro, segundo ou terceiro)CARGA HORÀRIA:
Quando previsto a Prática Profissionais Integradas contabilizar junto à carga horária.TURNO:
turno que o curso ter suas atividadesTURMA:
Siglas das turmas (conforme adotado pelo campus)DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS:
DIRETOR (A) DE ENSINO:
DOCENTE(A):
EMENTA
A ementa a ser seguida pelo docente é a mesma formulada e descrita no PPC, não podendo ser alterada no Plano de Trabalho Docente, pois o documento maior do curso onde consta o ementário foi discutido e aprovado pelo colegiado do curso e instancias superiores.
Obs: O docente pode flexibilizar e atualizar temas e assuntos da ementa na descrição do conteúdo programático.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL DO CURSO
O objetivo do curso deverá ser copiado do PPC do curso. A importância do objetivo do curso no Plano de Trabalho Docente esta diretamente ligada à formação voltada para o perfil do egresso, todo e qualquer componente curricular do curso deverá estar em consonância com o objetivo de formação do aluno.
OBJETIVOS DO COMPONENTE CURRICULAR
Da mesma forma, os objetivos do componente curricular deverão estar diretamente ligado ao perfil de formação do aluno e ao objetivo do curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conjunto ordenado de atividades, estruturadas e articuladas para a consecução de um objetivo em relação a
um conteúdo proposto. No Plano de Trabalho Docente, ela corresponde ao conceito mais amplo dos
conteúdos que deve ser desmembrado no local destinado aos conteúdos.
CRONOGRAMA DE CARGA HORÁRIA (ANEXO) Opcional Sugestão: Descrever o número de aulas previstas no
semestre em cada mês e demais atividades conforme organização do docente.
Dias
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
1
4h/a
20 h/a ...
F
R
2
3
F = FERIADO R – RECESSO
O que são estratégias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem?
Para Petrucci e Batiston (2006, p. 263), podemos falar em estratégia pensando em: [...] a palavra ‘estratégia’ possui estreita ligação com o ensino. Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com ele se encante com o saber. O docente precisa promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para que o principal objetivo educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançada.
Sendo assim, o termo “estratégia de ensino”, refere-se aos meios utilizados pelos docentes na articulação do processo de ensino, de acordo com cada atividade e os resultados esperados. É necessário ter clareza do objetivo da aprendizagem para ambos envolvidos no processo, alunos e docentes.
Logo abaixo, descrevem-se algumas estratégias de ensino que poderão servir como base no pensar da prática educativa, podendo ser utilizada outras conforme necessidade de cada docente no planejamento de sua aula.
Aula expositiva dialogada Aula expositiva Estudo de texto Dissertação ou resumos Portfólio Tempestade cerebral Mapa conceitual Estudo dirigido Aulas orientadas
Lista de discussão por meios informatizados Filmes
Ensino à distância Solução de problemas Resolução de exercícios
Ensino em pequenos grupos
Grupo de verbalização e de observação Dramatização Seminário Estudo de caso Simpósio Painel Palestras Entrevistas
Fórum Discussão e debates Oficina
Estudo do meio Ensino com pesquisa Exposições e visitas Ensino individualizado
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) no seu inciso V letra e está descrito a “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”;
Além da garantia da recuperação da aprendizagem apresentada pela LDB o Regulamento da Avaliação do Rendimento Escolar do Instituto Federal Farroupilha traz na seção V a seguinte orientação:
AVALIAÇÃO
(Texto para leitura, não é necessário permanecer no plano).
OBSERVAR O REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR Aprovado
pela Resolução nº04/2010.
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular.
A avaliação é trabalhada numa perspectiva formativa, que inclui a análise do processo de ensino-aprendizagem e se materializa nos contextos vividos pelos educadores e educandos. Possui como função primordial o acompanhamento das aprendizagens e a participação efetiva de todos os atores do processo. Baseia-se em princípios que decorrem do cognitivismo, do construtivismo, do interacionismo, das teorias socioculturais e das sóciocognitivas.
A avaliação formativa passa, então, a ser concebida no meio educacional do Instituto Federal Farroupilha como um eficiente mecanismo de diagnóstico contínuo, capaz de conduzir, após uma análise de resultados parciais obtidos, a novas estratégias que contemplem os objetivos educacionais propostos.
Instrumentos a serem usados pelo docente (a):
O Docente deverá descrever os instrumentos que irá utilizar, podendo já orientar o aluno como será realizado o somatório final das notas do componente curricular.
OBSERVAR O REGULAMENTO DA
AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR Aprovado pela Resolução nº04/2010.
Critérios de avaliação:
No critério de avaliação o docente irá descrever quais são os critérios levado em conta na composição da nota do aluno, critérios qualitativos e também pontos observados e exigidos nos trabalhos, provas e demais instrumentos avaliativos.
§ 1° o docente deverá constar, nos Planos de Ensino da disciplina, a forma como desenvolverá a recuperação da aprendizagem.
§ 2° Ficará a critério do docente, estabelecer os instrumentos que serão utilizados, de forma a atender às peculiaridades de disciplina. Devem ser oportunizadas novas situações de ensino-aprendizagem e de avaliação, para que o aluno seja desafiado a formular reformular conhecimentos, desenvolvendo-se cognitiva, psíquica, emocional e fisicamente. Esses instrumentos poderão ser executados na forma de exercícios, seminários, trabalhos, testes, provas, auto-avaliação, aulas práticas, entre outros.
PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA (PPI)
(Texto para leitura, não necessário permanecer no plano).
As Práticas Profissionais Integradas tem como objetivo articular os conhecimentos construídos nos diferentes componentes curriculares trabalhados em sala de aula, é uma proposta de atuação profissional, onde os docentees planejam juntos buscando a flexibilização do currículo e a integração entre os diferentes conhecimentos, possibilitando ao aluno ampliar seus saberes e seus fazeres na sua formação profissional. É importante reforçar que as PPI devem ser pensadas e planejadas tendo o perfil do egresso como base.
De acordo com o IF Farroupilha:
A prática profissional deverá ser desenvolvida no decorrer do curso por meio de atividades como projetos, estudos de caso, pesquisas individuais e/ou em grupo, prestação de serviços, produção artística, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos em que o estudante possa relacionar teoria e prática a partir dos conhecimentos (re)construídos no respectivo curso. As formas de realização da prática profissional bem como a avaliação e carga horária deverão ser apresentadas no Projeto Pedagógico do Curso.
A prática profissional integrada deve articular os conhecimentos teóricos trabalhados em um ou mais componentes curriculares com vista a ofertar atividades práticas que possibilitem ao aluno a vivencia de experiências, que possivelmente ele terá contato em sua atuação profissional futura.
Se o componente curricular tiver horas destinadas para as PPI o docente deverá registra-las no seu Plano de Trabalho Docente e anexar o projeto pensado e articulado com os demais componentes curriculares informando a atividade a ser realizada. Caso o Projeto Pedagógico do Curso já tenha fixado a
atividade de PPI fazer referencia ao projeto indicando a ação prevista.
O componente curricular prevê PPI: ( ) Sim ( )Não ( )Colaboração Articulação
com os componentes curriculares
:_____________________________________________
______________________________________________________________________
Obs: Se o Componente prevê PPI anexar projeto ao Plano de Trabalho DocenteObs: Caso o componente curricular não preveja PPI, esse item não é obrigatório no
Plano de Trabalho Docente.
Planejamento da realização das atividades não presenciais
Só deverão acontecer atividades não presenciais se estiver previsto no Projeto Pedagógico do Curso de acordo com a Portaria nº 4.059, de dezembro de 2004 (superior) ou Resolução nº 6, de 20 de
setembro de 2012 (técnicos).
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Projeto Pedagógico de Curso, podendo ser acrescentado às bibliografias para aprofundamento conforme o docente julgar ser importante.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIBLIOGRAFIAS PARA APROFUNDAMENTO
São bibliografias extras, que não constam no PPC, mas que o docente utiliza como suporte em suas aulas.
OBSERVAÇÃO
Espaço utilizado para acrescentar informações extras sobre o Plano de Trabalho Docente, como por exemplo, a apresentação do plano a turma, ações extras etc.