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UFBA Escola Politécnica DEA Departamento de Engenharia Ambiental

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Academic year: 2021

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(1)

UFBA – Escola Politécnica

DEA – Departamento de Engenharia Ambiental

MARINHO, Márcia Mara de Oliveira; AGRA FILHO, Severino Soares; MACHADO, Luane

Borges; CUNHA, Mateus Almeida; CARDOSO, Vanessa Britto Silveira; ORRICO, Silvio Roberto

(2)

PROJETO:

Desenvolvimento de estudos de

aprimoramento e inovação dos instrumentos

de gestão ambiental:

Parte I : Licenciamento ambiental.

(3)

OBJETIVO DO ARTIGO

”

Este artigo

objetiva

apresentar uma

(4)

METODOLOGIA

”

A partir da revisão de literatura e análise documental

identificou-se a necessidade de estudos de aprimoramento

dos critérios de análise do EIA;

”

Reunião com a equipe técnica do IMA, objetivando

compreender os procedimentos e abordagens do processo

AIA e sua percepção diante da função e cumprimento do

EIA;

”

Proposta de um modelo de classificação e agrupamento dos

critérios de análise do EIA por meio de um processo

dinâmico que está sendo aperfeiçoado com a própria prática

de análise dos EIAs;

(5)

METODOLOGIA

(CONT.)

”

Formulou-se, para cada etapa do analítica do EIA,

uma questão norteadora associada à sua função;

”

Enviou-se os critérios propostos aos técnicos

responsáveis pela AIA do IMA para comentários e

posterior validação;

”

Para sistematização dos dados e das apreciações dos

processos

administrativos

desenvolveu-se

um

formulário síntese de registro de observações de cada

EIA analisado.

(6)

Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)

”

AIA é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente,

disposta pela Lei Federal 6938/81.

”

Procedimento prospectivo, antecipatório, prévio e preventivo.

”

A partir do diagnóstico ambiental atual, faz um prognóstico com e

sem a implantação de um empreendimento/atividade em análise,

avaliando sua viabilidade ambiental (SÁNCHEZ, 2008).

”

A AIA objetiva: (a) auxiliar o processo de decisão, prevenindo

danos; (b) contribuir com a concepção e planejamento de

empreendimentos/atividades, visando projetos ambientalmente menos

agressivos; (c) instrumentar a negociação social e, por fim, (d)

instrumentar a gestão ambiental, através de compromissos assumidos

pelo empreendedor.

(7)

”

O Instituto do Meio Ambiente (IMA) é o órgão ambiental estadual

competente, coordenador e executor da AIA.

”

A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é a etapa

central do processo de AIA, proporcionando a base para a análise da

viabilidade ambiental de um empreendimento/atividade (SÁNCHEZ,

2008).

”

De acordo com a Resolução CONAMA 001/1986, deve conter: (a) a

definição dos limites da área de influência direta e indireta; (b) um

diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socioeconômico; (c)

análise dos impactos ambientais do empreendimento e de suas

alternativas; (d) definição das medidas mitigadoras dos impactos

negativos e elaboração de programas de acompanhamento e

monitoramento.

(8)

”

Alguns estudos apontam deficiências em todas as etapas do EIA

(MPF, 2004).

”

As deficiências comprometem o objetivo da AIA, e resulta em

conclusões imprecisas ou errôneas acerca dos reais impactos

ambientais

de

um

empreendimento/atividade,

suas

medidas

mitigadoras e, finalmente, da alternativa mais ambientalmente

aceitável.

(9)

Conclusões

y

Considera-se que utilização dos critérios aqui

propostos, permitirá avaliar com maior consistência a

qualidade do EIA, identificando possíveis deficiências

e necessidades de aprimoramento, contribuindo para a

melhoria da efetividade da AIA (

essa etapa da

(10)

1. Caracterização do empreendimento: Os dados e informações apresentadas são suficientes para

caracterizar as ações do empreendimento no meio ambiente?

1.1. Foram apresentados objetivos e justificativas técnicas, econômicas e sócio-ambientais para a implantação do empreendimento?

1.2. Identifica e discute a relação e a compatibilidade do projeto com políticas setoriais, planos, programas governamentais e mapas de restrição nas fases de planejamento, instalação e operação do empreendimento?

1.3. Para caracterizar o empreendimento, identifica e quantifica (quando necessário) os itens abaixo: 1.3.1 as emissões, efluentes e resíduos?

1.3.2 ruídos e vibrações?

1.3.3 consumo de água, consumo de energia e balanço hídrico? 1.3.4 contribuições sócio-econômica?

1.3.5 mapas da localização e plantas do empreendimento? 1.3.6 informações locacionais de layout da instalação? 1.3.7 supressão da vegetação?

1.4. Foram apresentadas referências de empreendimentos com natureza e concepção semelhantes? 1.5. Foi apresentada a concepção tecnológica do empreendimento?

1.6. Foram apresentados os dados de infra-estrutura de apoio à obra (centros administrativos, alojamentos, estradas de acesso e de serviços, canteiros de obra, áreas de empréstimo e bota-fora)?

(11)

2. Identificação de alternativas: Foram identificadas alternativas tecnológicas, locacionais e de

concepção viáveis?

2.1. São apresentadas alternativas tecnológicas, locacionais e de concepção? 2.2. As alternativas apresentam elementos de consistência ou factibilidade?

3.Definição das áreas de influência:

3.1.Foram explicitados os critérios de definição das áreas de influência direta e indireta? 3.2.Quais foram esses critérios?

3.3.A justificativa para delimitação foi devidamente apresentada?

4. Diagnóstico ambiental: Representa o estado atual da área de influência, com seus indicadores

ambientais mais relevantes?

4.1.Foi descrita a metodologia utilizada no diagnóstico, com justificativas?

4.2.É apresentada uma caracterização sobre os principais atributos ambientais, características socioeconômicos e os ecossistemas existentes?

4.3.Os diagnósticos realizados permitem uma compreensão acerca dos processos ambientais e das interrelações entre as diferentes componentes do meio (físico, biótico, antrópico)?

(12)

4.4.São destacadas as principais sensibilidades e ou restrições locacionais do meio ambiente? (Os fatores críticos estão bem identificados? - biofísico, social e econômico).

4.5.Os fatores ambientais caracterizados estão relacionados diretamente com os aspectos relacionados com a questão anterior?

4.6.O diagnóstico foi baseado em dados consistentes (e atuais) obtidos a partir de dados secundários e/ou dados primários (trabalho de campo)?

4.7.Houve consulta à comunidade?

4.8.As informações cartográficas estão compatíveis/consistentes com os fatores ambientais caracterizados?

4.9.O levantamento de dados considerou uma perspectiva integrada/multidisciplinar? 4.10.Os mapas apresentados são auto-explicativos?

4.11.Foram apresentadas propostas de indicadores para auxiliar a etapa de avaliação?

4.12.São definidas e destacadas as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor econômico, espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção?

4.13.Os diagnósticos realizados são analíticos ou descritivos?

4.14.O diagnóstico caracteriza os processos impactantes que ocorrem na área e as suas respectivas atividades envolvidas?

(13)

5. Avaliação de Impactos e Prognóstico: É realizada a identificação, previsão e

avaliação/interpretação dos impactos ambientais?

5.1.A(s) metodologia(s) utilizada(s) para identificação, previsão e avaliação de significância foram explicitadas e pertinentes? (Estão relacionadas com cada etapa de análise e com as características da tipologia do empreendimento?)

5.2.Foi realizada avaliação de significância com metodologias e conteúdo/justificativa consistente? 5.3.É realizada a identificação dos impactos decorrentes das ações do empreendimento sobre o ambiente?

5.4.Os impactos são identificados para as diferentes fases do empreendimento?

5.5.É realizada devidamente a previsão/mensuração da magnitude dos impactos identificados?

5.6.As características dos impactos são identificadas justificadas com argumentos consistentes? (reversibilidade, cumulatividade, sinergismo, direto ou indireto etc.)

5.7.A qualidade ambiental futura foi caracterizada considerando os cenários com e sem a implantação do empreendimento?

5.8.Os impactos são avaliados com relação aos possíveis parâmetros normativos relativos aos fatores ambientais afetados?

(14)

6. Discussão de alternativas: O confronto de alternativas tecnológicas, locacionais e de concepção

foi feito de forma a subsidiar, de forma adequada, a tomada de decisão?

6.1.Foram apresentados os critérios e elementos-chave de seleção de alternativas? 6.2.Foi possível estimar os diferentes impactos para cada alternativa?

6.3.A análise das alternativas apresentadas comprova que a alternativa escolhida é realmente a melhor?

6.4.Em que etapa do EIA foi realizado o confronto das alternativas?

7. Medidas mitigadoras: Os programas das medidas mitigadoras foram consistentes e coerentes

com a avaliação procedida?

7.1.São propostas medidas mitigadoras para os impactos significativamente adversos avaliados? 7.2.São especificados os objetivos e resultados esperados das medidas mitigadoras?

7.3.Foi definido o prazo de aplicação das medidas (curto, médio ou longo)?

7.4.A responsabilidade por implementação de cada medida mitigadora foi identificada (empreendedor, poder publico etc)?

7.5.As medidas compensatórias poderiam ter sido medidas preventivas?

7.6.Foram propostas medidas potencializadoras dos impactos positivos causados pelo empreendimento?

(15)

7.7.São propostas medidas ou planos de monitoramento dos impactos significativos para as fases de implantação e operação do empreendimento?

7.8.São informadas responsabilidades, financiamento e destino dos programas de monitoramento? 7.9.São definidos e justificados indicadores para o acompanhamento dos impactos?

7.10.Os parâmetros e procedimentos para monitoramento foram identificados e justificados? 7.11.Os planos e programas são devidamente detalhados?

8. Comunicação: O RIMA apresenta as informações mais relevantes em linguagem clara e acessível?

8.1.São apresentados os resultados mais relevantes (estudo de alternativas - evidenciando a mais favorável, ações/impactos, medidas mitigadoras) de forma sintética, mas eficaz?

8.2.Utiliza técnicas de comunicação visual, facilitando a compreensão do público?

(16)

REFERÊNCIAS

1. CEPRAM. Resolução nº2929. Bahia: Conselho Estadual de Meio Ambiente,

Brasil. 2002.

2. CONAMA. Resolução Conama nº001. Brasília: Conselho Nacional do Meio

Ambiente, Brasil. 1986.

3. MPF. Deficiências em estudos de impacto ambiental: síntese de uma

experiência. Brasília: Ministério Público

Federal, 4ª Câmara de Coordenação e Revisão: Escola Superior do Ministério

Público da União, Brasil. 2004

4. SÁNCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e

métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 2008.

(17)

Muito obrigada!

Contato:

Tel: 3283-9793

E-mail:

marma@ufba.br

luaneborges@hotmail.com

Debate...

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