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LEI Nº. 973, de 10 de julho de 2003.

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LEI Nº. 973

, de 10 de julho de 2003.

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CONCEDER IN-CENTIVO INDUSTRIAL À EMPRESA CALÇADOS DILLY

LTDA., E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

JOÃO AURÉLIO WILDNER, Prefeito Municipal de Mato Lei-tão, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER, no uso da atribuição que me confere o arti-go 54, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Ve-readores aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º.

Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivo industrial à empresa CALÇADOS DILLY LTDA., nos termos desta Lei.

Parágrafo único. A empresa beneficiária é pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJMF sob nº. 08.971.617/0007-23, com matriz na cidade de Ivoti e filial 06 no Município de Mato Leitão, sita a Rua Leopoldo Aloísius Hinterholz, 1241, onde atua no ramo de calçados.

Art. 2º.

O incentivo industrial tem por finalidade coope-rar na execução do projeto de ampliação do prédio da empresa, e consiste em: I - fornecer materiais de construção, até o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nas quantidades e especificações seguintes:

a) 70 m³ de brita; b) 30 m³ de areia;

(2)

d) até 700 m² de pedra para pavimentação.

II - prestar serviços de máquina necessários à realização das escavações, terraplenagem e aterro, compreendendo aproximadamente 70 (setenta) horas de máquina e 400 m³ (quatrocentos metros cúbicos) de aterro;

III - fornecer o transporte dos materiais de construção; e, IV - permitir o uso de bem público, compreendendo um Pavilhão Comunitário, com área de 507 m² (quinhentos e sete metros quadra-dos), localizado em Linha Sampaio Baixo, neste Município, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.

§ 1°. Os materiais objeto da doação serão comprados pelo Município e depositados na sede da empresa beneficiária.

§ 2°. A permissão de uso do inciso IV, art. 2°, desta Lei, será a título gratuito e revogável, sem necessidade de prévio aviso.

Art. 3º.

Os direitos, obrigações e responsabilidades advenientes do incentivo, são os estabelecidos na minuta de Contrato Adminis-trativo que integra desta Lei.

Art. 4º.

A empresa compromete-se, em contrapartida ao incentivo recebido, a incrementar o empreendimento e a cumprir as metas estabelecidas na carta de intenções apresentada à Municipalidade.

Parágrafo único. A beneficiária também se sujeita às normas da Lei Municipal nº. 126/94 e suas alterações posteriores, com vistas ao exercício de fiscalização da Administração Municipal, visando o cumprimento das obrigações decorrentes do incentivo concedido.

Art. 5º.

As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta da dotação orçamentária de classificação seguinte:

07 – Secretaria Municipal da Agricultura 01 – Secretaria Municipal da Agricultura 3.3.90.32.00.00 – Material de Distribuição Gratuita

22 – Função 661 – Subfunção 0037 – Programa

(3)

Art. 6º.

Esta Lei entra em vigor da data de sua publi-cação.

Gabinete do Prefeito, em 10 de julho de 2003.

JOÃO AURÉLIO WILDNER PREFEITO MUNICIPAL

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Loreti T. Decker Scheibler Secretária da Administração Dilly 2003.doc

(4)

MENSAGEM JUSTIFICATIVA

PROJETO DE LEI Nº. 046/2003

Sr. Presidente, Srs. Vereadores!

Estamos encaminhando o presente Projeto de Lei que autoriza a Admi-nistração Municipal a conceder incentivo à empresa Calçados Dilly Ltda., nos moldes preconiza-dos pela Lei Municipal nº. 126, de 23 de setembro de 1994, que “Dispõe sobre incentivos para instalação de indústrias no Município, e dá outras providências”.

Como é do conhecimento dos Senhores Vereadores, a empresa CAL-ÇADOS DILLY LTTDA., atua no ramo de confecção de calçados, e está instalada no Município desde novembro de 1983, quando ainda pertencíamos ao Município de Venâncio Aires.

A empresa beneficiada é fabricante exclusiva no Estado da marca ¨NIKE¨, uma das mais conhecidas do mundo. Conta atualmente com um quadro de aproxima-damente 350 funcionários. A produção da empresa atinge atualmente uma média de 5.250 pares de calçados por dia, o que fez com a mesma atingisse o 1º lugar no ranking das empresas na apuração do valor adicionado do exercício de 2002, com faturamento superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).

Em recente visita que realizaram à Administração Municipal, os proprie-tários manifestaram interesse em novamente investir no nosso Município. É intenção deles am-pliar o espaço físico mediante construção de um pavilhão com aproximadamente 900 m² (nove-centos metros quadrados).

Com a ampliação, a fábrica pretende oferecer mais 50 (cinqüenta) novos empregos, passando dos atuais 350 (trezentos e cinqüenta) para 400 (quatrocentos) funcioná-rios.

Para que a empresa possa imediatamente admitir novos funcionários, a Administração Municipal pretende permitir o uso de um pavilhão de propriedade do Município para depósito, até que seja concluída a construção do novo pavilhão. Com isto, a empresa irá ocupar o espaço, antes utilizado como depósito, para instalação de um novo setor.

Assim sendo, considerando que o empreendimento da empresa benefi-ciada apresenta uma forte viabilidade econômica, a Administração Municipal entendeu por no-vamente fornecer-lhe o incentivo, eis que a sua atividade econômica continuará determinando grande repercussão econômica e social no Município, e contribuirá decisivamente para o aumen-to da arrecadação tributária municipal.

Pelas razões acima expostas, justifica-se, pois, o presente projeto, que rogamos seja aprovado por essa Colenda Câmara.

Gabinete do Prefeito, em 04 de julho de 2003.

JOÃO AURÉLIO WILDNER

(5)

ORDEM DE SERVIÇO Nº. 048/2001

Dispõe sobre a concessão de incentivo industrial à empresa CALÇADOS DILLY LTDA.

JOÃO AURÉLIO WILDNER

, Prefeito do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições conferi-das pelo art. 54, inciso VIII, da Lei Orgânica Municipal, e,

CONSIDERANDO

o pedido de incentivo industrial solici-tado pela empresa CALÇADOS DILLY LTDA., consoante requerimento protoco-lado sob nº. 278, em 19 de novembro de 2001;

CONSIDERANDO

que a empresa é representante exclu-siva no Estado da marca NIKE, uma das mais conhecidas do mundo, e conta atualmente com aproximadamente 330 funcionários, com produção de 5.300 pares de calçados por dia;

CONSIDERANDO

que a empresa atingiu o 1º lugar no ranking das empresas na apuração do valor adicionado do exercício de 2000.

CONSIDERANDO

que a empresa pretende ampliar o espaço físico no Município mediante construção de um pavilhão com 904 m² (novecentos e quatro metros quadrados), atingindo, desta forma, aproximada-mente 3.000 m² (três mil metros quadrados) de área construída;

CONSIDERANDO

que, com a ampliação, a empresa pre-tende oferecer mais 40 novos empregos, além da perspectiva de aumentar a produção para 7.500 pares de calçados por dia;

CONSIDERANDO

a Lei Municipal nº. 126, de 23 de se-tembro de 1994, que “Dispõe sobre incentivos para instalação de indús-trias no Município, e dá outras providências”; e, finalmente,

DETERMINARÁ:

Art. 1º.

Fica autorizada a concessão de incentivo in-dustrial à empresa CALÇADOS DILLY LTDA., mediante:

(6)

I - fornecimento de materiais de construção, nas quanti-dades e especificações seguintes:

a) 70 m³ de brita; b) 30 m³ de areia;

c) 100 unidades de tubo de concreto 30 cm.

II - prestação de serviços de máquina necessários à rea-lização das escavações e terraplenagem, compreendendo aproximadamente 70 (setenta) horas de máquina e 400 m³ (quatrocentos metros cúbicos) de aterro; e,

III - fornecimento do transporte dos materiais de constru-ção.

Art. 2º.

Autuação de competente Processo Administra-tivo, com juntada da presente Ordem, acompanhado da solicitação da empresa e cópia da Lei Municipal nº. 126/94.

Art. 3º.

À Secretaria da Administração para a elabora-ção de projeto de lei a ser enviado à Câmara de Vereadores, com vistas à ob-tenção de autorização legislativa para o atendimento do pleito formulado pela empresa.

Art. 4º.

Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito, 19 de novembro de 2001.

JOÃO AURÉLIO WILDNER PREFEITO MUNICIPAL

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Evandro Luis Lenhart

Chefe de Serviços Administrativos dilly

(7)

C E R T I D Ã O

ACELOR REITER

, servidor municipal ocupante do cargo de Técnico em Contabilidade junto à Secretaria Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais, atendendo ao que consta na Ordem de Ser-viço Nº. 095/98, CERTIFICA que o orçamento anual do presente exercício con-templa rubrica orçamentária específica para atendimento do pedido de auxílio industrial.

Todavia, não há verba disponível para a cobertura da despesa estimada, razão porque, carece de suplementação.

Informamos, a seguir, a classificação da dotação or-çamentária dos recursos disponíveis.

07 - Secretaria Municipal da Agricultura 01 - Secretaria Municipal da Agricultura 3.1.3.2 - Outros serviços e encargos

11 - Função 62 - Programa 346 - Subprograma

2.058 - Atividade: Incentivo às Indústrias Instaladas. Sala da Secretaria Municipal de Finanças, em 20 de novembro de 1998.

ACELOR REITER

(8)

CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº. ..../2003

Minuta

QUE ENTRE SI CELEBRAM OMUNICÍPIO DE MATO LEITÃO

E A EMPRESA CALÇADOS DILLY LTDA., OBJETIVANDO NORMATIZAR A CONCESSÃO DE INCENTIVO INDUSTRIAL.

O

MUNICÍPIO DE MATO LEITÃO

, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Rua Leopoldo Aloísius Hinterholz, 710, Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul, inscrito no CNPJMF sob nº. 94.577.590/0001-63, neste ato repre-sentado pelo Excelentíssimo Prefeito Municipal, Senhor JOÃO AURÉLIO WILDNER, brasileiro, casado, autônomo, inscrito no CPF sob nº. 512.310.690/15, doravante designado

CONTRATANTE, de um lado e, de outro, a empresa

CALÇADOS DILLY LTDA.

, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Leopoldo Aloísius Hinterholz, 1241, Muni-cípio de Mato Leitão, RS, inscrita no CNPJMF sob nº. 08.971.617/0007-23, neste ato represen-tada por seu Sócio-Diretor, Senhor JOSÉ DACILO DILLY, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob nº. 062.350.260-72, portador da CI-RG nº. 50200717772, expedida pela SSP/RS, resi-dente e domiciliado na cidade de Ivoti/RS, doravante designado simplesmente CONTRATADA, ajustam entre si, e na melhor forma de direito, o presente Contrato Administrativo nº. ..../2003,

OBJETIVANDO A CONCESSÃO DE INCENTIVO INDUSTRIAL, autorizado nos autos do

Processo Administrativo nº. 132/2001, com a adoção das seguintes cláusulas e condições:

1.0 DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1.1

Além dos ditames da Lei Federal nº. 8.666/93 e suas alterações, aplicam-se ao presente contrato os preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamen-te, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado pertinentes

1.2

Ao presente contrato também se aplica a Lei Municipal nº. ..., de ... de ... de 2003, que concede incentivo industrial à empresa CALÇADOS DILLY LTDA.

2.0 DO OBJETO

2.1 O objeto do presente contrato visa normatizar incentivo industri-al que o CONTRATANTE concede à CONTRATADA, de acordo com as condições, encargos e benefícios estabelecidos neste instrumento.

2.2 O CONTRATANTE, como forma de cooperação na execução do projeto de ampliação do prédio da empresa, far-lhe-á a concessão de incentivo mediante:

(9)

I - fornecimento de materiais de construção, até o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nas quantidades e especificações seguintes:

a) 70 m³ de brita;

b) 30 m³ de areia;

c) 90 metros lineares de meio-fio de concreto; e,

d) até 700 m² de pedra para pavimentação.

II - prestação dos serviços de máquina necessários à realização das escavações, terraplenagem e aterro, compreendendo aproximadamente 70 (setenta) horas de má-quina e 400 m³ (quatrocentos metros cúbicos) de aterro;

III - transporte dos materiais de construção; e,

IV - permissão de uso de bem público, compreendendo um Pavilhão

Comunitário, com área de 507 m² (quinhentos e sete metros quadrados), localizado em Linha Sampaio Baixo, neste Município, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.

2.2.1 Os materiais objeto da doação serão comprados pelo Município

e depositados na sede da empresa beneficiária

2.2.2 A permissão de uso do inciso IV, supra, será à título gratuito e

revogável, sem necessidade de prévio aviso.

2.3 Os demais custos do empreendimento serão custeados através de recursos próprios da CONTRATADA.

2.4 Em contrapartida ao auxílio ora concedido, a CONTRATADA se compromete a implementar as metas estabelecidas na

Carta de Intenções

apresentada à Municipalidade, inclusive de manter a sua performance econômica e promover novos investi-mentos que consolidem ainda mais a capacidade de competição no mercado, comprometendo-se em empreender esforços no sentido de incrementar o empreendimento, o que redundará em re-torno econômico e social ao Município.

3.0 Condições da Autorização de Uso

3.1 O uso do bem público ficará restrito às atividades fabris

desenvolvidas pela CONTRATADA.

3.1.1 As despesas de consumo de água e energia elétrica continuarão

(10)

3.2 Ao CONTRATANTE é assegurado o direito de vistoriais e

fiscalização periódica quanto ao uso regular do bem público, exclusivamente para as finalidades objeto da permissão.

3.3 A CONTRATADA deverá conservar em pleno funcionamento,

mediante revisão periódica, os equipamentos e as instalações elétrica e hidráulica do prédio, bem como mantê-lo adequadamente limpo.

3.4 É vedada a alteração ou modificação do layout do prédio, sem

prévia autorização do CONTRATANTE.

3.5 A CONTRATADA deverá disponibilizar ao CONTRATANTE a

plena utilização do prédio do Pavilhão Comunitário, quando o requisitar com a finalidade de promover no local, eventos oficiais, atos e atividades funcionais dos órgãos da Administração.

3.6 A CONTRATADA é responsável exclusiva pela guarda,

segurança, zelo, conservação e manutenção do bem objeto da permissão, das benfeitorias, equipamentos, materiais e calçados que ali depositar, inclusive perante coisas e pessoas que freqüentarem o local.

4.0 DOS PRAZOS

4.1 A duração do presente contrato ficará vinculado ao implemento dos encargos previstos neste instrumento e na legislação municipal pertinente.

4.2 A CONTRATADA obriga-se a concluir a execução da amplia-ção das suas instalações e pôr em funcionamento as suas atividades industriais no novo prédio dentro do prazo de 3 (três) meses, e manter suas atividades no Município pelo prazo mínimo de 10 (dez) anos, sem alterar as finalidades ou tornar o empreendimento incompatível com o seu cunho social.

5.0 DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES

5.1 Correrão por conta, risco e responsabilidade da

CONTRATA-DA, as conseqüências de sua imprudência, imperícia ou negligência de seus empregados ou

prepostos, durante a execução do projeto e desenvolvimento das atividades.

5.2 A CONTRATADA assume exclusiva responsabilidade pelo cumprimento de todas as obrigações decorrentes da execução das obras complementes ao empre-endimento fabril, bem como as de natureza salarial, indenizatória, trabalhista, previdenciária, civil ou fiscal, inexistindo solidariedade e/ou subsidiariedade do CONTRATANTE

(11)

relativa-mente a esses encargos, inclusive os que contratualrelativa-mente advierem de prejuízos causados a ter-ceiros.

5.3 O CONTRATANTE revogará a concessão do incentivo na hi-pótese de verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos e bens públicos recebidos ou se constatadas outras práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Públi-ca, sem que caiba direito de indenização à CONTRATADA.

5.3.1 Além dos poderes inerentes ao poder de polícia, fica ainda

asse-gurado ao CONTRATANTE o direito de exercer fiscalização periódica com vistas a certificar-se a Administração Municipal do cumprimento das obrigações decorrentes do incentivo conce-dido.

5.4 Eventual alteração de finalidade ou que torne o empreendimento incompatível com o cunho social da política de incentivo industrial, importará na revogação do objeto do incentivo concedido, com a conseqüente restituição da totalidade dos valores represen-tativos ao erário público municipal, monetariamente atualizado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) ou outro indexador que sucedê-lo, e mais juros de 1% (um por cento) ao mês, também contados desde a concessão do benefício.

5.5 Os prejuízos ou danos causados ao patrimônio público objeto da permissão, em decorrência de sua utilização, deverão ser imediatamente reparados pela

COM-TRATADA ou seus dirigentes, que são responsáveis solidários, sob pena de inscrição em dívida

ativa.

5.6 Ao término do prazo da permissão de uso, a CONTRATADA deverá devolver ao CONTRATANTE o prédio nas mesmas condições em que o recebeu.

6.0 DA RESCISÃO E MULTA

6.1 O presente contrato poderá ser rescindido nos seguintes casos:

I) por mútuo acordo entre as partes, havendo conveniência para o

CONTRATANTE;

II) por ato unilateral e escrito do CONTRATANTE, nas seguintes situações:

a) não cumprimento ou cumprimento irregular das obrigações do contrato;

b) paralisação do empreendimento, sem justa causa, e prévia co-municação motivada ao CONTRATANTE;

(12)

6.2 No caso do CONTRATANTE vir a recorrer à via judicial para rescindir o presente contrato, ficará a CONTRATADA sujeita à multa convencional de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do objeto do incentivo recebido, além do ressarcimento de perdas e danos, custas processuais e honorários de advogado, estes fixados em 20% (vinte por cento) do valor envolvido e devidamente atualizado.

7.0 DO RECURSO ORÇAMENTÁRIO

7.1 As despesas decorrentes do presente contrato correrão à conta da dotação orçamentária, de classificação seguinte:

07 – Secretaria Municipal da Agricultura 01 – Secretaria Municipal da Agricultura 3.3.90.32.00.00 – Material de Distribuição Gratuita

22 – Função 661 – Subfunção 0037 – Programa

1.004 – Projeto: Incentivo para indústrias e agroindústrias.

8.0 DA SUCESSÃO E FORO

8.1 As partes firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo identificadas, obrigando-se, por si e seus sucessores, ao fiel cumprimento do que ora ficou ajustado, elegendo para o mesmo o foro da Comarca de Venâncio Aires, Estado do Rio Grande do Sul, para a solução de todo e qualquer conflito dele decorrente.

Mato Leitão, RS, .. de julho de 2003.

MUNICÍPIO DE MATO LEITÃO CALÇADOS DILLY LTDA.

JOÃO AURÉLIO WILDNER JOSÉ DACILO DILLY

PREFEITO MUNICIPAL SÓCIO-DIRETOR

Contratante Contratada

TESTEMUNHAS:

Nome: Nome:

Endereço: Endereço:

(13)

PARECER JURÍDICO:

LUIZ RENATO DA SILVEIRA, assessor jurídico do Município de Mato Leitão, no uso de suas atribuições e em cumprimento à exigência contida no parágrafo único do artigo 38 da Lei Nº. 8.666/93 e suas alterações posteriores, e, à luz do direito e da legislação pertinente aplicável, examinou a minuta do Ato Con-vocatório em mira e, estando cônsone quanto à forma e apta à produção de seus efeitos jurídicos e legais, aprovou-a.

LUIZ RENATO DA SILVEIRA

Assessor Jurídico do Município OAB/RS 41.473

(14)

DESPACHO

JOÃO AURÉLIO WILDNER

, Prefeito do Municí-pio de Mato Leitão, no uso de suas atribuições legais, examinando os autos do processo administrativo nº. 132/2001, e,

CONSIDERANDO

a aprovação da Lei Municipal Nº. 782, de 22 de novembro de 2001, que autorizou a concessão de incentivo industrial à empresa CALÇADOS DILLY LTDA.,

DETERMINA:

a) Formalização do contrato administrativo, nos termos da minuta que acompanha a Lei Municipal suprareferenciada;

b) Convoque-se o representante legal da empre-sa beneficiada para o ato de assinatura do instrumento contratual;

c) Em seguida, registre-se e publique-se; d) Após, venham os autos conclusos.

Gabinete do Prefeito, em 23 de novembro de 2001.

JOÃO AURÉLIO WILDNER PREFEITO MUNICIPAL dilly

(15)

Ao

Prefeito Municipal Sr. Carlos Alberto Bohn Mato Leitão - RS

Prezado Sr. Prefeito.

A firma Plásticos Mato Leitão Ltda., inscrita no CGC.MF sob nº. 02.225.111/0001-21, estabelecida na Rua Jacob Bohn, nesta cidade, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência para dizer e reque-rer o seguinte:

Durante o mês de fevereiro de 1998, esta empresa en-caminhou a Vossa Excelência o pedido de auxílio, como forma de incenti-vo em faincenti-vor de nossa empresa, que recém instalou-se neste Município.

Na oportunidade, reivindicávamos que o Município pa-gasse a locação de um prédio, para viabilizar a instalação da empresa, pe-lo período de 2 (dois) anos, bem como melhoria da rede de energia, com a instalação de um transformador de 75 KVA, a fim de possibilitar a instala-ção de máquinas potentes e a concessão de uma linha telefônica.

No entanto, a Administração deferiu a pretensão parci-almente, eis que autorizou a locação e a permissão de uso de bem público, deixando de atender o pedido do transformador.

Ora, o transformador é o instrumento essencial para colocar em funcionamento as máquinas mais sofisticadas da nossa indús-tria, que demandam maior potencial de energia elétrica.

Sendo assim, tornamos a insistir que a Administração também atenda - se possível, com urgência - a nossa solicitação de insta-lação do transformador de 75 KVA e demais melhorias na rede elétrica, a

(16)

fim de dotá-la de capacidade de força energética suficiente para o funcio-namento das máquinas da empresa, sob pena de inviabilizar o alcance das metas estabelecidas.

Atenciosamente

Mato Leitão(RS), 15 de maio de 1998.

Antonio Carlos Ferreira procurador

OS ALBERTO BOHN

, Prefeito do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 54, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Vereado-res aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º.

Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivo industrial à empresa

PLÁSTICOS MATO LEITÃO LTDA.

, pes-soa jurídica de direito privado, inscrita no CGCMF sob nº. 02.225.111/0001-21, com endereço na Rua Jacob Bohn, s/nº., neste Município, mediante a locação de imóvel apto à instalação da indústria e pagamento do respectivo aluguel, bem como a permissão de uso, a título gratuito, de uma linha telefônica, duran-te o prazo de 12 (doze) meses.

Parágrafo primeiro. A permissão de uso do bem pú-blico de que trata o caput deste artigo é precária, revogável a qualquer tempo, sem necessidade de prévio aviso, na prevalência do interesse público.

Parágrafo segundo. Os direitos, obrigações e respon-sabilidades advenientes do incentivo versado no caput deste artigo, são os es-tabelecidos na inclusa minuta de Contrato Administrativo, que constitui parte integrante desta Lei.

Art. 2º.

Além do benefício concedido por esta Lei, a empresa ainda ficará isenta do pagamento dos tributos previstos na Lei Munici-pal Nº. 126, de 23 de setembro de 1994, desde que preenchidos os requisitos nela estabelecidos.

(17)

Art. 3º.

A empresa compromete-se, em contrapartida ao incentivo recebido, a implementar as metas estabelecidas na carta de inten-ções apresentada à Municipalidade.

Parágrafo Único. A beneficiária também se sujeita às normas da Lei Municipal referenciada no artigo 2º, desta Lei, com vistas ao exercício de fiscalização da Administração Municipal, visando o cumprimento das obrigações decorrentes do incentivo concedido.

Art. 4º.

As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta da dotação orçamentária de classificação seguinte:

07 - Secretaria Municipal da Agricultura 01 - Secretaria Municipal da Agricultura 3.1.3.2 - Outros serviços e encargos

11 - Função 62 - Programa 347 - Subprograma

1.013 - Projeto: Subsídios para Implantação de Novas Indús- trias.

Art. 5º.

Esta Lei entra em vigor da data de sua publi-cação.

Art. 6º.

Revogam-se as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO, em 26 de fevereiro de 1998.

CARLOS ALBERTO BOHN PREFEITO MUNICIPAL

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE Liege Hickmann Nyland Oficial Administrativo plastico

(18)

ORDEM DE SERVIÇO Nº. 095/98

*Dispõe sobre a concessão de incentivo industrial à empresa LARRI ANTÔNIO SCHMITT - ME.

CARLOS ALBERTO BOHN

, Prefeito do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições conferi-das pelo art. 54, inciso VIII, da Lei Orgânica Municipal, e,

CONSIDERANDO

o pedido de incentivo industrial solici-tado pela empresa LARRI ANTÔNIO SCHMITT - ME., consoante requerimento protocolado sob nº. 216, em 12 de novembro de 1998;

CONSIDERANDO

que a empresa recebeu incentivos da Administração Municipal no exercício de 1994, quando fora criada e implantada pelo seu proprietário;

CONSIDERANDO

que o ramo agroindustrial, atividade principal da requerente, representa uma excelente alternativa de renda para os produtos rurais, especialmente porque parte da matéria-prima utilizada é produ-zida pelos próprios proprietários;

CONSIDERANDO

que a empresa está expandindo con-sideravelmente o seu volume de vendas e conseqüente retorno de arrecadação tributária para o Município;

CONSIDERANDO o faturamento anual da empresa de-monstrado no quadro abaixo:

Ano Valor Aumento

1996 R$ 29.777,73

1997 R$ 55.790,20 87,36% (1996-1997)

1998 R$ 71.900,77 (Até 31/10) 54,66% (Até 31/10)

CONSIDERANDO

que a atividade econômica da empre-sa requerente apresenta viabilidade econômica promissora, além de absorver considerável mão-de-obra;

(19)

CONSIDERANDO

a Lei Municipal nº. 126, de 23 de se-tembro de 1994, que “Dispõe sobre incentivos para instalação de indús-trias no Município, e dá outras providências”; e, finalmente,

CONSIDERANDO

ser imperioso que a Administração Municipal forneça algum incentivo à empresa, uma vez que o empreendimento determinará grande repercussão econômica e social no Município;

CONSIDERANDO

que o pedido formulado, que consiste no pagamento do aluguel de um prédio e cedência de uma linha telefônica, não onerará demasiadamente os cofres do Município,

DETERMINARÁ:

Art. 1º.

Fica autorizada a concessão de incentivo in-dustrial à empresa PLÁSTICOS MATO LEITÃO LTDA., mediante a locação de imóvel apto à instalação da indústria e pagamento do respectivo aluguel, bem como a permissão de uso, à título gratuito, de uma linha telefônica, durante o prazo de 12 (doze) meses.

Art. 2º.

Autue-se competente Processo Administrativo, com juntada da presente Ordem, acompanhado da solicitação da empresa re-querente e de cópia da Lei Municipal Nº. 126/94.

Art. 3º.

Ausculte-se a Secretaria de Finanças para que informe quanto à dotação orçamentária e sua disponibilidade;

Art. 4º.

Elabore-se Projeto de Lei a ser enviado à Câ-mara de Vereadores, com vistas à obtenção da autorização legislativa para o atendimento do pleito formulado pela empresa, conforme ora autorizado.

Art. 5º.

Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º.

Revogam-se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito, 18 de fevereiro de 1998.

CARLOS ALBERTO BOHN PREFEITO MUNICIPAL

(20)

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Evandro Luis Lenhart Oficial Administrativo plastico

(21)

C E R T I D Ã O

LISANDRE MARIA THOMAS

, auxiliar adminis-trativa junto à Secretária Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais, atendendo ao que consta na Ordem de Serviço Nº. 028/98, CERTIFICA que o orçamento anual do presente exercício contempla rubrica orçamentária específica para atendimento do pedido de auxílio industrial, conforme classifi-cação seguinte:

07 - Secretaria Municipal da Agricultura 01 - Secretaria Municipal da Agricultura 3.1.3.2 - Outros serviços e encargos

11 - Função 62 - Programa 347 - Subprograma

1.013 - Projeto: Subsídios para Implantação de Novas Indústrias.

Sala da Secretaria Municipal de Finanças, em 18 de fevereiro de 1998.

LISANDRE MARIA THOMAS Auxiliar Administrativo

(22)

PROJETO DE LEI Nº. 15/98

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CONCEDER IN-CENTIVO INDUSTRIAL À EMPRESA PLÁSTICOS MATO

LEITÃO LTDA., MEDIANTE A LOCAÇÃO DE UM

PRÉ-DIO E PERMISSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

CARLOS ALBERTO BOHN

, Prefeito do Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 54, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Vereado-res aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º.

Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivo industrial à empresa

PLÁSTICOS MATO LEITÃO LTDA.

, pes-soa jurídica de direito privado, inscrita no CGCMF sob nº. 02.225.111/0001-21, com endereço na Rua Jacob Bohn, s/nº., neste Município, mediante a locação de imóvel apto à instalação da indústria e pagamento do respectivo aluguel, bem como a permissão de uso, a título gratuito, de uma linha telefônica, duran-te o prazo de 12 (doze) meses.

Parágrafo primeiro. A permissão de uso do bem pú-blico de que trata o caput deste artigo é precária, revogável a qualquer tempo, sem necessidade de prévio aviso, na prevalência do interesse público.

Parágrafo segundo. Os direitos, obrigações e respon-sabilidades advenientes do incentivo versado no caput deste artigo, são os es-tabelecidos na inclusa minuta de Contrato Administrativo, que constitui parte integrante desta Lei.

Art. 2º.

Além do benefício concedido por esta Lei, a empresa ainda ficará isenta do pagamento dos tributos previstos na Lei Munici-pal Nº. 126, de 23 de setembro de 1994, desde que preenchidos os requisitos nela estabelecidos.

Art. 3º.

A empresa compromete-se, em contrapartida ao incentivo recebido, a implementar as metas estabelecidas na carta de inten-ções apresentada à Municipalidade.

(23)

Parágrafo Único. A beneficiária também se sujeita às normas da Lei Municipal referenciada no artigo 2º, desta Lei, com vistas ao exercício de fiscalização da Administração Municipal, visando o cumprimento das obrigações decorrentes do incentivo concedido.

Art. 4º.

As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta da dotação orçamentária de classificação seguinte:

07 - Secretaria Municipal da Agricultura 01 - Secretaria Municipal da Agricultura 3.1.3.2 - Outros serviços e encargos

11 - Função 62 - Programa 347 - Subprograma

1.013 - Projeto: Subsídios para Implantação de Novas Indús- trias.

Art. 5º.

Esta Lei entra em vigor da data de sua publi-cação.

Art. 6º.

Revogam-se as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO, em 20 de fevereiro de 1998.

CARLOS ALBERTO BOHN PREFEITO MUNICIPAL plastico

(24)

MENSAGEM JUSTIFICATIVA

PROJETO DE LEI Nº. 15/98

Sr. Presidente, Srs. Vereadores!

Estamos encaminhando o presente Projeto de Lei que auto-riza a Administração Municipal a conceder incentivo, mediante a concessão de auxílio de serviços de aluguel e permissão de uso de bem público, nos moldes preconizados pela Lei Municipal nº. 126, de 23 de setembro de 1994, que “Dispõe sobre incentivos para instalação de indústrias no Município, e dá outras providências”.

A empresa Plásticos Mato Leitão Ltda. irá se instalar neste Município, para atuar no ramo de fabricação de embalagens e demais artefatos plásticos.

Conforme explicitado na Carta de Intenções dirigida à Muni-cipalidade, a empresa absorverá, num prazo de 6 (seis) meses, em torno de 10 (dez) funcionários, com perspectiva de aumentar gradativamente para 25 (vinte e cinco) empregados, dentro de 2 anos.

A empresa pretende atingir a industrialização de 60 (ses-senta) toneladas de plásticos por mês, com pretensões de em 2 (dois) anos aumentar a produção para 100 (cem) toneladas mensais.

Assim sendo, considerando que o empreendimento da em-presa beneficiada, além da considerável absorção de mão-de-obra, apresenta uma forte viabilidade econômica, a Administração Municipal entendeu por for-necer-lhe o incentivo, eis que a sua atividade econômica determinará grande repercussão econômica e social no Município, e contribuirá decisivamente para o aumento da arrecadação tributária municipal.

Pelas razões acima expostas, justifica-se, pois, o presente projeto, que rogamos seja aprovado por essa Colenda Câmara.

Gabinete do Prefeito, em 20 de fevereiro de 1998.

CARLOS ALBERTO BOHN PREFEITO MUNICIPAL

(25)

CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº. 126/98

QUE ENTRE SI CELEBRAM O MUNICÍPIO DE

MATO LEITÃO E A EMPRESA PLÁSTICOS MATO

LEITÃO LTDA., OBJETIVANDO NORMATIZAR A

CONCESSÃO DE INCENTIVO INDUSTRIAL, ME-DIANTE A LOCAÇÃO DE UM PRÉDIO E PERMIS-SÃO DE USO DE BEM PÚBLICO

O

MUNICÍPIO DE MATO LEITÃO

, pessoa jurídica de

direito público interno, com sede na Rua Leopoldo Aloísius Hinterholz, 710, Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul, inscrito no CGCMF sob nº. 94.577.590/0001-63, neste ato representado pelo Excelentíssimo Prefeito Municipal, Senhor CARLOS ALBERTO BOHN, brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CIC sob nº. 320.794.510-49, doravante designado CONTRATANTE, de um lado e, de outro, a empresa

PLÁSTICOS MATO LEITÃO LTDA.

, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Sem Denominação Oficial, s/nº., Municí-pio de Mato Leitão, RS, inscrita no CGCMF sob nº. 02.225.111/0001-21, neste ato re-presentada por seu Procurador Credenciado, Senhor ANTÔNIO CARLOS FERREI-RA, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob nº. 379.423.950-49, portador da CI-RG nº. 7102349723, expedida pela SSP/RS, residente e domiciliado na Rua 1º de Março, 930 - Apto. 201, na cidade de Venâncio Aires/RS, doravante designado simplesmente

CON-TRATADA, ajustam entre si, e na melhor forma de direito, o presente Contrato Ad-ministrativo nº. 126/98, OBJETIVANDO NORMATIZAR A CONCESSÃO DE INCEN-TIVO INDUSTRIAL, MEDIANTE A LOCAÇÃO DE UM PRÉDIO E PERMISSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO, autorizado nos autos do Processo Administrativo nº. 021/98,

com observância da Lei Federal nº. 8.666/93 e suas alterações, e Lei Municipal nº. 372, de 26 de fevereiro de 1998, preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, suple-tivamente, os princípios da teoria geral dos contratos, disposições de direito privado, com a adoção das seguintes cláusulas e condições:

1.0 DO OBJETO

1.1 O objeto do presente contrato visa normatizar incentivo

in-dustrial, mediante a doação de serviços de locação de um prédio e a permissão de uso de bem público, a título gratuito, que o CONTRATANTE, com amparo na Lei Municipal Nº. 126, de 23 de setembro de 1994 e Lei Municipal nº. 372, de 26 de fevereiro de

(26)

1998, concede à CONTRATADA, dentro das condições, encargos e benefícios esta-belecidos neste instrumento.

1.2 O CONTRATANTE, como forma de incentivo industrial

que ora concede à CONTRATADA, far-lhe-á a doação, durante o prazo de vigência deste instrumento, dos serviços de locação de um prédio localizado na Rua Jacob Bohn, s/nº, neste Município, de propriedade da empresa Fynomate Indústria Ervateira Ltda., bem como facultar-lhe-á o uso de bem público municipal, representado pela li-nha telefônica identificada pelo nº. (051) 784-1245, com a finalidade de servirem de instrumentos indispensáveis ao pleno desenvolvimento de suas atividades industriais no Município, na fabricação de embalagens e demais artefatos plásticos.

1.2.1 A CONTRATADA, inobstante a gratuidade dos serviços de

locação e permissão da linha telefônica, será responsável pelas despesas de instala-ção do empreendimento no prédio, bem como o pagamento periódico das taxas de consumo de água, energia elétrica e tarifa de utilização dos serviços telefônicos.

1.2.2 Os demais custos do empreendimento serão custeados

através de recursos próprios da CONTRATADA.

1.3 Em contrapartida ao auxílio ora concedido, a CONTRA-TADA se compromete a implementar as metas estabelecidas na carta de intenções

apresentada à Municipalidade, objetivando pôr em funcionamento e incrementar grada-tivamente as suas atividades industriais na linha de fabricação de embalagens e de-mais artefatos plásticos.

2.0 DA ISENÇÃO TRIBUTÁRIA

2.1 A CONTRATADA ficará isenta de pagamento dos tributos,

conforme previsto na Lei Municipal Nº. 126, de 23 de setembro de 1994, desde que preenchidos os requisitos nela estabelecidos.

3.0 DOS PRAZOS

3.1 A duração do presente contrato será pelo período de 12

(doze) meses, a contar da data de sua assinatura.

3.2 A CONTRATADA obriga-se a concluir a execução do

em-preendimento e pôr em funcionamento as suas atividades industriais no prédio a ser locado pela Administração dentro do prazo de 1 (um) mês, e manter suas atividades no Município pelo prazo mínimo de 10 (dez) anos, sem alterar as finalidade ou tornar o empreendimento incompatível com o seu cunho social, sob pena de revogação da

(27)

do-ação objeto do incentivo, com a conseqüente restituição dos valores despendidos ao erário público municipal.

4.0

DAS OBRIGAÇÕES E

RESPONSABI-LIDADES

4.1 Correrão por conta, risco e responsabilidade da CON-TRATADA, as conseqüências de sua imprudência, imperícia ou negligência de seus

empregados ou prepostos, durante a execução do projeto e desenvolvimento das ativi-dades.

4.2 A CONTRATADA assume exclusiva responsabilidade

pe-lo cumprimento de todas as obrigações decorrentes da execução das obras comple-mentes ao empreendimento fabril, bem como as de natureza salarial, indenizatória, trabalhista, previdenciária, civil ou fiscal, inexistindo solidariedade do CONTRATANTE relativamente a esses encargos, inclusive os que contratualmente advierem de prejuí-zos causados a terceiros.

4.3 O CONTRATANTE revogará a concessão do auxílio na

hi-pótese de verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos e bens públicos ou se constatadas outras práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administra-ção Pública, sem que caiba direito de indenizaAdministra-ção à CONTRATADA.

4.3.1 Além dos poderes inerentes ao poder de polícia, fica

ain-da assegurado ao CONTRATANTE o direito de exercer fiscalização periódica com vis-tas a certificar-se a Administração Municipal do cumprimento das obrigações decorren-tes do incentivo concedido.

5.0 DA RESCISÃO E MULTA

5.1 O presente contrato poderá ser rescindido nos seguintes

casos:

I) por mútuo acordo entre as partes, havendo conveniência para o CONTRATANTE;

II) por ato unilateral e escrito do CONTRATANTE, nas se-guintes situações:

a) não cumprimento ou cumprimento irregular das obriga-ções do contrato;

b) paralisação do empreendimento, sem justa causa, e pré-via comunicação motivada ao CONTRATANTE;

(28)

III) razões de interesse público.

5.2 No caso do CONTRATANTE vir a recorrer à via judicial

para rescindir o presente contrato, ficará a CONTRATADA sujeita à multa convencional de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado representativo do auxílio recebido, além do ressarcimento de perdas e danos, custas processuais e honorários de advo-gado, estes fixados em 20% (vinte por cento) do valor envolvido e devidamente atuali-zado.

6.0 DO RECURSO ORÇAMENTÁRIO

6.1 As despesas decorrentes do presente contrato correrão à

conta da dotação orçamentária, de classificação seguinte: 07 - Secretaria Municipal da Agricultura 01 - Secretaria Municipal da Agricultura 3.1.3.2 - Outros serviços e encargos

11 - Função 62 - Programa 347 - Subprograma

1.013 - Projeto: Subsídios para Implantação de Novas Indús- trias.

7.0 DA SUCESSÃO E FORO

7.1 As partes firmam o presente instrumento em 03 (três) vias

de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo identificadas, obrigando-se, por si e seus sucessores, ao fiel cumprimento do que ora ficou ajustado, elegendo para o mesmo o foro da Comarca de Venâncio Aires, Estado do Rio Grande do Sul, para a solução de todo e qualquer conflito dele decorrente.

Mato Leitão (RS), 31 de março de 1998.

MUNICÍPIO DE MATO LEITÃO PLÁSTICOS MATO LEITÃO LTDA.

CARLOS ALBERTO BOHN ANTÔNIO CARLOS FERREIRA

PREFEITO MUNICIPAL PROCURADOR CREDENCIADO

Contratante Contratada

(29)

Nome: Evandro Luis Lenhart Nome: Paulo Renato da Rosa Endereço: Linha Arroio Bonito Endereço: Linha Santo Antônio

Mato Leitão - RS Mato Leitão - RS

PARECER JURÍDICO:

NELSON CLECIO STÖHR, assessor jurídico do Município de Mato Leitão, no uso de suas atribuições e em cumprimento à exigência contida no parágrafo único do artigo 38 da Lei Nº. 8.666/93 e suas alterações posteriores, e, à luz do direito e da legislação pertinente aplicável, examinou a minuta do Contrato Administrativo em mira e, estando cônsone quanto à forma e apta à produção de seus efeitos jurídi-cos e legais, aprovou-a.

NELSON CLECIO STÖHR

Assessor Jurídico do Município OAB/RS 25.716

(30)

DESPACHO

CARLOS ALBERTO BOHN

, Prefeito do Municí-pio de Mato Leitão, no uso de suas atribuições legais, examinando os autos do processo administrativo nº. 021/98, e,

CONSIDERANDO

a aprovação da Lei Municipal Nº. 372, de 26 de fevereiro de 1998, que autorizou a concessão de incentivo industrial, mediante a locação de um prédio e permissão de uso de uma linha telefônica;

CONSIDERANDO

que a Administração Municipal firmou contrato administrativo nº. 121/98, com a Fynomate Indústria Ervateira Ltda., concernente à locação de um prédio para abrigar a empresa Plásticos Mato Leitão Ltda.,

DETERMINA:

a) Formalização do contrato administrativo, nos termos da minuta que acompanha a Lei Municipal suprareferenciada;

b) Convoque-se o representante legal da empre-sa beneficiada para o ato de assinatura do instrumento contratual;

c) Em seguida, registre-se e publique-se; d) Após, venham os autos conclusos.

Gabinete do Prefeito, em 30 de março de 1998.

CARLOS ALBERTO BOHN PREFEITO MUNICIPAL plastico.doc

(31)

Ao

Prefeito Municipal Sr. Carlos Alberto Bohn Mato Leitão - RS

Prezado Sr. Prefeito.

A firma Plásticos Mato Leitão Ltda., inscrita no CGC.MF sob nº. 02.225.111/0001-21, estabelecida na Rua Jacob Bohn, nesta cidade, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência para dizer e reque-rer o seguinte:

Durante o mês de fevereiro de 1998, esta empresa en-caminhou a Vossa Excelência o pedido de auxílio, como forma de incenti-vo em faincenti-vor de nossa empresa, que recém instalou-se neste Município.

Na oportunidade, reivindicávamos que o Município pa-gasse a locação de um prédio, para viabilizar a instalação da empresa, pe-lo período de 2 (dois) anos, bem como melhoria da rede de energia, com a instalação de um transformador de 75 KVA, a fim de possibilitar a instala-ção de máquinas potentes e a concessão de uma linha telefônica.

No entanto, a Administração deferiu a pretensão parci-almente, eis que autorizou a locação e a permissão de uso de bem público, deixando de atender o pedido do transformador.

Ora, o transformador é o instrumento essencial para colocar em funcionamento as máquinas mais sofisticadas da nossa indús-tria, que demandam maior potencial de energia elétrica.

Sendo assim, tornamos a insistir que a Administração também atenda - se possível, com urgência - a nossa solicitação de insta-lação do transformador de 75 KVA e demais melhorias na rede elétrica, a

(32)

fim de dotá-la de capacidade de força energética suficiente para o funcio-namento das máquinas da empresa, sob pena de inviabilizar o alcance das metas estabelecidas.

Atenciosamente

Mato Leitão(RS), 15 de maio de 1998.

Antonio Carlos Ferreira procurador

Referências

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