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Direito Penal Dr. Davi André

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Teoria da norma e do crime

1: Relativamente à lei penal no tempo, considere as seguintes afirmativas:

1. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

2. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

3. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

4. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, não cessando em virtude dela, entretanto, a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

2: No que concerne à lei penal no tempo e no espaço, assinale a alternativa correta.

a) O Código Penal, no que concerne ao local do crime, adotou aquela que se chama de teoria da atividade ou de teoria da ação.

b) O Código Penal, no que concerne ao tempo do crime, adotou aquela que se chama de teoria da ubiquidade ou de teoria mista.

c) O Código Penal, no que concerne ao local do crime, adotou aquela que se chama de teoria da ubiquidade ou de teoria mista.

d) O Código Penal, no que concerne ao tempo do crime, adotou aquela que se chama de teoria do resultado.

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3: Considere os artigos abaixo. Em seguida, marque a alternativa CORRETA: Artigo 1º da Lei 2.889/1956:

“Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal”:

a) matar membros do grupo; Será punido:

Com as penas do art. 121, § 2º, do Código Penal, no caso da letra “a”;

Artigo 309 do Código Eleitoral:

“Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem”: Pena - reclusão de até três anos.

a) Norma penal em branco heterogênea homovitelina é aquela em que o complemento do preceito primário da norma advém da mesma fonte formal de produção.

b) Norma penal em branco heterogênea heterovitelina é aquela em que o complemento do preceito primário da norma advém de diversa fonte formal de produção.

c) Assim dispunha o artigo 214 do Código Penal Brasileiro: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça a praticar ou a permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal”. Considerando que tal dispositivo foi inteiramente revogado pela Lei 12.015/2009 é correto afirmar que, nesse caso, específico operou-se Abolitio Criminis.

d) O art. 1º da Lei 2.889/1956 é exemplo de norma penal em branco ao avesso ou invertida. O artigo 309 do Código Eleitoral é, por sua vez, exemplo de crime de atentado ou de empreendimento.

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4:

I – O Direito Penal subjetivo – o direito de punir do Estado – tem limites no próprio Direito Penal objetivo.

II – A integração da norma penal, visando suprir lacunas da lei, apenas é possível em relação às normas penais não incriminadoras.

III – Normas penais em branco são disposições cuja sanção é determinada, porém, com indeterminação de seu conteúdo.

IV – Com previsão constitucional, o princípio da reserva legal para normas penais incriminadoras é fundamental do Direito Penal, não admitindo exceções.

V – Ainda que decididos por coisa julgada, a lei penal posterior aplica-se aos fatos anteriores quando, de qualquer modo, favorecer o agente.

a) Apenas as assertivas I, III, IV e V estão corretas. b) Apenas as assertivas I, II, IV e V estão corretas. c) Apenas as assertivas II e III estão corretas. d) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas. e) Todas as assertivas estão corretas.

5: No que se refere à aplicação da lei penal, assinale a opção correta.

a) Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

b) Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda.

c) A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória.

d) Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos tribunais superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius.

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e) Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão.

6: Considere as seguintes afirmações:

I – a vigência de medida provisória que define tipo penal é inconstitucional.

II – o princípio da tipicidade garante a proibição da analogia in malam partem no direito penal.

III – o latrocínio ocorrido em 1989 não é punível com fundamento na Lei n. 8.072/90 em razão do princípio da ultra-atividade da lei mais benéfica.

IV – em caso de abolitio criminis o sujeito condenado a pena privativa de liberdade deve ser prontamente libertado pelo juiz, volta à condição de primário e pode exigir da Administração Pública indenização pelo tempo em que permaneceu preso.

V – a revogação formal da lei penal não é suficiente para a abolitio criminis quando, embora revogada a lei, houve a continuidade da hipótese normativo-típica.

Alternativas:

a) são corretas as afirmativas I, III e IV; b) são corretas as afirmativas II, III, IV e V; c) somente a afirmativa IV é incorreta;

d) somente as afirmativas II e V são incorretas; e) todas as afirmativas são corretas.

7: Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será:

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b) a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos permanentes.

c) a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal.

d) a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente.

8: Em relação à aplicação da Lei Penal é CORRETO afirmar que:

a) Para aplicação da lei penal no tempo e no espaço, o Código Penal Brasileiro adotou, respectivamente, as teorias do resultado e da ubiquidade.

b) De acordo com o art. 10 do Código Penal, na contagem de prazos penais, não se computará o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.

c) Pelo princípio da especialidade, o agente que efetua diversos disparos de arma de fogo para o alto, vindo a causar a morte de dois transeuntes, responde pelos crimes de homicídio consumado, em concurso formal impróprio, já que a norma especial afasta a aplicação da norma geral.

d) Com a abolitio criminis procedida pela Lei nº 11.106/2005, para o crime de rapto, cessaram todos os efeitos penais advindo de eventuais condenações, permanecendo, conduto, os efeitos civis.

9: No que concerne ao tempo do crime, a lei penal brasileira adotou a teoria a) da atividade.

b) da ubiquidade. c) mista.

d) do resultado. e) da subsidiariedade.

10: Em relação à novatio legis incriminadora, a novatio legis in pejus, abolitio criminis e a novatio legis in mellius, assinale o que for errado.

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b) caracteriza-se a novatio legis in pejus quando a lei penal redefinir infrações penais, dando tratamento mais severo a condutas já punidas pelo direito penal, quer criminalizando o que antes era contravenção penal, quer apenas conferindo disciplina mais gravosa;

c) ocorre a abolitio criminis quando, por exemplo, a lei penal abolir uma contravenção penal, como foi o caso da revogação do artigo 60 da Lei das Contravenções Penais

d) tem-se a novatio legis in mellius quando a lei penal definir fatos novos como infração penal, também denominada “neocriminalização”.

e) as situações de novatio legis e abolitio criminis são tratadas pelo artigo 2º do Código Penal e dizem respeito à disciplina da lei penal no tempo.

11: Assinale a alternativa que estiver totalmente correta.

a) Em face do princípio da legalidade constitucionalmente consagrado, a lei penal é sempre irretroativa, nunca podendo retroagir.

b) Se entrar em vigor lei penal mais severa, ela será aplicável a fato cometido anteriormente a sua vigência, desde que não venha a criar figura típica inexistente.

c) Sendo a lei penal mais favorável ao réu, aplica-se ao fato cometido sob a égide de lei anterior, desde que ele ainda não tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado.

d) A lei penal não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos anteriormente a sua vigência, salvo no caso de abolitio criminis ou de se tratar de lei que, de qualquer modo, favoreça o agente.

e) Se a lei nova for mais favorável ao réu, deixando de considerar criminosa a sua conduta, ela retroagirá mesmo que o fato tenha sido definitivamente julgado, fazendo cessar os efeitos civis e penais da sentença condenatória.

12: No que tange ao tempo do crime, assinale a única alternativa CORRETA.

a) Considera-se praticado o ato criminoso no momento em que ocorre o seu resultado.

b) Considera-se praticado o ato criminoso quando o agente dá início ao planejamento de sua execução. c) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, desde que o resultado almejado ocorra concomitantemente.

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d) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, ainda que o resultado lesivo ocorra em momento diverso.

e) Considera-se praticado o ato criminoso no momento da ação ou omissão, independentemente da ocorrência ou não do resultado.

13: É certo afirmar:

I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

II. A lei penal pode retroagir em dois casos: 1. Para beneficiar o Réu; 2. Para corrigir distorção legislativa, mesmo que nesse caso prejudique o Réu.

III. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas, ou nela é computada, quando diversas.

IV. O crime permanente incide sob a lei nova, ainda que mais severa, desde que prossiga na vigência dela a conduta necessária à permanência do resultado.

Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições I e IV estão corretas. b) Somente as proposições I e III estão corretas. c) Somente as proposições II e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e III estão corretas.

14: É certo afirmar:

I. Ninguém pode ser punido por fato que a lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

II. A fixação do instante em que o crime ocorre não é importante para fins de aplicação da lei penal, pois importante é o seu resultado.

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III. Leis penais em branco são assim chamadas as leis que não possuem definição integral, necessitando ser completadas por outras leis, decretos ou portarias. Costuma ser divididas em homogenias e heterogêneas.

IV. O Código Penal acolhe de forma absoluta o princípio da territorialidade, de forma pelo qual a lei penal brasileira é aplicada em nosso território, independentemente da nacionalidade do autor e da vítima do delito.

Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições I e III estão corretas. b) Somente as proposições II e III estão corretas. c) Somente as proposições I e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e IV estão corretas.

15: Em relação à analogia, assinale a opção correta.

a) A analogia só ocorre na hipótese de aplicação de lei, sendo vedada a utilização de entendimento firmado em súmula de tribunal superior analogicamente a outra situação semelhante.

b) A analogia em direito penal, em regra, só pode ser utilizada em razão da ausência de norma regulamentadora, da presença de lacuna na lei ou da existência de lei desproporcional.

c) A analogia, forma de autointegração da lei, não constitui fonte mediata do direito, podendo ser utilizada em relação a normas permissivas e incriminadoras.

d) A jurisprudência do STJ admite, no âmbito do direito penal, a aplicação de analogia de normas de direito civil ou processual civil, ainda que resulte na condenação do réu.

e) O uso do instituto da analogia pressupõe, necessariamente, uma lacuna involuntária da norma em vigor.

16: O agente que mata alguém, por imprudência, negligência ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o crime previsto no art. 302, da Lei n.º 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, § 3.º, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles está fundamentada tal afirmativa.

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a) Princípio da consunção. b) Princípio da alternatividade. c) Princípio da especialidade. d) Princípio da legalidade.

17: O princípio constitucional da legalidade em matéria penal a) não vigora na fase de execução penal.

b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude.

c) não atinge as medidas de segurança.

d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social.

e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia.

18: Assinale a alternativa correta.

a) A lesividade do bem jurídico protegido pela lei penal é critério de legalidade material ou substancial e depende da existência da lei para caracterizar o delito.

b) A culpabilidade significa que será penalmente punido aquele que houver agido com culpa ou dolo o que implica adoção pelo nosso Código Penal da teoria da responsabilidade objetiva.

c) O princípio da legalidade exige, além da previsão legal do crime e da pena anteriores ao fato praticado, definição de conduta e cominação balizada de punição.

d) A proporcionalidade é regra constitucional implícita e se utiliza dos sub-princípios da adequação e necessidade, à exceção no direito penal, da proporcionalidade em sentido estrito.

e) A individualização da pena, na forma prevista na Constituição Federal, apenas se opera no plano judicial.

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19: Antônio, quando ainda em vigor o inciso VII, do art. 107, do Código Penal, que contemplava como causa extintiva da punibilidade o casamento da ofendida com o agente, posteriormente revogado pela Lei n.º 11.106, publicada no dia 29 de março de 2005, estuprou Maria, com a qual veio a casar em 30 de setembro de 2005. O juiz, ao proferir a sentença, julgou extinta a punibilidade de Antônio, em razão do casamento com Maria, fundamentando tal decisão no dispositivo revogado (art. 107, VII, do Código Penal). Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles fundamentou-se tal decisão.

a) Princípio da isonomia.

b) Princípio da proporcionalidade.

c) Princípio da retroatividade da lei penal benéfica. d) Princípio da ultratividade da lei penal benéfica. e) Princípio da legalidade.

20: Na concepção da doutrina moderna o princípio da legalidade se desdobra em: a) Insignificância, taxatividade e irretroatividade.

b) Insignificância, taxatividade e reserva legal. c) Intervenção mínima, reserva legal e insignificância. d) Reserva legal, taxatividade e irretroatividade.

21: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”. O enunciado se refere ao princípio da:

a) Taxatividade b) Insignificância c) Intervenção mínima d) Reserva legal

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22: A lei penal deve ser certa, clara e precisa para a perfeita compreensão de seus destinatários. O enunciado se refere ao princípio da:

a) Taxatividade b) Irretroatividade c) Intervenção mínima d) Reserva legal

23: A lei penal que é mais benéfica que a lei anterior é chamada de: a) “lex intermedia”.

b) “lex tertia”. c) “lex gravior”. d) “lex mitior”.

24: A lei penal que é mais severa que a lei anterior é chamada de: a) “lex intermedia”.

b) “lex tertia”. c) “lex gravior”. d) “lex mitior”.

25: Sobre a abolitio criminis é incorreto afirmar que: a) Cessam tanto os efeitos penais quanto os civis. b) É causa extintiva de punibilidade.

c) Pode ser reconhecida em qualquer fase da persecução criminal. d) É hipótese de lex mitior.

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26: Sobrevindo lei mais benéfica que a anterior no curso da execução da pena, sua aplicação caberá: a) Ao respectivo tribunal, pela revisão criminal.

b) Ao juízo da instrução, por apelação.

c) Ao juízo da execução, pelo agravo em execução.

d) Ao juízo da execução, de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público ou do condenado.

27: Vacatio legis é o período compreendido entre a publicação de uma lei e a sua entrada em vigor. Inexistente a cláusula de vigência, a Lei de _____________, consagra uma regra supletiva, estabelecendo que a lei entra em vigor decorridos ______ após oficialmente publicada. Quando a lei brasileira é admitida nos Estados estrangeiros, ela torna-se obrigatória decorridos ________ da data de sua publicação. A assertiva que preenche corretamente as lacunas é:

a) Introdução às normas do Direito Brasileiro - 45 dias - 3 meses. b) Introdução ao Código Civil - 45 dias - 90 dias.

c) Introdução às normas do Direito Brasileiro - 45 dias - 90 dias. d) Introdução ao Código Civil - 45 dias - 3 meses.

28: O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de ___ milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. As ____ milhas marítimas é zona de exploração econômica exclusiva brasileira. A assertiva que preenche corretamente as lacunas é:

a) 120 - 200. b) 12 - 200. c) 24 - 120. d) 188 - 200.

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29: Contando com dezessete anos e onze meses de idade, Floriano efetuou disparos de arma de fogo em Márcio que veio a falecer três meses após o fato. Neste contexto é correto afirmar que:

a) Floriano praticou crime de homicídio tentado.

b) Floriano praticou ato infracional de homicídio consumado. c) Floriano praticou ato infracional de homicídio tentado. d) Floriano praticou crime de homicídio consumado.

30: Na contagem de prazo material é correto afirmar que: a) Inclui o dies ad quem e exclui o dies a quo.

b) Inclui o dies a quo e despreza o dies ad quem. c) Há, sempre, interrupção e suspensão.

d) Pode haver prorrogação.

31: Na contagem de prazo processual é incorreto afirmar que: a) Inclui o dies ad quem e exclui o dies a quo.

b) Inclui o dies a quo e despreza o dies ad quem. c) Há interrupção e suspensão.

d) Pode haver prorrogação.

32: A homologação de sentença estrangeira incumbe ao: a) Supremo Tribunal Federal.

b) Superior Tribunal de Justiça. c) Juiz da execução da pena.

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33: A diferença entre crime e contravenção penal está estabelecida: a) pelo Código Penal.

c) pela Lei nº9.099/95(Juizados Especiais). d) pela Lei de Introdução ao Código Penal. e) pela Constituição Federal.

34: Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente. O dispositivo estabelece o conceito:

a) Tripartido de infração penal. b) Bipartido de infração penal. c) Quadripartido de infração penal. d) Unitário de infração penal.

35: O crime que pode ser praticado por qualquer pessoa é doutrinariamente classificado como: a) Crime próprio.

b) Crime comum. c) Crime de mão própria. d) Crime bi-próprio.

36: O crime que só pode ser praticado por pessoa com determinada qualidade é doutrinariamente classificado como:

a) Crime próprio. b) Crime comum.

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c) Crime de mão própria. d) Crime remetido.

37: O crime que só pode ser praticado diretamente pelo autor é doutrinariamente classificado como: a) Crime próprio.

b) Crime comum. c) Crime de mão própria. d) Crime remetido.

38: O crime de estupro pode ser praticado e sofrido por qualquer pessoa. Por isso, é doutrinariamente classificado como:

a) Crime próprio. b) Crime bi-próprio c) Crime comum d) Crime bi-comum

39: O crime que exige a produção do resultado naturalístico é o: a) material

b) formal

c) de mera conduta d) de dano

40: O tipo penal de concussão, do art. 316 do Código Penal, prevê o resultado naturalístico, vantagem indevida, mas a sua ocorrência caracteriza mero exaurimento do crime. A assertiva se refere ao crime:

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a) Material b) Mera conduta. c) Permanente. d) Formal

41: Consumam-se com o resultado os crimes a) formais e omissivos próprios.

b) omissivos impróprios e materiais. c) formais e omissivos impróprios. d) materiais e omissivos próprios. e) materiais e de mera conduta.

42: Os crimes que resultam do não fazer o que a lei manda, sem dependência de qualquer resultado naturalístico, são chamados de

a) comissivos por omissão. b) formais.

c) omissivos próprios. d) comissivos.

e) omissivos impróprios.

43: Promotor de Justiça/CE 2011: O crime de perigo para a vida ou saúde de outrem previsto no art. 132 do Código Penal é considerado de perigo

a) comum. b) concreto.

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c) abstrato. d) presumido. e) omissivo.

44: No crime preterdoloso a culpa pode ser reconhecida por presunção? a) Sim. No crime preterdoloso a culpa pode ser reconhecida por presunção;

b) Não, porque no crime preterdoloso a conduta do agente é sempre preordenada; c) A culpa no crime preterdoloso não pode ser presumida, deve ser provada; d) Não, porque no crime preterdoloso o resultado é sempre almejado pelo agente; e) Sim, desde que o agente tenha almejado o resultado.

45: Há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta

a) Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado b) Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. c) Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão

d) Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo.

e) Não Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.

46: A respeito do dolo e da culpa, considere:

I. Presume-se a culpa do agente quando infringir disposição regulamentar.

II. Para a existência de ilícito contravencional não se exige dolo, nem culpa, mas apenas ação ou omissão voluntária.

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III. Se a vítima e o agente tiverem culposamente dado causa ao evento, este somente será penalmente responsável se a sua culpa for mais grave que a daquela.

Está correto o que se afirma APENAS em a) I.

b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.

47: Com referência aos delitos dolosos e culposos, assinale a opção correta.

a) Caracteriza culpa imprópria por assimilação, extensão ou equiparação o fato de o agente responder por crime doloso embora tenha praticado a ação com culpa consciente, nos casos de erro vencível, nas descriminantes putativas.

b) O dolo direto classifica-se em alternativo e eventual: o primeiro ocorre quando o aspecto volitivo do agente se encontra direcionado de maneira alternativa em relação ao resultado ou à vítima; o segundo, quando o agente, embora não querendo praticar diretamente a infração penal, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito

c) Considere a seguinte situação hipotética. Por imprudência no trânsito, Abel atropelou um pedestre. Ao descer do veículo para prestar socorro à vítima, percebeu que ela era um inimigo seu, razão pela qual deixou de socorrê-la. A vítima faleceu em consequência dos ferimentos provocados pelo atropelamento. Nessa situação, caracterizou-se o dolo subsequente, que consiste na conversão da ação imprudente em fato doloso.

d) Caracteriza-se como imprudência a conduta positiva praticada pelo agente que, por não observar o dever de cuidado, causa o resultado lesivo que lhe era previsível; como negligência, o ato de deixar de fazer o que a diligência normal impõe; e como imperícia, a inaptidão permanente, ou seja, não momentânea, do agente para o exercício de arte, profissão ou ofício.

e) A culpa inconsciente distingue-se da consciente no que diz respeito à previsão do resultado: naquela, este, embora previsível, não é previsto pelo agente; nesta, o resultado é previsto, mas o agente acredita sinceramente que não será responsabilizado, por confiar em suas habilidades pessoais.

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48: No tocante ao crime culposo, é possível assegurar que

a) a inobservância de disposição regulamentar não faz presumir a culpa. b) a culpa concorrente da vítima exclui a do acusado.

c) é desnecessária previsão de punição a título de culpa na respectiva figura penal. d) é admissível a tentativa.

e) é dispensável a previsibilidade do resultado.

49: Em relação ao crime culposo, é correto afirmar que: a) é sempre possível a tentativa.

b) só é possível a tentativa na chamada culpa consciente. c) nunca é possível a tentativa.

d) é possível a tentativa na culpa imprópria. e) é possível a tentativa na culpa inconsciente.

50:

I – Ao contrário do que ocorre no Processo Penal, na contagem dos prazos previstos no Código Penal computa-se o dia do começo e exclui-se o do vencimento. Esta regra deve ser observada para os prazos prescricionais, de decadência e os de duração das penas.

II – O crime preterdoloso é um misto de dolo e culpa, com culpa na conduta antecedente e dolo no resultado conseqüente.

III – O princípio da consunção é uma forma de solução do conflito aparente de normas a ser aplicado quando um fato definido por uma norma incriminadora constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime.

IV – A identificação do dolo ou da culpa na conduta do agente é uma maneira de limitar o alcance da Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais (“conditio sine qua non”).

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V – Para configuração do crime impossível exige-se a impropriedade absoluta do objeto e também a ineficácia absoluta do meio.

a) Apenas as assertivas I, III, IV e V estão corretas. b) Apenas as assertivas II, IV e V estão corretas. c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. d) Apenas as assertivas I e II estão corretas. e) Todas as assertivas estão corretas.

51: Para a doutrina finalista, o dolo integra a a) culpabilidade.

b) tipicidade. c) ilicitude.

d) antijuridicidade. e) punibilidade.

52: Diz-se o crime: I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Daí, a) Quando o agente pratica a conduta típica, sem qualquer finalidade especial, denomina-se dolo específico;

b) Quando o agente pratica a conduta típica, destinada a uma finalidade especial denomina-se dolo genérico;

c) Quando a vontade do agente é dirigida a um resultado determinado, porém vislumbrando a possibilidade de um segundo resultado não desejado, denomina-se dolo eventual;

d) Quando o agente pratica a conduta dirigida especificamente a produzir um resultado típico, denomina-se dolo direto de segundo grau.

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