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Espaço Cultural no Centro de Florianópolis

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Academic year: 2021

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ESPAÇO

CULTURAL

NO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS

UNISUL – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA PEDRO PAULO DE PINHO E SILVA

(2)
(3)

PEDRO PAULO DE PINHO E SILVA

ESPAÇO CULTURAL NO CENTRO DE

FLORIANÓPOLIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina

Orientador: Prof. Sílvio Hickel do Prado, Msc.

Florianópolis 2018

(4)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família, em especial aos meus pais, Paulo e Maria Aparecida, pelo apoio e dedicação durante toda a minha vida.

Aos professores, que me acompanharam durante o curso e contribuíram com a minha formação acadêmica.

Ao meu orientador, Sílvio Hickel do Prado, pelo apoio e incentivo durante o desenvolvimento deste trabalho.

As minhas amigas e parceiras durante o curso, Ana Paula, Hortênsia, e em especial, Eliziane, por tornar os momentos difíceis mais divertidos.

E aos meus melhores amigos, Maria Helena, Luiz e Leonardo, por sempre me ouvirem, apoiarem e aconselharem.

(5)

“Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.”

(6)

RESUMO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso I consiste na elaboração da proposta de um Centro Cultural no centro de Florianópolis, Santa Catarina.

Primeiramente, é apresentado um estudo sobre o tema, envolvendo cultura, arte e espaços públicos. Em seguida, são analisados projetos arquitetônicos que serviram de embasamento para a elaboração da proposta.

Então, uma análise da área de projeto aponta as características do local, mostrando como o espaço se configura atualmente, bem como suas carências e potencialidades.

A partir desta análise, é elaborada a proposta arquitetônica, englobando atividades relacionadas a arte em um equipamento de uso público, trazendo lazer e cultura a população.

Palavras-chave: Arquitetura, centro cultural, cultura, arte.

ABSTRACT

This work consists in the elaboration of the proposal of a Cultural Center in downtown Florianópolis, Santa Catarina.

First, a study about the subject is presented, involving culture, art and public spaces. Then, architectural projects that served as a basis for the elaboration of the proposal are analyzed.

Next, an analysis of the project area points out the characteristics of the site, showing how the space is currently configured, as well as its needs and potentialities.

From this analysis, the architectural proposal is elaborated, encompassing activities related to art in an equipment of public use, bringing leisure and culture to the population.

Key-words: Architecture, cultural center, culture, art.

(7)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO... 1.1. Localização... 1.2. Justificativa... 1.3. Objetivo Geral... 1.4. Objetivos Específicos... 1.5. Metodologia... 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 2.1. O acesso a cultura no brasil... 2.2. A relação do ser humano com a arte... 2.3. A falta de espaços públicos nas cidades... 2.4. O equipamento cultural como

espaço público... 3. REFERENCIAIS PROJETUAIS... 2.1. Centro Cultural El Tranque... 2.2. Complexo Cultural Luz... 4. DIAGNÓSTICO... 4.1. Contexto histórico... 4.2. Sistema viário... 4.3. Uso do solo e equipamentos

urbanos... 4.4. Aspectos legais... 4.5. Aspectos ambientais... 4.6. Situação atual da área de

intervenção... 4.7. Síntese do diagnóstico e diretrizes...

1 2 3 4 4 4 6 7 9 10 11 12 13 15 18 19 21 23 25 27 29 31 5. PROPOSTA ARQUITETÔNICA... 5.1. A proposta... 5.2. Programa de necessidades... 5.3. Organograma... 5.4. Zoneamento... 5.5. Volumetria e estrutura... 5.6. Implantação... 5.7. Plantas... 5.8. Cortes... 5.9. Vistas... 5.10. Perspectivas... 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 7. REFERÊNCIAS... 34 35 37 39 40 42 43 45 49 51 53 60 62

(8)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Esquema de localização... Figura 2 – Área de intervenção inserida no centro de Florianópolis... Figura 3 – Frequência da população em manifestações culturais... Figura 4 – Arte rupestre... Figura 5 – Arte muralista... Figura 6 – Indivíduo contemplando quadros... Figura 7 – Espaço público sendo

utilizado pela população na Polônia... Figura 8 – Apresentação de dança em ambiente externo... Figura 9 –Esquema volumétrico

mostrando a permeabilidade do térreo... Figura 10 – Vista do terraço para a praça central... Figura 11 – Praça central... Figura 12 – Planta baixa do térreo... Figura 13 – Planta baixa do pavimento superior... Figura 14 – Volumetria do edifício... Figura 15 – Espaço de convivência... Figura 16 – Espaço para apresentações.. Figura 17 – Conexão do Complexo Cultural Luz com o entorno... Figura 18 – Esquema da rampa de conexão... Figura 19 – Linha do tempo sobre o contexto histórico da área... Figura 20 – Maternidade Carlos Correa.... Figura 21 – Asilo Irmão Joaquim...

1 1 8 9 9 9 10 11 13 13 13 14 14 15 15 15 16 16 20 20 20

Figura 22 – Parte do Conjunto da Rua Herman Blumenau... Figura 23 – Mapa macro de ligações viárias... Figura 24 – Mapa do Sistema Viário... Figura 25 – IFSC... Figura 26 – Praça Olívio Amorim... Figura 27 – Mapa de Uso do Solo... Figura 28 – Esquema de afastamentos.... Figura 29 – Zoneamento do Plano Diretor de Florianópolis... Figura 30 – Sombreamento causado pelas edificações do entorno... Figura 31 – Mapa de Aspectos

Ambientais... Figura 32 – Relação do terreno com o entorno... Figura 33 – Relação da edificação com edifícios do entorno... Figura 34 – Passeio central ocupado com mesas do bar... Figura 35 – Via interna... Figura 36 – Relação da edificação com o morro... Figura 37 – Esquema da área de

intervenção atualmente... Figura 38 – Conexão com a proposta do parque na Baía Sul... Figura 39 – Mapa síntese e de propostas Figura 40 – Vista aérea da proposta... Figura 41 – Organograma... 20 21 22 23 23 24 25 26 27 28 28 29 29 29 29 30 31 32 36 39

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Figura 42 –Zoneamento esquemático de implantação... Figura 43 – Esquema da Volumetria... Figura 44 – Distribuição das atividades.... Figura 45 – Implantação... Figura 46 – Planta do Térreo... Figura 47 – Planta do Primeiro

Pavimento... Figura 48 – Planta do Subsolo... Figura 49 – Planta de Cobertura... Figura 50 – Corte AA’... Figura 51 – Corte BB’... Figura 52 – Corte CC’... Figura 53 – Corte DD’... Figura 54 – Vista Leste... Figura 55 – Vista Oeste... Figura 56 – Vista Norte... Figura 57 – Vista Sul... Figura 58 – Vista aérea da proposta... Figura 59 – Acesso pela esquina da Av. Mauro Ramos com a Av. Hercílio Luz... Figura 60 – Acesso pela esquina da Av. Mauro Ramos com a R. Emílio Blum... Figura 61 –Acesso pelo passeio central da Av. Hercílio Luz... Figura 62 – Relação do passeio com a cobertura... Figura 63 – Conexão entre a Av. Mauro Ramos com o espaço de eventos

através do pilotis... Figura 64 – Acesso ao hall através do pilotis... 40 41 42 44 45 46 47 48 49 49 50 50 51 51 52 52 53 54 54 55 55 56 56

Figura 65 – Espaço de eventos, lazer e convivência sob a cobertura... Figura 66 – Vista para o espaço de eventos a partir do primeiro pavimento... Figura 67 – Café trazendo vitalidade a esquina... Figura 68 – Bar com mesas na rua: vitalidade durante o dia e a noite...

57 57 58 58

(10)
(11)

1

(12)

1.

INTRODUÇÃO

A ausência de espaços culturais é um problema em Florianópolis. O bairro Centro não possui nenhum equipamento público cultural que abranja diferentes tipos de arte. Portanto, a proposta de um centro cultural tem como objetivo conectar a população com as diversas formas de expressão artística, permitindo a integração de diferentes perfis de usuários em um único ambiente. Além disso, o projeto propõe revitalizar uma área importante da cidade a qual possui um forte potencial para se tornar um ponto de convivência e encontro, hoje utilizado apenas como comércio.

A proposta pretende oferecer diversas atividades culturais, como dança, teatro, artesanato e pintura, distribuídas em salas de oficinas, além de espaços para apresentações e exposições.

(13)

1.1.

LOCALIZAÇÃO

A área de intervenção localiza-se no centro de Florianópolis (Santa Catarina), no ponto de ligação entre a Avenida Mauro Ramos e a Avenida Hercílio Luz, um local bastante movimentado e com diferentes usos em seu entorno.

No terreno, está implantada atualmente uma edificação utilizada como comércio e serviços de maneira irregular. O edifício também já funcionou como mercado público e rodoviária. Ele será removido para dar lugar ao centro cultural proposto neste trabalho, revitalizando o local e trazendo um novo uso a população.

Figura 2 – Área de intervenção inserida no centro de Florianópolis | Fonte: Google Earth.

BRASIL SC

FLORIANÓPOLIS

CENTRO

N

Figura 1 – Esquema de localização | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(14)

1.2.

JUSTIFICATIVA

A cultura é uma forma de manifestação fundamental para a formação e o desenvolvimento de todo ser humano. A cidade de Florianópolis possui uma carência de equipamentos culturais, sendo a arte um objeto de difícil acesso para a maioria das pessoas, seja pela falta de espaços que a promovam ou pela escassez de incentivo a prática da mesma. O principal equipamento cultural da cidade é o CIC (Centro Integrado de Cultura), localizado na avenida Irineu Bornhausen, uma via de trânsito rápido, além de ser uma edificação completamente fechada para a rua, fatores que dificultam a interação das pessoas com o local.

O terreno da antiga rodoviária de Florianópolis está localizado em um ponto importante da cidade, entre o morro e o centro, no encontro de duas das principais avenidas do município: a Mauro Ramos e a Hercílio Luz. Em seu entorno, estão localizados equipamentos como a Maternidade Carlos Corrêa, o Asilo Irmão Joaquim e o IFSC. Atualmente, o local é ocupado por comércios, sendo um ponto conhecido pelos moradores do entorno. O lote se mostra uma localização ideal para a implantação de um projeto cultural voltado para diversos públicos e faixas etárias, já que está situado em uma área bastante movimentada, com diversos usos e diferentes perfis de usuários. Além disso, ele

conecta-se com o passeio central existente no centro da Avenida Hercílio Luz, o que possibilita que o local se torne uma continuação deste passeio linear, como um espaço de encontro e convivência.

(15)

1.3.

OBJETIVO GERAL

1.4.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o projeto arquitetônico de um centro cultural no centro Florianópolis, Santa Catarina.

1. Diagnosticar a área na qual o terreno está localizado;

2. Levantar dados históricos da área;

3. Verificar a legislação local e as condições técnicas para viabilidade projetual;

4. Compreender o tema centro cultural e a sua relevância para as cidades;

5. Analisar referenciais para a compreensão do funcionamento e elaboração do

programa de necessidades de um centro cultural;

6. Desenvolver o projeto de um centro cultural no centro de Florianópolis.

1.5.

METODOLOGIA

A metodologia definida para a efetivação dos objetivos constitui-se em: 1. Definição de um plano de trabalho;

2. Realização de pesquisas sobre centros culturais, através de livros, artigos e teses; 3. Análises sobre uso do solo, sistema viário, equipamentos urbanos, aspectos ambientais e aspectos legais para o diagnóstico, apresentadas através de mapas e esquemas;

4. Realização de visitas ao terreno para observação e entendimento do funcionamento local, além de fazer registros fotográficos;

5. Verificação do plano diretor, código de obras e normas técnicas;

6. Elaboração de um partido arquitetônico de um centro cultural, através de implantação, plantas, cortes, fachadas, perspectivas e esquemas.

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(17)

2

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o objetivo de fundamentar a relevância do tema, este capítulo abordará tópicos relacionados a cultura e aos espaços públicos

(18)

2.1.

O ACESSO A CULTURA NO BRASIL

O Brasil dispõe de uma vasta diversidade cultural. A miscigenação dos indígenas, africanos e imigrantes europeus ocasionou em uma grande pluralidade artística, distribuída pelas diversas regiões do país. Porém, apesar da riqueza cultural, o acesso a ela ainda é restrito a um pequeno público.

A fundação do Ministério da Cultura em 1985 foi um marco na história brasileira para a liberdade de expressão cultural e artística. No entanto, sua criação não garantiu o acesso igualitário a toda a população brasileira.

Os locais destinados a manifestações culturais sofrem uma grande desigualdade em relação a sua distribuição geográfica pelo país. Enquanto nas regiões metropolitanas concentra-se o maior número destes espaços, no interior, eles são escassos. As periferias das cidades também possuem pouco acesso a estes equipamentos, já que estão geralmente restritos aos centros urbanos.

Nas áreas centrais, o poder aquisitivo da população é, habitualmente, maior, elevando o valor cobrado para o ingresso em teatros, cinemas e museus. Isto dificulta ainda mais o acesso a estes locais, que fica praticamente exclusivo as classes mais altas da sociedade.

A disponibilidade da cultura voltada apenas para um público contribui para a segregação. Como apenas os indivíduos com maior renda frequentam espaços culturais, o produto ofertado é usualmente voltado aos seus interesses. É comum serem realizados espetáculos e exposições sobre temas distantes da realidade e do conhecimento da população carente. Manifestações locais são raramente divulgadas nestes espaços, pois não despertam o interesse dos mais ricos.

Logo, o produto oferecido colabora no distanciamento entre a população de baixa renda e os equipamentos culturais, pois os indivíduos não se sentem pertencentes as atividades realizadas neles.

Segundo Adorno (2002), a arte passou a ser um instrumento industrial com finalidade lucrativa. Com base em sua teoria de “indústria cultural”, os meios de comunicação moldam a sociedade culturalmente de acordo com o que gera capital. Portanto, manifestações culturais regionais que provocam pouco interesse na população em geral são esquecidas. Desta maneira, o incentivo a prática destas atividades diminui, contribuindo para a desigualdade e segregação.

(19)

Um levantamento foi realizado por uma consultoria de cultura, em parceria com o Datafolha, entre junho e julho de 2017, com o objetivo de identificar o quanto diferentes hábitos culturais fazem parte da rotina dos brasileiros. A pesquisa entrevistou mais de 10 mil pessoas nas capitais mais populosas do Brasil.

Com base nos resultados obtidos, revela-se que a principal atividade cultural realizada pelos brasileiros é o cinema (com 64%), seguida de shows e festas populares. Atividades como ida a museus, espetáculos de dança e teatro apresentam resultados entre 31 e 34%.

Considerando que a pesquisa foi realizada apenas em capitais, estima-se que a população das demais regiões realize ainda menos estas atividades, devido a ausência de locais para as mesmas.

Além da dificuldade de acesso, os profissionais da área artística e cultural também sofrem obstáculos. Segundo o IBGE, metade da população ocupada nestas atividades não possui carteira assinada ou trabalha por conta própria. Muitos indivíduos com aptidão para determinada arte são desestimulados a seguir carreira na área, revelando a falta de incentivo a prática da mesma.

Figura 3 – Frequência da população em manifestações culturais | Fonte: JLeiva Cultura e Esporte, 2017.

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2.2.

A RELAÇÃO DO SER HUMANO COM A ARTE

A arte é uma forma de

manifestação humana, onde se expressa seus sentimentos, ideias e emoções. Ela é o meio do homem propagar e registrar sua cultura, sua história e seu modo de viver. Pode ser realizada por diversas linguagens, como pintura, escultura, dança, teatro e música.

Desde a pré-história, com as pinturas rupestres, o ser humano possui a necessidade de representar a realidade sob sua perspectiva. Com o passar do tempo, a arte se transforma, de acordo com o contexto de cada época.

O homem difere-se dos demais animais pela sua capacidade de raciocinar, criar e solucionar, bem como admirar e se emocionar, sensações que ocorrem por meio da arte. Sem sua capacidade criativa, o ser humano ainda estaria vivendo da mesma maneira que vivia na sua origem: habitando cavernas e caçando alimentos, com o único objetivo de sobreviver.

Esta capacidade de criar e admirar permitiu o homem a desenvolver sua própria cultura, que está em constante evolução.

Figura 6 – Indivíduo contemplando quadros | Fonte: CulturaMais, 2018. Figura 5 – Arte muralista | Fonte: Eduardo Kobra, 2014. Figura 4 – Arte rupestre | Fonte: Nova Acrópole, 2017.

(21)

2.3.

A FALTA DE ESPAÇOS PÚBLICOS NAS CIDADES

A falta de espaços públicos é

um problema existente em diversas cidades brasileiras. Em Florianópolis, há pouco incentivo a criação e requalificação destes.

Estes locais tem como objetivo o lazer e a integração da população, por meio de espaços de convivência e de realização de atividades, sejam elas de lazer, culturais ou esportivas. Um bairro carente destes espaços torna os seus habitantes estranhos entre si, diminuindo a sensação de pertencimento aquele local e prejudicando as relações sociais entre os indivíduos. Além de proporcionar entretenimento a população, eles trazem segurança as ruas, que ganham vitalidade com a presença das pessoas.

“Os espaços públicos se tornam assim lugares de especial importância no cenário da recuperação urbana como elementos dinamizadores, pois quando são renovados geram automaticamente “externalidades positivas”, isto é, sinergias que atraem pessoas, recursos, inversão.”

Alomá (2013)

“Portanto, o espaço público é intrinsecamente o mais democrático da cidade ao facilitar o intercâmbio mais heterogêneo em tempo, espaço, idade, gênero, nacionalidade...”

Alomá (2013)

sociedade, já que é nestes lugares que ocorre a socialização. Uma cidade sem troca de experiências é uma cidade sem vida.

Os cidadãos possuem, intrinsicamente, a necessidade de socializar. Logo, espaços públicos são importantes para a realização do indivíduo como ser humano.

A escassez de investimentos em criação e manutenção de equipamentos públicos, bem como de um planejamento que favoreça a implantação

dos mesmos, prejudica o bem estar da Figura 7 – Espaço público sendo utilizado pela população na Polônia | Fonte: ArchDaily, 2016.

(22)

2.4.

O EQUIPAMENTO CULTURAL COMO ESPAÇO PÚBLICO

O espaço público é definido,

segundo Hertzberger (1999), como todo local em que o cidadão possui livre acesso a qualquer hora do dia e que sua responsabilidade é coletiva. Já o espaço público de uso controlado possui acesso aberto a toda a população, porém com um diferente nível de controle, dependendo da atividade ali exercida. Shopping-centers, por exemplo, costumam restringir o acesso a determinados indivíduos devido a sua aparência ou a maneira como se comportam.

Um centro cultural comunitário funciona sobre os princípios de um espaço público de uso controlado. O acesso a ele deve ser aberto a toda a comunidade, sem distinção ou preconceitos, desde que sejam respeitados os padrões de convivência estabelecidos e os usuários zelem para a sua conservação e bom funcionamento.

Quanto maior a diversidade do público (seja por classe social, etnia, gênero, idade...), maior será a riqueza na troca de experiências e conhecimentos. A integração será mais próspera quando houver diferentes perfis socializando.

O projeto a ser desenvolvido pretende não só apenas ser um local utilizado pelo indivíduo que pratica alguma atividade artística, mas também um lugar

que convide a população a utilizá-lo para convivência e integração, por meio de espaços de permanência e de contemplação de apresentações.

“Um espaço público seguro e não excludente, em todas as suas formas desde os grandiosos até os mais íntimos, é fator essencial para a integração e coesão social. A democracia encontra sua expressão física nos espaços multifuncionais de domínio público, na vitalidade de suas ruas.”

Rogers (2001)

Figura 8 – Apresentação de dança em ambiente externo | Fonte: CulturaMix, 2010.

(23)

3

REFERENCIAIS PROJETUAIS

Neste capítulo, serão apresentados referenciais projetuais que serviram como embasamento para a criação do partido arquitetônico. Estes foram escolhidos por possuírem características compatíveis com a proposta de projeto.

(24)

3.1.

CENTRO CULTURAL EL TRANQUE

Localizado em Santiago, no Chile, sua volumetria é composta por dois blocos em forma de “L” em sentidos opostos, criando assim um grande vazio entre eles. Este espaço consiste em uma praça pública central, podendo ser utilizada tanto pelos usuários do centro quanto pelos moradores do local. Nela também são realizadas apresentações, as quais podem ser assistidas pelo público em geral.

Cada um dos volumes possui atividades diferentes. Enquanto no térreo estão localizados os espaços de maior concentração de público (auditório, salão de exposições e café), no pavimento superior localizam-se as salas de oficinas de artes plásticas, cênicas, musicais e culinárias. Esta setorização evita o cruzamento de diferentes públicos. A cobertura do volume térreo é aproveitada como um terraço, o qual é utilizado como espaço de lazer e convivência.

Este centro cultural foi escolhido como referencial por possuir uma escala semelhante à do projeto que será desenvolvido, além de oferecer atividades semelhantes as que serão utilizadas na proposta. O espaço de convívio e apresentações no térreo também será utilizado no projeto.

BIS ARQUITECTOS SANTIAGO, CHILE 2015

Figura 9 –Esquema volumétrico mostrando a permeabilidade do térreo | Fonte: ArchDaily, 2018.

Figura 10 – Vista do terraço para a praça central | Fonte: ArchDaily, 2018.

(25)

Figura 12 – Planta baixa do térreo | Fonte: ArchDaily, 2012.

Figura 13 – Planta baixa do pavimento superior | Fonte: ArchDaily, 2012.

1 – Estacionamento 2 – Acesso

3 – Área de convivência

4 – Área de exposições, apresentações e convivência 5 – Sala de exposições 6 – Café 7 – Auditório 8 – Circulação Vertical 9 – Sanitários 8 – Circulação Vertical 9 – Sanitários

10 – Oficina de artes cênicas 11 – Oficina de artes plásticas 12 – Oficina de culinária 13 – Oficina de música 14 – Administração 15 – Terraço jardim 7 6 5 4 3 2 1 3 8 9 10 11 12 13 14 15 8

PAVIMENTO

TÉRREO

PAVIMENTO

SUPERIOR

8 8 9 14

(26)

3.2.

COMPLEXO CULTURAL LUZ

Ainda não executado, o Complexo Cultural Luz faz parte de um processo de revitalização do centro de São Paulo. O programa compõe teatros, escola de música, salas de aula, salas de oficinas, salas de ensaio, café e lojas. Além destes, há espaços abertos para apresentações e convivência, os quais estimulam a interação entre os usuários do local.

Sua volumetria é formada por várias lâminas horizontais entrelaçadas entre si, dispostas de uma maneira que possibilita a visualização dos ambientes por quem circula pelo local, permitindo a integração das pessoas, além de favorecer a iluminação e a ventilação natural. A vegetação está sempre presente entre os volumes, contribuindo para o conforto ambiental e qualidade dos espaços.

O edifício se localizada entre duas praças, a Praça Princesa Isabel e a Praça Júlio Prestes, sendo que esta fica ao lado da Estação Júlio Prestes e da Sala São Paulo. Ambos os lados são conectados ao complexo por uma grande rampa.

O complexo foi escolhido como referencial devido a sua permeabilidade, espaços abertos de convivência e apresentação, utilização da iluminação natural e uso da vegetação integrada.

HERZOG & DE MEURON SÃO PAULO, BRASIL

Figura 15 – Espaço de convivência | Fonte: ArcoWeb, 2012. Figura 14 – Volumetria do edifício | Fonte: ArcoWeb, 2012.

Figura 16 – Espaço para apresentações | Fonte: ArcoWeb, 2012.

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Figura 17 – Conexão do Complexo Cultural Luz com o entorno | Fonte: ArcoWeb.

1 –Complexo Cultural Luz 2 – Praça Princesa Isabel 3 – Praça Júlio Prestes 4 –Estação Júlio Prestes 5 – Sala São Paulo Rampa de conexão do edifício

com o entorno

5 4

3

2 1

Figura 18 – Esquema da rampa de conexão | Fonte: ArcoWeb.

(28)
(29)

4

DIAGNÓSTICO

O capítulo apresenta análises sobre a área de intervenção e seu entorno. Estes estudos são necessários para a compreensão do local, englobando seu contexto histórico, mobilidade urbana, uso do solo, condicionantes legais e aspectos ambientais.

(30)

4.1.

CONTEXTO HISTÓRICO

O núcleo urbano central de Florianópolis teve sua formação no século XVIII, se adensando nas últimas décadas, por meio de ruas estreitas que partiam do mar em direção as fontes d’água existentes nas proximidades.

O Rio da Bulha era uma destas fontes, sendo ocupado em suas bordas por edificações que voltavam o fundo para ele. A população era carente e as habitações precárias. Nas águas, era despejado o esgoto das residências, contribuindo para um aspecto degradante ao local. Em 1920, foi aprovado um plano de saneamento e urbanização para a área, o qual previa a canalização do rio e a criação da primeira avenida da cidade.

Em 1922 foi inaugurada a Avenida Hercílio Luz sob grande divulgação. Devido aos planos de melhorias, o local foi ocupado pela classe média, enquanto a população carente que ali residia migrou para o Morro da Cruz, a leste.

Neste mesmo período, a atual Avenida Mauro Ramos era conhecida como Caminho das Olarias, sendo consolidada como avenida em 1930, reforçando a conexão com outros bairros da cidade. Já em 1926, foi inaugurada a Ponte Hercílio Luz, ligando a Ilha ao Continente. Este conjunto de obras impulsionou o crescimento populacional.

Posteriormente, em 1958, foi implantado o Mercado Público da Mauro Ramos, no terreno em estudo. Este funcionou apenas durante um ano, quando seu uso foi alterado para rodoviária, funcionando até o final da década de 1970. Em 1981, foi inaugurado o Terminal Rodoviário Rita Maria. Com isto, a edificação perdeu sua função, sendo utilizada atualmente por comerciantes de maneira irregular.

Em 2010, outro projeto foi realizado na Avenida Hercílio Luz. O canal foi coberto por uma laje de concreto, dando lugar a um passeio central composto por ciclovia, bancos e árvores. Bares localizados ao longo da avenida aproveitam o espaço para colocarem suas mesas durante a noite, contribuindo para a vitalidade do local. Esta ultima revitalização valorizou ainda mais a área.

Em relação ao patrimônio, há algumas edificações com valor histórico. As principais são a Maternidade Carlos Correa, o Asilo Irmão Joaquim e o Conjunto da Rua Herman Blumenau.

(31)

Figura 19 – Linha do tempo sobre o contexto histórico da área | Fonte: elaboração do autor, 2018.

Figura 22 – Parte do Conjunto da Rua Herman Blumenau | Fonte: acervo do autor, 2018. Figura 21 – Asilo Irmão

Joaquim | Fonte: acervo do autor, 2018. Figura 20 – Maternidade

Carlos Correa | Fonte: acervo do autor, 2018.

(32)

4.2.

SISTEMA VIÁRIO

A área de intervenção está localizada entre duas das principais vias da cidade: a Avenida Mauro Ramos e a Avenida Hercílio Luz. Isto contribui para a facilidade de acesso vindo de qualquer ponto da cidade. A Rua Crispim Mira também facilita o acesso, já que ela é uma continuação da Avenida Rio Branco.

O principal eixo de ligação ao lote é a Avenida Mauro Ramos, a qual recebe o tráfego procedente tanto do norte quanto do sul da ilha. Já a Avenida Hercílio Luz divide o tráfego em trânsito entre o norte e o sul. Ambas as avenidas dão acesso a diversas ruas do centro de Florianópolis.

O fluxo de ônibus se concentra na Avenida Mauro Ramos, por onde passam diversas linhas entre o TICEN (Terminal de Integração do Centro) e vários bairros da cidade, facilitando o acesso de toda a população. Uma única linha de ônibus passa pela Avenida Hercílio Luz, fazendo um trajeto circular pelo centro da cidade. Há três pontos de ônibus num raio de 140 metros, tornando pequenas as distâncias percorridas a pé pelo público que chegará ao terreno por meio do transporte coletivo.

Na Avenida Hercílio Luz há um passeio central, onde existe uma ciclovia. Porém, ela se desenvolve apenas ao longo da via, não estabelecendo conexões com outras ciclovias. Isto torna difícil o acesso ao

terreno por quem opta por este modal. Figura 23 – Mapa macro de ligações viárias | Fonte: elaboração do autor, 2018.

Conexão com outros bairros

Av. Mauro

Ramos Av. Hercílio Luz

Terreno TICEN

N

CONTINENTE/ SÃO JOSÉ NORTE DA ILHA Sul da ilha/ aeroporto Vagas de estacionamento estão dispostas ao longo da Avenida Hercílio Luz e da Rua Emílio Blum, o que reflete o forte uso do transporte individual, contribuindo com o trânsito, o qual é intenso nos horários de pico. Alguns lotes também são utilizados como estacionamento, resultando em vazios urbanos.

A conexão da Av. Mauro Ramos com a Av Hercílio Luz no sentindo sul-norte é feita através da Rua Emílio Blum, já que o trecho que seria destinado a ligação é utilizado no sentido oposto como uma via de estacionamento.

Conexão com Av. Rio Branco

(33)

Figura 24 – Mapa do Sistema Viário | Fonte: elaboração do autor, 2018. Local Coletora

N

Ponto de ônibus Ciclovia Estacionamento Arterial 22

(34)

4.3.

USO DO SOLO E EQUIPAMENTOS URBANOS

O entorno da área de

intervenção já é bastante consolidado, existindo nele uma diversidade de usos. Quanto ao uso residencial, a oeste da Avenida Mauro Ramos, observa-se um padrão de maior renda, com edifícios de gabarito alto. Já a leste da Avenida, no morro, o padrão é mais baixo, com residências de até três pavimentos.

As edificações de serviço e comerciais mantêm a área bastante movimentada, principalmente durante o dia. Os usos e funções existentes atendem, tanto aos moradores da área, como também, por sua diversificação e por ser um bairro central, a população em geral. Atividades como bares, restaurantes, clínicas e consultórios médicos, salões de beleza, barbearias e lojas contribuem com a vitalidade do local. A principal edificação comercial é o Supermercado Imperatriz, localizado em frente ao terreno, o qual gera um grande fluxo de pessoas.

Há uma grande quantidade de edificações institucionais no entorno. A principal delas é o IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), o qual atrai um público jovem ao local. A Maternidade Carlos Corrêa e o Asilo Irmão Joaquim, localizados em edificações históricas, também são equipamentos importantes da área. Outras instituições relevantes são o Colégio Bom

Jesus e a Igreja Universal. Além destes, existem órgãos públicos, como o IPHAN, e outras instituições de ensino.

Quanto as áreas de lazer, existem duas delas próximas ao lote. Uma delas é a Praça Olívio Amorim, a qual encontra-se em má conservação, não sendo muito utilizada pela população como espaço de estar. Outra área verde é a Praça Getúlio Vargas, que foi revitalizada recentemente e, portanto, é mais utilizada pelas pessoas. Estas duas praças oferecem pouco suporte aos moradores do entorno, já que é uma área bastante consolidada com comércios e residências, necessitando de mais espaços públicos de lazer e convivência.

Figura 25 – IFSC | Fonte: acervo do autor, 2018.

Figura 26 – Praça Olívio Amorim | Fonte: acervo do autor, 2018.

(35)

Figura 27 – Mapa de Uso do Solo | Fonte: elaboração do autor, 2018. Misto Comercial Residencial Institucional

N

Lazer Igreja 7 Asilo 6 Maternidade 5 Hospital 4 Creche 3 Ens. Superior 2 Escola 1 24

(36)

4.4.

ASPECTOS LEGAIS

O terreno em estudo se classifica, em AMC 12.5 (*2) (Área Mista Central), de acordo com o Plano Diretor de Florianópolis. Apesar da configuração 12.5, só é permitido a construção de 12 pavimentos se o acesso de veículos for feito por via local ou se utilizarmos recuos maiores que o previsto no plano. Caso estes requisitos não forem atendidos, o limite é de 8 pavimentos. Quanto aos afastamentos, o Plano Diretor de uma distância mínima de 4 metros entre o limite do lote e a edificação, em todos os lados do terreno.

Área de intervenção Afastamento

Com 2.109,25 m² de área, a legislação atribui uma taxa de ocupação máxima de 50%, permitindo a construção de 1.054,62 m² de área fechada no térreo. A taxa de impermeabilização máxima é de 70%.

O entorno é composto predominantemente por ARP (Área Residencial Predominante), ARM (Área Residencial Mista), ACI (Área Comunitária Institucional), além de AMC, o que permite uma grande diversidade de usos no local.

TAXA DE OCUPAÇÃO 50% COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 4,8 TAXA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 70% ÁREA TOTAL DO TERRENO 2.109,25 m² GABARITO 8 ÁREA MÁXIMA COBERTA FECHADA NO TÉRREO 1.054,62 m²

Figura 28 – Esquema de afastamentos | Fonte: elaboração do autor, 2018.

Os afastamentos foram considerados a partir do eixo das vias. Na Av. Hercílio Luz, foi considerada a via externa

(37)

Figura 29 – Zoneamento do Plano Diretor de Florianópolis | Fonte: elaboração do autor com informações do Plano Diretor de Florianópolis, 2018. Área Residencial

Predominante Área Mista Central Área Residencial Mista Área Comunitária Institucional Interesse SocialZonas Esp. de Área Verde

de Lazer

N

(38)

4.5.

ASPECTOS AMBIENTAIS

O clima na região é subtropical úmido, com temperatura média anual de 20º C, sendo janeiro o mês mais quente e julho o mês mais frio.

A área de intervenção está localizada a oeste Morro da Cruz, o qual possui o seu topo classificado como APP (Área de Preservação Permanente) pelo Plano Diretor.

Por estar situado entre duas vias que possuem alto tráfego de veículos, o terreno possui elevados níveis de ruídos sonoros provenientes dos automóveis, principalmente dos ônibus que circulam em grande quantidade na Avenida Mauro Ramos.

A noroeste do terreno, na Avenida Hercílio Luz, existem alguns edifícios de até 12 pavimentos. Estes geram sombreamento no terreno durante a tarde no inverno, conforme a figura ao lado. No verão, a sombra atinge a parte frontal do terreno, onde está o passeio central e a ciclovia. Ao sul, na Rua Emílio Blum, há edificações com até dois pavimentos, não prejudicando a insolação.

Os ventos predominantes são o Sul e o Nordeste, os quais ocorrem com bastante frequência e intensidade em Florianópolis.

Figura 30 – Sombreamento causado pelas edificações do entorno | Fonte: elaboração do autor, 2018.

21 de junho | 9h

21 de dezembro | 9h

21 de dezembro | 17h 21 de junho | 17h

(39)

Figura 32 – Relação do terreno com o entorno | Fonte: Google Earth. Figura 31 – Mapa de Aspectos Ambientais | Fonte: elaboração do autor, 2018.

Trajetória solar

Fontes de ruído Ventos predominantes Morro

Edifícios altos (sombreamento)

N

(40)

4.6.

SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

A edificação existente no

terreno é ocupada atualmente com comércio e serviços no térreo, divididos em boxes de tamanhos variáveis. Já o pavimento superior é utilizado como moradia. Ambos os usos são irregulares. Entre as atividades, destacam-se oficinas mecânicas, alimentação (bares, lanchonetes, restaurantes), lojas (roupas, artigos diversos), barbearias e serviços (informática, costura).

Em frente a fachada Noroeste há uma via interna, a qual dispõe de um estacionamento, além de um passeio central com ciclovia, o qual continua ao longo da Avenida Hercílio Luz. O espaço é ocupado por um bloco durante o carnaval. Atualmente, um bar utiliza o passeio para a colocação de mesas.

No ponto de encontro entre as avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz há um espaço o qual é ocupado por uma venda móvel de lanches.

Figura 35 – Via interna | Fonte: acervo do autor, 2018. Figura 34 – Passeio central ocupado com mesas do bar

| Fonte: acervo do autor, 2018.

Figura 36 – Relação da edificação com o morro | Fonte: acervo do autor, 2018. Figura 33 – Relação da edificação com edifícios do

(41)

Figura 37 – Esquema da área de intervenção atualmente | Fonte: elaboração do autor, 2018.

N

(42)

4.7.

SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO E DIRETRIZES

A partir das análises

apresentadas nos mapas e esquemas, foi elaborado um mapa sintetizando a leitura da área. Nele foram expressos os principais aspectos que influenciam nas decisões projetuais, bem como propostas para o entorno.

Concluiu-se que a localização do terreno entre as principais avenidas do centro de Florianópolis facilitam o acesso a área por moradores de todos os bairros da cidade. Os equipamentos IFSC, Asilo Irmão Joaquim e Colégio Bom Jesus trazem diferentes públicos alvo, desde crianças até idosos. As diferentes classes sociais, divididas pela Av. Mauro Ramos também contribuem para a diversidade do público. DIRETRIZ MACRO

• Conectar a área, através do passeio central da Av. Hercílio Luz, a um parque na Baía Sul, retomando a conexão com o mar (figura 38).

DIRETRIZES PARA O ENTORNO

• Implementar tráfego compartilhado na Rua Herman Blumenau; priorizando o pedestre e o ciclista;

• Propor usos gastronômicos como bares e restaurantes no conjunto de edificações históricas da Rua Herman Blumenau, trazendo vitalidade ao local no período noturno;

• Criação de pocket parks com feiras e espaços de convivência nos terrenos ocupados

atualmente com estacionamento, trazendo Figura 38 – Conexão com a proposta do parque na Baía Sul | Fonte: elaboração do autor, 2018.

N

Eixo da Av. Hercílio Luz conectado ao parque Terreno movimento durante o dia e a noite;

• Revitalizar a Praça Olívio Amorim, tornando a um lugar convidativo a população.

DIRETRIZES PARA O PROJETO

• Oferecer atividades culturais diversas à população;

• Retirar a via interna, priorizando o pedestre com o aumento do passeio;

• Propor espaços abertos para apresentações e convivência na borda da Av. Hercílio Luz, aproveitando o movimento de pedestres para maior integração;

• Considerar os principais fluxos de pedestre para o posicionamento de acessos;

• Posicionar o setor de serviço e estacionamento na borda da Rua Emílio Blum, por ser a menos movimentada.

(43)

Figura 39 – Mapa síntese e de propostas | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(44)
(45)

5

PROPOSTA ARQUITETÔNICA

O capítulo apresenta a proposta arquitetônica de Centro Cultural, através de esquemas, plantas, cortes e vistas.

(46)

5.1.

A PROPOSTA

A proposta tem como objetivo principal a implantação de um Centro Cultural no terreno da antiga rodoviária de Florianópolis, O partido arquitetônico foi desenvolvido a partir do embasamento teórico e das análises e conclusões elaboradas no diagnóstico.

Como apontado no último tópico do capítulo anterior, foram propostas melhorias no entorno da área de intervenção, como a revitalização da Praça Olívio Amorim, a criação de uma via gastronômica na Rua Hermann Blumenau, a criação de pocket parks e a conexão do passeio central da Avenida Hercílio Luz com um parque no aterro da Baía Sul. Estas intervenções contribuem para a requalificação da área, proporcionando benefícios em uma escala além da proposta do Centro Cultural.

As análises sobre a área apontaram a falta de espaços públicos de qualidade, bem como a escassez de equipamentos que promovam a prática cultural. Portanto, a principal premissa do projeto é que o espaço seja não só um local para a realização de atividades culturais, mas também um lugar onde os indivíduos possam utilizar para lazer e convivência, buscando a integração da sociedade. Estas características o atribuem um caráter de equipamento público, que pode ser utilizado por todos.

As atividades oferecidas pelo Centro Cultural proporcionam a aproximação do indivíduo com a arte e seus meios de expressão, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Durante as aulas, oficinas, eventos e apresentações, diferentes perfis de indivíduos devem passar pelo espaço, sejam eles provenientes do entorno ou de outras localidades, permitindo a integração entre diversas pessoas com gostos e vivências diferentes, enriquecendo ainda mais a experiência.

Além dos espaços internos, onde é necessário um maior controle de acesso, a proposta dispõe de um amplo espaço aberto e coberto, sendo este o principal ponto do projeto, onde ocorrerão eventos, aulas e oficinas ao ar livre, podendo ser observadas por todos que circulam pela área.

A edificação segue o conceito de permeabilidade, por meio do uso de pilotis no térreo e vidro nas fachadas (com controle de incidência solar quando necessário), que permitem a visualização das atividades que estão acontecendo no interior do edifício pelos indivíduos que estiverem nas ruas adjacentes ao terreno.

(47)
(48)

5.2.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

O programa foi desenvolvido para atender as necessidades do Centro Cultural. No setor de aulas e oficinas, estão posicionados os espaços onde ocorrerão as atividades de dança, teatro, artesanato e pintura, no primeiro pavimento do edifício. Estas atividades foram escolhidas por estimularem o senso coletivo e a integração durante as aulas.

No subsolo, está o setor de apresentações e exposições, que compreende o auditório e os salões de exposições. Este setor também abrange o depósito de material cenográfico e o camarim.

Espaços de eventos, lazer e convivência estão dispostos em todos os pavimentos, sendo o principal deles no térreo, abaixo da cobertura.

Com o objetivo de manter a vitalidade na rua, usos gastronômicos e comerciais foram implantados no térreo: café, bar (ocupado por um estabelecimento de mesmo uso existente na edificação implantada no terreno atualmente) e um sebo.

O setor administrativo possui uma sala de reunião e uma copa para os funcionários. Quanto aosserviços, sanitários foram dispostos em todos os pavimentos, bem como um depósito e um DML.

(49)

Espaços multiuso para dança/teatro Ateliês de artesanato Ateliê de pintura Auditório Salões de Exposições Foyer

Depósito de material cenográfico Camarim Sanitários Depósito DML Sebo Café Bar Cozinha Depósitos

Espaço de eventos, lazer e convivência Espaços de lazer e convivência

AULAS E OFICINAS

APRESENTAÇÕES E

EXPOSIÇÕES

COMÉRCIO E

USO GASTRONÔMICO

SERVIÇOS

EVENTOS E LAZER

Administração Sala de reunião Copa

ADMINISTRAÇÃO

412m² 122m² 97m² 281m² 225m² 112m² 22m² 9m² 1132m² 190m² 31m² 48m² 42m² 10m² 10m² 26m² 26m² 8m² 111m² 7m² 4m²

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

(50)

5.3.

ORGANOGRAMA

Figura 41 – Organograma | Fonte: elaboração do autor, 2018.

O espaço aberto de eventos, é o principal ponto do projeto, dando acesso ao bar, ao café, ao sebo e ao hall.

A partir do hall, o indivíduo tem acesso a uma circulação que liga ao setor administrativo e de serviços. A principal circulação vertical liga o térreo ao subsolo e ao pavimento superior, onde ocorrem as aulas e oficinas.

O acesso ao subsolo é feito pela circulação vertical, chegando a um foyer que da acesso ao auditório e aos salões de exposição. Uma circulação vertical de serviço também conecta este pavimento com o térreo, no setor de serviços, dando acesso ao espaço de caracterização e cenografia.

(51)

5.4.

ZONEAMENTO

As atividades foram zoneadas no térreo de acordo com a hierarquia das vias em relação ao movimento de pedestres. As esquinas da Av. Hercílio luz foram valorizadas com usos gastronômicos e comercial. Já a esquina da Av. Mauro Ramos com a Rua Emílio Blum foi destacada com o hall do edifício. A cobertura que da lugar a eventos e lazer tem seu acesso principal pela Av. Hercílio

Luz, podendo ser acessada também pela Av. Mauro Ramos através de pilotis. Na Rua Emílio Blum foi posicionado o setor de serviços, administração e sanitários, bem como o estacionamento, por ser a via com menor movimento.

Travessias elevadas foram posicionadas para priorizar o fluxo de pedestre nos principais pontos de acesso do projeto Figura 42 –Zoneamento esquemático de implantação | Fonte: elaboração do autor, 2018. Ciclovia Travessia elevada Estacionamento Carga e descarga Principais fluxos de pedestres

N

40 Hall Eventos, lazer e conv. Uso gastronômico Uso comercial Serviços Administração

(52)

5.5.

VOLUMETRIA E ESTRUTURA

Seguindo traços retos, o edifício possui uma volumetria em “L”. Enquanto no primeiro pavimento esta forma é bem evidente, no térreo ela é desconstruída, criando recortes que se configuram em espaços livres.

Em contraste as linhas retas da edificação, uma cobertura em forma de arco se sobressai do bloco, cobrindo o espaço central entre o volume em “L”.

O material utilizado na estrutura do edifício foi o concreto armado nos pilares, vigas e lajes. As paredes são de alvenaria convencional ou de vidro com esquadria de alumínio.

Já a estrutura da cobertura é de aço, trazendo maior leveza ao conjunto.

(53)

Figura 44 – Distribuição das atividades | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(54)

5.6.

IMPLANTAÇÃO

O projeto foi implantado de maneira que priorize os pedestres. Travessias elevadas estão dispostas nas esquinas, priorizando os fluxos de transeuntes. A ciclovia existente na Avenida Hercílio Luz recebeu continuidade no eixo central da Avenida Mauro Ramos, facilitando o acesso ao terreno para os ciclistas, bem com a conexão entre outros pontos do centro da cidade.

Na esquina da Avenida Mauro Ramos com a Rua Emílio Blum, o indivíduo chega na área sob pilotis e acessa o hall, dando acesso a circulação vertical que leva para o subsolo e para o primeiro pavimento. A partir do hall, uma circulação da acesso ao setor de serviços e administrativo. As demais esquinas foram valorizadas com um bar e um café com mesas na rua, trazendo vitalidade ao local. Junto ao café, na Avenida Mauro Ramos, há um sebo, onde as pessoas podem encontrar produtos como livros e discos, sendo um uso comercial relacionado a cultura.

A Rua Emílio Blum dá acesso aos espaços de serviço. O principal deles se dá em uma escada e um elevador de carga que vão para o subsolo, onde estão o auditório e os salões de exposições. Desta maneira, materiais cenográficos e pessoas que forem se apresentar podem acessar o camarim e o palco sem a necessidade de

passar pela circulação social. Estacionamentos, incluindo espaço para carga e descarga estão dispostos ao longo da via, por possuir transito mais lento e tráfego menos intenso de pedestres.

O espaço central do terreno é o ponto principal do projeto. Protegido por uma cobertura em estrutura de aço, o local será utilizado para apresentações de dança e teatro realizadas por alunos que participam das aulas e oficinas do centro, bem como feiras e demais eventos. O espaço coberto e aberto também pode ser utilizado pela população em geral como um espaço público de lazer e convivência. Seus acessos se dão pela Avenida Hercílio Luz ou pela Avenida Mauro Ramos através do pilotis. Pelo interior do edifício, é possível acessá-lo pelo hall.

(55)

IMPLANTAÇÃO

NÍVEL 0.00

Figura 45 – Implantação | Fonte: elaboração do autor, 2018.

44

(56)

5.7.

PLANTAS

PLANTA DO TÉRREO

NÍVEL 0.00

N

Fi gu ra 4 6 – P lant a do Tér reo | Fo nt e: el ab or açã o do a ut or , 2 01 8.

(57)

O primeiro pavimento é dedicado aos espaços para aulas e oficinas, sendo dispostas cinco salas multiuso para dança e teatro, duas salas para prática de artesanato e um ateliê de pintura. Por serem locais com maior ruído, os espaços de dança e teatro foram posicionados na fachada da Av. Mauro Ramos. Os espaços de artesanato e pintura situam-se paralelos a Rua Emílio Blum, onde existe menor nível sonoro, por necessitarem de concentração.

Além das salas, há um espaço de lazer e convivência, que, junto a circulação, possuem vista para a praça coberta. Para proteção contra a incidência solar, foram colocados brises verticais móveis nas fachadas leste e oeste.

N

PLANTA DO PRIMEIRO PAV.

NÍVEL +4.00 Fi gu ra 4 7 – P lant a do P rimei ro P avimen to | Fo nt e: el ab or açã o do a ut or , 2 01 8. 46

(58)

No subsolo foram dispostos os espaços que necessitam de proteção contra insolação. Seu acesso se dá em um foyer, que possui fechamento em vidro e se abre para um espaço externo de convivência. Isto permite a entrada de iluminação natural e ventilação no local, diminuindo a sensação de enclausuramento por estar no subsolo.

O auditório com capacidade para 204 pessoas, conecta-se com um depósito de material cenográfico, onde ficam armazenados itens que são utilizados nas apresentações. Este depósito

conecta-se a uma circulação vertical que dá acesso ao pavimento térreo por uma entrada de serviço, permitindo o transporte dos materiais por uma plataforma elevatória de carga, ao lado da escada.

Três salões de exposição conectados entre si por portas possibilitam a criação de um grande espaço ou a utilização de cada um separadamente. Junto com o auditório, estes locais promovem a apresentação de atividades produzidas no próprio centro cultural, bem como provenientes de outros locais.

N

PLANTA DO SUBSOLO

NÍVEL -4.00 Fi gu ra 4 8 – P lant a do Su bs olo | Fo nt e: el ab or açã o do a ut or , 2 01 8.

(59)

A cobertura do edifício é feita com telha de aço galvanizado tanto no edifício quanto na estrutura que cobre o espaço central. Onde ela sobrepõe o espaço de convivência no subsolo, foi utilizada telha translúcida, permitindo assim a iluminação do ambiente.

N

PLANTA DE COBERTURA

Fi gu ra 4 9 – P lant a de C ob er tu ra | Fo nt e: el ab or açã o do a ut or , 2 01 8. 48

(60)

CORTE AA’

CORTE BB’

5.8.

CORTES

Figura 50 – Corte AA’ | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 51 – Corte BB’ | Fonte:

(61)

CORTE CC’

CORTE DD’

Figura 52 – Corte CC’ | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 53 – Corte DD’ | Fonte: elaboração do autor, 2018. 50

(62)

VISTA LESTE

VISTA OESTE

5.9.

VISTAS

Figura 54 – Vista Leste | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 55 – Vista Oeste | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(63)

VISTA NORTE

VISTA SUL

Figura 56 – Vista Norte | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 57 – Vista Sul | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(64)

5.10.

PERSPECTIVAS

(65)

Figura 60 – Acesso pela esquina da Av. Mauro Ramos com a R. Emílio Blum | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 59 – Acesso pela esquina da Av. Mauro Ramos com a Av. Hercílio Luz | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(66)

Figura 61 –Acesso pelo passeio central da Av. Hercílio Luz | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(67)

Figura 64 – Acesso ao hall através do pilotis | Fonte: elaboração do autor, 2018.

Figura 63 – Conexão entre a Av. Mauro Ramos com o espaço de eventos através do pilotis | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(68)

Figura 65 – Espaço de eventos, lazer e convivência sob a cobertura | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(69)

Figura 68 – Bar com mesas na rua: vitalidade durante o dia e a noite | Fonte: elaboração do autor, 2018. Figura 67 – Café trazendo vitalidade a esquina | Fonte: elaboração do autor, 2018.

(70)
(71)

6

(72)

6.1.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização deste trabalho, concluiu-se a falta de equipamentos culturais e espaços públicos de qualidade em Florianópolis. Estes locais são fundamentais para uma cidade com vitalidade urbana, onde os seus moradores se sintam pertencentes àquele local.

A proposta foi desenvolvida para atender as necessidades de um equipamento que ofereça atividades voltadas para a cultura e a arte, estimulando o desenvolvimento pessoal dos indivíduos e a integração entre eles.

A partir da proposta arquitetônica apresentada, será elaborado um anteprojeto durante o Trabalho de Conclusão de Curso II, visando aprimorar o projeto.

(73)

7

(74)

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. A indústria cultural – o iluminismo como mistificação das massas. São Paulo, Paz e Terra, 2002.

ALOMÁ, Patrícia. O espaço público, esse protagonista da cidade. Disponível em <www.archdaily.com.br/br/01-162164/o- espaco-publico-esse-protagonista-da-cidade>. Acesso em 12 de setembro de 2018.

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Centro Cultural El Tranque. Disponível em

<www.archdaily.com/873277/centro-cultural-el-tranque-bis-arquitectos-ltda>, Acesso em 25 de setembro de 2018.

ELER, Guilherme. O que esta pesquisa revela sobre o acesso à cultura no Brasil. Disponível em <www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07 /25/O-que-esta-pesquisa-revela-sobre-o-acesso-%C3%A0-cultura-no-Brasil>. Acesso em 22 de setembro de 2018.

7.1.

REFERÊNCIAS

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GOMIDE, Antônio. Cultura: um instrumento de transformação social. Disponível em <www.dm.com.br/opiniao/2015/08/cultura-

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HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, 1999; JACOBS, Janes. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, Nobel, 2008.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Plano Diretor de Florianópolis. 2014

(75)

RAGOZO, Túlio. Da relação do homem com a arte. Disponível em <tulioragozo.blogspot.com/2012/04/da-relacao-do-homem-com-arte.html>. Acesso em 02 de outubro de 2018;

RODRIGUES, Sônia. A importância da cultura na formação do cidadão. Disponível em <http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php ?codigo=57>. Acesso em 02 de outubro de 2018.

ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades Para um Pequeno Planeta. São Paulo, Gg Brasil, 2001.

VEIGA, Eliane Veras da. Florianópolis: Memória Urbana. Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes, 2010.

Referências

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