SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO
PARA COORDENADORES DE
CURSO
O financiamento da Educação
Superior Federal: desafios à
gestão dos cursos de graduação
Objetivo: evidenciar a
relevância do curso para a
captação de recursos de
investimento e manutenção
Recursos da União para a
educação
Modelo de alocação de recursos
de Outros Custeio e Capital –
POR QUE UM MODELO PARA
ALOCAR RECURSOS DE OCC
HISTÓRICO
1992 - Primeiros estudos realizados pelo FORPLAD
1993 - Levantamento de informações para alimentar o modelo 1994 : Portaria Mec nº 1.286, de 30/08/94 cria a Comissão de
Verificação de Dados.
1995 : Recursos de manutenção das IFES passaram a ser alocados de acordo com um modelo matemático.
Composição
A distribuição do orçamento de custeio e capital para cada
universidade federal é feita com base em sua participação
no conjunto das universidades federais do país, segundo o
critério a seguir:
Matriz OCC =
80% (aluno equivalente) +
Aluno Equivalente (80% do valor da Matriz)
• O AEq é o principal indicador utilizado para análise dos
custos de manutenção das IFES.
• O cálculo desse indicador resultou de estudos realizados
pela SESU/MEC e pela ANDIFES, com o apoio do FORPLAD
• Para o cálculo do AEq são utilizados 4 indicadores,
referentes as atividades educacionais nos níveis de:
Graduação,
Mestrado,
Doutorado e
Cálculo do Aluno Equivalente
• Graduação
O número de estudantes de graduação é convertido em número equivalente de estudantes através da seguinte fórmula:
Nfte = Número de alunos equivalentes (graduação); N di= Número de diplomados;
D = Duração padrão do curso; (CONFORME TABELA MEC)
R = Coeficiente de retenção; (CONFORME TABELA MEC)
N i= Número de ingressantes;
BT = Bônus por turno noturno; (BÔNUS DE 15%)
BFS = Bônus por curso fora de sede; (BÔNUS DE 10%)
PG = Peso do Grupo. (CONFORME TABELA MEC)
Obs.: O cálculo acima é feito para todos os cursos e a soma destes valores resultará no número total de alunos equivalentes de graduação da Universidade.
Cálculo do Aluno Equivalente
• Mestrado
Cálculo do Aluno Equivalente
• Doutorado
Cálculo do Aluno Equivalente
• Residência Médica
Índice de qualidade e produtividade
(20% do valor da Matriz)
Para o cálculo são utilizados os seguinte dados:
• Total de alunos equivalentes com peso de 50% neste índice • Os outros 50% são baseados em 3 elementos:
* Número de cursos de mestrado, doutorado e residência médica
* Número de alunos diplomados nos cursos de mestrado, doutorado e residência médica
* Somatório dos conceitos CAPES
O número final é resultado da soma desses três elementos, considerando-se seus pesos.
Tabela 01: Grupos dos Cursos, Peso dos Grupos, Áreas de Conhecimento e Fator de Retenção:
Grupo Peso do Grupo Área Fator de Retenção Duração Padrão
A1 4,5 VETERINÁRIA 0,0650 5
ZOOTECNIA 0,0650 5
A2 2,0
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 0,1325 4
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 0,1250 4 ENGENHARIAS 0,0820 5 TECNÓLOGOS 0,0820 3 NUTRIÇÃO 0,0660 5 FARMÁCIA 0,0660 5 CIÊNCIAS AGRÁRIAS 0,0500 5 BACHARELADO INTERDISCIPLINAR 0,1000 3 A3 1,5
CIÊNCIAS EXATAS - COMPUTAÇÃO 0,1325 4 CIÊNCIAS EXATAS - MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 0,1325 4
ENFERMAGEM 0,0660 5
FISIOTERAPIA 0,0660 5
ED. FÍSICA 0,0660 5
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR 0,1000 3
A4 1,0
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 0,1200 4
LINGUÍSTICA E LETRAS 0,1150 4
CIÊNCIAS HUMANAS 0,1000 4
FORMAÇÃO DE PROFESSOR 0,1000 4 BACHARELADO INTERDISCIPLINAR 0,1000 3
34 , 956 5 , 4 10 , 1 15 , 1 4 4 20 100 1 , 0 1 4 20 52 , 1730 5 , 4 10 , 1 15 , 1 4 4 60 100 1 , 0 1 4 60 70 , 2504 5 , 4 10 , 1 15 , 1 4 4 100 100 1 , 0 1 4 100 4 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( G G G G G G di i di G Nfte Nfte Nfte Nfte Nfte Nfte PG BFS BT D N N R D N Nfte Ingressantes: 100 Concluintes: 100 Ingressantes: 100 Concluintes: 60 Ingressantes: 100 Concluintes: 20 Fórmula de Cálculo
Exemplos de cálculos de alunos equivalentes
variando-se apenas os valores de concluintes
Demonstração do impacto do número de concluintes
no orçamento da UNIPAMPA, considerando o valor
total distribuído pelo MEC, em 2011
• 100% de concluintes - R$ 40.802.840,00
• 60% de concluintes - R$ 30.005.254,00
• 20% de concluintes - R$ 19.063.330,00
Considerando o valor distribuído em 2011, 1% a mais ou a menos de concluintes, representa uma variação de R$ 250.000,00 de acréscimo ou redução no valor alocado.
Distribuição orçamentária para os Campus
na UNIPAMPA, em 2011
• Utilização: diárias, passagens, material de consumo, serviços terceiros pessoa jurídica e pessoa física (sem despesas contínuas)
• Baseada na Matriz de OCC (ANDIFES), com as seguintes adaptações:
* Alunos ingressantes: total de vagas ofertadas em 2011
* Alunos concluintes: 90% do total de vagas ofertadas, exceto para Jaguarão, São Borja e Uruguaiana, em que foram considerados como concluintes 100 % do total de vagas ofertadas em 2011.
Distribuição orçamentária para os Campus na
UNIPAMPA, em 2011
• Tempo de duração utilizado para cada curso foram os da UNIPAMPA, enquanto na matriz de OCC utiliza-se o tempo padrão.
• Foram considerados no cálculo os alunos de especialização.
• Para os mestrados interCampus foram considerados proporcionalmente o número de alunos para cada Campus.
Distribuição orçamentária para os Campus na
UNIPAMPA, em 2011
Campus Alunos Equivalentes Graduação Alunos Equivalentes Especialização Alunos Equivalentes Mestrado ALUNOS EQUIVALENTES G + E + M % de Alunos Equivalentes Alegrete 3020 13,2 22,5 3055,7 13,75% Bagé 3753 26,4 7,5 3786,9 17,05% Caçapava do Sul 1309 1309 5,89% Dom Pedrito 1858 19,8 1877,8 8,45% Itaqui 2320 2320 10,44% Jaguarão 1378 33 1411 6,35% Santana do Livramento 1229 21,78 1250,78 5,63% São Borja 1183 26,4 1209,4 5,44% São Gabriel 1870 33 10,5 1913,5 8,61% Uruguaiana 4047 19,8 15 4081,8 18,37%TOTAL DE ALUNOS EQUIVALENTES DA UNIPAMPA 22215,88
13,75% 17,05% 5,89% 8,45% 10,44% 6,35% 5,63% 5,44% 8,61% 18,37% Alegrete Bagé Caçapava do Sul Dom Pedrito Itaqui Jaguarão Santana do Livramento São Borja São Gabriel Uruguaiana
DECRETO Nº 7.233, DE 19 DE JULHO DE 2010.
Dispõe sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia universitária, e dá outras providências.
Art. 4o Na elaboração das propostas orçamentárias anuais das
universidades federais, o Ministério da Educação deverá observar
matriz de distribuição, para a alocação de recursos destinados a
despesas classificadas como Outras Despesas Correntes e de Capital. § 1o A matriz de distribuição será elaborada a partir de parâmetros
definidos por comissão paritária, constituída no âmbito do Ministério
da Educação, integrada por membros indicados pelos reitores de universidades federais e por aquele Ministério.
DECRETO Nº 7.233, DE 19 DE JULHO DE 2010.
§ 2o Os parâmetros a serem definidos pela comissão levarão em
consideração, entre outros, os seguintes critérios:
I - o número de matrículas e a quantidade de alunos ingressantes e concluintes na graduação e na pós-graduação em cada período; II - a oferta de cursos de graduação e pós-graduação em diferentes
áreas do conhecimento;
III - a produção institucionalizada de conhecimento científico, tecnológico, cultural e artístico, reconhecida nacional ou
DECRETO Nº 7.233, DE 19 DE JULHO DE 2010.
§ 2o Os parâmetros a serem definidos pela comissão levarão em
consideração, entre outros, os seguintes critérios: IV - o número de registro e comercialização de patentes;
V - a relação entre o número de alunos e o número de docentes na graduação e na pós-graduação;
VI - os resultados da avaliação pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pela Lei no 10.861, de 14 de
abril de 2004;
VII - a existência de programas de mestrado e doutorado, bem como respectivos resultados da avaliação pela Fundação Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; e
VIII - a existência de programas institucionalizados de extensão, com indicadores de monitoramento
Algumas especulações sobre a matriz
resultante do Decreto 7233/10
A proposta em estudo valorizaria:
– tamanho (matrícula graduação e pós) – qualidade (avaliação SINAES e CAPES), – eficiência (RAP e tempo para sair),
– custo do curso,
– compromisso social (noturnos (30%), IDH baixo (<7), extensão (10% CC nos PPC))
Outras cogitações:
• Estariam na matriz: IFES com mais de 5 anos de criação e com, pelo menos, uma turma de concluintes;
• Cursos de graduação à distância entrarão no cálculo somente em 2013;
• Prazo de um ano para a coleta de dados referentes a institucionalização da extensão, considerando somente cursos que cumprem 10% de créditos curriculares obrigatórios;
• A relação aluno professor, cogitações para os anos de 2014 e 2015
deverá ser de 16 alunos por professor e, a partir do ano de 2016, deverá ser de 18 alunos por professor. Até 2013 não será
ALGUNS FOCOS DO PLANEJAMENTO/ 2011
• Qualidade do ensino de graduação
• Ampliação dos programas de pós-graduação (a instituição
deve ter 4 programas de mestrado (exigência atendida) e um de doutorado, até 2013 e mais um doutorado até 2016)
• Revisão dos PPC de todos os cursos, visando adequá-los ao
Projeto Institucional
• Institucionalização da extensão • Consolidação dos Campus
• Ampliação do número de alunos de graduação • Aperfeiçoamento da gestão
• Consolidação da infraestrutura • Inserção regional