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DG3 01 – Visao Geral – Parte 1 v2

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(1)

Disciplina:

Aerodinâmica

Prof. Fernando Porto

Introdução

Parte 1

(2)

Visão Geral

Historia da aviação

(3)

Desenvolvimento da Aviação

• Desde os primórdios da humanidade, tem havido tentativas

de obter a capacidade de elevar-se do solo de modo controlado e por vontade própria.

Archytas, 428–347 AC

(4)

• Eilmer (Oliver, Elmer ou Æthelmær) de Malmesbury, Monge Beneditino inglês do século 11.

Vitral na Abadia de Malmesbury

(5)

Leonardo di ser Piero da Vinci (1452 – 1519) Ornitóptero Helicóptero Dispensa descrição

(6)

• Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685 – 1724).

Padre luso-brasileiro, considerado o inventor do aeróstato como meio de transporte aéreo.

(7)

Joseph-Michel Montgolfier e Jacques-Étienne Montgolfier. Primeiro voo público, 1783.

(8)

Otto Lilienthal - (Anklam, Pomerânia, 23 de maio de 1848 - Berlim, 10 de agosto de 1896), conhecido como o "Pai do voo planado", foi um pioneiro da história da aviação. Ele é creditado como o primeiro homem a manejar

repetidas vezes um aparelho mais pesado que o ar na atmosfera.

(9)

Santos Dumont (Santos Dumont , 20 de julho de 1873 —

Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro.

Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões

dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido

internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch* em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX. Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele também foi, portanto, o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares.

*Deutsch de la Meurthe prize: Prêmio de 100.000 francos (320.000 euros hoje), oferecido pelo magnata e mecenas francês Henri Deutsch de la Meurthe, para a primeira máquina voadora capaz de voar de Parc Saint Cloud para a Torre Eiffel e voltar em menos de 30 minutos. Era necessária uma velocidade média de 22 km/h para realizar o percurso de 11 km no tempo requerido.

(10)
(11)

Alberto Santos Dumont 1873 – 1923

Em 23 de outubro de 1906 voou cerca de 60 metros a uma altura de 2 a 3 metros com o Oiseau de Proie' (francês para "ave de rapina"), no Campo de Bagatelle, em Paris. Em 12 de novembro, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros com o Oiseau de Proie III. Esses voos foram os primeiros homologados pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar, a primeira demonstração pública de um veículo levantando voo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento, auxílio de catapultas ou do vento.

(12)

Santos Dumont: Pioneiro do ensaio aeronáutico

Testes preliminares do 14-bis no Château de Bagatelle, suspenso no envelope do dirigível número 14.

(13)

1914

Caudron G.3

43ft 11,5in span upper mainplane

Crew nacelle

Rudder cable

Twin rudders Twin fixed fins

Elevator control horn

Wooden booms (x4) which carry the tail unit Elevator cable

25ft 1in span lower mainplane Fuel and oil

filler caps

Caudron G.3

Technical Information

First Flight: May 1914 Engine: One 80hp Le Rhône Span: 43ft 11.5in

Length: 21ft Max Speed: 67mph Crew: Two

An early Caudron G.3 about do take off from the beach at Le Crotoy, Picardie wich was also the home of company’s own flying school. The runway was only fully available at low tide and remained in use until 1918 as a military airfield.

Presumed to have been build at the Caudron factory at Issy-le-Moulineux, Paris in 1916, G.3 N3066 is currently on display at the Grahame-White Hall at the RAF Museum, Hendon whose care it has been under since 1972.

(14)

1918*

Fokker D VII

* Todas as datas apresentadas nos próximos slides são relativas ao início do serviço operacional da aeronave, a menos que indicado diferentemente.

(15)

1920

(16)

1923

(17)

1933

(18)

1937

Messerschmitt Bf 109

Polikarpov I-16 1934

(19)

1936

(20)

1940

(21)

1942

(22)

1943

(23)

1944

(24)

1ª Geração

Exemplos:

Messerschmitt Me 262 Schwalbe Gloster Meteor

North American F-86 Sabre Mikoyan-Gurevich MiG-15 Mikoyan-Gurevich MiG-17 Saab 29 Tunnan

Saab 32 Lansen Hawker Hunter

De Havillan Sea Vixen De Havillan 112 Venon De Havillan 100 Vampire Grumman F9 Cougar Grumman F9F Panther Republic F-84 Thunderjet Northrop F-86 Scorpion

Lockheed P-80 Shooting Star Dassault Ouragan

Dassault MD452 Mystère

North American F-86 Sabre

Mikoyan-Gurevich MIG-17

Dassault Ouragan

Aeronaves subsônicas, projetadas para combate visual. Caças usam metralhadoras e canhões como armamento principal.

1942 - 1950 Caças a jato

(25)

1944

(26)

1949

(27)

1952

(28)

2ª Geração

Lockheed F-104 Starfighter

Aeronaves capacitadas a sustentar voo nivelado supersônico e projetados desde o início para usar mísseis. Apesar de possuírem radar embarcado, são dependentes do controle em terra.

1950 - 1965 Caças a jato Northrop F-5 Exemplos: Vought F-8 Crusader HAL HF-24 Marut * Lockheed F-104 Starfighter

North American F-100 Super Sabre Dassault Mirage III

Hawker Siddeley Harrier *

Mikoyan-Gurevich MiG-19 Mikoyan-Gurevich MiG-21 Convair F-102 Delta Dagger Convair F-106 Delta Dart McDonnell F-101 Voodoo Republic F-105 Thunderchief English Electric Lightning

Sukhoi Su-7 Sukhoi Su-9 Fiat G.91 * Saab 35 Draken Northrop F-5 Folland Gnat * * subsônico

(29)

1959

(30)

1961

(31)

1958

(32)

3ª Geração

Aeronaves capacitadas a sustentar voo nivelado supersônico. Ênfase em combate além do alcance visual (BVR).

1960 - 1975 Caças a jato

Exemplos:

McDonnell Douglas F-4 Phantom II Dassault Mirage F1 IAI Kfir Saab 37 Viggen Mikoyan-Gurevich MiG-23 Mikoyan-Gurevich MiG-25 Sukhoi Su-15 Tupolev Tu-28 HAL Ajeet * Fiat G.91Y * Mikoyan-Gurevich MiG-23 Saab 37 Viggen * subsônico

(33)

1960

(34)
(35)

1970

(36)

4ª Geração

Aeronaves capacitadas a sustentar voo nivelado supersônico e combate BVR. Ênfase em

manobrabilidade e multifuncionalidade.

1970 - 2005 Caças a jato

Exemplos:

General Dynamics F-16 Fighting Falcon McDonnell Douglas F/A-18 Hornet

Boeing F/A-18E/F Super Hornet McDonnell Douglas F-15 Eagle Grumman F-14 Tomcat

Saab JAS 39 Gripen Yakovlev Yak-130 * Sukhoi Su-27 Mikoyan MiG-31 Mikoyan MiG-29 AIDC F-CK-1 Ching-kuo Chengdu J-10 Shenyang J-11 CAC/PAC JF-17 Thunder KAI T-50 Golden Eagle Dassault Rafale

Dassault Mirage 2000 Eurofighter Typhoon Panavia Tornado ADV

General Dynamics F-16 Fighting Falcon Eurofighter Typhoon

(37)

McDonnell Douglas F/A-18 Hornet 1983

(38)

Sukhoi Su-27 1985

(39)

1976

(40)

5ª Geração

Aeronaves capacitadas a sustentar voo nivelado supersônico e combate BVR. Ênfase em

manobrabilidade, multifuncionabilidade, furtividade (capacidade stealth) e integração em tempo real com outras unidades de combate e suporte.

2005 - ... Caças a jato

Exemplos:

Lockheed Martin F-22 Raptor Lockheed Martin F-35 Lightning II Chengdu J-20

Sukhoi Su-57*

* protótipo

Sukhoi Su-57

(41)

Lockheed Martin F-22 Raptor 2005

(42)

Chengdu J-20 2017

(43)

Boeing 787 2011

(44)

Fases de um projeto

aeronáutico

• “O projeto sempre inicia como uma ação de resposta a uma

necessidade detectada e que deve ser atendida”.

• A etapa inicial, ou etapa de concepção, é a etapa de definição

de necessidades e busca de informações. Esta também é denominada de projeto informacional, na qual devem ser definidas as especificações de projeto, ou seja, definir

claramente de forma quantitativa e qualitativa os requisitos e as restrições do produto. O principal requisito da aeronave é o seu requisito funcional, o qual define a função principal que esta deve atender. Outros requisitos e restrições podem

versar sobre dimensões, desempenho, custos, manutenção, manufatura, etc.

Recomenda-se a leitura do capítulo “O processo de desenvolvimento de produtos“, em Introdução ao Projeto Aeronáutico: Uma Contribuição à Competição SAE Aerodesign, de

(45)

“A Marinha Imperial Japonesa (IJN), tendo em vista a experiência em combate, na China, do seu novo caça A5M, emitiu em outubro de 1937 os "Requisitos de Planejamento para o Caça 12-shi

baseado em Porta-Aviões", enviando-o para Nakajima e Mitsubishi. A aeronave tinha que ter

uma envergadura de menos de 12m de comprimento, para ser compatível com o espaço

disponível nos porta-aviões da frota. Precisava atingir uma velocidade máxima de 500 km/h em voo nivelado a 4000 metros, com a capacidade de manobra presente no A5M. O armamento pedia duas metralhadoras de 7,7 mm e dois canhões adicionais de 20 mm. O equipamento de comunicação incluía um rádio junto com um sistema de rádio localização para navegação de longo alcance. O IJN especificou um alcance de 1.870 km ampliável para 3110 km com o uso de tanques suplementares. O caça deveria subir para 3000 metros em 3,5 minutos. Os requisitos para as operações em porta-aviões incluíam uma velocidade de pouso inferior a 110 km/h e a capacidade de decolar em menos de 70 metros com um vento frontal de 48 km/h.”

Texto adaptado de Osprey Air Vanguard 19, Mitsubishi A6M Zero, de James D’Angina. Performance 6M2

Maximum speed: 533 km/h at 4,550 m Cruise speed: 333 km/h

Never exceed speed: 600 km/h Range: 1,870 km

Ferry range: 3,102 km Service ceiling: 10,000 m Rate of climb: 15.7 m/s

(46)

• Durante a fase de concepção é essencial a busca de várias ideias e concepções alternativas, para comparação de

desempenhos. Deve-se buscar ao menos 3 diferentes

concepções, pois “a primeira ideia é sempre ótima, pena que nunca funciona”.

• Esta etapa de concepção gera o projeto conceitual, no qual se

tem um esboço de como será o produto final, com os

princípios de solução de cada sistema. O projeto conceitual gera assim uma solução para o produto, com uma

configuração que deve ser refinada e detalhada nas próximas etapas do processo de projeto.

(47)

"Clarence L. "Kelly" Johnson, vice-presidente de engenharia e pesquisa da Skunk Works da

Lockheed, visitou as bases aéreas da USAF na Coréia do Sul em novembro de 1951 para conversar com os pilotos sobre o que eles queriam e precisavam em um avião de combate. Na época, os pilotos americanos estavam confrontando o MiG-15 com o Sabre F-86, e muitos afirmaram que os MiGs eram superiores ao caça americano, maior e mais complexo. Os pilotos solicitaram uma aeronave pequena e simples, com excelente desempenho, de alta velocidade e altitude. Com essas informações, Johnson imediatamente começou o design de uma aeronave no seu retorno aos Estados Unidos. Até março de 1952, sua equipe elaborou mais de 100 projetos de aeronaves, variando de projetos de 3.600 kg até 23.000 kg. Para alcançar o desempenho desejado, a

Lockheed escolheu uma aeronave pequena e simples, pesando 5.400 kg com um único motor turbojato General Electric J79, um motor de desempenho dramaticamente aprimorado em

comparação com os designs contemporâneos. Johnson apresentou o projeto à Força Aérea em 5 de novembro de 1952, e eles ficaram interessados o suficiente para criar um requisito

operacional geral para um caça leve para complementar o novo F-100 Super Sabre. Três empresas adicionais foram nomeadas finalistas para o requisito, e, embora as propostas dos três finalistas fossem fortes, a Lockheed conseguiu um contrato de desenvolvimento em 12 de março de 1953 para dois protótipos; estes receberam a designação XF-104."

Protótipo XF-104

Adaptado de Lockheed F-104 Starfighter,

https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Lockheed_ F-104_Starfighter&oldid=934190582 (last visited Jan. 6, 2020).

(48)

Projeto Conceitual: Especificações, estudo paramétrico (banco de dados

de aeronaves similares), layout de fuselagem, layout de asa (projeto aerodinâmico), layout do avião completo.

Projeto Preliminar: Estimativa de massa, avaliação aerodinâmica (curva

polar, performance), layout de trem de pouso, requisitos de pouso e

decolagem, cálculo de CG e de inércia, estabilidade e controle, simulação de voo, estimativas de performance, layout geral de aeronave, análise de cargas e projeto estrutural.

Projeto Detalhado: Projeto de sistemas, dimensionamento e projeto de

peças, layout detalhado da aeronave, desenho de peças, desenho de montagem, desenho de manutenção, planejamento de processos de fabricação.

(49)

As etapas do processo de projeto de uma aeronave, tendo em vista a possibilidade de correções durante o decorrer dos

trabalhos, sem grande prejuízo de tempo e recursos,

obedecem ao conceito de Engenharia Simultânea. Deste modo, as etapas ocorrem de forma conjunta, simultânea, usando equipes multidisciplinares.

Conceitual Conceitual Preliminar Preliminar Detalhado Detalhado Construção Construção Testes Testes Avaliação Avaliação protótipo protótipo Produção em série Produção em série Conceitual Preliminar Detalhado Construção Testes Avaliação protótipo Produção em série

(50)

Conceitual Preliminar Detalhado

Construção Testes Avaliação

Planejamento do Ciclo de Vida Completo

Estudo de viabilidade Operação, Melhorias, Retirada Gradativa, Descarte. Produção, Serviço

(51)

Synthesis of Subsonic Airplane Design Egbert Torenbeek 1982

(52)

Conceitual

de Havilland DH 106 Comet

Teste de conceito: DH 108

(53)

1947

1954

1958 1953

Produção: 1949 a 1964 (114 incluindo protótipos)

(54)
(55)

Boeing 727 – algumas das configurações inicialmente estudadas

Outras configurações com diferentes tipos de

empenagens também foram estudadas.

Configuração “mini-707”

(56)
(57)

Synthesis of Subsonic Airplane Design Egbert Torenbeek 1982

(58)

Synthesis of Subsonic Airplane Design Egbert Torenbeek 1982

(59)

Design concepts: Estudo de Configuração

Fonte: Ajoy Kumar Kundu, Aircraft Design.

(60)

Aircraft Design Projects for engineering students Lloyd R. Jenkinson James F. Marchman III 2003

Design concepts: Estudo de Configuração

(61)

Aircraft Design Projects for engineering students Lloyd R. Jenkinson James F. Marchman III 2003

Design concepts: Estudo de Configuração

(62)

Aircraft Design Projects for engineering students Lloyd R. Jenkinson James F. Marchman III 2003

Design concepts: Estudo de Configuração

(63)

Aircraft Design Projects for engineering students Lloyd R. Jenkinson James F. Marchman III 2003

(64)

Transonic Truss-Braced Wing

Testes realizados em 2019 em túnel de vento no NASA Ames Research Center

(65)

Synthesis of Subsonic Airplane Design Egbert Torenbeek 1982

(66)
(67)
(68)

Bibliografia

Mohammad H. Sadraey

AIRCRAFT DESIGN: A Systems Engineering Approach.

West Sussex, Grã-Bretanha

John Wiley & Sons, Ltd. , 1ª.ed., 2013 ISBN: 9781119953401

(69)

Bibliografia

Robert W. Fox, Alan T. McDonald

Introdução à Mecânica dos Fluidos.

Rio de Janeiro RJ, 4ª.Ed. Editora LTC.

ISBN-10: 8521610785

(70)

Bibliografia

JAN ROSKAM e CHUAN-TAU EDWARD LAN

Airplane Aerodynamics and Performance

DAR Corporation

1997

(71)

Bibliografia

Theodore A. Talay

Introduction to the Aerodynamics of Flight

NASA History Division, 1975

ISBN/ASIN: B0006CMZD2

(72)

Bibliografia

JOHN D. ANDERSON, JR

Modern Compressible Flow With

Historical Perspective

McGraw-Hill Series in Aeronautical

and Aerospace Engineering, 2002.

ISBN-10: 0072424435

(73)

Bibliografia

J.J. BERTIN, R.M. CUMMINGS, P.V. REDDY

Aerodynamics for Engineers.

Editora Pearson; 6a. Ed., 2014.

ISBN 10: 0-273-79327-6

(74)

Bibliografia

E. L. Houghton, P. W. Carpenter

Aerodynamics for Engineering Students

Butterworth-Heinemann; 5ª Ed., 2003

ISBN-10: 0750651113

(75)

Bibliografia

Edison da Rosa

Introdução ao Projeto Aeronáutico: Uma Contribuição

à Competição SAE Aerodesign

Florianópolis, UFSC/GRANTE; 1ª Ed.,

2006

(76)
(77)

A Atmosfera

Composição da Atmosfera

Limpa, Seca e próxima ao nível do mar

[U.S. Standard atmosphere, 1962]

Gases Constituintes e fórmulas Conteúdo, porcentagem por volume

Nitrogênio (N2) 78,084%

Oxigênio (O2) 20,948%

Argônio (Ar) 0,934%

Dióxido de Carbono (CO2) 0,031% Neônio (Ne), Hélio (He), Criptônio (Kr), Hidrogênio (H2),

Xenônio (Xe), Metano (CH4), Óxido de Nitrogênio (N2O), Ozônio (O3), Dióxido de Enxofre (NO2), Amônia (NH3), Monóxido de Carbono (CO) e Iodo (I2)

(78)

A Atmosfera

Im p o rt a n te p a ra a n o s s a d is c ip lin a !

(79)

A lt it u d e ( k m ) T e m p e ra tu ra ( o C ) P re s s ã o ( m b ) tropopausa estratopausa mesopausa 20°C -60°C 0°C -95°C

(80)

Troposfera

• Camada atmosférica aderente à superfície terrestre, com

espessura de aproximadamente 17000 metros no equador, reduzindo para 7000 metros nos polos.

• Na média, a espessura da Troposfera é de 12000 metros.

• Contém 80% da massa de ar atmosférico terrestre.

• A maioria dos fenômenos atmosféricos ocorrem nesta

camada, com forte influência dos efeitos da superfície, tais como o ciclo diurno de aquecimento e resfriamento, por isto sujeita a ocorrência de turbulência.

Acima da troposfera o escoamento atmosférico é laminar,

exceto nas proximidades de nuvens Cumulonimbus, associadas à deslocamento vertical do ar.

(81)
(82)

Estratosfera

• Esta camada se inicia após a troposfera, sendo seu limite

superior por volta de 50000 metros.

• É caracterizada pelos deslocamentos de ar laminares e pelo

fato de que nela a temperatura se eleva proporcionalmente com a altitude.

• Pouca concentração de vapor d’água.

• As aeronaves da aviação comercial utilizam esta camada da

atmosfera devido ao deslocamento laminar do ar, ou seja, devido à menor ocorrência de turbulência.

Na estratosfera está situada a camada de ozônio, e onde

começa a dispersão da luz solar, o que origina a cor azul do céu.

(83)

Pressão, p0 = 101 325.0 N/m2 Densidade, p0= 1.225 kg/m3 Temperatura, T0 = 288.15 K (15° C) Aceleração da gravidade, g0 = 9.807 m/s2 Velocidade do Som, a0 = 340.294 m/s Troposfera E s tr a to s fe ra Teto máximo SR 71 –  25.900 m MiG 25RB –  25.000 m Teto de serviço: Boeing 777 – 13.140 m Airbus 340 – 11.887 m SAAB 2000 – 9.450 m ATR 72 – 7.600 m

(84)

Vento e Turbulência

: letra grega psi

ventos ventos A A B B C

(85)

Vento e Turbulência

A lt it u d e , k m

Velocidade máxima do vento, m/s

Troposfera Estratosfera

(86)

Vento e turbulência

Mountain wave

Onda estacionária

O fluxo de ar sobre

montanhas também pode causar turbulência quando gera ondas na atmosfera.

Thunderstorm Tempestade de massa de ar Colunas de ar que sobem e descem podem causar turbulência vento Terreno irregular Terra Água Aquecimento desigual Trajetória de voo Unequal heating Aquecimento desigual

Turbulência pode ocorrer quando massas de ar diferentes interagem e provocam uma movimentação errática do ar. Isto é causado principalmente por padrões metereológicos que ocorrem em grandes altitudes, jet streams e outros fenômenos metereológicos.

Movimento vertical do

ar Downdrafts

(87)

Turbulência e variações bruscas na direção do vento Nuvens lenticulares

(88)

Vento e Turbulência

• Quando estamos falando de turbulência, para uma aeronave

de passageiros isso pode significar um pouco de água caindo do copo de um passageiro até mesmo chegando a pequenos incidentes para aqueles que não utilizam cinto durante o voo;

• Quando levamos em conta a turbulência para manobras que

necessitam precisam e habilidade extrema do piloto, ela pode causar grandes e graves acidentes.

(89)

• Em março de 1966 um Boeing 707, voando de Tóquio para Hong Kong, com 124 passageiros, foi destruído por um tipo de turbulência que só ocorre no Jet Stream, a

turbulência de céu claro (CAT).

• Embora não seja comum que seja forte, esta turbulência pode ser extremamente forte, e é difícil de ser detectada pelo radar do avião. Em 2017 um Boeing 777, vindo de Moscou para a Tailândia, enfrentou uma CAT muito forte perto do

destino. O avião resistiu bem, mas 27 passageiros que não estavam no cinto de segurança sofreram ferimentos sérios, tendo que ser hospitalizados na chegada.

Turbulência de céu claro

Corrente Jet Stream lenta

Corrente Jet Stream rápida

(90)

Aeronaves e suas

Características

(91)

O Avião

• Nossos estudos estarão centrados em nas aeronaves denominadas

Aviões. Antes de discutir qualquer teoria aerodinâmica e suas aplicações a aeronaves, devemos considerar estudar alguns detalhes gerais da constituição de aviões.

Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay

(92)
(93)

Fuselagem

Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay

(94)
(95)
(96)
(97)
(98)
(99)

Asa

Adaptado de Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay

(100)

Asa baixa Asa média

(101)
(102)
(103)
(104)
(105)

Classificação das asas em relação à quantidade.

Monoplano

Biplano

(106)

Classificação das asas em relação ao suporte.

Cantiléver Semi – cantiléver

(107)

Classificação das asas em relação ao formato. Delta Duplo-delta (delta complexo) Enflexamento moderado Trapezoidal Geometria variável Enflexamento baixo Enflexamento alto

(108)

Retangular Elíptica

(109)

Empenagem

Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay

(110)
(111)
(112)
(113)
(114)
(115)
(116)
(117)

Superfícies de Controle de Voo

Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay Leme (rudder) Aileron Spoiler Flaps de bordo de ataque (flaps) flaps Flaps de bordo de ataque (flaps) Spoiler Aileron Flap Estabilizador horizontal totalmente móvel (elevator all-moving*)

* Também stabilator, all-moving tail ou all-flying tail

(118)

Vista lateral Vista inferior Aileron Flap Aileron trim tab Flap Aileron trim tab Aileron Profundor (elevator) Compensador do profundor (elevator trim tabs) Leme (rudder) Compensador do leme (rudder trim tabs) Freio aerodinâmico (speed brake) Introduction to the Aerodynamics of Flight, Theodore A. Talay

(119)

aileron

profundor leme de direção

flap

(120)

aileron profundor leme de direção flap externo flap interno Lockheed P-38 Lightning

(121)
(122)
(123)
(124)
(125)
(126)

Dinâmica de Voo

Aerodynamics for Engineers

John J. Bertin

(127)

Dinâmica de Voo

y

z

Roll axis Eixo de rolagem Pitch axis Eixo de arfagem Yaw axis Eixo de guinada aileron leme profundor

x

Regra da mão direita!

(128)

Arfagem ou

Pitch

Profundores

(129)

Rolagem ou

Roll

Ailerons

(130)

Guinada ou

Yaw

Leme

(131)

Horizonte

Asa C.G.

 (pitch)

Arfagem ou

Pitch

• O centro de gravidade do avião é a referência.

O ângulo de arfagem ou pitch é representado

pela letra grega (teta).

(132)

Horizonte

Asa C.G.

Subida ou

Climb

• O centro de gravidade do avião é a referência.

O ângulo de subida ou climb é representado

pela letra grega (gama).

 (climb)

É mais difundido o emprego do gradiente de subida (Climb Gradient) ao invés do correspondente ângulo, sendo este a razão da distância de solo percorrida e a altitude ganha, expressa em porcentagem.

(133)

Horizonte

Asa C.G.

Ângulo de Ataque

• O centro de gravidade do avião é a referência.

• O ângulo de ataque é representado pela letra

grega (alfa).

(134)

Horizonte

Asa C.G.

Ângulo de Incidência

• O centro de gravidade do avião é a referência.

Incidência

Extensão da linha da corda da asa

O ângulo de incidência é relativo ao eixo longitudinal da aeronave e a

(135)

Vickers-Armstrong VC-10 BOAC

Modelo 3D criado por Dominic Browne, e disponível

gratuitamente em 08/09/2016 no site http://www.sharecg.com/v/41953

(136)

McDonnell Douglas A-4 Skyhawk

Modelo 3D criado por Anders Lejczak, e disponível

gratuitamente em 05/03/2019 no site http://www.colacola.se

(137)

Lockheed P-38 Lightning

Modelo 3D criado por Anders Lejczak, e disponível gratuitamente em 05/03/2019 no site

(138)

Amelia Earhart's Lockheed Electra 10E Special NR16020

Modelo 3D criado por Peter Bratt, e disponível gratuitamente em 05/03/2019 no site

Referências

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