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Uso do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado. Tecnologias limpas para Geração de Energia Elétrica a carvão Mineral

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Academic year: 2021

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Tecnologias limpas para Geração de Energia Elétrica a

carvão Mineral

Uso do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado

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CAPÍTULO Primeiro:

A Questão Ambiental no SÉCULO XX

As principais restrições ambientais foram motivadas pela constatação de que a queima de combustíveis fósseis estava causando a ocorrência de chuvas ácidas e poluição transfronteiriça, devido

principalmente a problemas ocorridos na Europa( chuvas ácidas sobre a Scandinávia produzidas por emissões oriundas do Leste europeu, Alemanha e França) e na América do Norte ( chuvas ácidas sobre a região dos grandes lagos no Canadá, em função das emissões oriundas do nordeste dos Estados Unidos).

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As primeiras medidas tomadas foram:

1.Desenvolvimento e Implantação de Legislação ambiental com o estabelecimento de padrões de emissão para Enxofre ( SO2),

NOxe Particulados.

2. Melhorias na qualidade dos combustíveis através de novos processos de beneficiamento.

3. Desenvolvimento de Tecnologias para Controle e redução dessas Emissões.

A tônica era: agir sobre os gases de combustão. com isso

houve avanços significativos no projeto de lavadores de gases, aprimoramento das técnicas de combustão e sistemas de

remoção de poeiras.

Após um primeiro momento em que a ênfase esteve no

controle de emissões, a EPA(Environmental Protection Agency) US, passou a a adotar uma política mais pragmática, onde o controle da qualidade ambiental passa a ser efetuada pela modelagem e controle da qualidade do ar nas áreas de influência dos empreendimentos termelétricos e outras atividades industriais potencialmente poluentes.

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Com esse conceito, propiciou-se o surgimento de um

“business” ambiental, quando a EPA criou o que se poderia chamar de mecanismo de crédito de emissões, com a

flexibilização dos padrões de emissão:

Nesse caso, uma empresa proprietária de Usina termelétrica ou de qualquer outro empreendimento industrial poderia ter

permissão para um determinado nível de emissões, mesmo acima de limites fixados e lançamento de resíduos no meio ambiente , desde que realizasse algum investimento para a redução dos níveis de emissão de um outro empreendimento em diferente localização.

De qualquer forma, a prioridade permanece sendo a

manutenção da qualidade ambiental nas duas localidades dentro dos padrões exigidos pela legislação.

Esses créditos poderiam ser usados como “moeda” entre as empresas envolvidas neste negócio.

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“O AQUECIMENTO GLOBAL”

O CO2 passa de mero produto da combustão a vilão

ambiental, na medida em que constatou-se a sua contribuição ao chamado “Efeito Estufa”.

Desde então Inicia-se a discussão em torno da

necessidade de reduzirem –se as emissões de gás carbônico e busca de soluções tecnológicas para sua absorção e armazenamento (sequestro)

A primeira, e mais simples alternativa que se apresenta é o aumento do rendimento térmico das usinas visando a redução do

consumo específico de

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A primeira medida foi o aperfeiçoamento dos projetos de caldeiras e ciclos térmicos para as Usinas Termelétricas a carvão, saltando de rendimentos da ordem de 35~36% até então comumente alcançados, para níveis acima dos 40%

Isso foi alcançado com o desenvolvimento de Caldeiras chamadas Supercríticas, que trabalham com vapor em temperaturas e pressões mais elevadas e, por isso , obrigam ao emprego de materiais de custo mais alto, quando comparados aos materiais empregados nas usinas existentes.

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A Combustão Pulverizada

As Plantas Termelétricas a carvão no RS

empregam em sua maioria a queima pulverizada, Com exceção de unidades mais antigas (ex:

Usina de São Jerônimo ( da CEEE).

O Destaque fica por conta do Complexo Termelétrico de Candiota (da CGTEE, onde se concentra a maior potência instalada no Estado

O segundo Polo Termelétrico fica no Baixo Jacuí onde situam-se a Termelétrica de Charqueadas (Tractebel) e a Usina Termelétrica Jacuí I projeto paralisado e ainda aguardando oportunidade de viabilização.

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Esta Usina teve sua implantação iniciada pela ELETROSUL no final da década de 70, tendo sido transferida para a tractebel Energia em 1998 no processo de privatização daquela estatal federal

Este projeto enfrentou dificuldades em seu licenciamento ambiental devido à sua localização no delta do Jacuí tendo logrado obter Licença de instalação na década de 90.

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Combustão Pulverizada tangencial Como Condições para

o seu licenciamento a UTE JACUÍ foi

obrigada a empregar queima tangencial com combustores de baixo NOx e Sistema de

dessulfuração

(retenção de SO2)com

lavadores de gases à base de calcário, para atendimento à

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A Combustão em Leito Fluidizado (Circulante: CFB

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• É reconhecida nos países

do 1° mundo como uma tecnologia limpa;

• permite a retenção de mais

de 90% dos gases de enxofre com a adição de calcário à queima;

• a baixa temperatura de

queima (850 °C) resulta em menor emissão de NOx;

• tem notável capacidade de

tolerar variações na qualidade do carvão;

• é a mais adequada para os

carvões com alto teor de

cinzas e enxofre. Combustão em Leito Fluidizado

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LEVERKUSEN

OBERKIRCH FLENSBURG

KASSEL

A VIABILIDADE AMBIENTAL DA TECNOLOGIA CFB

Usinas a carvão com Caldeiras CFB operam

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A VIABILIDADE AMBIENTAL DA TECNOLOGIA CFB

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Leito Fluidizado

Convencional

CaCO3 + calor CaO + CO2

SO2 + CaO + ½ O2 CaSO4 (gesso)

Enxofre Sulfático (não – combustível )

Captura inerente

Enxofre total Enxofre Total

= Enxofre Pirítico (FeS) + Enxofre Orgânico

+ Enxofre Sulfático (CaSO4, etc) Enxofre

Queimado

Enxofre retido pela adição de calcário

Fornalha CFB

SO2 Emitido

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Sistemas componentes de uma caldeira CFB Ar de Combustão/Fluidização Alimentação de Carvão e Reagente Remoção de Cinzas Pesadas

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CAPÍTULO segundo:

A questão Ambiental no SÉCULO XXI

Ganham Corpo as teorias em torno do Aquecimento Global (Efeito Estufa) cujos principais vetores

identificados foram as emissões de CO2 e Metano, com a

consequente busca de alternativas tecnológicas para a redução dessas emissões .

Esgotadas as possibidades de redução do consumo específico na combustão, inicia-se o desenvolvimento de processos termelétricos com base na gaseificação do carvão

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AQUECIMENTO GLOBAL

( A CONTROVÉRSIA )

ATÉ QUE PONTO ACREDITAR NO QUE SE

OUVE OU SE LÊ?

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Usina Hidrelétrica de Balbina polui mais que Termelétrica

A hidrelétrica de Balbina, construída há 20 anos nos arredores de Manaus (AM), gera hoje dez vezes mais metano (CH4) e gás carbônico (CO2) do que uma termelétrica

movida a carvão mineral com o mesmo potencial energético, 250 megawatts. São 3.380 mil toneladas de CO2 e CH4 liberados, ou 3,08 toneladas de CO2 e CH4 por

megawatts/hora.

A constatação, que enfraquece a tese da hidrelétrica como fonte limpa de energia, é de três cientistas que realizaram estudo na jusante (água depois de passar pela barragem) de

Balbina, com oito coletas durante dois anos, 2004 e 2005. O resultado foi publicado na revista Geophysical Research Letters.

O metano é um dos gases que causam o efeito estufa. Apesar de ter um tempo de vida menor do que o gás carbônico, ele tem um potencial de aquecimento maior. “O metano emitido por Balbina nesses dois anos de pesquisa equivale a 8% de todo o gás carbônico jogado ao ar na queima de combustíveis fósseis na cidade de São Paulo. Além disso, o CH4 da hidrelétrica equivale a 3% do total desse gás emitido pela Amazônia Central”, afirmou

Alexandre Kemenes, um dos autores do estudo, parte do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA).

Para a autora de um estudo que demonstra que a floresta amazônica responde por mais de 20% das emissões de CH4 do mundo, Luciana Vanni Gatti, a pesquisa mostra que o erro em Balbina deve ser evitado nas novas hidrelétricas. “A emissão de

metano vai existir, mesmo com esses cuidados, mas certamente será menor.” (Estadão Online)

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As hidrelétricas, por serem fontes de energia renovável, têm sido vistas no Brasil como uma alternativa para combater as emissões de gases do efeito estufa (GEE). Mas uma pesquisa que mediu e estipulou as emissões de quatro usinas hidrelétricas da Amazônia transformou-as em vilãs do aquecimento global. De acordo com os números, todtransformou-as transformou-as quatro emitem mais GEE que termelétricas de mesma potência.

“A hidrelétrica de Balbina, no rio Uatumã, está emitindo cerca de 10 vezes mais que uma termelétrica movida a carvão mineral, considerado hoje o combustível mais poluente”, informou à Agência FAPESP o biólogo Alexandre Kemenes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Segundo ele, para comparar termelétricas e hidrelétricas foi preciso relacionar a quantidade de gás emitido, medida em toneladas de equivalentes de carbono (tC), sobre a potência

gerada por hora (MWh). O equivalente de carbono é a unidade que considera tanto o dióxido de carbono (CO2) quanto o metano (CH4). Como o potencial térmico do CH4 é 25 vezes maior que o do CO2, é preciso multiplicar o valor medido de CH4 por 25 para expressá-lo em carbono.

Em Balbina, além dos elevados índices de emissão, há um baixo aproveitamento energético. Em outro cálculo, que considera a potência gerada pela área do lago, Balbina também fica a dever. Embora tenha alagado 2.600 quilômetros quadrados de floresta, a hidrelétrica tem uma produção energética pífia, de meros 250 MW. (Agência FAPESP)

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