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Do grego antigo οἶνος, transl. oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é,genericamente, uma bebida alcoólica produzida por
fermentação do sumo de uva. Na União Europeia o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou
esmagadas ou de mostos
.
Vinho de Mesa:
Um "guarda-chuva" enorme, que abriga todos os vinhos mais simples que não foram encaixados em classificações no nobres.
Vinho de Mesa Comum:
Os mais qualificados trazem as indicações Reserva e Garrafeira no rótulo.
Vinho verde:
Branco ou tinto, produzido apenas em região demarcada. É ácido e seco.
Vinho maduro:
Branco, tinto ou rosé, seco ou suave ( adoçado), produzido por processos convencionais de fermentação do mosto.
Vinho licoroso:
Com teor alcoólico elevado, de 18% a 22%.
Vinho generoso:
Vinho licoroso produzido nas regiões do Douro, Moscatel de Setúbal, Madeira e Carcavelos
.
Vinho doce de mesa:
Vinho doce comum com, no máximo, 14% de teor alcoólico.
Vinho espumante natural :
Vinho com gás carbónico obtido da segunda fermentação em garrafa ou em tanques de aço. Vinho espumante gaseificado: vinho com gás carbónico obtido artificialmente, com a ajuda de equipamentos especiais.
Denominação de Origem Controla (DOC):
Essa categoria abriga os melhores vinhos portugueses,provenientes de várias regiões demarcadas.
Vinho Regional:
Classificação criada em 1992, que abrange oito regiões de origem: Algarve, Alentejo, Beiras, Estremadura, Ribatejo, Rios do Minho, Terras do Sado e Trás-os-Montes
.
Indicação de Procedência Regulamentada (IPR):
Criada em 1986, essa classificação é também chamada de vinho de qualidade produzido em região demarcada (VQPRD). Trata-se de uma vasta categoria, com trinta regiões produtoras. Algumas delas: Alcobaça, Almeirim, Biscoitos, Chamusca, Chaves, Encostas d'Aire, Évora, Óbidos, Santarém, Torres Vedras.
Regiões No mapa Castas tinas Castas Brancas
Vinhos Verdes
Norte de Portugal, tendo o rio Minho ao norte e o oceano Atlântico a oeste.
Também banham a região os rios Lima, Cávado, Ave e
Douro
Azal Tinto, vinhão, borraçal, Espadeiro Tinto,
Pedral, Rabo-de-Ovelha tinto, Brancelho
Azal Branco, Avesso, Batoca, Pedernã, Alvarinho, Trajadura,
Loureiro
Dão
Centro - Norte de Portugal, entre as serras Estrela, Caramulo, Buçaco e Lousã
e os rios Dão e Mondego
Touriga Nacional, Tinta Pinheira, Tinta Carvalha, Bago de Louro, Alvarelhão, Bastardo, Alfrocheiro Preto
Arinto, Barcelo, Fernão Pires, Sercial, Dona Branca
Douro
Nordeste de Portugal. Bastardo, Tinta Francisca, Tinto Cão, Donzelino,
Mourisco, touriga Nacional, Touriga
Donzelinho, Esgana-Cão, Folgazão, Gouveio (ou
Verdelho), Rabigato, Malvasia Fina, Viosinho.
Regiões No mapa Castas tintas Castas Brancas
Bairrada
Centro - Norte de Portugal Baga (ou
poerinha),Castelão (ou Moreto), Tinta Pinheira
Bical, Rabo-de-Ovelha, Maria Gomes, Sercial, Sercialinho, Arinto, Chardonnay.
Bucelas
Vale do rio Trancão, 25 quilómetros ao norte de Lisboa.
É uma região
essencialmente produtora de vinhos brancos.
Arinto, esgana-cão, Fernão Pires, galego Dourado, Moscatel de Setúbal.
Moscatel de Setúbal
Sul de Lisboa, ao redor dos concelhos de Setúbal e Palmela
Periquita (ou Castelão Francês), Espadeiro, bastardo, Moreto, Monvedro
Arinto, Fernão Pires, Tamares, Bual, Manteúdo
Regiões No mapa Castas tintas Castas Brancas
Alentejo
Centro – sul de Portugal, na divisa com a Espanha
Alicante, trincadeira, Castelão Francês, Moreto, Aragonesa, Alfrocheiro
Arinto, Boais, Manteúdo, Roupeiro
Madeira
Oceano Atlântico. A região demarcada inclui as ilhas da Madeira e de Porto Santo
Negra Mole, Terrantez Malvasia, Sercial, Bol (ou Bual), Verdelho
Algarve, Carcavelos,
Colares
Ao degustar um vinho, há vários factores que afectam a nossa percepção e podem contribuir para que a experiência seja optimizada em seus aromas e sabores.
Não há dúvidas de que a temperatura de Serviço é o principal factor isolado a contribuir com esta percepção - e não é difícil entender as razões.
Vou apresentar algumas das temperaturas aconselháveis para servir os vinhos, mas tendo em consciência que as pessoas o bebem como mais lhe agrada.
Vinho Tinto Jovem: 11º a 14º
Encorpados: 15º a 17º Reserva: 16º a 18º
Vinho Branco
Leve e doce: 6º a 8º Jovem, meio-seco ,
leve, doce, encorpado : 7º a 10º
Encorpado: 10º a 12º
Vinho Rosé
Temperatura ideal: 7º a 10º
Vinho Espumante Doce: 6º a 9º Bruto: 6º a 12º
Vinho do Porto Branco: 6ºa 7º Branco: 8º a 12º Tawny: 12º a 16º Vintage: 16º a 18º
Vinho Generoso
Madeira: 10º a 14º
Moscatel: 12º a 14º
Abrir uma garrafa:
Quando se pega numa garrafa segure-a pela parte de cima para poder ver o rótulo e o depósito.
Limpe o cimo do gargalo, retire a cápsula, limpe a rolha, mas não limpe a garrafa. Se limpar a garrafa de um vinho com depósito pode agitá-lo e por isso o vinho turvará.
Introduza suavemente o saca-rolhas, segurando firmemente a garrafa com a outra mão. Não ultrapasse a rolha com a espiral, a fim de evitar que caiam no vinho partículas de rolha ou depósitos que se lhe tenham fixado. ao gargalo.
Servir
:Quando se serve um vinho tem-se cuidado de não tocar no copo com a garrafa; enche-se os copos até meio ou dois terços, a fim de poder imprimir um movimento giratório que permitirá apreciar o aroma.
Os vinhos, como todas as bebidas, servem-se pelo lado direito da pessoa que vai beber. Quem serve deve estar atento a tudo isto e mais ainda a qualquer informação especial sobre o vinho que está a servir e que não esteja
Decantar
Decantar um vinho responde a duas exigências: desembaraçá-lo do depósito e arejá-lo.
A decantação vai melhorá-lo e pôr em realce as suas qualidades. No entanto, há quem pense que a decantação é uma heresia.
Quanto mais novo e robusto é o vinho, maior pode ser o tempo de espera. Um vinho velho deve ser decantado pouco antes de ser servido. Se não quiser decantar os vinhos, abra-os sempre umas horas antes de os servir. Verá que os vinhos depois de respirarem, abrem o seu bouquet e melhoram o paladar.
Há duas perspectivas diferentes a considerar na prova de um vinho: a do consumidor, que pretende tirar o maior prazer do vinho que está a provar naquele momento, e a do enólogo, que tenta avaliar um determinado vinho e o prazer que irá provocar a quem o consumir mais tarde. Em qualquer dos casos existem alguns conselhos simples e úteis.
A) Exame Visual
Observe o vinho, utilizando uma luz razoavelmente boa, contra uma superfície branca. Deverá observar então a cor, a limpidez e a efervescência.
B) Agitar
Agite o copo com um cuidadoso movimento circular, de modo a permitir a libertação dos aromas.
Quando parar a agitação veja se existem lágrimas a escorrer pelas paredes do copo (podem dar uma indicação sobre o teor de álcool e açúcar do vinho).
C) Aroma
Agite novamente o copo, aproxime o nariz e inspire profundamente. Tente encontrar no conjunto de aromas alguns que lhe sejam familiares.
D) Provar
Coloque na boca uma quantidade razoável de vinho (sem ser demasiada). Role o vinho suavemente na boca, de forma a atingir as papilas gustativas de forma uniforme. Defina o sabor do vinho. Inspire pela boca, fazendo o ar atravessar o vinho e expire pelo nariz. Os aromas detectados desta forma constituem o aroma de boca. Ao conjunto das sensações detectadas na boca e por via retro-nasal, no nariz, chama-se paladar.
Temperatura: 12 a 18o C Humidade: moderada (50 a 70%)
Arejamento: moderado Luminosidade: mínima
Vibração: mínima
Localização: que atenda a todos itens Posição: deitadas ou de cabeça para baixo
Disposição: brancos e jovens abaixo; de guarda acima Manutenção: rótulo, cápsula e rolha
Identificação: rótulo de garrafa ou de prateleira - eventualmente numeradas
Registo: ficha com nome, origem, safra, características degustativas (visuais, olfactórias e gustativas), data, local de compra e preço, local de degustação e companhia(s)