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Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade TDAH: uma breve análise em crianças

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Academic year: 2022

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Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade TDAH: uma breve análise em crianças

ARTIGO DE REVISÃO

CARVALHO, Janete Pereira Santos [1], GONÇALVES, William José [2]

CARVALHO, Janete Pereira Santos. GONÇALVES, William José. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade TDAH: uma breve análise em crianças. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 10, pp. 37- 47 Setembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

A presente revisão bibliográfica aborda a seguinte análise, tento como intuito de fazer uma breve definição da Síndrome do Transtorno do déficit de Atenção e Hiperatividade, ou seja, TDA/H.

demonstrando ao longo da história suas definições e pesquisas realizadas sobre o assunto citado. De igual forma , mostrar que ser hiperativo, não quer dizer que é um aluno no qual, não consegue aprender os conteúdos pragmáticos, e sim demonstra aptidões a outras áreas de conhecimento, mas nada que seja entediante e repetitivo, não problematiza-los como alguém que não recebeu as devidas educações, somente porque não tem hábito de ficar parado. Num segundo lance perceber-se que os três sintomas do TODA/H estão relacionados com as alterações da atenção rotulado como memória curta e desorganizado, conhecido também de desatento, a impulsividade é ato de agir sem pensar como também da velocidade da atividade física e mental aqui entra a criança que faz tudo com pressa, por sua vez entrega seus trabalhos todos de qualquer jeito, denominado de hiperativo, indagamos como crianças e adultos sofrem com os sintomas de TDA/H, muitas vezes calados e excluídos por todos que estão ao seu redor. Antes de tudo, perceber se a criança apresenta entre seis a nove sintomas apresentado na pesquisa para em seguida diagnosticá-la.

Palavras-Chave: Impulsividade, desatento, hiperativo, síndrome, déficit.

INTRODUÇÃO

A seguinte análise vem no intuito de fazer uma breve definição da Síndrome do Transtorno do déficit de Atenção e Hiperatividade, ou seja, TDA/H, demonstrando ao longo da história suas definições, de como

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bibliográfico, a apreciação demonstra pesquisas já realizadas sobre o assunto.

Já que, ser hiperativo, não quer dizer que é um aluno no qual, não consegue aprender os conteúdos pragmáticos, e sim, este demonstra aptidões a outras áreas de conhecimento, mas nada que seja entediante e repetitivo. Para a escola como também para a família, crianças com TDA/H são problematizadas como alguém que não recebeu as devidas educações, somente porque não tem hábito de ficar parado, pois algo a deixa inquieta assim não se sabe o porquê.

Perceber-se que os três sintomas do TODA/H estão relacionados com as alterações da atenção da própria criança, logo um adulto rotula – a como memória curta, desorganizada, a impulsividade, um ato de agir sem pensar como também da velocidade da atividade física e mental, melhor dizendo, uma criança que faz tudo com pressa, por sua vez entrega seus trabalhos todos de qualquer jeito, entre outros estereótipos.

Estes quadros de sintomas citados dentro da pesquisa, para a ciência como também para a escola, são considerados uma comorbidade, não é tão fácil compreender e diagnosticar tanto para o professor como também é muito mais difícil para a família fazer esta compreensão.

Indagamos como crianças e adultos sofrem muitas vezes calados e excluídos por todos que estão ao seu redor, com os sintomas de TDA/H denominado de hiperatividade.

Este trabalho tem como objetivo oportunizar uma reflexão sobre o Transtorno do déficit de Atenção e Hiperatividade buscando uma melhor forma de amenizar os sintomas deste transtorno, visando uma contribuição para a melhoria do estado geral do portador dessa síndrome, consequentemente melhorando sua qualidade de vida, bem como dos seus familiares e professores.

Justifica-se pela necessidade de trazer à tona, novas discussões à cerca deste distúrbio. Em virtude dessa investigação, trouxe um olhar diferenciado a alunos inquietos e de oscilações de humor, objetivando e compreendendo suas atitudes e orientando-os de como controlar seus anseios, sua impulsividade como também de enxergar as preocupações de seus familiares e professores.

A pesquisa está organizada da seguinte forma: num primeiro momento conceituamos o que é TDA/H, na segunda parte apresentamos a história da pesquisa sobre o TDA/H, fazendo uma compreensão o que é este transtorno no ambiente escolar diante de pesquisas realizadas com médicos e pesquisadores da área.

E por fim, trouxemos os sintomas relevantes em crianças, adolescentes e o porquê ainda permanece na fase adulta como também como afeta a vida de quem apresenta este distúrbio.

2. CONCEITUANDO TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDA/H) O TDA/H é um dos sintomas mais comuns na infância, afetando entre 3-1 crianças e é umas das manifestações, segundo Souza (2012), desconcentra - a em idade escolar:

A falta de atenção pode manifestar-se em situações escolares, profissionais ou sociais. As crianças com TDAH, frequentemente apresentam dificuldades em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas.

Ela não consegue manter a atenção em uma só tarefa, especialmente quando ela acha a atividade chata.

Também tem dificuldades para atender às solicitações ou instruções e não conseguem complementar o trabalho escolar, tarefas domésticas ou outras atividades. (Souza, 2012, p. 3)

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Contempla Souza (2012), que o TDA/H é um distúrbio neurofisiológico, com sinais de falta de atenção e impulsividade não adequadas ao nível de desenvolvimento, prejudicando a aprendizagem de crianças na idade escolar e é muito comum na infância como também se prolonga durante a fase adulta. Em consonância Seno (2010):

O TDAH é uma síndrome heterogênica, de etiologia multifatorial, dependente de fatores genéticos- familiares, adversidades biológicas e psicossociais, caracterizada pela presença de um desempenho inapropriado nos mecanismos que regulam a atenção, a reflexibilidade e a atividade motora. Seu início é precoce, sua evolução tende a ser crônica, sem repercussões significativas no funcionamento do sujeito em diversos contextos de sua vida (SENO,2010, p.3)

Seus sintomas se baseiam em três manifestações Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade, elenca Pereira (2005) em que existem predisposições hereditárias.

O TDAH possui uma forte predisposição hereditária, com fator de hereditariedade que pode alcançar 0.80. A prevalência varia entre 5 e 15% das crianças em idade escolar e a incidência é três vezes maior no sexo masculino. Alguns trabalhos identificaram a existência de famílias pré-dispostas a diversos diagnósticos psiquiátricos, incluindo TDAH. Nessas, a estimativa para que haja hereditariedade do subtipo diagnóstico (hiperativo/impulsivo, desatento ou combinado) é em torno de 60%.10- 12 Adicionalmente, as crianças cujos sintomas de TDAH não remitem com a idade tendem a apresentar familiares afetados com mais frequência, sugerindo um modo familiar de características mais penetrantes.(PEREIRA, 2005, p. 4)

Salienta-se ainda Cabral/Silva (2010) em que o TDAH é um transtorno neurobiológico, com grande participação genética prejudicando grande parte do funcionamento da vida de uma pessoa.

OTDAH é um transtorno neurobiológico, com grande participação genética (isto é, existem chances maiores de ele ser herdado), que tem início na infância e que pode persistir na vida adulta, comprometendo o funcionamento da pessoa em vários setores de sua vida, e se caracteriza por três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção.(CABRAL/SILVA, 2010, p.5)

Fazendo uma análise com os pesquisadores Cabral/Silva (2010) e Green/Chee (2015), ressalvam que Hiperatividade é um o aumento da atividade motora, por outro lado a pessoa hiperativa é inquieta, ou seja, não consegue permanecer parada nem se quer por um minuto. E ao relacionarem o TDA/H com no meio educacional, educadores descrevem a criança da seguinte forma: levanta-se da carteira a todo instante, mexe com um ou com outro, fala muito. Parece que é elétrica, ou que está com um motorzinho ligado o tempo todo.

[ ...]Raramente consegue ficar sentada, mas se é obrigada a permanecer sentada, se revira, bate com os pés, mexe com as mãos, ou então acaba adormecendo. Dificilmente consegue se interessar por uma brincadeira em que tenha que ficar quieta, mas está sempre correndo, subindo em móveis, árvores, e frequentemente em locais perigosos. Uma criança mais hiperativa nem mesmo para comer consegue sentar, quanto mais para assistir a um programa de televisão, ler um livro ou uma revista.

(CABRAL/SILVA, 2010, p.5)

A impulsividade na criança é o agir sem pensar, fazer tudo o que vem em mente automaticamente como

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imediata a um estímulo. Isto acontece porque nesta fase da infância ela ainda não desenvolveu o controle de seus acometimentos, ou seja, é impaciente com isso não consegue esperar.

Crianças e adultos impulsivos costumam ter reações explosivas súbitas, dizem o que veio à cabeça naquele momento, mas, caracteristicamente, essa reação logo passa, se arrependem e tratam a outra pessoa como se não tivessem tido aquela reação poucos minutos antes.(CABRAL/SILVA, 2010, p.7) Em virtude desses sintomas, vem à desatenção, é o caso de pessoas não conseguem manter a concentração por muito tempo, se começar a ler um livro e não se lembram do que tinham lido na metade.

Para essas pessoas todos os baralhos, no mínimo que for, fazem com os dispersam. Compila Cabral/Silva (2010) o que falha nessas pessoas é um tipo de memória denominada memória de curto prazo ou memória operacional.

A desatenção é responsável por erros tolos que o estudante comete em matérias que ele seguramente domina, mas que no momento da prova sua atenção caiu. Outras vezes, a mente da pessoa com TDAH parece que não tem um “filtro”, e por isso qualquer estímulo é capaz de desviar sua atenção.(CABRAL/SILVA, 2010, p.10)

2.1 COMPREENDER O QUE É TDAH NO AMBIENTE ESCOLAR

As primeiras pesquisas relacionadas a alterações comportamentais foram apresentadas pelo inglês George Still no ano de 1902, esse relatava em sua pesquisa, as mesmas alterações, no momento em que vivia, afirma Cabral/Silva (2010) “não podiam ser explicadas por falhas educacionais ou ambientais, mas que deveriam ser provocadas por algum transtorno cerebral na época desconhecido”. (CABRAL /SILVA, 2010, p.4)

Não raro apresentam dificuldades de aprendizagem e de relacionamento, transformam a sala de aula em campo de guerra, gerando incompreensão de pais, amigos e professores. Frequentemente recebem rótulos de rebeldes, mal-educadas, indisciplinadas, burras, preguiçosas, cabeças de vento, birutas, pestinhas...(SILVA, 2010, p.8)

Na História da Educação houveram-se diversas pesquisas relacionadas aos rótulos em que os alunos eram chamados como: “Este aluno está viajando em seus pensamentos”. “Esta criança não para em sua carteira, como ela vai aprender?”, como não bastassem os próprios pais dizem: “Parece que este menino (a) está ligado a 220 volts”, essas e inúmeras reclamações se repetem dia após dia, mesmo com diversas pesquisas publicadas. Relata Green/ Chee em sua pesquisa:

“O que eu falo para ele entra em um ouvido e sai pelo outro”. “Será que poderíamos testar sua audição?”

“Ele consegue lembrar-se de detalhes sobre o que aconteceu no ano passado, mas esquece o que eu disse dois minutos atrás”.( GREEN/ CHEE, 2005,p.30)

Estas crianças que relatadas acima, segundo Green/ Chee (2015) são inteligentes, porém têm um baixo desempenho acadêmico e um mau comportamento. Mau comportamento esse no qual, podem ser identificadas aos primeiros anos quando a criança ingressa à vida escolar.

Para tanto, compreender o Transtorno de Deficiência de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) nunca foi fácil

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entre escola/ aluno e pais / filhos, cada qual com seu papel fundamental já que:

O TDAH é uma condição biológica, localizada no cérebro infantil, que é causada por uma pequena alteração na sintonia do cérebro normal (leve disfunção cerebral). [...] A disfunção do TDAH parece ser decorrente de um desequilíbrio dos neurotransmissores cerebrais, noradrenalina e dopamina [...]

(GREEN/ CHEE, 2015, p. 17).

Silva (2010) relata que esses transtornos são decorrentes de neuropsiquiátricos mais comuns na infância, isso se dá à baixa concentração de dopamina e/ou noradrenalina em regiões sinápticas do lobo frontal, leva o indivíduo a uma tríade sintomatológica em que envolve a falta de atenção, a hiperatividade e a impulsividade, ocasionando, assim, apresentando algumas dificuldades para a metodologia de aprendizagem do educando.

Ainda neste contexto Silva (2010) entende-se que os três sintomas do TDAH nasce estão relacionados com as alterações da atenção rotulado como memória curta e desorganizado, a impulsividade é ato de agir sem pensar como também da velocidade da atividade física e mental aqui entra a criança que faz tudo com pressa, por sua vez entrega seus trabalhos todos de qualquer jeito.

HIPERATIVIDADE FÍSICA E MENTAL: É muito fácil identificar a hiperatividade física de um TDA.

Quando crianças, eles se mostram agitados, movendo-se sem parar na sala de aula, em sua casa [...] já nos adultos, essa hiperatividade costuma se apresentar de forma menos exuberante, o que fez, no passado, com que alguns estudiosos pensassem que o TDA tendia a desaparecer com o término da adolescência.

Hoje se sabe que isso não é verdade. [...], No entanto, podemos observar a hiperatividade física naqueles que “sacodem” incessantemente as pernas, “rabiscam” com constância papéis à sua frente, roem unhas, mexem o tempo todo nos cabelos, “dançam” em suas cadeiras de trabalho e estão sempre buscando algo para manter as mãos ocupadas. (SILVA, 2010, p.19)

2.2 SINTOMAS DO TDAH EM CRIANÇAS E TRATAMENTO

Para inicio de conversa, a descoberta o TDAH passou-se por muitas pesquisas, entre elas segundo GREEN/CHEE (2015) que pesquisadores por ventura discordavam sobre as origens e causas, por um lado diziam que é uma doença hereditária outra forma é o resultado de uma pequena alteração no cérebro.

Os pesquisadores ainda discordam sobre a etiologia precisa do TDAH, mas duas coisas são conhecidas:

primeiro, que é uma condição hereditária, e segundo, que os problemas do TDAH resultam de uma alteração sutil na sintonia fina do cérebro. (GREEN/CHEE, 2015, p.23)

Cabral/Silva (2010) ainda reforça que TDAH é caracterizado por três grupos de alterações na criança como; hiperatividade, impulsividade e desatenção, nem todos apresentam a imperatividade, porém a impulsividade como também a desatenção é mais comuns.

A imperatividade na criança parte do princípio do aumento da atividade motora, que pode ser encontrada em diversos transtornos psíquicos, como o autismo, o transtorno bipolar e em certos casos de pessoas ansiosas. A hiperatividade também pode ocorrer em decorrência de certas doenças físicas (por exemplo, o hipertireoidismo), porém não existem casos causados por alguns medicamentos.

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[...] hiperatividade significa apenas o aumento da atividade motora, que pode ser encontrada em diversos transtornos psíquicos, como o autismo, o transtorno bipolar e em certos quadros ansiosos. A hiperatividade também pode ocorrer em decorrência de certas doenças físicas (por exemplo, o hipertireoidismo), mas raramente pode ser causada por alguns medicamentos. (CABRAL/SILVA, 2010, p.6)

Já que, Green/ Chee (2015) afirma que crianças impulsivas não conseguem controlar os seus comportamentos como também crianças desatentas apresentam uma velocidade menor no processamento do pensamento. Estudos revelam que:

Os comportamentos que causam preocupações são: desatenção, impulsividade, excesso de atividades, insaciabilidade, falta de conduta social, problemas de coordenação, desorganização, variabilidade, autoestima baixa e dificuldade de aprendizado específico. (GREEN/CHEE, 2015, p. 29)

Todos esses problemas citados acima fazem com que crianças inteligentes sofram no processo ensino aprendizagem, apresentando grandes dificuldades na vida acadêmica como também se acarreta ao longo de sua vida se não diagnosticadas e tratadas.

Podemos identificar TDA/H já nos primeiros anos de infância, a presença desses sintomas aumenta e muitos são associados à comórbidades. Corrobora Grees/Chee:

A presença do TDA/H aumenta e muito a coexistência de condições associadas ou comórbidas. Entre elas, podem ser incluídas a dificuldade de aprendizado específico (DAE), o transtorno desafiador opositivo (TODO), a desordem de conduta (DC), a depressão, tiques, a síndrome de Tourette e problemas de coordenação. O TDA/H não causa o comportamento de oposição, dislexia ou os tiques, é mais provável que eles coexistam. (GREEN/CHEE, 2015, p.51)

Para Silva (2010) os sintomas se dão através de diversos fatores seja do aspecto afetivo, familiar ou social. E por sua vez acarretando inúmeras dificuldades nas áreas acadêmicas como também profissional.

Silva (2010) ainda relata que para identificar uma criança com TDA/H, devemos ficar atentos a alguns sintomas como, por exemplo:

- O aluno que desvia facilmente sua atenção;

- Apresenta dificuldade em prestar atenção à fala de outras pessoas;

- é desorganizada, perde objetos, costuma-se atrasar ou faltar a compromissos;

- Costuma fazer leitura e escrita errada;

- Tem dificuldade de permanecer concentrado nas atividades por um longo tempo;

- Não consegue permanecer sentado em um lugar por algum tempo, fica inquieto, levanta-se do lugar por várias vezes;

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- Costuma-se fazer várias coisas ao mesmo tempo, como por exemplo: estuda e ouve música simultaneamente;

- Mexe muito os pés e as mãos;

- Tem hábito de falar sem parar, sem dar chances para o outro se comunicar;

Confirma Pereira, 2005, em sua pesquisa para pediatria destaca o quadro abaixo:

Desatenção falha para prestar atenção a detalhes. Dificuldades para manter atenção sustentada nas tarefas.

Frequentemente parece não escutar quando se fala diretamente com ele (a). Frequentemente não segue instruções ou falha na finalização de tarefas. Tem dificuldade para organizar tarefas ou atividades.

Frequentemente perde coisas necessárias para a realização de tarefas. É facilmente distraído por estímulos externos. É frequentemente esquecido em atividades diárias.Hiperatividade: Mexe os membros com frequência ou se move na cadeira. Levanta-se da cadeira na sala de aula ou em outros locais onde é esperado que permaneça sentado. Corre ou sobe excessivamente nas coisas. Tem dificuldades para brincar calmamente. Está frequentemente "a ponto de" " e parece " ligado em um motor". Fala excessivamente.Impulsividade:Explode em respostas antes das questões serem completadas.Tem dificuldades em esperar a sua vez.Frequentemente interrompe os outros( PEREIRA, 2005, p.2)

Nem todos TDA/H apresenta necessariamente todos esses sintomas segundo Silva (2010), porém “varia grandemente em intensidade, nas características e na forma como se manifesta”. Assim diz a autora em tom de brincadeira, que existe desde um “Tdazinho” até um “Tdazão”

Para um bom diagnóstico segundo Pereira (2005) a criança precisa apresentar:

[...] o diagnóstico é obtido quando o paciente atende a pelo menos seis dos nove critérios de um ou de ambos os domínios da síndrome (hiperatividade/impulsividade e desatenção) em pelo menos dois locais de avaliação distintos, como por exemplo, em casa e na escola. (PEREIRA, 2005, p. 2)

Corrobora Souza (2012) relacionando o tratamento do TDAH pode ser feito de forma interdisciplinar, com profissionais como: médico, psicólogo, pedagogo, e outros profissionais, sempre em conjunto com pais e professores. (SOUZA, 2012, p.6)

Contudo, pode-se perceber na primeira fase escolar, ou seja, pré-escola, diagnosticando assim um sintoma em que impede na qual a criança se mantenha em condições adequadas ao aprendizado, por muitas vezes percebível e tão pouco valorizado para iniciar uma análise mesmo sendo precoce.

3. CONCLUSÕES

A partir das informações obtidas, pesquisa procurou mostrar a trajetória das pesquisas relacionadas ao TDA/H, conhecendo o seu ponto de partida em que épocas atrás crianças eram rotuladas como malcriadas e sem limites. Ao longo da história foi relatada as transformações durante muito tempo de pesquisa, demostra também de que forma foi detectado TDA/H em crianças na vida escolar como também os sintomas permaneceram na vida adulta. Como diagnosticar, como tratar e enxergar o lado de uma criança que se enquadra ao transtorno.

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Em virtude dessas considerações, não há um marco biológico para o problema. Ilustrando a assertiva o diagnóstico é realizado por meio de entrevistas com os pais e docentes, mesmo assim a genética não é descartada como influência na decorrência desse transtorno.

As pesquisas foram de suma importância para a ciência ou para a educação, com o olhar dos doutores Christopher Green e Kit Chee como também a pesquisadora Ana Beatriz Barbosa Silva, Doutores Kátia B. Corrêa e Sérgio B. Cabral.

Como remate é importante frisar a necessidade de elucidar dúvidas ainda existentes sobre o problema como também compreender o transtorno do déficit de atenção/ hiperatividade, antes mesmo de rotular os alunos em geral, pois o desenvolvimento deles depende de promoções de atividades que visem diminuir estereótipos e auxiliar bons profissionais e mediadores.

REFERÊNCIAS

Cabral, Dr. Sérgio Bourbon, Silva, Dra. Katia Beatriz Corrêa, Associação Brasileira Déficit de Atenção – ABDA, 2010. Disponível em www.tdah.org.br acessado dia 07-08-2016

Green, Christopher, Chee, kit. Filhos inquietos. 1. Ed. São Paulo, SP: Editora Fundamento Educacional Ltda. 2015.

Pereira, Heloisa S. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): aspectos relacionados à comorbidade com distúrbios da atividade motora. (Trabalho de conclusão do curso) curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v5n4/27757.pdf acessado dia 04-10-2016.

Seno, Marília Piazzi. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): o que os educadores sabem? Trabalho realizado no Centro de Atendimento Multidisciplinar, Secretaria Municipal da Educação de Marília, Marília, SP, Brasil.2010. Disponível em:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862010000300003 acessado dia 16-10-2016

Silva, Ana Beatriz B. Mentes inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade / Ana Beatriz Barbosa Silva. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

Souza, Luciana Sant’Ana. Considerações sobre o déficit de atenção. (Trabalho de conclusão do curso de medicina) Curso de Medicina do ITPAC - Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos.

Disponível em: http://www.itpac.br/arquivos/Revista/53/5.pdf acesso em 16-10-2016

[1] Graduada no curso de letras-Português - Inglês e Espanhol pela Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná-FACINOR.

[2] Orientador: Professor na Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí-FATEC.

Recebido em: Dezembro de 2017

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Aprovado em: Setembro de 2018

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