COMPANHIA ABERTA - CNPJ 84.429.695/0001-11 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação dos nossos acionistas as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo WEG e da WEG S.A. relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações e pelas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
CONJUNTURA
A conjuntura econômica mundial foi marcada por dois momentos bastante distintos em 2008. Na primeira parte houve a continuação daquilo que foi um dos mais longos períodos de expansão econômica ininterrupta da história contemporânea. Contudo, a partir de meados do ano, os desequilíbrios acumulados no longo período de expansão, como os problemas originados no setor imobiliário norte-americano, geraram instabilidade nos mercados financeiros mundiais e o início de um movimento de desaquecimento econômico.
No contexto da economia brasileira, verificamos que:
•
A expansão do produto interno em 2008, estimada em aproximadamente 6%, foi conseguida pelo bom desempenho nos três primeiros trimestres, com aumento do consumo e do investimento.
Neste mesmo período a moeda brasileira continuou sua trajetória de apreciação. O ajuste determinado pela crise internacional, contudo, foi rápido e drástico, com redução do nível de atividade econômica e desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano, a exemplo do que aconteceu com quase todas as outras moedas;
•
O setor industrial, de maneira análoga, acumulou crescimentos expressivos e crescentes até outubro, com ajuste no final do ano. De acordo com o IBGE, o crescimento da produção industrial em 2008 foi de 3,1%. A produção de bens de capital, em continuidade ao ciclo de investimentos produtivos iniciado em 2007, cresceu mais rapidamente e acumulou 14,4% sobre o ano anterior;
•
Da mesma forma, o crescimento do setor eletroeletrônico brasileiro em 2008, estimado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) em 11% em relação ao ano anterior, foi basicamente construído na primeira parte do ano.
•
Os dados da ABINEE indicam que o desempenho nos segmentos onde a WEG concentra sua atuação, Automação Industrial, Equipamentos Industriais e Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), foi superior ao crescimento médio do setor, estimado de 15% em relação ao ano anterior.
Acreditamos que a demanda pelos nossos produtos é estruturalmente crescente em razão de duas tendências de longo prazo:
•
A crescente demanda por equipamentos industriais (motores elétricos e equipamentos associados) energeticamente mais eficientes, em decorrência da busca constante por produtividade e redução de custos de operação pelas empresas industriais;
•
A crescente preocupação com os impactos ambientais, causados pelos meios tradicionais de geração de energia elétrica, viabiliza a utilização de fontes energéticas renováveis, como pequenas centrais hidroelétricas e usinas térmicas movidas com biomassa.
ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS Receita Operacional Bruta
A
Receita Operacional Bruta Consolidada (ROB) cresceu 20% em relação ao ano anterior,atingindo R$ 5.471,2 milhões em 2008. O crescimento das receitas pode ser observado também em cada uma das quatro áreas distintas em que se dividem os nossos negócios. Destacamos os seguintes aspectos em cada uma destas áreas:
• Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais – o crescimento de 16% em relação a 2007 seria
ainda mais elevado não fosse pela apreciação do Real, uma vez que as vendas ao mercado
externo são significativas nesta área de atuação;
• Equipamentos para Geração, Transmissão e Distribuição de energia (GTD) – o crescimento
de vendas nesta área de negócios foi de 44% em relação a 2007, mantendo o bom desempenho observado nos últimos anos e evidenciando a competitividade das soluções que ofertamos ao mercado consumidor.
• Motores para Uso Doméstico – observamos crescimento de 4% sobre 2007 nas vendas nesta
área de negócios, que foi particularmente afetada pela instabilidade econômica no final do ano;
• Tintas e Vernizes – o crescimento de vendas foi de 7% em relação ao ano anterior.
Mercado Interno
A Receita Operacional Bruta no mercado interno atingiu R$ 3.570,1 milhões, representando 65% da nossa Receita Operacional Bruta Total e mostrando crescimento de 21,4% sobre o ano anterior, reflexo do crescimento da demanda por bens de capital de uso industrial e para geração, transmissão e distribuição de energia.
Somos líderes absolutos do mercado brasileiro de motores elétricos e temos posições de destaque em todas as áreas de atuação no mercado nacional. Esta posição vem sendo construída ao longo do tempo com a contínua expansão da linha de produtos e elevação do conteúdo tecnológico dos nossos produtos, dentro da estratégia de oferecer soluções industriais completas e integradas.
Mercado Externo
No mercado externo a Receita Operacional Bruta cresceu 18,1% sobre o ano anterior, atingindo R$
1.901,1 milhões, correspondendo a 35% da Receita Operacional Bruta Total. Quando medida em dólares norte-americanos, a Receita Bruta do mercado externo atingiu US$ 1.028,6 milhões e o crescimento sobre o ano anterior foi de 23,6%.
Somos uma companhia de atuação global, distribuindo nossos produtos em mais de 100 países nos cinco continentes, com atuação direta em mais de 20 dos principais mercados mundiais e operações industriais no Brasil, Argentina, México, Portugal e China. Ao longo de 2008 anunciamos o estabelecimento de mais uma subsidiária de distribuição na Rússia, além do início da construção de uma nova fábrica de motores elétricos na Índia.
Esta cobertura geográfica tem nos permitido crescer continuamente no mercado externo, minimizando os efeitos das variações de desempenho econômico especificas de cada país ou região.
Continuamos buscando ativamente novas oportunidades nos diversos mercados mundiais e esperamos manter nosso padrão de desempenho empresarial tanto do ponto de vista do crescimento das receitas como do resultado das operações.
Custo dos Produtos Vendidos
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 2.933,9 milhões em 2008, 24,7% acima do ano anterior, representando 65% da Receita Operacional Líquida. Houve diminuição de 2 pontos percentuais na margem bruta em relação ao ano anterior, em função dos seguintes impactos sofridos ao longo do ano:
•
A apreciação da moeda brasileira em relação a praticamente todas as principais moedas conversíveis mundiais, principalmente ao dólar norte-americano, nos primeiros nove meses do ano, afetando a rentabilidade das vendas realizadas nos mercados externos.
•
A elevação dos preços das principais matérias primas, especialmente o aço e o cobre, dificultando o repasse dos aumentos de custos.
Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas
As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas consolidadas totalizaram R$ 652,4 milhões, representando 14,5% da Receita Operacional Líquida de 2008, com crescimento de 21% sobre os R$
536,4 milhões acumulados em 2007. O crescimento foi decorrente das despesas operacionais
Como resultado dos efeitos discutidos anteriormente, o EBITDA em 2008 (calculado segundo a metodologia definida pela CVM no Ofício Circular nº 01/07) atingiu R$ 1.026,1 milhões, com crescimento de 11% sobre o resultado obtido em 2007 e margem EBITDA de 23%, 1,8 pontos percentuais abaixo da margem EBITDA do ano anterior.
Outras Despesas / Receitas Operacionais
De acordo com a Lei nº 11.638/07, que estabeleceu as novas normas de contabilidade societária no Brasil, e a posterior regulamentação estabelecida pela CVM, as variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, deixaram de ser contabilizadas ao resultado do exercício, passando a ser contabilizadas diretamente como ajustes ao Patrimônio Líquido. Em 2008 estas variações cambiais que até 2007 eram contabilizadas em resultados, representam R$ 89,8 milhões e foram acrescidas ao Patrimônio Líquido.
Assim, em 2008 a conta “outras despesas / receitas operacionais” inclui principalmente os valores provisionados ao longo do ano com o Programa WEG de Qualidade e Produtividade (PWQP), de participação dos colaboradores nos resultados. Em 2008 este montante foi de R$ 86,2 milhões, comparado com R$ 86,6 milhões no ano anterior.
Receitas e Despesas Financeiras
As Receitas Financeiras somaram R$ 464,1 milhões (R$ 345,5 milhões em 2007) e as Despesas Financeiras totalizaram R$ 505,9 milhões (R$ 212,5 milhões em 2007). Como conseqüência, o Resultado Financeiro foi negativo de R$ 41,8 milhões (positivo em R$ 133,0 milhões em 2007). Estes valores não consideram os juros sobre capital próprio, remuneração aos acionistas classificada como despesa financeira para fins fiscais.
As elevações das receitas e despesas financeiras são decorrentes da expressiva desvalorização do Real a partir de setembro. Os efeitos desta desvalorização sobre o endividamento em moeda estrangeira são imediatos, enquanto os efeitos positivos, de elevação das receitas de vendas ao mercado externo, são realizados ao longo do tempo.
Lucro Líquido
Como resultado dos efeitos anteriormente mencionados, o
Lucro Líquido do Exercício atingiu R$560,4 milhões, 2,5% inferior aos R$ 575,0 milhões obtidos em 2007 e representando retorno sobre o patrimônio de 30,6% em 2008. Se considerado o critério anterior para a contabilização das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior ao resultado do exercício, o Lucro Líquido seria de R$ 650,2 milhões e retorno sobre o patrimônio líquido seria de 35,5%.
CAPITALIZAÇÃO
Mantemos uma política de financiamento conservadora, que nos permite manter recursos e fontes de liquidez suficientes para atender às necessidades de serviço de dívida e financiar o programa de investimentos, além de nos possibilitar o aproveitamento de diversas oportunidades de negócios.
Utilizamos fontes de financiamento de curto prazo em moeda estrangeira para financiamento das operações de comércio exterior, aproveitando a proteção (hedge) natural e mantendo monitoramento constante da exposição financeira ao câmbio. Nosso endividamento de longo prazo é majoritariamente contraído em moeda nacional, utilizando as fontes de financiamentos disponíveis junto às agencias de desenvolvimento. Os recursos em caixa são aplicados em bancos de primeira linha e majoritariamente em moeda nacional.
Em 31 de dezembro de 2008 as disponibilidades e aplicações financeiras de curto prazo totalizavam R$ 1.849,5 milhões e a dívida financeira bruta totalizava R$ 2.161,2 milhões, dos quais:
•
As operações de curto prazo totalizavam R$ 1.314,1 milhões (61% do total), representadas por operações vinculadas às atividades operacionais (trade finance) em moeda estrangeira e pela parcela de curto prazo dos empréstimos contraídos junto ao BNDES e demais agências de fomento, normalmente em moeda nacional.
•
As operações de longo prazo totalizavam R$ 847,1 milhões (39% do total), representadas
principalmente por financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento,
majoritariamente em moeda nacional, e pela parcela de longo prazo do financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país.
Ao final de 2008 a dívida líquida era de R$ 311,7 milhões, o que se compara com o caixa líquido de R$ 443,2 milhões em dezembro de 2007. A alteração de caixa líquida para dívida líquida é explicada por:
•
Investimentos em ativos fixos para expansão de capacidade;
•
Elevação dos investimentos em capital de giro; e,
•
Impacto imediato da desvalorização cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira.
Endividamento Líquido
Dezembro 2008 Dezembro 2007
APLICAÇÕES 1.849.477 2.174.972
FINANCIAMENTOS 2.161.216 1.731.740
- Curto Prazo 1.314.098 1.077.487
- Longo Prazo 847.118 654.253
Caixa (Dívida) Líquida (311.739) 443.232
INVESTIMENTOS
Os
investimentos em ativos fixos para expansão da capacidade produtiva somaram R$ 457,2milhões em 2008, sendo 82% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior.
Pela natureza dos equipamentos e instalações que utilizamos em nosso processo produtivo, possuímos grande flexibilidade para gerenciar o programa de investimentos de acordo com a demanda efetivamente observada. Assim, buscamos otimizar a ocupação da capacidade acelerando ou retardando os investimentos, e maximizando assim o retorno sobre o capital investido. Dentre as diversas unidades construídas ou melhoradas em 2008, destacamos a expansão da capacidade de fundição.
INVESTIMENTOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)
Nossos esforços em pesquisa e desenvolvimento incluem dispêndios voltados ao desenvolvimento de novos produtos, ao aprimoramento contínuo de produtos já disponíveis, na engenharia de aplicação e adaptação de produtos e sistemas e no aprimoramento dos nossos processos industriais. Em 2008 estes dispêndios somaram R$ 88,8 milhões, representando 2,0% da Receita Operacional Líquida. Em 2007 os investimentos em P&D somaram R$ 86,0 milhões, representando 2,3% sobre a Receita Operacional Líquida.
DIVIDENDOS
A Administração propõe distribuir aos acionistas, com base nos resultados do exercício de 2008, o montante de R$ 301,1 milhões para pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, o que corresponde equivalentes a aproximadamente R$ 0,49 por ação antes das deduções de impostos.
Este montante representa 53,7% do Lucro Líquido antes dos ajustes estatutários.
Abaixo estão discriminados os proventos a que fizeram jus os acionistas nas respectivas datas. A partir de 13 de agosto de 2008 realizamos os pagamentos da remuneração aos acionistas declarados ao longo do primeiro semestre do ano:
a) Em 18 de março, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante de R$ 27,6 milhões, ou R$ 0,044705882 por ação ON;
b) Em 17 de junho, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante de R$ 28,3 milhões, ou R$ 0,045882353 por ação ON;
c) Em 21 de julho, como “Dividendos Intermediários” relativos ao primeiro semestre de 2008, no
milhões, ou R$ 0,047058824 por ação ON;
f) Em 16 de fevereiro de 2009, sob a forma de dividendos complementares referentes ao resultado do exercício de 2008, no valor total de R$ 87,1 milhões ou R$ 0,141 por ação ON.
A Administração proporá à Assembléia Geral Ordinária a ser convocada que o Lucro Líquido, deduzidas a reserva legal e os dividendos, seja destinado à reserva para financiar o orçamento de capital.
Lucro Líquido, Dividendos e Pay-out (%)
172,7 165,5 228,8 298,8
403,3
374,8
502,8
575,0 560,4
301,1
42,8% 44,2% 45,5%
52,0% 53,7%
2004 2005 2006 2007 2008
Dividendos Lucro Líquido Pay-out
DESTAQUES
Nova Subsidiária WEG Rússia
Em 13 de março anunciamos o estabelecimento de uma nova subsidiária de comercialização e distribuição no mercado externo, a WEG Rússia, constituída na cidade de Nizhny Novgorod (anteriormente Gorki), capital da província do mesmo nome.
A WEG Rússia atuará na comercialização, distribuição e assistência técnica de produtos e sistemas na Rússia e nos demais países que anteriormente formavam a União Soviética. Este mercado oferece grande potencial de negócios em áreas como exploração, produção e transporte de petróleo e gás.
Nossa presença na região ainda é pequena e nossa experiência no mercado de óleo e gás em outras regiões será importante para conquistarmos nosso espaço no leste europeu.
Nova Fábrica de Motores Elétricos na Índia
Em 26 de maio anunciamos nossos planos de expandir as atividades na Índia, com a construção de uma unidade de fabricação de motores elétricos, a ser construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore. A nova fábrica demandará investimentos totais estimados em US$ 50 milhões para a primeira fase do projeto e deverá iniciar a produção de motores elétricos no final de 2009.
A Índia se mostrou um mercado extremamente atraente desde que iniciamos, em 2004, nossas
atividades de comercialização com subsidiária própria, com fornecimentos importantes em projetos de
irrigação, geração de energia elétrica, hidráulica e térmica.
PERSPECTIVAS
Nosso plano de negócios é estabelecido para execução ao longo de diversos anos, considerando a ocorrência de períodos de maior e de menor crescimento de mercado, de acordo com os ciclos econômicos. Em momentos de crescimento mais lento, como se espera para 2009, o nosso crescimento se dá pela consolidação da nossa presença internacional e pela conquista de participações adicionais de mercados e lançamento de novos produtos.
No mercado interno esperamos fortalecer nossa posição de fornecedor de soluções de equipamentos eletroeletrônicos industriais e de desenvolvedor de sistemas específicos para a área de energia, com pacotes de maior valor agregado.
No mercado externo continuaremos a aumentar, em todos os mercados mundiais, nossa participação em equipamentos eletroeletrônicos industriais e a incrementar os negócios de equipamentos de energia e automação.
Nosso orçamento de capital prevê os seguintes investimentos:
Investimentos Montante
(R$ milhões)
Imobilizado (ampliação/modernização fabril) 375,0
Circulante (capital de giro) 136,5
Total de Investimentos 511,5
Estes investimentos serão financiados pela utilização da Reserva para Orçamento de Capital e de recursos a serem captados junto às instituições financeiras no Brasil, preferencialmente das linhas do sistema BNDES.
Jaraguá do Sul (SC), fevereiro de 2009.
A ADMINISTRAÇÃO
Em Milhares de Reais
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
ATIVO CIRCULANTE 241.482 260.483 4.386.420 3.799.067
DISPONIBILIDADES 98 232 71.198 108.900
APLICAÇÕES FINANCEIRAS (NOTA 04) 88.405 81.519 1.778.280 2.066.072 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES (NOTA 05) - - 1.110.905 749.587 ESTOQUES (NOTA 06) - - 1.106.585 705.553 DIVIDENDOS/JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO 144.556 168.677 - - IMPOSTOS A RECUPERAR (NOTA 07) 8.423 10.055 176.383 84.793 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE - - 3.801 7.169 OUTROS CRÉDITOS - - 139.268 76.993
ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.106.057 1.765.822 1.386.354 1.074.778
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 44.631 20.370 197.616 176.914
PARTES RELACIONADAS (NOTA 08) 18.086 7.407 - - DEPÓSITOS JUDICIAIS (NOTA 09) 19.744 7.970 52.152 76.488 IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL DIFERIDOS (NOTA 10) 6.801 4.993 79.240 59.400 IMPOSTOS A RECUPERAR (NOTA 07) - - 57.043 32.392 OUTROS CRÉDITOS - - 9.181 8.634
PERMANENTE 2.061.426 1.745.452 1.188.738 897.864
INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS/COLIGADA (NOTA 11.1 E 11.2) 2.060.141 1.744.022 12.242 9.814 INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS - ÁGIO (NOTA 11.3) - - - 36.582 OUTROS INVESTIMENTOS (NOTA 11.4) - 1 1.100 1.819
IMOBILIZADO (NOTA 12) 1.285 1.429 1.047.333 745.599
DIFERIDO (NOTA 13) - - - 104.050 INTANGÍVEL (NOTA 14) - - 128.063 -
TOTAL DO ATIVO 2.347.539 2.026.305 5.772.774 4.873.845
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
BALANÇOS PATRIMONIAIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 ATIVO
Em Milhares de Reais
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
PASSIVO CIRCULANTE 146.083 161.377 2.520.871 2.158.053
FORNECEDORES - - 318.029 193.580
OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS 7.140 10.477 116.506 111.805 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS (NOTA 15) - - 1.314.098 1.077.487 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - 30.103 101.260 DIVIDENDOS/JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO 138.038 150.420 140.167 151.991 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES - - 465.506 360.895 PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO - - 50.046 52.571
OUTRAS OBRIGAÇÕES 905 480 86.416 108.464
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 22.876 35.754 1.073.323 886.618
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 22.876 35.754 1.030.982 852.428 OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS - - 31.208 13.312 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS (NOTA 15) - - 847.118 654.253 PARTES RELACIONADAS (N0TA 08) 2.967 21.072 - - PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS (NOTA 16) 19.909 14.682 135.917 175.545 IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL DIFERIDOS (NOTA 10) - - 7.505 1.672 OUTRAS OBRIGAÇÕES - - 9.234 7.646 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - 42.341 34.190
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.178.580 1.829.174 2.178.580 1.829.174
CAPITAL SOCIAL 1.360.500 1.360.500 1.360.500 1.360.500
RESERVAS DE CAPITAL 6.071 6.754 6.071 6.754
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 89.829 - 89.829 -
RESERVAS DE LUCROS 722.180 461.920 722.180 461.920
TOTAL DO PASSIVO 2.347.539 2.026.305 5.772.774 4.873.845
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
BALANÇOS PATRIMONIAIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 PASSIVO
Em Milhares de Reais
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
RECEITA OPERACIONAL BRUTA - - 5.471.192 4.550.645
MERCADO INTERNO - - 3.570.130 2.941.396
MERCADO EXTERNO - - 1.901.062 1.609.249
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA - - (969.151) (801.468) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - - 4.502.041 3.749.177
MERCADO INTERNO - - 2.659.554 2.202.485
MERCADO EXTERNO - - 1.842.487 1.546.692
CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS - - (2.933.931) (2.353.495) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO - - 1.568.110 1.395.682
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (3.074) 1.512 (807.995) (501.610)
HONORÁRIOS DOS ADMINISTRADORES (2.052) (1.754) (13.343) (12.711) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (1.605) (1.266) (235.833) (190.365) DESPESAS COM VENDAS - - (403.220) (333.313)
DESPESAS FINANCEIRAS (312) (5.142) (505.920) (212.463)
JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO (PASSIVOS) (113.353) (98.094) (113.810) (98.227)
RECEITAS FINANCEIRAS 4.997 12.573 464.131 345.469
JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO (ATIVOS) 109.251 95.195 - - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (NOTA 20) (213) 197 (92.982) (169.661) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (NOTA 11) 559.531 571.886 3.237 2.539
RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 556.244 573.595 670.370 726.950
OUTROS RESULTADOS 111 848 3.817 (152)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 556.355 574.443 674.187 726.798
PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (1.885) (1.274) (8.310) (7.620) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (NOTA 19) 386 (308) (50.088) (58.483) IMPOSTO DE RENDA (NOTA 19) 1.444 (776) (156.205) (179.335) REVERSÃO JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO 4.101 2.899 113.810 98.227 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - (12.993) (4.603)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCO 560.401 574.984 560.401 574.984
Número de Ações/mil ao Final do Exercício 617.627 617.627
Resultado por Ação - R$ 0,91 0,93
Valor Patrimonial por Ação - R$ 3,53 2,96
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007
Em Milhares de Reais
CAPITAL SOCIAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
ATIVOS DE CONTROLADAS
RESERVA LEGAL
RESERVA P/ORÇAMENTO
DE CAPITAL
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
RESULTADOS
ACUMULADOS TOTAL
SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2007 907.000 7.432 43.882 594.410 - - 1.552.724 AUMENTO DE CAPITAL 453.500 - (43.882) (409.618) - - - REVERSÃO DE DIVIDENDOS EXERC.ANTERIORES - - - - - 289 289 REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO - (678) - - - 678 - LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - - 574.984 574.984 DESTINAÇÕES PROPOSTAS:
RESERVA LEGAL - - 28.749 - - (28.749) - DIVIDENDOS - - - - - (200.729) (200.729) JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO - - - - - (98.094) (98.094) RESERVA P/ORÇAMENTO DE CAPITAL - - - 248.379 - (248.379) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 1.360.500 6.754 28.749 433.171 - - 1.829.174 REVERSÃO DE DIVIDENDOS EXERC.ANTERIORES - - - - - 287 287 REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO - (683) - - - 683 - AJUSTES ACUMULADOS DE CONVERSÃO - - - - 89.829 - 89.829 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - - 560.401 560.401 DESTINAÇÕES PROPOSTAS:
RESERVA LEGAL (NOTA 17) - - 28.020 - - (28.020) - DIVIDENDOS (NOTA 17) - - - - - (187.758) (187.758) JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO (NOTA 17) - - - - - (113.353) (113.353) RESERVA P/ORÇAMENTO DE CAPITAL (NOTA 17) - - - 232.240 - (232.240) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 1.360.500 6.071 56.769 665.411 89.829 - 2.178.580 AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEM BRO DE 2008 E 2007
RESERVAS DE LUCROS
Em Milhares de Reais
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido antes dos impostos (IR/CS) 556.354 574.443 674.187 726.798 Depreciações e amortizações 144 144 206.081 156.633 Equivalência patrimonial (559.531) (571.886) (3.237) (2.539) Provisões:
Participação no resultado - Colaboradores - - 86.246 86.634 Juros s/ capital próprio 4.101 2.899 113.810 98.227
Outros (429) 864 8.705 32.785
Aumento/redução nas contas a receber (19.847) (10.739) (553.390) (243.671) Aumento/redução nas contas a pagar (17.331) 28.163 158.677 427.947 Aumento/redução nos estoques - - (401.932) (177.033) Imposto de renda e contribuição social pagos (314) (3.068) (274.461) (207.405) Pgto da Participação nos resultados - Colaboradores - - (95.485) (85.384) Caixa líquido proveniente das atividades
operacionais (36.853) 20.820 (80.799) 812.992 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Investimentos 7.266 400 (4.868) (37.851) Imobilizado - - (457.168) (349.486) Intangível - - (5.930) (29.628) Baixa do Ativo Permanente - - 1.245 592 Recebimento de dividendos/juros s/ capital próprio 334.131 258.264 - - Diferido - - - - Ajuste Acumulado de Conversão - - 89.829 - Caixa líquido aplicado nas atividades de
investimentos 341.397 258.664 (376.892) (416.373) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Financiamento de capital de giro - - 126.567 220.570 Financiamento de longo prazo - - 302.909 99.250 Pgto de dividendos/juros s/ capital próprio (297.792) (259.451) (297.279) (257.970) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (297.792) (259.451) 132.197 61.850 Aumento/redução líquido de caixa e equivalentes
de caixa 6.752 20.033 (325.494) 458.469 Saldo de Caixa:
Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do período 81.751 61.718 2.174.972 1.716.503 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do período 88.503 81.751 1.849.478 2.174.972
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007
Em Milhares de Reais
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2008 2007 2008 2007
1 - RECEITAS 100 (872) 5.482.014 4.490.029 1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços - - 5.471.192 4.550.645
1.2. Outras Receitas 100 (872) 9.034 (59.395)
1.3. Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Reversão/(Constituição) - - 1.788 (1.221) 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (1.024) (264) (3.216.575) (2.587.410) 2.1. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (810) (447) (3.200.070) (2.559.027) 2.2. Perda/Recuperação de valores ativos (214) 183 (16.505) (28.383) 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) (924) (1.136) 2.265.439 1.902.619 4 - DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO 144 144 196.624 150.530 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) (1.068) (1.280) 2.068.815 1.752.089 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 673.790 681.388 467.368 348.008 6.1. Resultado de equivalência patrimonial 559.542 573.620 3.237 2.539
6.2. Receitas financeiras 114.248 107.768 464.131 345.469
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 672.722 680.108 2.536.183 2.100.097 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 672.722 680.108 2.536.183 2.100.097 8.1. Pessoal 4.098 3.327 743.157 632.325
8.1.1 Remuneração Direta 4.044 3.290 633.746 547.267
8.1.2 Benefícios 5 - 74.261 57.483
8.1.3 F.G.T.S 49 37 35.150 27.575
8.2. Impostos, Taxas e Contribuições (1.339) 1.461 722.156 680.325
8.2.1 Federais (1.340) 1.461 631.316 610.103
8.2.2 Estaduais - - 84.720 65.369
8.2.3 Municipais 1 - 6.120 4.853
8.3. Remuneração de Capitais de Terceiros 109.562 100.336 510.469 212.463
8.3.1 Juros 109.562 100.336 505.920 212.463
8.3.2 Alugueis - - 4.549 - 8.3.3 Outras - - - - 8.4. Remuneração de Capitais Próprios 560.401 574.984 560.401 574.984 8.4.1 Juros Sobre o Capital Próprio 113.353 98.094 113.353 98.094
8.4.2 Dividendos 187.758 200.729 187.759 200.729
8.4.3 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 259.290 276.161 259.289 276.161
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007
01. CONTEXTO OPERACIONAL
02. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (i) Aspectos Gerais
WEG S.A., é uma companhia aberta, com sede em Jaraguá do Sul - SC, Brasil, empresa holding integrante do grupo WEG, e tem como objeto social a produção, industrialização, comercialização, exportação e importação de sistemas industriais, eletromecânicos e eletrônicos, máquinas elétricas girantes, máquinas e equipamentos em geral, aparelhos para produção, distribuição e conversão de energia elétrica, material elétrico, controladores programáveis, partes e componentes de máquinas, aparelhos e equipamentos em geral, turbinas hidráulicas de todos os tipos e capacidades, resinas em geral, materiais tintoriais, substâncias e produtos de origem vegetal e química destinados à indústria e à ciência, através de parques fabris localizados no Brasil, Argentina, México, Portugal e China.
As Demonstrações Financeiras da Companhia e de suas controladas (controladora e consolidado) estão apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, inclusive as notas explicativas, e são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária Brasileira - Leis nº.s 6.404, 9.457 e 10.303, de 15 de dezembro de 1976, de 5 de maio de 1997 e de 1º de novembro de 2001, respectivamente, e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
O processo de elaboração das Demonstrações Financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vida útil do ativo imobilizado e de sua recuperação nas operações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, mensuração do valor justo de instrumentos financeiros, manutenção de imposto de renda diferido ativo sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências advindas de processos judiciais, cíveis, trabalhistas e tributários e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas trimestralm ente.
A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião de diretoria realizada em 30 de janeiro de 2009.
As variações cambiais dos investimentos em empresas controladas localizadas no exterior, cujos ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de câmbio na data de fechamento do balanço e os resultados foram apurados pela taxa média do exercício, estão reconhecidas em conta específica do Patrimônio Líquido.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores em Milhares de Reais )
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação provavelmente ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço sendo que as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado.
Os demais investimentos permanentes são registrados pelo custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável.
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido 560.401 2.178.580 89.829 - (200) - 130 130 650.160 2.178.710
31/12/2007 Ajustes 01/01/2008 ATIVO
ATIVO CIRCULANTE 3.799.067 - 3.799.067 ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.074.778 (193) 1.074.585 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 176.914 - 176.914 PERMANENTE 897.864 (193) 897.671
INVESTIMENTOS
EM CONTROLADAS/COLIGADA 9.814 (851) 8.963 EM CONTROLADAS - ÁGIO 36.582 (36.582) - OUTROS INVESTIMENTOS 1.819 - 1.819 IMOBILIZADO 745.599 (25.321) 720.278 DIFERIDO 104.050 (104.050) - INTANGÍVEL - 166.611 166.611 TOTAL DO ATIVO 4.873.845 (193) 4.873.652 PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE 2.158.053 - 2.158.053
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 886.618 - 886.618
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.829.174 (193) 1.828.981
TOTAL DO PASSIVO 4.873.845 (193) 4.873.652
A Companhia optou por elaborar balanço patrimonial com data de transição em 1º de janeiro de 2008 (ou 31 de dezembro de 2007) que é o ponto de partida para a adoção das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil de acordo com a legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08.
As modificações introduzidas pela referida legislação caracterizam-se como mudança de prática contábil, entretanto, conforme facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis "CPC", aprovado pela Deliberação CVM nº 565 de 17 de dezembro de 2008, todos os ajustes com impacto no resultado foram efetuados contra lucros e prejuízos acumulados na data de transição nos termos do art. 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações financeiras.
Adicionalmente, as demonstrações contábeis consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007 foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade, conforme quadro a seguir:
Os efeitos no Resultado e no Patrimônio Líquido da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, estão demonstrados a seguir:
- Despesas Pré-Operacionais
A Companhia adotou as normas e interpretações emitidas pela CVM e que são efetivas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008.
As principais novas normas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras da controladora e consolidado Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07
Saldos Anteriores à Aplicação de Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08
Saldos conforme demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008 Efeitos da Lei nº 11.638/07:
- Ajuste Acumulado de Conversão - Subvenções (Redução Tributária)
a)
b)
c)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
Divulgação sobre Partes Relacionadas - Deliberação CVM nº 560/08 (CPC 05)
A nota explicativa de Partes Relacionadas foi elaborada de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação (Nota 08).
Subvenções e Assistências Governamentais - Deliberação CVM nº 555/08 (CPC 07)
As subvenções governamentais na forma de contribuição de natureza pecuniária estão reconhecidas em bases sistemáticas ao longo do período em resultados operacionais. As reduções tributárias estão reconhecidas em conta redutora de impostos e despesas.
Demonstração do Valor Adicionado - Deliberação CVM nº 557/08 (CPC 09) CVM nº 534/08 (CPC 02)
A Companhia adotou as seguintes práticas:
As demonstrações financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico principal que ela opera. As demonstrações financeiras das subsidiárias localizadas no exterior são convertidas para Reais que é a moeda funcional e de apresentação da WEG S.A.
Moeda Funcional e Apresentação.
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Deliberação CVM nº 547/08 (CPC 03)
Apresentado como parte integrante às demonstrações financeiras, preparada pelo método indireto, de acordo com as normas e procedimentos da Deliberação.
Investimentos.
Os investimentos em empresas controladas e coligada (Nota 11) são ajustados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. As demonstrações financeiras das controladas no exterior são convertidas em moeda nacional conform e segue:
- Balanços Patrimoniais, são convertidos com base na taxa da moeda vigente em 31 de dezembro de 2008;
- Demonstrações de Resultados são convertidas com base na taxa média mensal do exercício.
Variação Cambial sobre Investimentos.
- Os valores dos ganhos e perdas de capital, decorrentes da variação cambial sobre os investimentos nas controladas no exterior, no montante de R$ 89.829 em 31 de dezembro de 2008 estão reconhecidos no Patrimônio Líquido.
Em 31 de dezembro de 2007 os ganhos e perdas de capital, no montante de R$ 62.386, estavam registrados em outras receitas/despesas operacionais (Nota 20).
- A participação da Companhia sobre os valores decorrentes do resultado do período, e dos acréscimos ou diminuições patrimoniais das controladas, estão mantidos no resultado operacional.
Apresentado como parte integrante às demonstrações financeiras, preparada de acordo com as normas e procedimentos da Deliberação.
Apresentado o grupo Ativo Intangível conforme determinado, com a reclassificação das seguintes contas:
Investimentos (R$ 37.433), Imobilizado (R$ 25.321) e Diferido (R$ 103.857) perfazendo o total de R$ 166.611.
Todos ativos intangíveis estão considerados com vida útil definida.
Os ágios fundamentados em rentabilidade futura registrados pela Companhia, foram amortizados linearmente até 31 de dezembro de 2008.
Ajuste a Valor Presente - Deliberação CVM nº 564/08 (CPC 12) Ativo Intangível - Deliberação CVM nº 553/08 (CPC 04)
A Companhia calculou o ajuste a valor presente com base em cálculo global sobre os saldos em aberto de cada grupo de contas de ativos e passivos monetários, assim como, aplicou as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição. Os itens que compõe cada um dos grupos de contas que foram objeto de cálculo global possuem características uniformes. Dado aos valores imateriais, a Companhia não procedeu ajustes nas demonstrações financeiras.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g) (iii)
Demais Ativos Circulantes e Não circulantes. Apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e as variações monetárias e cambiais incorridas.
Imobilizado. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações, à exceção de terrenos, que não são depreciados. A depreciação é calculada pelo método linear e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. O imobilizado está líquido de créditos de PIS/COFINS e ICMS e a contrapartida está registrada como impostos a compensar (Nota 12).
Intangível.São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização e de eventual provisão para ajustá- los a seus prováveis valores de realização, quando necessário. Os ativos intangíveis são amortizados geralmente levando em conta o prazo estimado para a sua utilização efetiva, considerando que possuem vida útil definida. Os ágios nas aquisições de investimentos que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura foram amortizados de forma linear pelo prazo de 5 anos até 31 de dezembro de 2008. A partir de 01 de janeiro de 2009 não serão mais amortizados devendo apenas ser submetidos a teste anual para análise de perda do seu valor recuperável (Nota 14).
Estoques.Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição ou de fabricação. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração (Nota 06).
Deliberação CVM nº 469 de 02 de maio de 2008
Apuração do Resultado.As receitas e despesas estão demonstradas obedecendo ao regime de competência. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador bem como a Companhia não detém mais controle ou responsabilidade sobre a mercadoria vendida e é provável que os benefícios econômicos fluirão a favor da Companhia e a receita de serviços é reconhecida no resultado em função da sua realização.
A Companhia está adotando a Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 efetuando a comparabilidade com o balanço de transição de 01/01/08 e conforme prerrogativa da Deliberação, durante 2009 a Companhia irá revisar a vida útil econômica de seus ativos imobilizados e intangíveis.
Principais Práticas Contábeis Adotadas na Elaboração das Demonstrações Financeiras 11)
Os saldos de reservas de reavaliação constituídos até 31 de dezembro de 2007, considerando que os valores contábeis dos ativos, objeto de reavaliação, estão inferiores aos de mercado, foram mantidos nas respectivas contas até a sua efetiva realização.
10)
Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos quando a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Os registros são efetuados pelo valor de aquisição ou emissão sendo avaliados mensalmente em cada data de balanço e registrado ao seu valor justo e informado de acordo com as regras estabelecidas (Nota 22).
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação - Deliberação CVM nº 566/08 (CPC 14)
Disponibilidades e Valores Equivalentes. Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras, registradas aos valores de custo acrescidas dos rendimentos auferidos em 31 de dezembro de 2008, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras (Nota 04).
Contas a Receber de Clientes. Apresentados a valores de realização, sendo que os valores a receber de clientes do mercado externo estão atualizados com base nas taxas de câmbio vigentes no final de cada exercício. A provisão com perdas de créditos de clientes foi calculada com base em análise de risco dos créditos, que considera o histórico de perdas, sendo suficiente para cobrir perdas sobre os valores a receber (Nota 05).
j)
k)
l)
m) n)
03. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
a) b) c)
d)
04. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
2008 2007 2008 2007
Em Moeda Nacional 88.405 80.824 1.579.415 1.835.572 - Certificado de Depósito Bancário (CDB) 88.405 80.247 1.579.415 1.798.924 - Fundos de Renda Fixa - 577 - 36.648 Em Moeda Estrangeira - 695 198.865 230.500 - Certificados de Depósitos no Exterior - 695 195.471 230.103 - Outras - - 3.394 397 TOTAL 88.405 81.519 1.778.280 2.066.072 Aplicações no Brasil:
Aplicações no Exterior:
-
-Em dólar norte-americano mais juros de 3,75% a 5,22% a.a., em certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de US$ 21.792, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 52.286.
Em 31 de dezembro de 2008, os CDBs estão sendo remunerados por taxas em média de 102% do CDI (101% em 31 de dezembro de 2007). Os Fundos de Renda Fixa foram remunerados em média de 99% do CDI em 2007.
vigente (Nota 19). O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos foram apurados com base na Instrução CVM nº 371/02 (Nota 10).
Destaque do valor da participação dos acionistas m inoritários nas demonstrações financeiras consolidadas.
CONTROLADORA
Demais Passivos Circulantes e Não Circulantes. Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos financeiros em basepro rata dia e das variações monetárias e cambiais incorridas.
Conversão de Saldos em Moeda Estrangeira. O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moeda estrangeira consiste na conversão para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.
Juros sobre o Capital Próprio.Para fins societários, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. Para fins fiscais, esses foram tratados como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social.
Lucro por Ação. Calculado com base na quantidade de ações existentes na data do encerramento dos balanços.
Partes Relacionadas.As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados (Nota 08).
CONSOLIDADO
Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora, bem como as políticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior, exceto pela opção de aplicação não retrospectiva dos efeitos dos novos pronunciamentos contábeis em vigor a partir de 2008, conforme descrito na nota 2(ii).
Os principais procedimentos de consolidação são os seguintes:
Juros de 3,20% a 5,66% a.a. em certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de EUR 40.212, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 131.341.
Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados das empresas controladas;
Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos relacionados.
-
05. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
2008 2007
Mercado Interno 486.142 390.780
Mercado Externo 635.428 370.705
Adiantamentos de Contrato de Exportação - ACE (721) (1.795) Provisão com Perdas de Créditos de Clientes (9.944) (10.103)
TOTAL 1.110.905 749.587
Perdas Efetivas c/ Créditos de Clientes no Período 2.334 1.078
Duplicatas a vencer 703.401 523.014
Duplicatas vencidas: - Em até 30 dias 193.640 113.810 - Acima de 30 dias 224.529 124.661
06. ESTOQUES
2008 2007
Mercado Interno 820.283 530.671
Produtos Acabados 248.518 119.415
Produtos em Elaboração 236.230 235.176
Matérias-Primas e Outros 291.800 181.012
Importações em Andamento 48.500 -
Provisão para Perdas (4.765) (4.932)
Mercado Externo 286.302 174.882
Produtos Acabados 224.138 156.648
Produtos em Elaboração 21.450 14.259
Matérias-Primas e Outros 53.661 15.401
Provisão para Perdas (12.947) (11.426)
TOTAL 1.106.585 705.553
07. IMPOSTOS A RECUPERAR
2008 2007 2008 2007
ICMS s/ Aquisições do Ativo Imobilizado - - 46.186 29.156 IVA (Controladas no Exterior) - - 43.132 27.744 PIS/COFINS s/ Aquisições do Ativo Imobilizado - - 38.665 17.152 PIS/COFINS s/ Receitas Financeiras - - 11.725 - IPI - - 20.982 16.845 ICMS - - 19.336 14.351 Imposto de Renda na Fonte 8.423 10.055 36.138 4.178 Outros - - 17.263 7.759 TOTAL 8.423 10.055 233.426 117.185 reais obtidos pela conversão dos montantes em moeda estrangeira pela taxa do dia da aplicação. Essas aplicações referem-se a certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de US$
6.234, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 11.844.
CONSOLIDADO CONSOLIDADO
CONSOLIDADO
CONTROLADORA Em todos os casos, as aplicações possuem liquidez imediata.
2008 2007 2008 2007 CONTAS PATRIMONIAIS
Ativo Realizável a Longo Prazo
Administração de Recursos Financeiros 18.086 7.407 - - - WEG Indústrias S.A. 16.882 7.407 - - - WEG Exportadora S.A. 1.202 - - - - WEG Automação S.A. 2 - - - Passivo Exigível a Longo Prazo
Administração de Recursos Financeiros 2.967 21.072 - - - WEG Exportadora S.A. - 17.578 - - - WEG Equipamentos Elétricos S.A. 2.967 3.494 - - CONTAS DE RESULTADO
Remuneração do Pessoal Chave da
Administração: 1.470 1.000 4.100 6.182 - Salários e Encargos 129 92 582 589 - Honorários 646 524 1.761 2.306 - Distribuição de Lucros 695 384 1.757 3.287 Informações Adicionais:
(i) (ii)
(i)
(ii)
e) (i) (ii)
CONSOLIDADO
As transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações financeiras de empréstimos, captação de recursos entre as companhias do grupo e remuneração do pessoal chave da administração, foram realizadas conforme abaixo.
CONTROLADORA
Avais e Fianças
A WEG Equipamentos Elétricos S.A. celebra acordo de prestação de serviços com a WEG Automação S.A.;
WEG Indústrias S.A. e TRAFO Equipamentos Elétricos S.A referentes a consultoria de gestão. O ressarcimento é efetuado através de Nota Fiscal de Serviço.
a) Operações Comerciais
c) Administração dos Recursos Financeiros
A WEG Equipamentos Elétricos S.A., e a Hidráulica Industrial S.A Ind. e Com - HISA, celebraram acordo de
“Garantias e Outras Avenças”, com a finalidade de que a WEG figure como fiadora ou garantidora em operações de crédito e na emissão de garantia a clientes (Performance Bond, seguro garantia, etc.).
A WEG Equipamentos Elétricos S.A. concedeu avais e fianças às controladas no exterior, no montante de US$ 9,4 milhões em 2008 (US$ 5,9 milhões em 2007).
A WEG S.A. concedeu avais e fianças às controladas no exterior, no montante de US$ 147,7 milhões (US$
157,5 milhões em 2007).
d) Prestação de Serviços e Outras Avenças
As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas nas mesmas condições com terceiros não relacionados, prevalecendo as venda à vista.
A WEG Equipamentos Elétricos S.A. e sua controlada TRAFO Equipamentos Elétricos S.A. celebraram acordo de transferência mútua de tecnologia relacionado à cálculo e projeto de transformadores.
As operações financeiras e comerciais entre as empresas do grupo são registradas em conta contábil, obedecendo aos requisitos da convenção de grupo;
Os contratos de crédito/débito celebrados com Administradores são registrados em conta contábil, e remunerados entre 95% e 100% da variação do CDI.
b) Transferência de Tecnologia
Processos 2008 2007 2008 2007 - Tributários 19.744 7.970 48.806 72.043 - Trabalhistas - - 1.506 2.549 - Outros - - 1.840 1.896 TOTAL 19.744 7.970 52.152 76.488
10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
2008 2007 2008 2007
ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.801 4.993 79.240 59.400 - Provisões 74 43 49.299 27.545 - Contingências Trabalhistas/Cíveis - - 10.743 8.190 - Contingências Fiscais 6.727 4.950 16.526 17.280 - Prejuízos Fiscais - - 2.672 6.385 PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - 7.505 1.672 - Depreciação Acelerada Incentivada Lei nº 11.196/05 - - 7.505 1.672 Os depósitos judiciais vinculados aos processos envolvendo o Seguro Acidente de Trabalho (SAT) no montante de R$
31.651 e SEBRAE no montante de R$ 5.395, transitados em julgado, foram revertidos contra contingências tributárias (Nota 16 a.3 e a.4), e no decorrer de 2008 foram efetuados depósitos judiciais relacionados a outros processos no montante de R$ 13.809.
CONTROLADORA CONSOLIDADO
Os créditos fiscais diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social foram apurados em conformidade com o pronunciamento do IBRACON, aprovado pela Instrução CVM nº 371/02 e tem por base os prejuízos fiscais e as diferenças temporárias, referente as contingências fiscais, trabalhistas, cíveis e provisões para perdas.
Os créditos tributários constituídos sobre as diferenças temporárias serão realizados na medida da realização das provisões que lhes serviram como base, estando classificados no realizável a longo prazo. A administração prevê a recuperação dos prejuízos fiscais nos próximos 2 anos.
CONTROLADORA CONSOLIDADO