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28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

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28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA

64

a

SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Washington, D.C., EUA, 17 a 21 de setembro de 2012

Tema 4.3 da Agenda Provisória CSP28/8 (Port.)

26 de julho de 2012 ORIGINAL: INGLÊS

AVALIAÇÃO DE FIM DO BIÊNIO 2010-2011DO PROGRAMA E ORÇAMENTO/ SEGUNDO RELATÓRIO DE PROGRESSO DO PLANO

ESTRATÉGICO DA OPAS 2008-2012

(2)

ÍNDICE

Página

I. SUMÁRIO EXECUTIVO ... 3

II. INTRODUÇÃO ... 6

III. VISÃO GERAL DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE DESEMPENHO E AVALIAÇÃO (PMIS) NA OPAS... ... 7

IV. DESEMPENHO PROGRAMÁTICO E ORÇAMENTÁRIO ... ...10

(A) Grandes Avanços, Desafios e Lições Aprendidas...10

(B) Avaliação Programática pelo OE ...22

Progresso em relação ao alcance dos OEs ...22

Progresso em relação ao alcance dos RERs ...25

Status dos indicadores de RER ...27

(C) Orçamento e Mobilização de Recursos ...28

Visão Geral do Orçamento Total ...28

Segmento Programas de Base ...29

Segmento Crise por Surto e Resposta (OCR) ...37

Contribuições Voluntárias Nacionais (CVNs) ...38

V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ... 40

VI. ANEXOS

Anexo I. Relatórios de Progresso do Objetivo Estratégico

Anexo II. Metas do Indicador de RER não Atingidas em 2010-2011 Anexo III. Países e Territórios

Anexo IV. Acrônimos

(3)

PROJETO DE AVALIAÇÃO DE FIM DO BIÊNIO DO PROGRAMA E ORÇAMENTO 2010-2011 / SEGUNDO RELATÓRIO DE PROGRESSO DO

PLANO ESTRATÉGICO DA OPAS 2008-2012

I. RESUMO EXECUTIVO

1. A finalidade deste relatório é informar os Órgãos Diretivos do progresso em relação à implementação do Plano Estratégico 2008–2012. Ajusta-se ao compromisso da Organização com a responsabilidade e a transparência em linha com sua estrutura de gestão baseada em resultados. O relatório apresenta a avaliação de fim do biênio para o Programa e Orçamento 2010–2011 e para o segundo relatório de progresso interino sobre a implementação do Plano Estratégico da OPAS 2008–2012 (doravante denominado Plano Estratégico).

2. O relatório depende da informação fornecida pelo processo de Monitoramento de Desempenho e Avaliação (PMA) conduzido na Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA). Consiste em análises de implementação programáticas e orçamentárias por Objetivo Estratégico (OE) e por cada nível diferente da Organização. A informação sobre a mobilização de recursos da RSPA para cobrir a lacuna de financiamento para o Programa e Orçamento 2010-2011 aprovado também oferece uma análise da alocação de recursos pelas prioridades programáticas.

3. Segundo os resultados da avaliação, a Organização continua progredindo constantemente para atingir as metas fixadas para 2013 no Plano Estratégico. A avaliação de fim do biênio mostra que dos 16 Objetivos Estratégicos (OEs), 12 estão no caminho e 4 estão em risco. Dos 90 Resultados Esperados em Nível Regional (RER), 82 estão no caminho, 7 estão em risco, e 1 está com problemas. Das 256 metas do indicador do RER, 233 (91%) foram atingidos; vale mencionar que mais de 45% (104) dos indicadores do RER excederam suas metas para 2011 — e, destes, mais da metade já alcançou ou superou suas metas para 2013.

4. Segundo o progresso observado nos diferentes OEs, a Região avançou bastante

em direção ao alcance das metas ao nível de impacto da saúde pública para 2013, como

exposto no Plano Estratégico. Por exemplo, a Região progrediu notavelmente reduzindo

ainda mais a mortalidade infantil, com 31 países apresentando taxa de mortalidade para

crianças abaixo de 5 anos de menos que 32,1 mortos por 1.000 nascidos vivos —

superando, consequentemente, a meta para 2013 (de 26 países). Além disso, a Região

avançou em direção ao alcance das metas de eliminação para as Doenças Tropicais

Negligenciadas (NTDs), com 14 países sendo certificados como tendo interrompido a

transmissão vetorial da doença de Chagas; em 2006, somente 3 países tinham essa

certificação. A Região reduziu ainda mais o número de casos de malária nos países

(4)

endêmicos, resultando em uma redução geral de 43% do número total de casos, comparado com a linha de base de 2000. Houve uma diminuição contínua da incidência de TB, o que descendeu a 29 casos por 100.000 em 2009, comparado com 39 casos em 2006. Nas Américas, as vidas de aproximadamente 174.000 crianças foram salvas como consequência da manutenção e ampliação da abrangência da imunização. Um total de 5 países atingiu uma taxa de transmissão materno-fetal (TMF) para o HIV de menos de 2%;

e 9 países chegaram à meta de acesso universal para o tratamento antirretroviral (ARV).

As mortes por Doenças Não Transmissíveis (DNTs) caíram para 2,1 milhões em 2007, em comparação com os 2,4 milhões em 2000. Além disso, 7 países conseguiram reduzir o consumo de tabaco em 10%.

5. Apesar do significativo progresso observado anteriormente, há alguns desafios dignos de serem observados. Por exemplo, o impacto em curso da crise global financeira poderia comprometer a capacidade dos países de continuar progredindo na redução das lacunas e na manutenção dos avanços conseguidos na saúde pública; na redução vagarosa da taxa de mortalidade materna e a necessidade de aumentar a colaboração multissetorial para abordar os determinantes sociais de saúde (que incluem equidade, direitos humanos, e a proteção dos grupos vulneráveis). A luta contra as DNTs e os problemas de saúde relacionados com o estilo de vida e a nutrição, e a segurança alimentar, continuam sendo questões proeminentes. A fim de assegurar detecção, resposta e administração de emergências de saúde pública de interesse internacional (PHEICs), os países devem fortalecer suas capacidades nacionais centrais de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) (2005). Deve-se aumentar a cobertura da proteção social na saúde através do financiamento adequado e sustentável.

6. O segmento de programa de base aprovado do Programa e Orçamento 2010-2011 (PB) para o biênio foi US$ 643 milhões,

1

dos quais a Organização disponibilizou $583 milhões (91%) para o biênio. A taxa de implementação desses fundos para o biênio foi de 89% ($521 milhões). É importante observar que, em termos gerais, há uma correlação muito boa entre as taxas de implementação para programas e orçamentos: 91% de todas as metas do indicador do RER foram atingidas através da implementação de 89% dos fundos orçamentários disponíveis para o biênio. Dos $643 milhões alocados para os programas de base e orçamento aprovados, $287 milhões vieram do Orçamento Regular.

A diferença de $356 milhões constituiu a lacuna de financiamento inicial. Ao final do biênio, a Organização foi capaz de mobilizar mais $296 milhões — portanto, reduzindo a lacuna de financiamento para $60 milhões.

7. Além do segmento de programa de base, o PB incluía outros dois segmentos:

Crise por Surto e Resposta (OCR) e Contribuições Voluntárias Nacionais (CVNs).

1 Salvo indicação em contrário, todas as cifras monetárias citadas neste relatório estão expressas em dólares dos Estados Unidos.

(5)

Durante o biênio, a Organização recebeu $48 milhões para OCR, e outros $348 milhões de CVNs. A taxa de implementação para esses fundos foi de 98% para OCR e 75% para CVNs.

8. Combinando os três segmentos do PB, a Organização obteve um total geral de

$979 milhões disponíveis para o biênio, com uma taxa de implementação total de 85%.

9. Houve uma transferência positiva na alocação de recursos segundo a prioridade programática designada aos diversos OEs, particularmente em 3 dos 5 OEs de alta prioridade (a saber: saúde da mãe e da criança, prevenção e controle de doenças transmissíveis, e prevenção e controle de doenças crônicas

2

). Porém, serão necessários esforços adicionais para melhorar o alinhamento da alocação de recursos com as prioridades programáticas.

10. Durante o biênio, a RSPA continuou a investir em programas e iniciativas para otimizar os recursos da Organização, inclusive nova consolidação da sua estrutura de Gestão Baseada em Resultados (RBM) e implementação das Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IPSAS). Contudo, há uma necessidade de abordar algumas questões importantes antes de implementar plenamente a RBM por toda a Organização. Essas incluem mais fortalecimento de seu componente confiabilidade, aprimorando a documentação e a aplicação de lições aprendidas, simplificando o processo de planejamento, e fortalecendo ambas a qualidade e a coerência dos diferentes componentes do Plano Estratégico da OPAS para melhor refletir progresso em direção às realizações ao nível de impacto e resultados em todos os níveis da Organização. Além disso, há uma necessidade de se continuar a promover e implementar o enfoque horizontal interprogramático — particularmente para confrontar os novos desafios.

2 Os termos “Doenças Não Transmissíveis” (DNTs), “Doenças Crônicas Não Transmissíveis” (DCNTs), e

“doenças crônicas” são usados como sinônimos por todo este documento e, geralmente, por toda a Organização como um todo.

(6)

II. INTRODUÇÃO

11. Como estabelecido no Plano Estratégico da OPAS 2008–2012, à Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA) requer-se que, a cada dois anos, apresente relatórios de progresso aos Órgãos Diretivos da Organização sobre a implementação do Plano. Este relatório cobre o biênio de 2010-2011 e representa o segundo relatório de progresso apresentado aos Órgãos Diretivos da OPAS por aquele período.

12. O relatório depende da informação fornecida mediante o processo de Monitoramento de Desempenho e Avaliação (PMA) conduzido na RSPA. Consiste em análises de implementação programáticas e orçamentárias de desempenho da Organização, inclusive uma análise por nível organizacional (entidades do país, sub- regional e regional), assim como pelo Objetivo Estratégico (OE). O relatório também inclui informação sobre mobilização de recursos da RSPA para cobrir a lacuna de financiamento no Programa e Orçamento aprovados 2010-2011, assim como na alocação dos recursos pelo nível organizacional e pelo OE.

13. O relatório incorpora as recomendações fornecidas pelos Estados Membros sobre o primeiro relatório de progresso para 2008-2009, apresentado ao 50

o

Conselho Diretor da OPAS em setembro de 2010. Também incorpora a contribuição obtida do Subcomitê para Programas, Orçamento e Administração (SPBA). O relatório final, que será apresentado à 28

a

Conferência Sanitária Pan-Americana (PASC), em setembro de 2012, incluirá as recomendações da 150

a

Sessão do Comitê Executivo da OPAS em junho de 2012.

14. Este relatório compõe-se de seis seções: Seções I, II, e III cobrem, respectivamente o resumo executivo, a introdução, e a visão geral do processo de PMA.

A Seção IV inclui as análises institucionais do desempenho programático e orçamentário,

assim como mobilização de recursos. A Seção V inclui um resumo das conclusões e

recomendações. Finalmente, a Seção VI contém os Anexos I–IV; os Relatórios de

Progresso detalhados para cada um do 16 OEs, com seus RERs respectivos e indicadores

do RER, estão incluídos no Anexo I.

(7)

III. VISÃO GERAL DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE DESEMPENHO E AVALIAÇÃO (PMA) NA OPAS

15. O relatório reflete a avaliação realizada no final de 2010-2011. Como se estabelece no processo de Monitoramento de Desempenho e Avaliação (PMA) da Organização, a avaliação envolveu todos os administradores de entidade da RSPA e suas equipes, assim como a Gestão Executiva (EXM). Durante este exercício, o desempenho de cada uma das 69 entidades da RSPA e o progresso em direção à realização dos 16 Objetivos Estratégicos (OEs), 90 Resultados Esperados em Nível Regional (RERs) e 256 indicadores do RER do Plano Estratégico da OPAS 2008–2012 foram examinados. Este exercício proporcionou a contribuição principal para a preparação do relatório de progresso que será apresentado aos Órgãos Diretivos da OPAS durante 2012.

16. A avaliação inclui tanto métodos quantitativos como qualitativos, descritos a seguir.

17. Primeiro, o cumprimento das metas do indicador do RER fixadas para o final de 2011 é avaliado com base na informação fornecida pelos administradores de entidade.

Esta parte da metodologia é quantitativa — a meta foi ou não atingida — e os administradores de entidade são responsáveis pelo alcance dos resultados sob suas responsabilidades e pela informação que fornecem. Para os indicadores do tipo “número de países”, os relatórios dos administradores de entidade do país são agregados para determinar se o número de países requerido para chegar à meta do indicador do RER foi conseguido. Posteriormente, é executada uma análise qualitativa dos RERs e, finalmente, com base nesta informação, faz-se uma análise qualitativa dos OEs. Em ambos os casos, aborda-se o número de metas dos indicadores do RER que foram alcançados.

18. Os seguintes critérios de classificação foram aplicados para o monitoramento programático e orçamentário dos RERs e OEs:

 taxa de implementação 90–100% = Verde, ou “no caminho”: não são esperados impedimentos ou riscos para significativamente afetar progresso;

 taxa de implementação de 75%–89% = Amarelo, ou “no caminho”: progresso corre risco e ação é necessária para superar atrasos, impedimentos e riscos;

 taxa de implementação <75% = Vermelho, ou “com problemas”: progresso corre sério risco devido aos impedimentos ou riscos que poderiam excluir a realização das metas.

19. Taxas de 75% e acima para implementação programática e 90% para

implementação orçamentária são consideradas um desempenho aceitável no final do

período de planejamento, como estabelecido no Plano Estratégico 2008–2012.

(8)

20. Uma descrição breve da metodologia usada em cada componente do relatório está incluída a seguir.

Avaliação Programática

21. Análise pelo OE: O avanço em direção ao alcance dos Objetivos Estratégicos (OEs), fixados para o final do Plano Estratégico, é avaliado pelos Facilitadores do OE.

Eles analisam o nível agregado da realização dos RERs respectivos e fatores contribuindo para o progresso ou impedimento ao alcance do OE (avaliação qualitativa), levando em consideração as metas do indicador do RER atingidas (avaliação quantitativa). O Facilitador do OE nivela o status do OE no final do biênio e determina se está no caminho, em risco, ou com problemas no que se refere à sua realização até 2013.

22. Análise pelo RER: A avaliação dos RERs é realizada pelos Facilitadores do RER.

Eles avaliam o nível do alcance das metas do indicador de RER (avaliação quantitativa) e fatores contribuindo ou dificultando o alcance de RER (avaliação qualitativa). O Facilitador de RER avalia o status do RER no final do biênio no que se refere à sua realização até 2013, determinando está no caminho, em risco, ou com problemas.

23. Análise pela meta do indicador de RER: A realização dos indicadores de RER é medida mediante o alcance das suas metas respectivas fixadas para cada biênio; isto é, são alcançadas ou não.

Avaliação Orçamentária

24. Implementação orçamentária: Esta é avaliada para a Organização como um todo;

pelo nível de organização (entidades do país, sub-regional e regional); pelo OE; e pela procedência dos fundos, inclusive ambos o Orçamento Regular (RB) e Outras Fontes (OS). A taxa orçamentária de implementação é atingida pela divisão dos gastos sobre a quantia total de fundos disponíveis para o biênio.

25. Mobilização de recursos: Programa e Orçamento (PB) estabelece a quantidade estimada de fundos (custo planejado) necessária ao implemento do programa de trabalho aprovado pelos Órgãos Diretivos para um dado biênio. O PB também estabelece a quantia estimada de fundos requeridos para cada OE. Durante o biênio, a RSPA mobiliza os recursos para preencher a lacuna de cada OE. Em linha com a Gestão Baseada em Resultados (RBM), cada entidade planeja o custo do seu plano bienal de trabalho (independentemente da fonte dos fundos) segundo a quantia estimada de recursos necessários para alcançar seus resultados esperados e produção durante aquele biênio.

Durante o biênio, recursos são mobilizados para preencherem a lacuna de financiamento

dos OEs e entidades, o que, por sua vez, contribuem para o preenchimento da lacuna de

financiamento no âmbito da Organização. (Em qualquer ponto do biênio, a diferença

(9)

entre o cálculo original e os atuais recursos disponíveis de qualquer fonte para cumprir o

programa consiste na lacuna de financiamento.)

(10)

IV. DESEMPENHO PROGRAMÁTICO E ORÇAMENTÁRIO

(A) Grandes Avanços, Desafios e Lições Aprendidas

26. O resumo abaixo destaca alguns dos grandes avanços, desafios e lições aprendidas durante o biênio 2010-2011. Os Relatórios de Progresso do OE (no Anexo I) incluem informações detalhadas sobre cada OE.

(1) Grandes avanços e desafios

27. Os avanços e os desafios destacados abaixo foram identificados dentro dos três componentes da Estrutura Estratégica para Cooperação elaborada no Plano Estratégico da OPAS:

 Completude da agenda inconclusa

 Proteção dos avanços já conseguidos

 Enfrentamento dos novos desafios (a) Completude da Agenda Inconclusa

Progressos

(i) Em 2010-2011, na Região das Américas, houve notável progresso, em termos de redução da mortalidade infantil e melhoria da saúde materna — portanto contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (ODMs) 4 e 5. Segundo os Indicadores Básicos de 2010 da OPAS, 31 dos países da Região tiveram uma taxa de mortalidade para crianças com menos de 5 anos de menos que 32,1 por 1.000 nascidos vivos; consequentemente, a Região já superou o objetivo de 2013 (de 26 países). Vale mencionar também o aumento do número de partos assistidos por funcionários da área de saúde capacitados, na América Latina e no Caribe, que agora se encontra em estimados 92,9% — portanto superando a meta de 2013 (de 90%).

(ii) Houve avanços no sentido de atingir as metas regionais de eliminação para as Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) como a oncocercose, a doença de Chagas e a esquistossomose. Quatorze (14) países obtiveram certificações de interrupção da transmissão vetorial da doença de Chagas, e a Colômbia está no processo de receber a certificação por ter eliminado a oncocercose.

(iii) Os casos de malária continuaram diminuindo em 18 dos 21 países endêmicos

da Região. Segundo o Relatório Mundial da Malária de 2011 da OMS, os

casos notificados na Região das Américas foram reduzidos de 1.182.418, em

2000, para 678.164, em 2010 — o que quantifica uma redução de 43% do

(11)

número de casos. Da mesma forma, os 130 mortos notificados neste mesmo ano constituem uma diminuição de 65% no número de mortes, comparado com a linha de base de 2000.

(iv) Desde 2006, a diminuição contínua na incidência de tuberculose (TB) por 100.000 habitantes (incluindo os pacientes portadores do HIV com TB) indica que a meta de 2013 de 27 casos de incidência de TB, na verdade, será atingida; na realidade, em 2009, o número baixara para 29.

(v) O progresso em curso foi observado ao abordar gênero, diversidade cultural, direitos humanos, e a saúde dos povos indígenas e outros grupos étnicos, assim como de outros grupos vulneráveis. Um total de 31 países está agora implementando planos de avançar com o gênero no setor da saúde; 11 países reexaminaram ou formularam políticas e leis de maneira compatível com os instrumentos internacionais dos direitos humanos; e 21 países estão implementando políticas, planos ou programas para melhorar a saúde dos povos indígenas. Além disso, 17 países implementaram a iniciativa Rostos, Vozes e Lugares.

(vi) Enquanto os desafios permanecem abordando questões de nutrição e segurança alimentar, 26 países ou já implementaram ou estão no processo de implementar mecanismos de coordenação multissetoriais, políticas, planos ou programas para prevenir a desnutrição dentro de sua estrutura nacional de segurança alimentar e nutrição.

Desafios

(i) Como observado no Plano de Ação para Acelerar a Redução da Mortalidade Materna e Grave Morbidade Materna (aprovado pelo 50

o

Conselho Diretor da OPAS em 2010), quase nenhum dos países estão reduzindo a mortalidade materna em uma taxa suficiente para chegar à meta do ODM-5 — incluindo aqueles com números mais baixos de morbidade e mortalidade maternas (MMR), como o Canadá e os Estados Unidos. Um total de nove países da Região apresenta números de MMR acima da média regional de 88,9 por 100.000 nascidos vivos. Além disso, 95% de toda a mortalidade materna é prevenível —como indicado pelas causas mais frequentes de morte (hipertensão induzida por gravidez, hemorragia, complicações advindas de abortos realizados em condições perigosas, trabalho de parto obstrutivo, sépsis, e outras causas diretas).

(ii) Enquanto os países continuaram reduzindo a incidência da malária, diversos desafios permanecem. Estes incluem o sustento e o reforço de vigilância em todos os níveis do sistema de saúde para detectar ameaças de malária e, consequentemente, desencadear respostas apropriadas com atrasos mínimos.

Um outro desafio reside em identificar a resistência aos medicamentos

antimaláricos (antimaláricos).

(12)

(iii) A abordagem Meios Saudáveis ganhou impulso sob a agenda renovada de Promoção da Saúde (HP), com uma ênfase nos determinantes sociais e ambientais da saúde. Porém, são necessários maiores esforços para implementar plenamente a estratégia e as ações renovadas delineadas em Escolas Promotoras da Saúde: O Fortalecimento da Iniciativa Regional — Estratégias e Linhas de Ação 2003–2012, como aprovado pelo Conselho Diretor de OPAS.

(iv) A ação interssetorial continua sendo um desafio para abordar os Determinantes Sociais de Saúde (SDH), inclusive as questões relacionadas à mudança climática. Em 2011, tanto a Consulta Regional sobre os Determinantes Sociais da Saúde como a Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais da Saúde tiveram, predominantemente, a participação do setor da saúde — apesar dos esforços de envolver outros setores. Alguns países ainda não estão abordando o tema da mudança climática e saúde. Há também o desafio de implantar as políticas de administração de vetores ecologicamente válidas.

(v) Os desafios na área da nutrição incluem as seguintes necessidades:

Promoção do diálogo com atores múltiplos e contrapartes.

Identificação das prioridades nacionais em nutrição por parte dos ministérios da saúde.

Melhoria das bases de dados existentes em processos nutricionais para crianças pequenas.

Motivação dos países para continuarem a melhorar seus programas.

Mobilização da vontade política necessária e dos recursos financeiros para incorporar os indicadores do status de nutrição nos sistemas de vigilância em saúde.

Mobilização dos recursos para promover e apoiar a pesquisa, assim como disseminar informação com base científica.

28. Assinala-se que OE9 (sobre Nutrição e Segurança Alimentar) está em risco de não atingir suas metas para 2013.

(b) Proteção dos Avanços Já Conseguidos Progressos

(i) A Região das Américas continuou a manter e a ampliar a cobertura de

imunização, o que resultou em aproximadamente 174.000 vidas de

crianças sendo salvas todos os anos. Todos os países e territórios mantêm

seus status “livres da poliomielite” e esperam manter a erradicação por

(13)

2013 e além. Eles também conseguiram a interrupção da transmissão endêmica do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

(ii) Houve contínuos progressos na implementação da Estratégia Renovada de Atenção Primária à Saúde, com 7 países já colocando em prática a estratégia e 18 no processo de fazê-lo.

(iii) As autoridades sanitárias nacionais continuaram fortalecendo suas funções de gestão e liderança. Um total de 29 países formulou políticas, assim como planos de médio e longo prazo. Dezoito (18) países estabeleceram comissões nacionais para monitorar o cumprimento das normas éticas na pesquisa científica. Em 12 países, as Autoridades Reguladoras Nacionais (ARNs) para Medicamentos e Produtos Biológicos foram avaliadas, e com 4 desses designados como ARNs de Referência Regional. Um total de 17 países formulou políticas e programas nacionais do setor da saúde para a reabilitação, que foram alinhados com as recomendações para incapacidades e reabilitação, e com os requisitos da Convenção da ONU para os Direitos das Pessoas com Incapacidades.

(iv) Os países continuaram investindo nas intervenções para melhorar o acesso à assistência e a qualidade da atenção. Vinte e dois (22) países implementaram a Estratégia da OPAS/OMS em Qualidade da Atenção e Segurança dos Pacientes, e 19 países incorporam em suas constituições nacionais ou o direito à saúde (o que resguarda o acesso a medicamentos) ou o direito ao acesso a medicamentos e tecnologias de saúde.

Desafios

(i) Enquanto houve progresso na ampliação da proteção social e no aumento do financiamento sanitário, existe a necessidade de se ampliar significativamente a cobertura da proteção social na saúde através de financiamento adequado e sustentável, o que é fator crítico se avanços contínuos forem conseguidos na redução de lacunas, proteção dos ganhos já obtidos, e no enfrentamento dos novos desafios da saúde pública.

(ii) A vigilância epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis (VPDs) e a qualidade da informação nos relatórios periódicos devem ser ambas fortalecidas. O impacto das intervenções de vacinação dirigidas aos municípios de baixa cobertura não é facilmente demonstrado, já que ainda não há dados disponíveis.

(iii) Enquanto os países avançaram na melhoria da qualidade da atenção, assim

como na segurança dos pacientes, a integração desta iniciativa através dos

programas de saúde continua sendo um desafio.

(14)

(iv) Como novas prioridades em saúde pública são definidas, há uma necessidade contínua e crescente de apoiar questões relacionadas à política, regulamentação e ao uso de medicamentos e tecnologias de saúde

—, assim como à integração de enfoques interculturais dentro de políticas e sistemas de saúde. De modo semelhante, as áreas de doenças e outras prioridades de saúde pública requererão apoio significativo adicional, usando um enfoque comum dos sistemas de saúde baseado nos serviços de saúde primários. A necessidade de integração através das áreas técnicas é de extrema importância — incluindo dentro dos ministérios da saúde — no que conecta o trabalho realizado na área de administração de medicamentos com as áreas do programa contra doenças e com os serviços de saúde dos países —, assim como dentro das Autoridades Reguladoras Nacionais.

(v) Para implantar a Política de Investigação em Saúde, será necessário aumentar os recursos (incluindo financiamento), parcerias, cooperação técnica, e integração de pesquisa no planejamento e no oferecimento de assistência de saúde.

(vi) A ampliação da cooperação Sul-Sul de recursos humanos para a saúde (HRH) requereu o fortalecimento da coordenação entre as entidades regionais, sub-regionais e nacionais responsáveis por políticas de desenvolvimento, assim como parcerias renovadoras com os principais países em HRH para cooperação técnica e financeira.

(vii) Houve progresso limitado na produção de evidência empírica necessária ao aumento da conscientização sobre o impacto dos gastos de saúde catastróficos e suas consequências ao aumentar os riscos financeiros de famílias caindo na pobreza. Será necessário expandir os esforços do país e a cooperação técnica, inclusive o financiamento, para apoiar a produção de evidências nesse tema. Não há dados para apoiar os estudos de equidade em países onde há grandes disparidades na utilização dos e no acesso aos serviços de saúde.

(c) Enfrentamento dos Novos Desafios Progressos

(i) A taxa estimada de incidência da infecção pelo HIV continuou diminuindo. Em 2010, a taxa calculada foi de 18 casos por 100.000 habitantes — mais baixa do que a meta estabelecida de 23 por 100.000 para 2013.

(ii) Cinco países notificaram ter atingido uma taxa de transmissão materno-

fetal (TMF) para o HIV de menos de 2%; e 7 países adicionais estão no

caminho, com uma taxa de HIV-TMF entre 2% e 7%.

(15)

(iii) O acesso ao tratamento antirretroviral (ARV) melhorou. Ao final de 2011, 9 países haviam atingido a meta de acesso universal de cobertura a 80% ou mais dos que precisam; e mais 5 países apresentaram cobertura estimada de 70%–79%. Vale mencionar o aumento no número de países participando no Fundo Estratégico da OPAS, o que aumentou de 21 para 24 países.

(iv) A Região das Américas conseguiu avanços importantes em resposta aos desafios das Doenças Não Transmissíveis (DNTs) e de problemas de saúde e comportamentos relacionados com estilo de vida, com maior compromisso político e técnico com as DNTs nos âmbitos regional, sub- regional e nacional. Isso foi aumentado com a reunião de Alto Nível das Nações Unidas (UNHLM) sobre Doenças Não Transmissíveis. O Fórum Pan-Americano para Ação nas DNTs foi estabelecido como uma plataforma para reunir governo, negócios e sociedade civil para aumentar conscientização e expandir as práticas bem sucedidas. As mortes na América Latina e no Caribe (ALC) foram reduzidas a 2,1 milhões até 2007 (atingindo, assim, a meta para 2013); e a taxa de mortalidade decorrente de lesões causadas por acidentes de trânsito foi reduzida para 15,8 por 100.000 habitantes (segundo números de 2007). Programas para as DNTs foram estabelecidos em 22 países, com ênfase no diabetes, nas Doenças Cardiovasculares (DCVs) e no câncer. Além disso, o Modelo de Atenção de Afecções Crônicas foi adotado por mais de 20 países com o fim de melhorar a qualidade dos serviços de saúde para a administração integrada de DNTs. Além disso, 22 países agora possuem uma política ou um plano nacional para as DNTs e compartilharam as experiências através da rede CARMEN (o nome vem de sua sigla espanhola para “Ação Colaborativa para Prevenção de Fatores de Risco e Administração Eficaz de Doenças Não Transmissíveis”).

(v) Durante os quatro últimos anos, os países das Américas progrediram significativamente na implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da OMS. Sete (7) países reduziram a taxa de prevalência do consumo de tabaco em 10%; 11 países adotaram a legislação de ambiente 100% livre de tabaco; 4 adotaram as proibições de anúncio, promoção e patrocínio do tabaco; e 17 sancionaram as regulamentações para o empacotamento e rotulagem de produtos do tabaco.

(vi) A Região das Américas continuou a demonstrar forte liderança no setor da

saúde ao responder a desastres, emergências e epidemias. Também foi

priorizada a área de redução de risco. Com a aprovação do 50

o

Conselho

Diretor da OPAS do Plano Regional de Ação para Hospitais Seguros, o

setor da saúde se tornou o primeiro setor a desenvolver um plano regional

(16)

de ação entre aqueles contribuindo para o Marco de Ação de Hyogo (MAH) para criar resistência ao desastre. De acordo com este plano, 28 países implementaram o Índice para Hospital Seguro. Um Índice de Segurança para os Serviços de Saúde Menores foi também formulado e implementado. Durante o biênio, a Região foi afetada por grandes eventos catastróficos. Estes incluíam terremotos no Haiti e no Chile; cólera no Haiti; inundações na América Central, na República Dominicana, nas Bahamas, na Bolívia, e na Colômbia; e uma erupção vulcânica no Equador. Os países responderam a esses desastres de uma maneira eficaz e solidária. É importante observar que a OPAS, em colaboração com os países, respondeu a todos os tipos de emergências segundo os cronogramas e protocolos estabelecidos.

Desafios

(i) Permanecem os desafios para operacionalizar plenamente a política e o plano regionais para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) através de um enfoque verdadeiramente multissetorial (como delineado em Estratégia e Plano de Ação da OPAS para um enfoque integrado à prevenção e ao controle de doenças crônicas, inclusive dieta, atividade física e saúde, como aprovado pelo 47

o

Conselho Diretor da OPAS em 2006). Existe, também, a necessidade de se melhorar e seguir a integração das DCNTs e seus fatores de risco comuns com outros programas para introduzir as plataformas transversais e, portanto, reduzir as desvantagens associadas aos enfoques verticais. Os países provaram sua capacidade de estabelecer vigilância às DCNTs. Todavia, um grande desafio permanece em termos de sustentabilidade, uma vez que tal vigilância requer recursos humanos bem preparados, assim como recursos financeiros estáveis.

(ii) A sustentabilidade dos programas nacionais de Preparativos de Emergências requererá um contínuo compromisso com a designação dos recursos necessários humanos e financeiros.

(iii) A interferência da indústria do tabaco, inclusive as campanhas de responsabilidade social empresarial, continua a ser um desafio para a sustentação e o avanço do trabalho de controle do tabagismo.

(iv) Um aumento do consumo de álcool devido aos investimentos da indústria

do álcool para aumentar a sua participação no mercado latino-americano e

caribenho constitui um grande desafio para os programas que abordam a

redução de consumo de álcool.

(17)

(2) Principais Conquistas da Cooperação Técnica da RSPA

(a) A RSPA continuou a fornecer liderança em assuntos críticos para a saúde e a empenhar-se em parcerias dentro do Sistema das Nações Unidas (NU) no grupo saúde e alinhamento, assim como em questões de harmonização da saúde, nos níveis regionais e de país. A RSPA estava ativamente ocupada com países e sócios na bem sucedida Reunião de Alto Nível das Nações Unidas (NHLM) para Doenças Não Transmissíveis (DNTs), destacando que as DNTs devem ser priorizadas nos âmbitos nacional, sub-regional, regional e global. Isso é ilustrado pela Conferência Global sobre os Determinantes Sociais da Saúde (Rio+20) e por tais iniciativas estratégicas de cooperação técnica, como a iniciativa Maternidade Segura, a Aliança Pan-Americana de Nutrição e Desenvolvimento, a iniciativa Rostos, Vozes, e Lugares, e o desenvolvimento do Plano de Ação Regional para Eliminação da Transmissão Materno-Fetal de HIV e Sífilis Congênita. Além disso, foram elaboradas estratégias de cooperação no país (CCSs) para 34 países e territórios, assim como 3 estratégias de cooperação sub-regionais (SRSs).

Durante 2010-2011, os Órgãos Diretivos da OPAS (GB) aprovaram 32 Resoluções respaldando 4 Políticas, 15 Estratégias e Planos de Ação e 3 Documentos-Proposta, assim como adotando outras decisões importantes sobre questões de saúde pública (esses documentos podem ser encontrados no website da OPAS em

http://new.paho.org/hq/index.php?option=com_content&task=view&id=42&Itemi d=189).

(b) A RSPA continuou a moldar a agenda de pesquisas e a estimular a geração, a difusão e a aplicação do conhecimento valioso através de vários relatórios e publicações, inclusive, entre outros, o seguinte:

Terremoto no Haiti — Janeiro 2010: Lições a serem aprendidas para o próximo grande desastre de início súbito.

Informativo Trinta Anos Imunização: a história do PAI nas Américas.

Primeiro Relatório Regional sobre a Situação Sanitária de Jovens Indígenas (OPAS/CEPAL/AECID).

(c) A avaliação e o planejamento de resposta à infecção de HIV/AIDS utilizando uma perspectiva de sistemas de saúde foram conduzidos em 10 países, e ferramentas para incorporar a prevenção do HIV em planos nacionais foram disseminados e aplicados em 14 países. Sete (7) estudos no nível de país sobre desigualdades e iniquidades no acesso aos e na utilização dos serviços de saúde foram produzidos;

esses estudos são chave para apoiar a avaliação e a implementação das políticas

de redução das disparidades em saúde. Além disso, foi estabelecida uma

plataforma virtual para uma Comunidade de Prática na Atenção Primária à Saúde

(APS), realizou-se uma avaliação regional da APS, e uma estrutura/metodologia

(18)

analítica para avaliar o desempenho dos sistemas de saúde com “lentes” de APS foi desenvolvida. Um curso virtual sobre a APS, em inglês, foi implementado pelo Campus Virtual da OPAS em Saúde Pública (VCPH). Houve um aumento significativo no número de livros didáticos e materiais fornecidos através do Programa Ampliado de Livros Didáticos e os Materiais de Aprendizagem (PALTEX, do nome em espanhol Programa Ampliado de Libros de Texto y Materiales de Instrucción). O PALTEX mostrou um aumento de 58 novas edições e 93 novos títulos, para um total de 739 itens disponibilizados durante 2010-2011.

(d) Houve um progresso sustentado no desenvolvimento de projetos, produtos e serviços que fortalecem a função da Organização nos âmbitos regional e global como uma fonte autorizada de informações e conhecimento relacionado com as ciências da saúde. Entre outras, vale destacar as três iniciativas principais decorrentes dos processos coletivos:

A Estratégia e-Saúde.

A Estratégia de Gestão de Conhecimento e Comunicação.

A adoção de um modelo de Redes de Relações Estratégicas.

(e) A RSPA continuou a conduzir o desenvolvimento de normas e padrões, assim como promover e monitorar a sua implementação. Isto inclui a produção de cinco manuais para apoiar a implementação das Redes Integradas de Prestação de Serviços de Saúde (IHSDNs), que abarca uma revitalização da cooperação técnica nos hospitais dentro da estrutura das IHSDN nos âmbitos global, regional e do país. Isso incluía uma proposta de uma agenda regional em hospitais; a Pesquisa Global de Saúde dos Estudantes Escolar (GSHS), com a participação de 22 países; e o desenvolvimento de uma ferramenta de cálculo de custos, de um guia prático e de diretrizes laboratoriais para a implantação do Plano de Ação para a Eliminação da Transmissão Materno-Fetal de HIV e Sífilis Congênita. De modo semelhante, uma análise da legislação de 11 países foi finalizada através do enfoque dos direitos humanos.

(f) Ao estabelecer cooperação técnica, catalisar mudanças e formar capacidade

institucional sustentável, a RSPA vem sistematicamente revisando seus processos

e explorando novas modalidades para cooperação técnica. Por exemplo, a nova

modalidade para a cooperação técnica com os Centros Colaboradores da

OPAS/OMS e as Instituições de Referência Nacionais aprimorou a capacidade da

Organização de responder aos seus Estados Membros. É também válido observar

que esforços contínuos da Organização para investir na otimização do uso dos

seus recursos — incluindo a utilização de tal tecnologia de informação como

conferências on-line via Elluminate, um sistema telefônico moderno, e a

centralização de infraestrutura de informação — ajudou a melhorar a eficiência

enquanto contendo ainda custos operacionais. Esforços adicionais desta maneira

incluem a consolidação do Domínio da OPAS e da rede privada da OPAS, mais

(19)

consolidação da estrutura de RBM por toda a Organização e a Implementação contínua das Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IPSAS).

É importante observar que a Organização recebeu uma Opinião de Auditoria desqualificada para 2010. Além disso, as negociações bem sucedidas com os sócios estratégicos — tanto tradicionais como não tradicionais — resultaram na RSPA tendo mobilizado $70 milhões durante um período de três anos (2011–

2013).

(g) A RSPA continuou a vigiar a situação sanitária e a avaliar as tendências de saúde.

Isso foi realizado mediante programas em curso e iniciativas específicas, incluindo a Plataforma de Informação e Inteligência de Saúde Pública; a publicação anual dos Indicadores Básicos da Situação da Saúde nas Américas e os Indicadores Básico de Doenças Não Transmissíveis 2011; a Consulta Regional sobre os Determinantes Sociais de Saúde, onde recomendações foram definidas e difundidas para contribuir a Declaração Rio negociada pelos Estados Membros na Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais de Saúde. A Plataforma Regional para Acesso e Inovação para Saúde foi desenvolvida e está programada para ser lançada em maio de 2012 como um instrumento regional para apoiar a implementação da Estratégia Global em Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual.

Desafios para a Cooperação Técnica da RSPA

(a) Ainda que avanços significativos foram conseguidos na implementação da OPAS da RBM — particularmente em termos de planejamento e de monitoramento de desempenho e avaliação (PMA) — sua relevância, coerência, integração, e correlação podem ser melhoradas através da cadeia de resultados advindos do Plano Estratégico — desde os OEs até os indicadores do RER. Além disso, o processo de PMA pode ser melhor utilizado para realizar as mudanças necessárias aos indicadores e metas, considerando quaisquer alterações que possam surgir durante a implementação do Plano Estratégico.

(b) A RSPA precisa continuar a aprimorar e promover modelos bem sucedidos para um enfoque integrado à cooperação técnica, a fim de maximizar o seu impacto na saúde pública. Isto inclui documentar e avaliar as lições aprendidas.

(c) A falta de um sistema de informação integrado para gestão da RSPA compromete a capacidade de continuar a melhorar a eficiência e obter qualidade e informação oportuna para a administração e a tomada de decisão.

(d) A ausência de uma estratégia integrada de mobilização de recursos institucional

— acoplada a fracos mecanismos para atrair parceiros não tradicionais, inclusive o setor privado — continua sendo um desafio.

(e) Enquanto alguns parceiros reconheceram o valor de um enfoque de programa para

as Contribuições Voluntárias (CVs), a RSPA enfrenta desafios contínuos com o

(20)

financiamento reservado para tal fim. É importante continuar a fortalecer o enfoque de programa nas negociações para CVs enquanto que ainda equilibrando a diversidade de interesses entre parceiros através das prioridades coletivas fixadas no Plano Estratégico.

(3) Lições Aprendidas

(a) A necessidade de fortalecer a defesa de causa e a solidariedade foi uma lição valiosa aprendida no caso da defesa de causa para a erradicação de sarampo/rubéola nos fóruns globais —, assim como a necessidade dos países de permanecerem atentos, para que possam abordar rapidamente importações à Região.

(b) Um bom exemplo de que lições podem ser aprendidas reside no apoio e na solidariedade oferecidas por outros países quando a legislação do tabaco de um país foi atacada pela indústria do tabaco; isso deve ser maximizado em iniciativas futuras.

(c) As alianças, articulação, cooperação e coordenação foram temas comuns nas lições aprendidas durante este biênio. Alguns exemplos incluem o seguinte:

A formação de alianças com países e organismos foi chave ao desenvolvimento e ao lançamento da Rede da América Latina e do Caribe para Sistemas de Informação Sanitária (RELACSIS, acrônimo originado do nome em espanhol, Red Latinoamericana y del Caribe para el Fortalecimiento de los Sistemas de Información de Salud). A RELACSIS foi resultado de uma parceria estratégica entre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a OPAS e o Monitoramento e Avaliação para Estimar e Utilizar os Resultados (MEASURE-Avaliação), com a participação ativa por parte de todos os países envolvidos.

O sucesso da estratégia de reabilitação baseada na comunidade, que foi enunciada tanto com a rede assistencial e com a participação intersetorial, possibilitou proporcionar maior cobertura de atendimento para preencher as necessidades das pessoas com incapacidades e suas famílias, promover promoção da saúde e prevenção de incapacidades, e também promover a reabilitação e integração social de pessoas com incapacidades.

Outra lição aprendida foi a importância de se melhorar a articulação das agendas para as doenças não transmissíveis, o desenvolvimento sustentável e os determinantes sociais da saúde.

(d) A análise e a atualização contínua do processo da ECP resultou em agendas

estratégicas bem melhoradas, proporcionando importante contribuição para a

formulação dos próximos planos estratégicos da OPAS e da OMS. Além disso, a

ECP foi uma contribuição valiosa para o processo da Estrutura de Assistência das

(21)

Nações Unidas ao Desenvolvimento (MANUD), principalmente para destacar a importância da saúde na agenda comum das Nações Unidas no nível de país.

(e) As lições aprendidas nas atividades que incluíam colaboração, coordenação, cooperação e formação de redes entre ambos os países e organismos demonstraram o valor desses enfoques. Por exemplo, a renovação da Rede do Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Ocupacional mostrou que os valores centrais das redes colaboradoras e as alianças estratégicas para conseguir os objetivos comuns continuam sendo maneiras eficazes de colaborar, comunicar, criar e inovar com pensamento crítico entre os membros da rede. A estratégia para a colaboração por redes é relevante: fortaleça a liderança e a governança, assim como a capacidade requerida para o seu funcionamento eficaz (exemplos incluem o Observatório de HRH e o Campus Virtual em Saúde Pública). Porém, isto requer ambos compromissos de médio e longo prazo institucionais para sua sustentabilidade. O uso das redes sociais no trabalho de administração de desastres produziu resultados positivos e pode ser ampliado com o desenvolvimento de uma estratégia para a sua integração sistemática.

(f) Outra importante lição digna de ser ressaltada é como maximizar eventos recorrentes e concordantes e/ou basear-se em iniciativas existentes para melhorar a cooperação técnica e facilitar a implementação de projetos. Um exemplo disto foi aproveitar o Dia Mundial da Saúde (WHD) para promover os conceitos inovadores, como demonstrado com o lançamento da iniciativa Saúde Urbana durante o WHD 2010. Além disso, o sucesso dos preparativos para o cólera no Caribe foi em parte devido à experiência anterior dos países do Caribe ao elaborar e testar seu respectivo Plano Nacional para Pandemia da Influenza.

(g) Lições valiosas também foram aprendidas na área de política e planos para saúde pública:

O valor dos enfoques integrados em cooperação técnica foi destacado nos importantes avanços produzidos nos países em termos de fortalecimento da formulação de política e ao regulamentar o uso dos medicamentos e tecnologias em saúde.

De modo semelhante, aprendeu-se que é necessária a integração das atividades na área das Doenças Infecciosas Negligenciadas (NIDs) em outros programas de saúde pública a fim de se atingir as metas.

A maioria dos países continua avaliando as suas Funções Essenciais em

Saúde Pública (FESP) sem elaborar um plano específico para fortalecer

aquelas que mais precisam de atenção; isto é somente um exemplo da

necessidade de fortalecer o monitoramento e a avaliação e de melhorar a

qualidade e a relevância dos indicadores.

(22)

Os sistemas de pesquisa em saúde robustos nacionais permitem que os países maximizem os benefícios da pesquisa, e a Política da OPAS para Pesquisa fortaleceu um enfoque sistemático na sua implementação. Metas quantitativas podem ser atingidas em alguns indicadores; porém, os avanços qualitativos talvez não sejam robustos o bastante. Por exemplo, os países podem elaborar planos de desenvolvimento institucionais ou projetar políticas públicas para reduzir o risco financeiro associado às doenças; mas a sustentabilidade, a eficiência e a qualidade desses planos e políticas continuam sendo um problema.

(h) A função da OPAS como fonte autorizada e “corretora” das informações de saúde pública com base científica e do conhecimento está se tornando, cada vez mais, essencial, dado a sobrecarga de informação de saúde e a ascensão do uso de redes sociais.

(i) O valor e a importância das ferramentas e das diretrizes para implementar iniciativas foram identificados no sucesso do Índice de Segurança de Hospital, que demonstrou que ferramentas práticas de baixo custo, altamente eficazes podem expandir a participação e servir de estímulo para determinar prioridades e sair da teoria à prática. Por outro lado, identifica-se que enquanto os Estados Membros estão comprometidos com o enfoque dos Determinantes Sociais de Saúde, esses necessitam de ferramentas concretas para avançar com sua agenda.

(j) Finalmente, uma lição aprendida foi que os processos de integração são difíceis, complexos e de longo prazo, requerendo mudanças sistemáticas extensas. A integração não significa que todos os componentes da rede devem ser integrados em uma única modalidade, já que modalidades múltiplas e níveis de integração podem coexistir dentro de um único sistema. Os países requerem, sim, diretrizes operacionais sobre como implementar as Redes Integradas de Prestação de Serviços de Saúde (IHSDNs); um primeiro passo nesta direção foi tomado com o desenvolvimento de cinco diretrizes para apoiar os processos de integração.

(B) Avaliação Programática pelo OE

29. Esta seção inclui a análise institucional do progresso para alcançar os 16 OEs, os 90 RERs e 256 metas do indicador de RER do Plano Estratégico como um todo. Os Relatórios de Progresso por todos os Objetivos Estratégicos (OEs), seus Resultados Esperados no Nível Regional (RERs) e seus indicadores respectivos do RER — com detalhes relevantes — estão incluídos no Anexo I.

Progresso em relação ao alcance dos OEs

30. No final do segundo período de implementação do Plano Estratégico 2010-2011,

12 dos OEs estavam no caminho (verde) e 4 estavam em risco (amarelo: SO1, SO9,

SO13, e SO14). Vale a pena observar que não havia nenhum OE com problemas

(23)

(vermelho). A avaliação dos RERs e os indicadores do RER indicam um aprimoramento

geral no progresso em direção ao alcance das metas fixadas sob cada OE. A Tabela 1

apresenta um resumo geral do status dos RERs e os indicadores do RER para cada OE ao

final de 2011.

(24)

Tabela 1: Progresso em direção ao Alcance dos Objetivos Estratégicos, Biênio 2010-2011

Objetivos Estratégicos Classificação

do OE Status dos RERs Status das Metas do Indicador deRER

OE1: Doenças transmissíveis 7 de 9 no caminho e

2 em risco

18 de 22 atingidas e 4 não atingidas OE2: Infecção por HIV/AIDS, TB e

malária

5 de 6 no caminho e 1 em risco

21 de 24 atingidas e 3 não atingidas OE3: Doenças Crônicas Não

Transmissíveis (DCNTs) 6 de 6 no caminho 26 de 27 atingidas e 1 não atingida OE4: Saúde da mãe, das crianças, dos

adolescentes e dos idosos 8 de 8 no caminho 15 de 15 atingidas OE5: Emergências e desastres 7 de 7 no caminho 17 de 17 atingidas OE6: Promoção da saúde e fatores de

risco 6 de 6 no caminho 12 de 14 atingidas e

2 não atingidas OE7: Determinantes socioeconômicos de

saúde

5 de 6 no caminho e 1 em risco

11 de 12 atingidas e 1 não atingida OE8: Ambiente mais sadio 6 de 6 no caminho 13 de 13 atingidas OE9: Nutrição, inocuidade dos alimentos

e segurança alimentar

4 de 6 no caminho, 1 em risco e 1 com problemas

10 de 14 atingidas e 4 não atingidas OE10: Serviços de saúde 3 de 3 no caminho 6 de 7 atingidas e

1 não atingida OE11: Liderança de sistemas de saúde e

governança 5 de 5 no caminho 13 de 14 atingidas, e

1 não atingida OE12: Produtos médicos e tecnologias 3 de 3 no caminho 8 de 9 atingidas e

1 não atingida OE13: Recursos humanos para a saúde 4 de 5 no caminho e

2 em risco

12 de 13 atingidas e 1 não atingida OE14: Proteção e financiamento social 4 de 5 no caminho e

1 em risco

8 de 10 atingidas e 2 não atingidas OE15: Liderança da OPAS/OMS e

governança 3 de 3 no caminho 14 de 15 atingidas e

1 não atingida OE16: Organização flexível e de

aprendizagem 6 de 6 no caminho 29 de 30 atingidas e

1 não atingida Resumo do OE da OPAS

13 (81%) dos 16 OEs no caminho

82 (90%) dos 90no caminho, 7 em risco, e 1 com problemas

233 (91%) dos 256 indicadores de RER atingiram suas metas para 2011

No caminho Em risco

(25)

Progresso em relação ao alcance dos RERs

31. Como demonstrado na Tabela 1, 82 (90%) dos 90 dos RERs estavam no caminho (verde), 7 (8%), em risco (amarelo), e 1 estava com problemas (vermelho). O RER com problemas era o 9.4, “Desenvolvimento, fortalecimento e implementação de planos e programas para melhorar nutrição ao longo da vida”. A Figura 1 mostra a classificação por cor para cada RER, e a Tabela 2 contém os 7 RERs em situação de risco. Comparado com 2008-2009, houve uma redução de 14 no número dos RERs em risco. Porém, dos 7 RERs em risco, 6, também estiveram em risco em 2008-2009. Estes são marcados com asteriscos na Tabela 2 para facilitar a consulta.

32. A Figura 1 mostra a classificação dos OEs e seus RERs respectivos. Os OEs com

os RERs em risco incluem OE1 (Doenças transmissíveis), OE2 (Infecção por HIV/AIDS,

TB e malária), OE7 (Determinantes socioeconômicos de saúde), OE9 (Nutrição,

inocuidade dos alimentos e segurança alimentar), OE13 (Recursos humanos para saúde) e

OE14 (Proteção social e financiamento). O OE9 é o único com um RER com problemas

(vermelho), como destacado anteriormente.

(26)

OE1: Doenças transmissíveis

OE2: Infecção por HIV/AIDS, TB e malária OE3: Doenças Crônicas Não Transmissíveis

(DCNTs)

OE4: Saúde da mãe, de crianças, adolescente e idosos

OE5: Emergências e desastres

OE6: Promoção da saúde e fatores de risco OE7: Determinantes socioeconômicos de saúde OE8: Ambiente mais sadio

OE9: Nutrição, inocuidade dos alimentos e segurança alimentar

OE10: Serviços de saúde

OE11: Liderança dos sistemas de saúde e governança

OE12: Produtos médicos e tecnologias OE13: Recursos humanos para a saúde OE14: Proteção e financiamento social OE15: Liderança da OPAS/OMS e governança OE16: Organização flexível e de aprendizagem Figura 1: Progresso em relação ao Alcance dos OEs e RERs,

Final de Biênio, 2010-2011

33. Como demonstrado na Tabela 2, a maioria dos RERs em risco e com problemas (RER 9.4) está relacionada com a política de alto nível, os planos e as intervenções para aumentar e sustentar os avanços. Estes requerem o compromisso político contínuo por parte dos Estados Membros, assim como a defesa de causa por parte da RSPA, para priorizá-los mais nas agendas nacionais. Alguns desses RERs também incluem novos

OE

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

RER1

RER2

RER3

RER4

RER5

RER6

RER7

RER8

RER9

No caminho Em risco Com problemas

(27)

compromissos que requerem esforços e recursos adicionais de dentro e fora do setor da saúde (por exemplo, políticas públicas e esquemas financeiros para proteção social, nutrição e segurança alimentar, assim como as Regulamento Sanitário Internacional).

Muita atenção deve ser prestada a esses RERs e seus indicadores em 2012–2013, a fim de abordar os desafios que prejudicam o progresso realizado nos temas respectivos.

Tabela 2: Resultados Esperados no Nível Regional “em Risco” e “Com problemas”, 2010-2011

Objetivo Estratégico RER No. RER

OE1: Doenças transmissíveis

1.3 Prevenção, controle e eliminação de doenças negligenciadas e doenças transmissíveis**

1.6 Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e alerta e resposta ante epidemias**

OE2: Infecção por HIV/AIDS, TB, e malária

2.1 Prevenção de, tratamento de e atenção ao HIV/AIDS, TB e da malária**

OE7: Determinantes socioeconômicos de saúde

7.6

Políticas, planos e programas que aplicam um enfoque intercultural com base na atenção primária à saúde, e alianças estratégicas e parcerias para melhorar a saúde e o bem-estar de povos indígenas e grupos raciais/étnicos OE9: Nutrição,

inocuidade dos alimentos e segurança alimentar

9.3 Vigilância, monitoramento e avaliação da segurança alimentar, nutrição e opções de política**

9.4

Formulação, fortalecimento e implementação de planos e programas para melhoria da nutrição ao longo da vida***

OE13: Recursos humanos para a saúde

13.2

Estabelecimento de um conjunto de indicadores básicos e sistemas de informação sobre recursos humanos para a saúde

OE14: Proteção e financiamento social

14.2 Políticas públicas e esquemas financeiros para reduzir os riscos financeiros associados a doenças e acidentes**

Observação: Títulos curtos para os RERs são utilizados para facilitar a consulta.

** Em risco desde 2008-2009; os relatórios de avaliação do OE incluídos no Anexo I proporcionam detalhes sobre o status de cada RER.

*** RER com problemas (9.4 é o único nesta situação).

Status dos indicadores de RER

34. A avaliação das metas do indicador do RER mostra que de um total de 256

indicadores, 233 foram atingidos e 23 não o foram (figura 2). Isto marca um aumento de

(28)

6 pontos de porcentagem nas metas atingidas comparado com o biênio 2008-2009. É importante destacar que dos 233 indicadores que atingiram suas metas, 45% (104 indicadores) superou suas metas de 2011; e mais da metade destes até cumpriram ou superaram suas metas para 2013. Vale mencionar, também, que consideráveis avanços foram conseguidos nos 23 indicadores que não tinham sido atingidos (a metodologia usada aqui somente considera aqueles que cumpriram plenamente suas metas como as tendo alcançado; não há nenhuma concessão para avanços parciais). Os detalhes sobre cada indicador do RER estão incluídos nos Relatórios de Progresso do OE no Anexo I, inclusive a lista de países que atingiram suas metas ao final de 2011 para aqueles tipos de indicadores que fornecem o número de países que alcançaram aquelas metas particulares.

Um resumo dos indicadores do RER que não atingiram suas metas para 2011 está incluído no Anexo II.

Figura 2: Alcance das Metas do Indicador de RER, Final de Biênio, 2010-2011

(C) Orçamento e Mobilização de Recursos

Visão Geral do Orçamento Total

35. Durante o biênio, houve um total de $979 milhões para os três segmentos do Programa e Orçamento 2010-2011 (PB): Programas de Base ($583 milhões), Crise por Surto e Resposta (OCR) ($48 milhões) e as Contribuições Voluntárias Nacionais

Atingidas

Não Atingidas

233 (91%)

Achieved Not Achieved

(29)

(NVCs)

3

($348 milhões). A implementação do orçamento total foi de 85% ($830 milhões dos $979 milhões). A implementação pelos segmentos foi: 89% para os programas de base ($21 milhões dos $583 milhões); 98% para OCR ($47 milhões dos $48 milhões); e 75% para CVNs ($262 milhões dos $348 milhões). A análise de cada segmento do orçamento é apresentada a seguir.

Segmento Programas de Base

36. O orçamento aprovado para este segmento foi de $643 milhões, dos quais $583 milhões (91%) estiveram disponíveis para o biênio. Isso representa um aumento de $24 milhões sobre a quantidade de fundos disponíveis em 2008-2009 ($559 milhões). Como demonstrado na Figura 3, da quantidade total de fundos disponíveis para o biênio, 49%

ou $287 milhões foram aprovados do Orçamento Regular (RB, com $206 milhões oriundos da OPAS e $81 milhões da OMS — ou seja, a proporção destinada para seu Escritório Regional para as Américas, AMRO, que é a OPAS), enquanto 51% ou $296 milhões vieram de outras fontes (OE, com $255 milhões oriundos da OPAS e $41 milhões da OMS).

3 As Contribuições Voluntárias Nacionais eram anteriormente identificadas como “Projetos internos financiados pelo governo”.

(30)

Figura 3: Fundos Disponíveis para o Biênio, 2010-2011, pela Fonte (em $)

37. A Tabela 3 mostra a distribuição dos fundos disponíveis pelo nível organizacional. Vale mencionar que a distribuição dos fundos disponíveis por nível organizacional (como uma porcentagem do total de fundos disponível para o biênio) cumpriu com a Política Orçamentária Regional para Programas (RPBP).

4

Enquanto esta política se aplica apenas aos fundos de RB, também orientou a alocação dos fundos do OE.

Tabela 3: Visão Geral do Orçamento por Nível Organizacional, Biênio 2010-2011

4 A RPBP estipulou a seguinte distribuição de fundos de RB para o biênio 2010–2011: nível de país, 40%;

nível sub-regional, 7%; e nível regional, 53%.

Nível Organizacional

Orçamento para Programas

Aprovado 2010-2011 (em milhares de $)

Fundos Disponíveis para o

Biênio (em milhares de $)

Fundos Disponíveis para o Biênio(como

porcentagem de Programas e Orçamento 2010-2011)

Distribuição dos Fundos Disponíveis (como porcentagem dos fundos totais

disponíveis)

País 234.860 236.818 101% 41%

Sub-Regional 43.699 32.249 74% 6%

Regional 364.392 313.947 86% 54%

Total 642.951 583.014 91% 100%

Orçamento Regular

OMS

$80,7 milhões 14%

Orçamento Regular

OPAS

$206,4 milhões 35%

Outras Fontes OPAS

$255,1 milhões 44%

Outras Fontes OMS

$40,8 milhões 7%

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