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Orçamento do Estado para 2010

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Academic year: 2022

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TAX

Orçamento do Estado para 2010

As mudanças na área fiscal com o novo Orçamento

(2)

Índice

I. A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional II. As principais medidas do OE: análise comparativa

 Medidas fiscais anti-cíclicas

 Tributação dos bónus

 RERT II

 Arbitragem

(3)

A realidade fiscal portuguesa no contexto

internacional

(4)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Tr ic he t d es ac on se lh a co rt e de im

po st os n o cu rt o

pr az o

BCE contra descida de impostos uen as e mp resa s tê m m ais me do da s ubi da d os i mp ost os

IMF war ns Por tug al ove r p ubl ic def ici t

IMF warns Portugal over public deficit

(5)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Taxas de IRC – comparativo internacional

Taxas m á ximas de IRC

0 5 10 15 20 25 30 35 40

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

T axa (% )

Portugal Espanha Média UE

Média Países Leste

Fonte: KPMG International

(6)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Taxas de IRS comparativo internacional

Taxas máximas de IRS

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ta x a ( % )

Portugal Espanha Média UE

Média Países Leste

Fonte: KPMG International

(7)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Taxas de IVA comparativo internacional

Taxas máximas de IVA

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ta x a ( % )

Portugal Espanha Média UE

Média Países Leste

Fonte: KPMG International

(8)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Peso da receita fiscal no PIB em Portugal – evolução histórica

Fonte: Relatório OE 2010

32,1%

32,8%

36,4%

35,6%

34,8%

36,5%

30,0%

31,0%

32,0%

33,0%

34,0%

35,0%

36,0%

37,0%

2005 2006 2007 2008 2009 2010

(9)

A realidade fiscal portuguesa no contexto internacional

Despesa com benefícios fiscais em Portugal

Despesa com benefícios fiscais

2008 2009 2010

(previsão)

IRC - Zona Franca da Madeira 1.926 1.090 1.090

IRS - Deficientes 134 149 152

ISP - Biocombustíveis 45 78 101

IRS – PPR/Fundos de pensões 97 96 94

IVA - I.P.S.S. 58 78 90

ISP - Equipamentos agrícolas 71 67 68

IA/ISV – Abate de veículos em fim de vida 45 51 60

IVA - Forças Armadas 33 47 51

IRC - I&D 27 39 50

ISP - Gasóleo de aquecimento 43 46 49

(Em milhões de Euros)

Fonte: Relatório OE 2010

Despesa com benefícios fiscais ao emprego: 27 milhões de Euros (criação de emprego para jovens)

(10)

Medidas fiscais anti-cíclicas

(11)

As medidas fiscais anti-cíclicas no OE 2010

 Não revogação de quaisquer medidas adoptadas em 2009 para estímulo da actividade económica

 Prorrogação, até 31 de Dezembro de 2010, do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)

 Introdução de uma nova medida que permite a acumulação do benefício

atribuído em sede de IRC à criação líquida de emprego com os benefícios em sede de Segurança Social

 Alargamento ao Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas do regime fiscal especial aplicável aos Fundos de Investimento Imobiliário para

Arrendamento Habitacional e às Sociedades de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

Medidas fiscais anti-cíclicas

(12)

Medidas fiscais anti-cíclicas

Países que não eliminaram medidas fiscais anti-cíclicas Países que eliminaram medidas fiscais anti-cíclicas

Comparativo internacional

Medidas fiscais anti-cíclicas

Áustria

Bélgica

Brasil

Espanha

Finlândia

Grécia

Holanda

Itália

Irlanda

Noruega

Reino Unido

Repúbica Checa

(13)

Tributação dos bónus

(14)

Tributação dos bónus

Medidas previstas no OE 2010

Regime geral

 Sujeição a tributação autónoma de IRC, à taxa de 35%, dos bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou gerentes, que excedam 25% da remuneração anual e € 27.500

 Excepto se o respectivo pagamento for diferido por três anos em, pelo menos, 50% do seu valor e esteja dependente da performance da sociedade

Norma específica para o sector bancário

 Sujeição a tributação autónoma de IRC, à taxa de 50%, dos bónus e outras

remunerações variáveis, acima dos limites referidos, pagas ou apuradas no

exercício de 2010, a administradores ou gerentes de instituições de crédito ou

(15)

Tributação dos bónus

Regime geral Sector bancário

Tributação total: 77% Tributação total: 92%

Tributa ç ão global sobre b ó nus atribu í dos

IRS 42%

Tributação autónoma de IRC

35%

IRS Tributação autónoma 42%

de IRC

50%

(16)

Tributação dos bónus

Comparativo internacional

Países que não introduziram tributação agravada

Países que introduziram tributação agravada

Países que estão a ponderar introduzir tributação agravada

Tributação agravada de bónus de gestores Alemanha

Áustria

Bélgica

Brasil

Espanha

Finlândia

França

Grécia

Holanda

Itália

Irlanda

Noruega

Reino Unido

Repúbica Checa

(17)

RERT II

(18)

Mais-valias bolsistas

RERT II

(19)

RERT introduzido pelo OE 2005

 Previa uma penalidade de 5% sobre os elementos patrimoniais declarados e de 2,5% no caso de estes corresponderem a títulos do Estado Português

 Não obrigava ao repatriamento dos elementos patrimoniais para Portugal

 Extinção das obrigações tributárias e exclusão de responsabilidade por infracções tributárias

 Resultou na arrecadação de 44 milhões de Euros de imposto

RERT II previsto no OE 2010

 Aplicável a elementos patrimoniais que não se encontravam no território português em 31 de Dezembro de 2009

 Pagamento de uma taxa de 5% sobre o valor dos elementos patrimoniais declarados

 Extinção das obrigações tributárias e exclusão de responsabilidade por infracções tributárias

 Não aplicável quando já tenha sido iniciado procedimento de inspecção

 Não obriga ao repatriamento dos elementos patrimoniais para Portugal

RERT II

(20)

RERT II

Comparativo internacional

Países que não introduziram regimes de regularização tributária Países que introduziram regimes de regularização tributária

Regimes de regularização tributária Áustria

Bélgica

Brasil

Chipre

Finlândia

Grécia

Holanda

Itália

Irlanda

Noruega

Reino Unido

Repúbica Checa

Suécia

(21)

Mais-valias bolsistas

RERT II

O modelo italiano

 Teve início em 15 de Setembro de 2009 e devia terminar a 15 de Dezembro, tendo sido prorrogado até ao final de Abril de 2010

 Regularização sujeita a uma penalidade de 5% até 15 de Dezembro de 2009, de 6% até ao final de Fevereiro 2010 e de 7% até ao final de Abril de 2010

 Repatriamento de capitais opcional

 Amnistia quanto a consequências criminais associadas à regularização

 Arrecadação de € 4.900 milhões de Euros na 1.ª fase (até 15 de Dezembro), representando

95.000 milhões de Euros de fundos regularizados, dos quais 93.000 milhões foram alvo de

repatriamento

(22)

Arbitragem

(23)

Medidas previstas no OE 2010

 Solicitação de autorização legislativa para a introdução de um regime de arbitragem no domínio fiscal como meio processual alternativo à resolução judicial de conflitos em matéria tributária

 Esta autorização prevê, entre outros aspectos:

 A delimitação do objecto do processo arbitral

 A definição dos efeitos da instauração do processo

 A definição do modo de constituição do tribunal arbitral e a definição das regras a que este deve obedecer

 A fixação de um limite temporal para a prolação da sentença arbitral

 A consagração da irrecorribilidade da sentença proferida pelo tribunal arbitral (excepto em matérias de constitucionalidade)

 A nomeação dos árbitros com base da adaptação do regime dos centros de arbitragem previsto no Código de Processo nos Tribunais Administrativos

Arbitragem

(24)

Arbitragem

Comparativo internacional

Países que não possuem mecanismos de arbitragem

Países que possuem

mecanismos de arbitragem

Mecanismos de arbitragem Áustria

Bélgica

Brasil

Chipre

Finlândia

Grécia

Holanda

Itália

Irlanda

Noruega

Reino Unido

Repúbica Checa

Suécia

(25)

Luís Magalhães Head of Tax

+351 210 110 000

lmagalhaes@kpmg.com

www.kpmg.pt

(26)

Debate

Referências

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