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A HISTÓRIA DA TECELAGEM E SUA RELEVÂNCIA NA INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL

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Academic year: 2022

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A HISTÓRIA DA TECELAGEM E SUA RELEVÂNCIA NA INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL

Autores:Gregório Gueikian, João Vitor Pitton, Salvatore Dorneles e Tiago Martin

6°ano A Parecerista: Juliana Verri Orientadora: Prof.ª Dr;ª Fabiana Gasparin

Edmund Cartwright (1743-1823) Tear Mecânico

Inventor inglês.

Estudou em Wakefild e após se graduar em Oxford University (1729) foi nomeado reitor da igreja de Goadby, em Marweed, Leicester

Shire (1779).

Começou a pensar em uma maneira de desenvolver um equipamento que beneficiasse a produção de tecidos.

Suas máquinas a vapor foram essenciais para que a revolução industrial fosse possível, porém, gerou muita polêmica pois tirou muitos empregos.

O tear mecânico é um dos principais símbolos da revolução industrial do século XVIII, marcada por um incrível crescimento da indústria têxtil na Grã- Bretanha. As máquinas fiavam com rapidez e eficiência desde a década de 1760, mas a mecanização da tecelagem só se consolidou depois de 1801.

Tudo começou quando o inventor inglês Edmund Cartwright (1743-1823) patenteou seu primeiro tear mecânico em 1785, o qual era simplesmente a versão mecanizada do manual, porém, o tear mecânico permitia aos

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fabricantes criar têxteis muito mais rapidamente do que com ferramentas manuais.

No começo, o homem primitivo teve a ideia de vestir-se com peles de animais, quando então aprendeu a costurá-las utilizando tendões, tiras da própria pele ou tripas. Isso comprova que o ato de tecer é muito antigo. Estima- se que o tear tenha sido inventado há aproximadamente 6.000 anos, pois o homem começou a empregar o conhecimento com a cestaria, utilizando fibras flexíveis como algodão, linho e lã, para começar a desenvolver vestimentas.

Até a ocorrência da Revolução Industrial, a forma de tecer era manual, a partir do século XVIII, o curso da área têxtil começou a mudar, pois a Revolução buscava substituir a forma da força humana, animal e natural pela força mecânica.

Em 1733, que John Kay inventou a lançadeira volante (Figura 1), aumentando a capacidade da produção. No entanto, isso acarretou em uma escassez de fios. Kay fixou rodinhas na lançadeira e a colocou em uma espécie de ranhura de madeira. A lançadeira volante podia ser jogada automaticamente de um lado ao outro, o que possibilitava a fabricação de tecidos de qualquer largura e com maior produtividade.

Figura 1. Lançadeira volante, criada por John Kay

A escassez de fios impulsionou a implantação de novas maneiras de produzir fios, de forma automática e mais rápida. Esses processos acabaram por gerar uma abundância de fios, levando a um excedente para as fábricas de

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tecelagem, que não davam conta de tecer. Motivado por esse acontecimento, em 1785, Edmund Cartwright inventou o Tear Mecânico. A Figura 2 localiza a invenção do tear mecânico em uma linha do tempo histórica.

Figura 2. Linha do tempo com acontecimentos históricos

Este inventor inglês patenteou seu primeiro tear mecânico em 1785, o qual era simplesmente a versão mecanizada do manual, porém, o tear mecânico permitia aos fabricantes criar têxteis muito mais rapidamente do que com ferramentas manuais. A Figura 3 ilustra o tear mecânico de Cartwright.

Figura 3. Tear mecânico patenteado por Edmund Cartwright

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O funcionamento do tear mecânico pode ser assim descrito: os fios são mantidos longitudinalmente, o que é chamado “urdidura sob tensão”. Os fios verticalmente orientados são ligados a dois ou mais feixes que se movem para cima e para baixo, separando os fios de urdidura um do outro, e criando um espaço chamado “derramado”. Cruzam-se fios verticais (urdidura ou teia), que estão presos entre os órgãos do tear com os fios horizontais (trama) que são transportados pela lançadeira que vai entrelaçando esse fio com a teia.

Apesar de ser revolucionário para sua época, Edmund Cartwright fracassou na ideia de comercializar industrialmente as máquinas que criara.

Com o passar do tempo, outros teares surgiram.

O Tear de Jacquard, introduzido por volta de 1803, utilizava cartões perfurados para permitir que o tear criasse padrões complexos na trama. Este é visto como um precursor de conceitos de programação de computadores.

Alguns inventores fizeram outras melhorias, culminando com o Tear Lancashire, um tear semiautomático inventado por James Bullough e Kenworthy William, em 1842. O Tear de Lancashire produzia um tecido de alta qualidade por um custo menor, e foi amplamente usado até o século XX.

Não há dúvidas, portanto, que o tear mecânico, inventado por Edmund Cartwright, foi um marco na indústria têxtil, proporcionando eficiência e agilidade na produção de tecidos. Além disso, impulsionou a invenção de outros teares que permitiram a automatização das máquinas de tecer.

Referências

textileindustry.ning.com/profiles/blogs/tear-a-evolucao-dos-fios-e-a textileindustry.ning.com/

invencoesseculoxix.blogspot.com/2015/05/tear-mecanico.html discursus.xpg.com.br/archistx/tearhis.html

portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e Pedagogia

manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/6765-como-funciona-um-tear- mecanico/

discursus.xpg.com.br/archistx/tearhis.html

textileindustry.ning.com/profiles/blogs/tear-a-evolucao-dos-fios

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Proposta de Releitura:

Faremos uma espécie de máquina de costura para pulseira. Ela terá ganchos e uma estaca de madeira, por onde passam os elásticos coloridos. Com criatividade podemos costurar diferentes pulseiras.

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