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Livro Eletrônico Aula 00 Português p/ SFB - Analista Ambiental (Ambos os cargos) - Com Videoaulas

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Aula 00

Português p/ SFB - Analista Ambiental (Ambos os cargos) - Com Videoaulas

Professor: Fabiano Sales

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AULA 00 - Redação Oficial: Aspectos Gerais.

SUMÁRIO PÁGINA

01. Apresentação 1

02. Conteúdo, Metodologia e Objetivo do Curso 2

03. Cronograma do Curso 3

04. Redação Oficial – Conceito 5

05. Características 6

06. Impessoalidade 6

07. Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 9

08. Padrão Culto da Língua 11

09. Formalidade 20

10. Concisão 20

11. Clareza 21

12. Pronomes de Tratamento 25

13. Emprego dos Pronomes de Tratamento 28

14. Fechos para Comunicações 43

15. Identificação do Signatário 46

16. Lista das Questões Apresentadas 52

17. Gabarito 71

Olá, vitoriosos alunos! Sejam bem-vindos!

É com imensa alegria e empolgação que daremos início ao Curso de Português para o Ministério do Meio Ambiente.

Para quem não me conhece, meu nome é Fabiano Sales. Tenho formação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Há nove anos, iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro, onde leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais.

Atualmente, leciono em cursos preparatórios presenciais e virtuais, além de escrever artigos e de comentar questões para os parceiros “Eu Vou Passar” e

“TECCONCURSOS”, respectivamente. Dessa forma, trabalho visando a auxiliar candidatos de diversas áreas para os principais concursos públicos do país, com destaque para a Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Banco Central, INSS, Tribunais Regionais, Fiscos Estaduais e/ou Municipais, Polícias Federal, Civis e Militares, entre outros. Conheço o perfil das principais bancas examinadoras, dentre as quais se destacam ESAF, CESPE/UnB, FGV, FCC e CESGRANRIO, sendo estas o principal foco de estudo durante o curso.

Feita minha apresentação, falemos um pouco acerca do conteúdo e da metodologia do curso.

O Curso de Português para o MMA tem uma proposta distinta de outros de que participo. Normalmente, ministro cursos focados em determinado edital, direcionados para uma única banca. Entretanto, este curso tem a finalidade de

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2 de 71 fornecer uma preparação mais ampla, visando à apresentação dos tópicos mais recorrentes nas provas de Língua Portuguesa das principais bancas examinadoras.

Vejam as características principais de nosso curso:

Conteúdo teórico completo, apresentado de maneira objetiva;

Vasto acervo de questões comentadas de Língua Portuguesa;

Não há exigência de conhecimento prévio dos conteúdos; tudo será explicado durante as aulas;

Contato direto com o professor por meio do fórum de dúvidas.

Neste curso, abordaremos os pontos mais recorrentes nos principais concursos públicos.

E quanto à metodologia? A metodologia do Curso de Português para o Ministério do Meio Ambiente contempla em cada tópico (sempre que possível) a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores sobre o assunto. Nos comentários, poderá haver explicações novas. Assim, teoria e questões se complementam. Ao final de cada aula, serão elencadas as questões que foram comentadas.

No certame para o Ministério do Meio Ambiente, a disciplina de Língua Portuguesa é, certamente, uma das mais importantes. Essa importância advém da constante presença da matéria de Língua Portuguesa nas provas. Em se tratando de nossa disciplina, os itens que serão abordados ao longo de nosso curso são:

Redação de Correspondências Oficiais.

Ortografia oficial.

Acentuação gráfica.

Emprego de tempos e modos verbais.

Correlação e flexão verbal.

Vozes do verbo.

Flexão nominal.

Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação.

Análise sintática (Termos da oração).

Estudo do período (Processos de coordenação e de subordinação).

Sintaxe de concordância (nominal e verbal).

Sintaxe de regência (nominal e verbal).

Emprego do acento grave indicativo de crase.

Emprego dos sinais de pontuação.

Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas).

Tipologia Textual.

Compreensão e interpretação de texto.

Significação contextual de palavras e expressões.

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3 de 71 Sendo assim, seguiremos o cronograma de aulas abaixo:

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0

Redação de correspondências oficiais (Manual de Redação da Presidência da República) – Parte 1.

26/04

Aula 1

Redação de correspondências oficiais (Manual de Redação da Presidência da República) – Parte 2.

01/05

Aula 2 Ortografia e acentuação gráfica. 05/05

Aula 3 Morfologia – Parte 1. 09/05

Aula 4 Morfologia – Parte 2. 13/05

Aula 5 Sintaxe da oração e do período. 16/05

Aula 6 Concordância nominal e verbal. 20/05

Aula 7 Regência nominal e verbal. Ocorrência de

crase. 23/05

Aula 8 Pontuação. 26/05

Aula 9 Compreensão e interpretação de textos.

Semântica. 28/05

Aula 10 Prova comentada: Instituto Quadrix. 02/06

Com esta aula demonstrativa, teremos 11 aulas ao total (aula 00 a 10).

A equipe do Estratégia Concursos deseja que a disciplina de Língua Portuguesa seja sua aliada no concurso para o Ministério do Meio Ambiente. Assim, é fundamental que vocês estudem com afinco e dedicação.

No encontro de hoje, será possível verificar nossa didática. Iniciaremos nossa aula com os Aspectos Gerais da Redação Oficial, assunto recorrente nas principais bancas examinadoras.

Espero que vocês aproveitem o curso e que sejam classificados após nossa jornada preparatória!

Reflexão: "Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pode realizá-los."

(William Shakespeare)

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4 de 71 REDAÇÃO OFICIAL

Aspectos gerais

Antes de iniciar o estudo dos princípios e dos elementos dos documentos oficiais, é necessário conceituar o que é Redação Oficial. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, redação oficial é “a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações”.

Mas, afinal, a quem se dirigem os documentos oficiais? Bem, as comunicações oficiais podem ser dirigidas tanto ao próprio Poder Público como a particulares.

Vejamos como essa definição pode ser cobrada em sua prova.

1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige atos normativos e comunicações denomina-se redação:

(A) empresarial;

(B) oficial;

(C) governamental;

(D) mercadológica;

(E) estadual.

Comentário: Consoante o Manual de Redação da Presidência da República, redação oficial é a “maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações”, que podem ser dirigidos tanto ao Poder Público como a particulares, com impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

Do conceito acima apresentado, podemos concluir que:

a) Quem redige as comunicações oficiais é sempre o Poder Público;

b) Os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; e/ou

- particulares (conjunto de cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea, ou seja, o público)

Gabarito: B.

É importante chamar a atenção de vocês para o fato de que a redação de correspondências oficiais deve sempre conter os seguintes atributos:

impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

Esses atributos provêm do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, o qual aduz que:

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“A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.

Sendo assim, os princípios da impessoalidade e da publicidade devem nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.

Sintetizando os comentários iniciais, temos que:

redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações;

os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; ou - particulares.

Os atributos (características) da redação oficial são a impessoalidade, o padrão culto de linguagem, a clareza, a concisão, a formalidade e a uniformidade.

CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL

Conforme apresentamos acima, as características da redação oficial são a impessoalidade, o padrão culto da linguagem, a clareza, a concisão, a formalidade e a uniformidade. Vamos passar, então, ao estudo de cada uma delas.

IMPESSOALIDADE

Amigos, seja por meio da fala ou da escrita, a finalidade da língua é estabelecer a comunicação. O ato de comunicar se tornará possível somente quando houver os seguintes elementos:

alguém que comunique: em se tratando de documentos oficiais, é o serviço público;

algo a ser comunicado: assuntos referentes às atribuições do órgão que comunica;

alguém que receba essa comunicação: o órgão público ou os cidadãos.

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6 de 71 O Manual de Redação da Presidência da República não admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário.

O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais surge de três fatores. Vejamos:

ausência de marcas individuais de quem comunica;

Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso, mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

impessoalidade de quem recebe a comunicação;

A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.

caráter impessoal da mensagem tratada.

O universo das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público. Sendo assim, é natural que NÃO caiba qualquer caráter particular ou pessoal na mensagem tratada.

Dica estratégica!

Pessoal, para que a comunicação oficial seja impessoal, o elaborador deve utilizar, no texto, a concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade.

2. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) É correto o que se afirma no período abaixo ?

Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade na comunicação de determinado assunto, considerando-se que ela é feita em nome do serviço público para um destinatário entendido como público, portanto, também impessoal.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais surge, entre outros fatores, da:

ausência de marcas individuais de quem comunica;

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7 de 71 Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso, mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

impessoalidade de quem recebe a comunicação.

A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

3. A impessoalidade que deve caracterizar a redação oficial é percebida, entre outros aspectos, no tratamento que é dado ao destinatário, o qual deve ser sempre concebido como homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um órgão público.

Comentário: Conforme vimos, o Manual de Redação da Presidência da República não admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da impessoalidade de quem recebe a comunicação. Esta, por sua vez, pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público.

Independentemente dessas possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2009/TCU) Considerando a redação de correspondências oficiais, julgue item a seguir.

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8 de 71 4. Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome próprio, o documento acima não fere o princípio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais.

Comentário: O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da ausência de marcas individuais de quem comunica. Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público, ou seja, não fere o princípio da impessoalidade.

Gabarito: Certo.

A LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS

Por um lado, a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e comunicações; por outro, de sua finalidade.

Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja principal finalidade é informar com clareza e objetividade.

As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada.

Língua Falada X Língua Escrita

É importante fazer uma breve distinção entre língua falada e língua escrita.

Língua Falada Língua escrita

é extremamente dinâmica, ou seja, incorpora mais rapidamente as transformações linguísticas;

reflete, de forma imediata, qualquer alteração de costumes e pode, eventualmente, contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, tais como os gestos, a entoação etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância.

é mais rígida, isto é, incorpora mais lentamente as transformações linguísticas;

apresenta maior vocação para a permanência, valendo-se apenas de si mesma para comunicar.

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9 de 71 Aqui cabe um esclarecimento: a língua escrita, assim como a língua falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos empregar determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais, cotidianas; em um parecer jurídico, não é de se estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Em ambos os casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.

O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto (escrito) da língua.

(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação de correspondências oficiais, julgue os itens seguintes.

5. O emprego da linguagem técnica, com a utilização de termos específicos de determinada área do conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes destinados a órgãos públicos.

Comentário: A finalidade principal dos expedientes oficiais é informar com clareza e objetividade. Isso porque as comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Então, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada.

Gabarito: Errado.

6. Nas correspondências oficiais, a informação deve ser prestada com clareza e concisão, utilizando-se o padrão culto da linguagem.

Comentário: Devido ao caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do padrão culto da língua.

Gabarito: Certo.

(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

7. Na comunicação oficial, o emprego da língua em sua modalidade formal decorre da necessidade de se informar algo o mais claramente possível, de maneira concisa e não pessoal, sendo imprescindível, seja qual for o destinatário, o emprego dos termos técnicos próprios da área de que se trata.

Comentário: Estão percebendo que os assuntos se repetem ? Bem, devido ao caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do padrão culto da língua. As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Portanto, devemos evitar o uso de uma

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10 de 71 linguagem restrita a determinados grupos, porque um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco) Julgue o item seguinte, acerca de correspondências oficiais.

8. A redação da correspondência oficial deve-se pautar pela correção gramatical e pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras incomuns ou desconhecidas devem ser evitadas mesmo quando o redator tem bom domínio da língua portuguesa.

Comentário: Novamente, a banca explorou o caráter impessoal dos textos oficiais, cuja finalidade é informar com o máximo de clareza e concisão, com uso do padrão culto da língua. Porém, é importante evitar o emprego de uma linguagem restrita a determinados grupos, a fim de que todo e qualquer cidadão brasileiro possa entender o que está escrito nos documentos oficiais.

Gabarito: Certo.

PADRÃO CULTO DA LÍNGUA

É provável que vocês estejam se perguntando: “o que é padrão culto da língua ?”. Futuros servidores públicos, atenção! Há o consenso de que padrão culto é aquele:

que respeita as regras da gramática formal; e

que permite o emprego de um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

Dica estratégica!

A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele – o padrão culto – está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.

É importante, também, que vocês se lembrem de que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Fiquem atentos a isso!

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11 de 71 É evidente que, nestes expedientes, há preferência pelo uso de determinadas expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo.

A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

9. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) Considere as afirmativas seguintes:

I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por seu uso específico nos atos e comunicações oficiais, com preferência por determinadas expressões e formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem técnica.

II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial decorre tanto do caráter público dos atos emitidos quanto de sua qualidade, que é informar os cidadãos com clareza e objetividade.

É correto o que se afirma em:

(A) I, somente.

(B) II, somente.

(C) I e II.

(D) nenhuma das afirmativas.

Comentário: A afirmativa I está errada, pois o padrão culto está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Por sua vez, a afirmativa II está correta.

Gabarito: B.

(CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondências oficiais, julgue o item seguinte.

10. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, existe um padrão oficial de linguagem que deve ser usado na redação de correspondências oficiais.

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12 de 71 Comentário: O uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”. Existe, sim, o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de redação de documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofício abaixo, julgue os itens a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial.

11. Para respeitar as regras gramaticais do padrão de língua exigido em documentos oficiais, será obrigatório substituir o termo “em anexo” por anexa.

Comentário: Por padrão culto da língua compreende-se aquele que respeita as regras da gramática formal e que permite o emprego de um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. Desta forma, a expressão “em anexo”, segundo as regras de concordância nominal, é invariável, estando correto seu emprego no ofício apresentado.

Gabarito: Errado.

12. Para que as regras gramaticais da norma culta, necessárias a esse padrão de documentos, sejam respeitadas, a preposição “de” deve ser retirada do termo “de que dispõe”.

Comentário: No sentido de “estabelecer normas; determinar, prescrever”, o verbo

“dispor” é transitivo indireto, regendo a preposição “sobre”: “A cópia da informação da Divisão de Pessoal, dispõe sobre a distribuição dos referidos servidores”. Logo, no trecho “(...) a cópia da informação da Divisão de Pessoal, de que dispõe sobre a distribuição dos referidos servidores.”, o emprego da preposição “de”, antes do relativo “que”, está em desacordo com o padrão culto da língua.

Gabarito: Certo.

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13 de 71 13. Por causa da continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento, o ponto final depois de “servidores” deve ser substituído por vírgula ou ponto e vírgula.

(a)

Comentário: Segundo o padrão culto da língua, o ponto final deve ser empregado, entre outras possibilidades, para marcar o fim de um período, que sempre será iniciado por letra maiúscula e finalizado por ponto final.

Gabarito: Errado.

(CESPE/UnB-2008/TRT-5ª Região) Com base na elaboração de documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo abaixo, julgue o item a seguir.

14. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão, adequada à elaboração de documentos oficiais, deve-se substituir a expressão “na medida que”, na primeira linha do texto, por “à medida que”.

Comentário: O correto seria empregar a locução conjuntiva proporcional “à medida que”, pois “na medida em que” é uma locução conjuntiva causal. É importante lembrar que não existe a locução “à medida em que”.

Gabarito: Certo.

15. (CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a mesóclise é desaconselhável em expedientes oficiais, é preferível iniciar período com a construção “Lhe enviaremos mais informações oportunamente” a iniciá-lo com a construção “Enviar-lhe-emos mais informações oportunamente”.

Comentário: Em se tratando de colocação pronominal, quando não houver exigência de próclise e a forma verbal estiver ou no futuro do presente ou no futuro do pretérito, devemos empregar o pronome oblíquo átono no meio do verbo, ao que chamamos de mesóclise: “Enviar-lhe-emos (...)”. Segundo as regras gramaticais, o período não deve ser iniciado por pronome oblíquo átono.

Gabarito: Errado.

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14 de 71 16. (Cesgranrio-2008/Caixa Econômica Federal)

José de Arimatéia subiu a escada de pedra do alpendrão, e deu com Seu Tonho Inácio na cadeira de balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas trançazinhas por toda parte (...) - naqueles lugares onde o velho gostava de ficar, horas e horas, namorando a criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a chegada do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação em que andava:

- Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera que a Dosolina quer lhe falar também. Vamos até lá dentro... E entrou pelo corredor do sobrado, acompanhado do rapaz.

Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente por causa disso aquele sossego e o cheiro murcho de coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito grande, a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos nas paredes:

os homens, de testa curta e barbados, as mulheres de coque enrolado e alto (...), a gola do vestido justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo dos Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona Dosolina. Morriam, mas os retratos ficavam para os filhos os mostrarem às visitas - contar como aqueles antigos eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas deles nos tempos das primeiras derrubadas no sertão da Mata dos Mineiros.

De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome sabia. Lembrava-se mas era só do Seu Joaquinzão Carapina, comprido e muito magro, sempre de ferramenta na mão - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de tudo ainda, mas já agarrado no serviço, a catar lascas e serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a água rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.

Das frases a seguir, retiradas de correspondências oficiais, só uma está corretamente pontuada. Qual?

(A) Comunico que a funcionária, teve de suspender as férias.

(B) Agradecendo a pronta resposta, enviamos cordiais saudações.

(C) Nesta oportunidade; encaminhamos o material solicitado.

(D) Vimos solicitar, que nos informe, a data da reunião.

(E) O documento em anexo, deve ser analisado pelo Sr. Gerente.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da língua, o qual respeita as regras da gramática formal. Sendo assim, um texto oficial deve ser corretamente pontuado. É o que ocorre na assertiva B: a vírgula foi empregada porque a oração subordinada reduzida de gerúndio está deslocada. Nas demais opções:

A) A vírgula foi empregada de forma incorreta, pois não se separam sujeito e verbo.

C) O ponto e vírgula deve ser substituído por uma vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado.

D) Ambas as vírgulas foram incorretamente empregadas por separar os verbos dos respectivos complementos.

E) A vírgula após a expressão “em anexo” foi empregada incorretamente, pois está separando sujeito e verbo.

Gabarito: B.

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15 de 71 17. (Cesgranrio-2011/FINEP)

Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a):

(A) discurso acadêmico (B) jargão burocrático (C) padrão culto da língua (D) linguagem figurada (E) linguagem rebuscada

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16 de 71 Comentário: Os documentos oficiais devem ser redigidos com impessoalidade, padrão culto da língua, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

Entretanto, é importante frisar que o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Nos expedientes oficiais, há preferência pelo uso de determinadas expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja familiarizado com eles.

Gabarito: C.

18. (Cesgranrio-2008/ANP) As sentenças abaixo foram retiradas de documentos oficiais. Em qual delas a concordância está de acordo com a norma culta?

(A) A exposição de motivos ficou meia prejudicada pela ausência de justificativas.Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão revistas.

(B) Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão revistas.

(C) É necessário ainda muitos estudos para que o projeto se viabilize.

(D) Segue anexo as cópias dos documentos requisitados pela gerência.

(E) Solicito que me sejam enviadas as publicações o mais recentes possível.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da língua, o qual respeita as regras da gramática formal. A obediência aos cânones gramaticais é encontrada na assertiva E. Na alternativa, houve respeito à sintaxe de colocação (o pronome oblíquo “me” foi anteposto ao verbo “ser” em virtude do pronome relativo “que”) e à de concordância (o verbo “ser” concordou, corretamente, com seu sujeito “as publicações”).

Gabarito: E.

19. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a afirmativa INCORRETA.

(A) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

(B) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado.

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17 de 71 (C) Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário.

(D) Existe adequadamente um “padrão oficial de linguagem”, independentemente do padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

(E) A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade.

Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Logo, a assertiva D está incorreta.

Gabarito: D.

20. (FGV-2010/CODESP) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundido com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada.

II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração em expedientes dirigidos aos cidadãos.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentário: Em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República, temos que:

- o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e

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18 de 71 figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais. Portanto, a afirmativa I está correta.

- nos expedientes oficiais, há preferência pelo uso de determinadas expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo. Logo, a afirmativa II também está correta.

- a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Logo, a afirmativa III também está correta.

Gabarito: C.

21. (FGV-2008/Senado Federal) A respeito do Manual de Redação da Presidência da República, analise os itens a seguir:

I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Além disso, incorporam-se os jargões jurídicos.

II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos.

III. Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

Assinale:

(A) se somente os itens I e III estiverem corretos.

(B) se nenhum item estiver correto.

(C) se todos os itens estiverem corretos.

(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.

(E) se somente os itens I e II estiverem corretos.

Comentário: A afirmativa I é a única errada devido ao trecho “incorporam-se os jargões jurídicos”. As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada. O jargão burocrático, como todo jargão, inclusive o jurídico, deve ser evitado.

Gabarito: D.

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19 de 71 FORMALIDADE

A formalidade é outra característica dos textos oficiais. As comunicações expedidas devem ser sempre formais, ou seja, obedecer a certas regras de forma.

E como obter a formalidade? Ora, por meio da união entre padrão culto, impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).

Além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, também é essencial o emprego de certa formalidade de tratamento. Aqui é importante chamar a atenção de vocês para o fato de não se tratar somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de determinado nível; a formalidade diz respeito também à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial.

A formalidade de tratamento vincula-se, ainda, à necessária uniformidade das comunicações. Já que a Administração Pública é una, é natural que as comunicações expedidas sigam um padrão. Esse estabelecimento é uma das metas do Manual de Redação da Presidência da República e exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.

CONCISÃO

A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial.

Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras.

Não se deve, de forma alguma, entender por concisão a economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto com a intenção de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Dica estratégica!

Para que se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto após sua elaboração. É com a releitura que se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.

(CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto abaixo como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca das normas que regem a redação de correspondências oficiais.

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20 de 71 22. O uso do padrão culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo despendido com sua revisão, que passa a ser dispensável.

Comentário: Conforme vimos, para empregar o padrão culto da língua nos textos oficiais, é preciso que se tenha o necessário tempo para revisá-los após sua elaboração, além de conhecer o assunto sobre o qual se escreve. Logo, o uso desse padrão requer um maior tempo para a elaboração dos textos. É importante frisar que durante a releitura é que se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.

Gabarito: Errado.

CLAREZA

A clareza é a qualidade básica de todo texto oficial. Podemos definir como claro aquele texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor.

No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: depende basicamente das demais características da redação oficial. Para a obtenção da clareza contribuem:

a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento pessoal dado ao texto;

b) o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento geral e, por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

23. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um documento oficial, deve-se atentar para as seguintes recomendações:

I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto.

II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente pessoal diante de uma questão.

III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas formas protocolares de tratamento.

Está correto o que consta APENAS em:

(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III.

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21 de 71 Comentário: Afirmativa I – a concisão é uma qualidade do texto oficial. Conciso é o texto que transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras. Já a clareza é uma qualidade básica de todo texto oficial. Um texto claro é aquele texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor. Correta.

Afirmativa II – A comunicação oficial deve ser marcada pela impessoalidade. Não se admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário. O texto oficial deve ser marcado, portanto, pela ausência de marcas individuais de quem comunica. Errada.

Afirmativa III – As comunicações oficiais expedidas devem sempre apresentar formalidade, obedecendo a certas regras de forma: padrão culto, impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).

É essencial, também, o emprego de certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de determinado nível; a formalidade diz respeito, também, à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial. Correta.

Gabarito: D.

24. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.

Comentário: Para a obtenção da clareza, contribuem a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento pessoal dado ao texto; o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento geral e, por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; e a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

Gabarito: Certo.

25. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial.

(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou de terceiros.

(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.

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22 de 71 (D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o documento.

(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos na forma específica de tratamento.

Comentário: O padrão culto de linguagem está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. As demais opções estão corretas.

Gabarito: D.

(CESPE/UnB-2010/TCU) Considerando que a redação de documentos oficiais deve caracterizar-se, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, julgue o seguinte item.

26. Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do padrão culto da língua portuguesa o seguinte parágrafo em um documento oficial.

Comentário: Segundo as regras da gramática, quando houver forma verbal transitiva indireta, intransitiva ou de ligação, a partícula SE será classificada como índice (ou partícula) de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo deverá permanecer na terceira pessoa do singular: “Trata-se de irregularidades (...)”. Além disso, o verbo “vir” refere-se ao termo “irregularidades”. Por essa razão, deveria ter sido empregado na terceira pessoa do plural: “ (...) que vêm sendo insistentemente (...)”.

Gabarito: Errado.

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23 de 71 (CESPE/UnB-2009/TCU) A partir do texto hipotético abaixo, julgue o item a seguir.

27. Trechos com informações vagas, como “e de outros decorrentes de aposentadorias e vacâncias”, e com uso de tempo verbal de futuro, como

“deverá ser publicado” e “disporá sobre”, provocam falta de clareza e concisão, características estas que devem ser respeitadas nos documentos oficiais.

Comentário: Com relação ao trecho “e de outros decorrentes de aposentadorias e vacâncias.”, o redator foi claro e conciso ao abranger, de forma genérica, os casos que ocasionam “claros” dos cargos públicos, indicando de onde as vagas surgirão.

Quanto à clareza, as formas verbais “deverá” e “disporá” estão corretamente conjugadas no futuro do presente do modo indicativo, o qual transmite a ideia de certeza, de fato certo.

Gabarito: Errado.

28. (Cesgranrio-2011/FINEP)

O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial.

O trecho se distancia da redação oficial, pois:

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24 de 71 (A) contém erros ortográficos

(B) tem traços de intimidade (C) apresenta pouca clareza (D) é repetitivo e prolixo (E) omite o endereço

Comentário: Nos expedientes oficiais, não é admitido o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um amigo. No trecho em destaque, entretanto, há traços de intimidade, por meio da forma verbal “Gostaria” e da forma pronominal “você”. Esses traços devem ser evitados em correspondências oficiais.

Gabarito: B.

29. (Cesgranrio-2006/PETROBRAS-Adaptada)

Com relação às características estabelecidas para correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. A impessoalidade, a clareza, a concisão e o paralelismo gramatical são qualidades necessárias à boa redação.

Comentário: As correspondências oficiais são marcadas por características, entre as quais se incluem a impessoalidade, a clareza e a concisão. O paralelismo gramatical se inclui no padrão culto da língua, que respeita as regras da gramática formal.

Gabarito: Certo.

COMUNICAÇÃO OFICIAL

Antes de tudo, a redação das comunicações oficiais deve seguir os preceitos já explicitados. Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que serão estudadas na aula 01 (Especificidades dos documentos).

Agora, veremos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.

PRONOMES DE TRATAMENTO

Concordância

Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com quem se fala), porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa (singular ou plural).

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25 de 71 Exemplos:

Vossa Excelência saístes com vossos assessores. (errado)

Vossa Excelência saiu com seus assessores. (correto)

Vossa Senhoria nomeareis o vosso substituto. (errado)

Vossa Senhoria nomeará o seu substituto. (correto)

Dica estratégica!

Com relação aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se o receptor/destinatário do texto oficial pertencer ao sexo masculino, o correto será “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se pertencer ao sexo feminino, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

Devemos usar o pronome VOSSA, quando nos dirigirmos diretamente à autoridade, e o pronome SUA, quando nos referirmos a ela.

Exemplos:

Vossa Excelência, Senhor Prefeito, discursou muito bem. – dirige-se ao prefeito.

(“com quem se fala”)

Sua Excelência, o prefeito, discursou muito bem. – refere-se ao prefeito. (“de quem se fala”)

Uniformidade de Tratamento

A forma pronominal você refere-se à segunda pessoa do discurso (com quem se fala). Embora seja de segunda pessoa, tanto o verbo quanto o pronome (oblíquo, possessivo) devem ser correlacionados na terceira pessoa. Esse pronome é marca de informalidade do discurso.

Exemplo:

Você conheces vossa necessidade. (errado) Você conhece sua necessidade. (correto)

Se você chegar tarde, irei ao teu encontro. (errado) Se você chegar tarde, irei ao seu encontro. (correto)

O pronome pessoal tu refere-se à segunda pessoa do discurso (com quem se fala). Nesse caso, tanto o verbo quanto o pronome (oblíquo, possessivo) devem ser correlacionados na segunda pessoa.

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26 de 71 Exemplos:

Tu conhece suas necessidades. (errado) Tu conheces tuas necessidades. (correto)

Se tu chegar tarde, irei ao seu encontro. (errado) Se tu chegares tarde, irei ao teu encontro. (correto)

Dica estratégica!

Se preferires, apresenta-me tua amiga. (Uniformidade correta)

No exemplo acima, há o sujeito desinencial “tu”, marcado pela desinência número-pessoal “-s” do verbo “preferir”. Sendo assim, o verbo “apresentar” e o pronome possessivo devem ser empregados em segunda pessoa, conforme ocorreu no período.

30. (FCC-2009/TRT-16ª Região)

"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo, para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas."

(Diogénes Moreyra, inédito)

Quanto ao emprego das formas de tratamento, está correta a seguinte construção:

(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos oferecer.

(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo reconhecimento.

(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana.

(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu caro senhor, que lhe dispensamos.

(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.

Comentário: A questão mesclou conhecimentos acerca do emprego das formas e uniformidade de tratamento. Vamos analisar as opções.

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27 de 71 A – Resposta incorreta. O erro ocorreu devido ao emprego das formas verbais

“preferires” (2ª pessoa do singular) e “tereis” (2ª pessoa do plural). Seria correto empregá-las na terceira pessoa do singular, mantendo a uniformidade com o pronome “sua”: Se preferir, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente terá a nos oferecer.

Outra possibilidade seria manter as formas verbais na 2ª pessoa do singular (“preferires” e “terás”), usando o pronome de 2ª pessoa “tua”: Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de tua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente terás a nos oferecer.

B – Resposta correta. Está perfeito o emprego da forma e da uniformidade de tratamento.

C – Resposta incorreta. Há o uso inadequado do pronome “vossa” em “(...) se encontra à vossa disposição (...)”. O correto é o emprego do pronome “sua”.

D – Resposta incorreta. A forma pronominal “Vossa” está empregada inadequadamente, já que se fala sobre a pessoa. O correto é o emprego de “Sua Senhoria”.

E – Resposta incorreta. Ocorreu o emprego inadequado da forma verbal “sejais”

na segunda pessoa do plural. O correto é o emprego na terceira pessoa do singular:

“(...) que Vossa Senhoria seja capaz (...)”.

Gabarito: B.

EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO

O emprego dos pronomes de tratamento obedece à tradição secular. São de uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

- Presidente da República;

- Vice-Presidente da República;

- Ministros de Estado;

- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

- Oficiais-Generais das Forças Armadas;

- Embaixadores;

- Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

- Prefeitos Municipais;

- Secretários-Executivos de Ministérios; e

- demais ocupantes de cargos de natureza especial.

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Referências

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