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Rev. adm. empres. vol.44 número3

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Academic year: 2018

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JUL./SET. 2004 • ©RAE • 127 CHARLES KIRSCHBAUM

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

THE ART AND SCIENCE OF NEGOTIATION Howard Raiffa. Cambridge: Belknap/Harvard, 1982. 373 p.

Esta obra lançou os fundamentos da moderna teoria da negociação e até hoje exerce forte influên-cia sobre os autores da área. Mesmo tendo sido escrita em 1982, continua viva e atual. Apesar de ser uma leitura que exige um pouco mais de esforço do leitor, com uma abordagem matemática por vezes complexa, é um texto de extrema valia, em especial por definir métodos bem estrutu-rados para a solução de conflitos. Os conceitos são ilustestrutu-rados por meio do estudo de casos reti-rados do cotidiano. Imperdível para aqueles que dominam o idioma inglês.

COMO CHEGAR AO SIM Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imago, 1994. 214 p.

Este é um livro introdutório que aborda a visão de Harvard sobre negociações. Além de apresen-tar o método dessa escola, realiza uma análise sobre contextos da negociação e apresenta algu-mas situações difíceis, tais como desequilíbrio de poder e uso de táticas deselegantes. Como principal ponto fraco, tem uma abordagem por vezes idealista, beirando a ingenuidade, mas ainda assim é recomendado como primeira leitura para aqueles que estão iniciando seus passos em negociação.

NEGOCIANDO RACIONALMENTE Max H. Bazerman e Margaret A. Neale. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 151 p.

A obra discute em detalhes os erros mais comuns que os negociadores cometem. Os autores afirmam que a maioria desses erros é fruto de comportamentos fortemente arraigados, geralmen-te não percebidos. Para cada erro são sugeridas diversas ações para escapar das armadilhas mais freqüentes. Adicionalmente, o livro relata alguns aspectos complementares sobre táticas a serem empregadas nos diversos contextos em que ocorre a negociação, trazendo algumas “receitas” de grande utilidade. Seu foco está nas negociações empresariais, com menor ênfase nos relaciona-mentos pessoais.

NEGOCIAR É PRECISO Richard G. Shell. São Paulo: Negócio, 2001. 368 p.

O autor usa casos reais ricamente documentados para ilustrar suas teorias, fundamentadas com ampla e consistente referência bibliográfica, e propõe modelos que ajudam a estruturar e a en-tender a complexidade do processo de negociação, tornando mais compreensíveis as variáveis envolvidas e auxiliando efetivamente o leigo a direcionar suas ações. Shell adota um enfoque realista sobre as complexas nuanças do comportamento humano e evita as armadilhas das solu-ções fáceis e do idealismo ingênuo. Correndo o risco de cometer injustiças com as demais, esta pode ser considerada a melhor obra em língua portuguesa. Leitura obrigatória.

CONVERSAS DIFÍCEIS Douglas Stone, Bruce Patton e Sheila Heen. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 232 p.

Em uma abordagem bastante clara, os autores abordam os problemas ligados aos aspectos não objetivos das negociações, especialmente aqueles ligados aos problemas de percepções, ao com-portamento emotivo e às falhas de comunicação. O modelo conceitual utilizado é bastante esclarecedor e contribui para uma nítida visão dos delicados mecanismos subjetivos, que não raro levam a situações de impasse, que seriam simples e de fácil solução se não houvesse interfe-rências de tais fatores intervenientes. A obra pode ser aplicada tanto em negociações empresariais quanto no caso de relacionamentos pessoais.

NEGOCIAÇÃO

A capacidade de negociar está entre as habilidades que têm recebido crescente atenção nos programas de qualificação profissional. Por negociação entende-se a busca do consen-so, no qual todas as partes envolvidas cheguem a resultados positivos, ainda que, inicialmente, tenham pontos de vista e

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