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TÍTULO: FAKE NEWS NA SAÚDE: DESTAQUE DO ENFERMEIRO NA DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES REAIS

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: FAKE NEWS NA SAÚDE: DESTAQUE DO ENFERMEIRO NA DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES REAIS

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - UNICSUL

AUTOR(ES): JONATHAN CRISTIAN MORATO DA SILVA, ZÉLIA GABRIELA BETENCOURT E SILVA, YASMIN REGINA PIRES SILVA, LINNY GRACY NASCIMENTO DE SOUZA, ARTHUR DE ALMEIDA SALES

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1. Resumo

As falsas notícias atualmente conhecidas como “Fake News", vêm sendo utilizadas e incorporadas nas diversas fases e assuntos da população mundial, muitos acontecimentos elucidam na história do país e trouxeram inúmeros conflitos a população, marcando sua história. Este estudo tem como objetivo avaliar a credibilidade atribuída às Fake News relacionadas à saúde, a facilidade com que estas são compartilhadas e os conflitos envolvidos nessa dinâmica em meio à população de estudo. Como método foi utilizado a pesquisa de campo com análise qualitativa com descrição dos sujeitos de pesquisa, a coleta dos dados fora realizada com o auxílio da plataforma digital. Os resultados preliminares obtidos foram de quarenta e oito sujeitos que constituíram a amostra da pesquisa, que tinham área de conhecimento diversificada. O assunto de discussão apresentado neste projeto tem sua relevância evidenciada pelo fato de que as Fake News podem interferir de forma direta no processo de saúde de muitas pessoas e, portanto, torna-se interesse identificar o público mais suscetível a acreditar em notícias falsas e avaliar a facilidade com que este compartilha tais informações.

2. Introdução

Embora notícias falsas façam parte da história da humanidade, principalmente após a massificação da informação, o termo em inglês “Fake News” é ainda recente hoje é utilizado para definir informações fabricadas, incondizentes com os fatos sobre determinado assunto ou acontecimento, geralmente publicadas na internet. Ainda assim, as consequências de seu compartilhamento Brasil já vêm de longa data, como nos desdobramentos históricos que culminaram na Revolta da Vacina, no início do século XX.(1-2)

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, foram as Fake News um dos fatores responsáveis principais pela queda da cobertura vacinal em 2019, numa taxa que ficou entre 70% a 80%, favorecendo a volta de doenças erradicadas como o

Sarampo, além de causar um atraso na saúde pública brasileira.(3)

Nesse ano, o acontecimento da pandemia da COVID-19 trouxe inúmeras incertezas e novas Fake News, que disseminaram informações a grande massa populacional para piorar o cenário que preocupa autoridades ao redor do mundo, como as falsas curas e tratamentos com plantas “milagrosas” a dados irrelevantes

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sobre vacinação, passando por métodos de cuidados e prevenção contra o contágio do coronavírus, além de medicamentos revolucionários e propostas terapêuticas que oferecem ganhos e melhorias biológicas, todas indicações têm algo em comum: a não comprovação científica, não determinando, assim, os malefícios de tais práticas.(4-5)

A partir dessas questões, que envolvem tanto o acesso quanto a captação de informações e dados, conceituamos alguns pontos importantes abrangidos nessa dinâmica: “informação”, a notícia que chega aos indivíduos, e “comunicação”, que envolve elementos como o emissor, o receptor, a mensagem e o canal, resumindose pela maneira em que a notícia é repassada.(6)

Em levantamento pelo Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), a cada dez brasileiros, três são considerados analfabetos funcionais. Essas pessoas, não desenvolvem a habilidade de interpretação de textos e/ou de fazer operações matemáticas. Essa incapacidade deixa-os mais suscetíveis a darem credibilidade às Fake News, ajudando na disseminação das notícias falsas em saúde pública através de seu compartilhamento em massa.(7-8)

Isto posto, nosso trabalho visa definir a importância do enfermeiro no combate às Fake News, utilizando-se de estratégias de comunicação para possibilitar o acesso da sociedade a informações e educação contínua a fim de promover a saúde e prevenir doenças. A relevância deste projeto evidencia-se na interferência prejudicial que as notícias falsas causam ao sistema de saúde, onde, identificar o público mais suscetível a acreditar nas Fake News e avaliar a facilidade que este compartilha tais informações torna-se interesse para toda a comunidade.(9)

Os questionamentos estabelecidos para a pesquisa foram: Será que as informações obtidas pela população têm impactos positivos ou negativos em relação a área da saúde? Até que ponto o fácil acesso às informações por meio do avanço tecnológicos influenciam na propagação das Fake News relacionadas à saúde?

3. Objetivo

Avaliar a credibilidade atribuída às Fake News relacionadas a área da saúde, a facilidade com que estas são compartilhadas e os conflitos envolvidos nessa dinâmica em meio à população de estudo, por meio de pesquisa de campo.

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4. Metodologia

Esse estudo foi realizado por meio da pesquisa qualitativa, que produz informações descritivas faladas ou escrita pelos sujeitos; evidencia a importância de conhecer, entender e interpretar situações, seja eles passadas ou presentes.(10)

A análise foi realizada pela compreensão e interpretação dos dados coletados baseados nas experiências de maior relevância que o ser humano adquire pelas ações que realiza, o reconhecimento de seu lugar no mundo, a compreensão de si mesmo e do outro, sua experiência humana e a singularidade de cada um.(11-12)

Como critérios na elaboração dessa pesquisa como a identificação de literatura e o embasamento teórico para consolidar o objetivo já descrito; a descrição da relevância de escolhas de referenciais que auxiliassem com leitura e compreensão do conteúdo literário nesse projeto inicial.

Posteriormente, para análise dos resultados, trabalhamos a formulação e uma abordagem de pesquisa relacionando com os resultados que obtivemos na coleta dos dados, e, por fim, correlacionamos com os resultados compreendendo a representação para os sujeitos desse estudo.(12)

O local da pesquisa foi um dos campus de uma universidade privada na cidade de São Paulo e os sujeitos foram alunos e colaboradores da universidade descrita acima, independente no grau escolar, e que aceitaram participar desse estudo após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Os dados foram coletados através de questionário elaborado pelos próprios pesquisadores via plataforma de acesso Google, onde foi realizada a coleta de dados do público-alvo com dados sociodemográficos para traçar o perfil dos entrevistados e posterior triagem das respostas para elucidar o objetivo proposto deste estudo a fim de estabelecer os dados qualitativos.

O questionário completo dispôs de perguntas como idade, sexo, formação academia, conhecimento sobre as Fake News, através do link https://forms.gle/ipn9RMHjLK9jybT88, com outras questões que complementaram essa pesquisa: Você acha que as Fake News em saúde influenciam sua vida de alguma forma?; Quando você pensa em saúde, o enfermeiro está entre os profissionais no qual você confia para sanar suas dúvidas relacionadas à saúde? Por qual meio de comunicação você gostaria de receber informações e esclarecimentos importantes de saúde pelo enfermeiro? Essa pesquisa foi encaminhada ao Comitê de

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Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Cruzeiro do Sul, para cumprir a Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012, que aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos conforme orientação do Ministério da Saúde considerando o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas no Brasil(13), e aprovada

com o número 061393/2020.

5. Desenvolvimento e resultados preliminares

Foram coletados dados de quarenta e oito sujeitos que constituíram a amostra da pesquisa, dos cursos de exatas, humanas e biológicas. Dos pesquisados, 32 são do sexo feminino e 16 do sexo masculino, entre a faixa etária de 18 a 50 anos.

Quanto a situação acadêmica: 35 (72,9%) estavam cursando Ensino Superior, 9 (18,8%) possuem Ensino Superior completo, 2 (4,2%) são Pós Graduados, 1 (2,1%) possui ensino Fundamental Completo e 1 (2,1%) possui Ensino Médio completo. Quanto a área de ensino do Curso Superior que frequentavam: dos 47 (quarenta e sete) indivíduos que responderam essa pergunta, 26 (55,3%) eram da área de Biológicas, 19 (40,4%) eram da área de Humanas e 2 (4,3%) eram da área de Exatas. No entanto, no que diz respeito à continuidade desta pesquisa, determinada análise, encontra-se ainda inconclusiva por motivo de recente aprovação do projeto pelo Comitê de Ética. Assim, os novos dados serão adicionados posteriormente e, consequentemente, apresentados com as devidas considerações finais.

7. Fontes consultadas

1. Filho OF. O que é falso sobre Fake News. Revista USP [Internet]. 2018 janeiro/fevereiro/março [cited 2020 Feb 10];39-44. Available from:

https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/146576/140222/

2. Revolta da Vacina - Cidadania, Ciência e Saúde. Revista da Vacina: Revolta da

Vacina [Internet]. Rio de Janeiro/Brasil: Ministério da Saúde, Fiocruz; 2006 [cited 2020 Feb 11]. Available from: http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/revolta.htm

3. Doenças erradicadas voltam a assustar: Veja os desafios da vacinação [Internet]. Brasilia: Agência Brasil; 2018 Jul 03 [cited 2020 Mar 15]. Available from:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-07/doencas-erradicadasvoltamassustar-veja-os-desafios-da-vacinacao

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Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia; 2020 Jan 29 [cited 2020 Apr 7]. Available from: https://sppt.org.br/infeccao-pelo-novo-coronavirus-chines/

5. Blog da Saúde. Recebeu mensagem sobre saúde? Não compartilhe antes de checar [Internet]. Distrito Federal/Brasil: Ministério da Saúde; 2019 Aug 27 [revised 2019 Aug 27; cited 2020 Mar 26]. Available from:

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53959-recebeu-mensagemsobresaude-nao-compartilhe-antes-de-checar-se-e-verdade

6. Sanches SHDFN, Cavalcanti AELW. Direito à saúde na sociedade da

informação: a questão da Fake News e seus impactos na vacinação. Revista jurídica [Internet].

2018 [cited 2020 Feb 20];4(53):448-466. DOI 10.6084/m9.figshare.7628969. Available from: http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/3227

7. Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) [Internet]. Brasil: Instituto Paulo Montenegro; 2015. Metodologia; [cited 2020 Mar 26]; Available from:

https://ipm.org.br/inaf

8. Ação Educativa, Instituto Paulo Montenegro. Pesquisa gera conhecimeto: O conhecimento transforma. Inaf Brasil 2018: Resultados preliminares [Internet]. 2018 fevereiro/abril [cited 2020 Mar 15];:2-22. Available from:

https://drive.google.com/file/d/1ez-6jrlrRRUm9JJ3MkwxEUffltjCTEI6/view

9. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Série: Pactos pela Saúde 2006 [Internet]. 2007 [cited 2020 Mar 26];4(4):7-67. Available from:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_4ed.p df

10. Gualda DMR, Merighi MAB, Oliveira SMJV. Abordagens Qualitativas: sua contribuição para a enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP [Internet]. 1995 dezembro [cited 2020 May 8];29(3):297-309. Available from: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v29n3/0080-6234-reeusp-29-3-297.pdf

11. Minayo MC. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2011 Oct 16 [cited 2020 May 3];17:621-626. Available from:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232012000300007&script=sci_abstract &tlng=pt

12. Dyniewicz AM. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. 3rd rev. ed. aum. São Bernardo do Campo-Sp: Difusão; 2014 [cited 2020 May 10]; 94, 95,119- 140. p. ISBN: 978-85-7808-169-0.

13. Brasil. Plenário do Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos [Internet]. Diário Oficial da União; 2013 jun 13 [cited 2020 May 2]. Available from:

Referências

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