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DIREITO EMPRESARIAL ALEXANDRE GIALLUCA Aula 01

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(1)
(2)

@alexandregialluca

@ProfessorGialluca

@AleGialluca

(3)

1) Conceito de Sociedade

Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que

reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços,

para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si,

dos resultados.

(4)
(5)

2 ) Sociedades despersonificadas

(6)

Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a

inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos

constitutivos (arts. 45 e 1.150).

(7)
(8)

2.1 – Sociedade em comum

(9)

Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á

a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto

neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele

forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

(10)

a) Patrimônio

(11)

Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio

especial, do qual os sócios são titulares em comum.

(12)

b) Responsabilidade

(13)

Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente

pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem,

previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.

(14)

Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem

ser executados por dívidas da sociedade, senão depois

de executados os bens sociais.

(15)

c) Prova

(16)

Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros,

somente por escrito podem provar a existência da sociedade,

mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

(17)

INFORMATIVO 0656 STJ DE 11 DE OUTUBRO DE 2019

REsp 1.706.812-DF , Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 03/09/2019, DJe 06/09/2019

A prova documental é o único meio apto a demonstrar a

existência da sociedade de fato entre os sócios

(18)

Cinge-se a controvérsia a definir se existente sociedade

de fato entre os litigantes, então casados sob o regime de

separação convencional de bens, alegando a, então ex-

cônjuge, que teria contribuído espontaneamente com seu

labor para o sucesso das empresas exclusivas da família

do ex-marido, devendo, portanto, ser considerada sócia

dos referidos negócios. É cediço que uma sociedade

empresária nasce a partir de um acordo de vontades de

seus sócios, que pode ser realizado por meio de um

contrato social ou de um estatuto, conforme o tipo

societário a ser criado. Destoa dessa realidade a

(19)

sociedade de fato, atualmente denominada sociedade em

comum, que não adquire personalidade jurídica por meio

das solenidades legais aptas a lhe emprestar autonomia

patrimonial, não obstante seja sujeito de direitos e

obrigações. No caso, para que tivessem uma sociedade

civil ou comercial em conjunto, ainda que não

regularmente constituída, indispensável seria, ao menos,

demonstrar que administravam tal empresa juntos, o que,

de fato, não é possível se concluir. A autora, em verdade,

(20)

longo da relação. A condição para se admitir a existência de uma sociedade é a configuração da affectio societatis (que não se confunde com a affectio maritalis) e a integralização de capital ou a demonstração de prestação de serviços. Tais requisitos são basilares para se estabelecer qualquer vínculo empresarial. À luz do art.

987 do Código Civil de 2002, "os sócios, nas relações

entre si ou com terceiros, somente por escrito podem

provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem

prová-la de qualquer modo".

(21)

d) Se for levada a registro

(22)

DPE-DF -CESPE - 2019 Defensor Público

Três amigos — Domingos, Gustavo e Pedro — formaram uma sociedade para exercer atividade empresarial de floricultura. Redigiram um contrato social, mas não providenciaram a inscrição no registro próprio.

A atividade não foi bem e vários clientes, sentindo-se

prejudicados, procuraram a Defensoria Pública,

pretendendo ser ressarcidos de valores que pagaram

antecipadamente por contratos inadimplidos. Conforme

relato dos clientes, os contratos eram firmados pelo

sócio Domingos, em nome da floricultura.

(23)

A defensoria ajuizou as ações cabíveis. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

1) Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais e, na situação apresentada, não há que se falar em patrimônio em comum dos sócios.

( ) Certo

( ) Errado

(24)

2 ) Com exceção de Domingos, os demais sócios poderão pleitear que seus bens particulares só sejam executados por dívidas da sociedade depois de executados os bens sociais.

( ) Certo

( ) Errado

(25)

3) Como o contrato social da floricultura não foi inscrito no registro próprio, Domingos não poderá usá-lo como prova de responsabilidade dos demais sócios.

( ) Certo

( ) Errado

(26)

DPE-AP - 2018 - Defensor Público

Cleber e Maurício estabelecem uma sociedade, mas os atos constitutivos dessa sociedade, embora elaborados e subscritos pelos interessados, não foram levados a registro. Maurício realizou contrato com terceiro em nome da sociedade, sem que Cleber tenha participado da negociação. Nesta situação,

A) somente Maurício tem responsabilidade pelas

obrigações contraídas e não tem direito ao benefício de

ordem.

(27)

B) somente Maurício tem responsabilidade pelas obrigações contraídas, mas é lhe assegurado o benefício de ordem.

C) ambos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações contraídas, mas somente Maurício está excluído do benefício de ordem.

D) ambos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais e ambos têm assegurado o benefício de ordem.

E) ambos os sócios respondem solidária e ilimitadamente

(28)

2.2) Sociedade em conta de participação

(29)

Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade

constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio

ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e

exclusiva responsabilidade, participando os demais dos

resultados correspondentes.

(30)

Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio

ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante,

nos termos do contrato social.

(31)

a) Estrutura

(32)

b) Prova

(33)

Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação

independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos

os meios de direito.

(34)

c) Responsabilidade

(35)

d) Admissão de novo sócio

(36)

Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não

pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos

demais.

(37)

e) Se levada a Registro

(38)

Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os

sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer

registro não confere personalidade jurídica à sociedade.

(39)

f) Nome Empresarial

Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter

firma ou denominação.

(40)

g) Encerramento da sociedade

(41)

Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.

Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as

respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo

processo

(42)

A doutrina se divide acerca da natureza jurídica das

"Sociedades em Conta de Participação" como efetivas

sociedades, sendo que alguns autores a admitem como tal,

enquanto outros negam-lhe esta qualidade, como por

exemplo, Eunápio Borges, Rubens Requião, Tavares Borba,

Amador Paes de Almeida, Fábio Ulhoa Coelho e André Santa

Cruz Ramos.

(43)

Para este último, "Definidas as sociedades empresárias como

pessoas jurídicas, seria incorreto considerar a conta de

participação uma espécie destas. Embora a maioria da

doutrina conclua em sentido oposto (...), a conta de

participação, a rigor, não passa de um contrato de

investimento comum, que o legislador, impropriamente,

denominou sociedade. Suas marcas características, que a

afastam da sociedade empresária típica, são a

despersonalização (ela não é pessoa jurídica) e a natureza

secreta (seu ato constitutivo não precisa ser levado a registro

(44)

TJ/PR JUIZ SUBSTITUTO 2019 – CESPE

Tendo como referência as disposições do Código Civil de 2002 relativas ao direito societário, assinale a opção correta.

A) Sociedade em nome coletivo admite como sócio pessoa jurídica de responsabilidade limitada, que responderá por até o valor de seu capital social subscrito.

B) Sociedade em comandita simples admite como sócios comanditários pessoas físicas e jurídicas, que responderão indistintamente e ilimitadamente pela satisfação das obrigações contraídas.

C) Na sociedade em comum, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente, e o sócio que contratar com terceiro pela sociedade perderá o benefício de ordem dos bens da sociedade sobre seus particulares.

D) Na sociedade em conta de participação, o sócio ostensivo responde ilimitadamente, e o oculto responde subsidiariamente perante terceiros.

(45)

3. Quadro Geral das Sociedades Personificadas

(46)

Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera- se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um

dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples

pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e,

não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.

(47)

Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-

se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das

Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das

Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas

para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos

de sociedade empresária.

(48)

MPE-SP - 2011 - MPE-SP - PROMOTOR DE JUSTIÇA. A respeito de sociedades, a única alternativa correta é:

a) as sociedades comuns e em comandita simples são personificadas, sendo ilimitada a responsabilidade dos sócios.

b) nas sociedades em conta de participação, respondem

perante terceiros o sócio ostensivo e o participante, e sua

personalidade jurídica tem início com o registro do contrato

social.

(49)

c) a dissolução judicial da sociedade simples somente pode ser requerida pelo sócio ou sócios majoritários, sendo que a apuração dos haveres depende de balanço especial.

d) na sociedade limitada, as deliberações para alteração do contrato social são tomadas pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social.

e) nas sociedades cooperativas, a responsabilidade dos

sócios é limitada, sendo que as matérias atinentes ao capital

social somente podem ser votadas por votos

correspondentes a dois terços do capital social.

(50)

MPE-PR - 2012 - PROMOTOR DE JUSTIÇA. Assinale a alternativa incorreta:

a) A sociedade por ações pode ser, conforme seu objeto, sociedade empresária ou sociedade simples;

b) As sociedades cooperativas consideram-se sociedades simples;

c) Na sociedade em conta de participação, a atividade

constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo

sócio ostensivo;

(51)

d) A sociedade em nome coletivo não pode ter pessoas jurídicas como sócias;

e) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

GABARITO: A

(52)

4- CLASSIFICAÇÃO

4.1 - SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADE ILIMITADA; DE RESPONSABILIDADE MISTA E DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

Critério: responsabilidade do sócios pela obrigações sociais

(53)

4.2 - SOCIEDADE DE PESSOAS E SOCIEDADE DE CAPITAL

Critério: Leva em conta o grau de dependência da sociedade em

relação às qualidades subjetivas dos sócios

(54)

4.3 - SOCIEDADE CONTRATUAL E SOCIEDADE INSTITUCIONAL

Critério: regime de constituição e dissolução do vínculo

societário

(55)

4.4 - NACIONALIDADE DAS SOCIEDADES

(56)

Art. 1.126. É nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração.

Parágrafo único. Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios

sejam brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão,

no silêncio da lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo

da sociedade, na sua sede ficará arquivada cópia autêntica do

documento comprobatório da nacionalidade dos sócios.

(57)

Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu

objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo,

funcionar no País, ainda que por estabelecimentos

subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos

expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.

(58)

Enunciado 486 da V Jornada de Direito Civil

A sociedade estrangeira pode, independentemente de

autorização do Poder Executivo, ser sócia em sociedades de

outros tipos além das anônimas.

(59)

5. Sociedade simples

5.1. Contrato Social

(60)

Art. 997 do CC/02: A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos

sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação,

nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

(61)

II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-

la;

(62)

V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;

VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

(63)

VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto

separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.

(64)

5.2. Pluripessoalidade

(65)

Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples

de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade

unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no

regulamento geral. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)

(66)

Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar

todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem

forma ou características de sociedade empresária, que adotem

denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à

advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade

unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou

totalmente proibida de advogar. (Redação dada pela Lei nº

13.247, de 2016)

(67)

5.3. Quotas sociais

A) Conceito:

(68)

B) Quem pode ser sócio:

(69)

Art. 974, §3° do CC/02: O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da

sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

(70)

II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o

absolutamente incapaz deve ser representado por seus

representantes legais. (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

(71)

Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si

ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da

comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

(72)

ENUNCIADO 94 da III Jornada de Direito Comercial – A

vedação da sociedade entre cônjuges contida no art. 977 do

Código Civil não se aplica às sociedades anônimas, em

comandita por ações e cooperativa

(73)

C) Formas de integralização das cotas sociais Sócio A – 40 % - Dinheiro

Sócio B – 30 % - Bens Móveis Sócio C – 20 % - Bens Imóveis

Sócio D – 10 % - Prestação de Serviços

Subscrição Integralização

(74)

Art. 1.006. O sócio, cuja contribuição consista em serviços, não

pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade

estranha à sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e

dela excluído.

(75)

D) Sócio remisso

(76)

5.4. Cessão de quotas sociais

(77)

Art. 1.003 do CC/02: A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.

Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a

modificação do contrato, responde o cedente

solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e

terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio.

(78)

Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade

constituída, não se exime das dívidas sociais anteriores

à admissão.

(79)

5.5 - É possível penhora de quotas sociais ?

(80)

Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens

presentes e futuros para o cumprimento de suas

obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.

(81)

Art. 833. São impenhoráveis:

(82)

Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:

I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;

II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;

III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;

IV - veículos de via terrestre;

(83)

V - bens imóveis;

VI - bens móveis em geral;

VII - semoventes;

VIII - navios e aeronaves;

IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;

(84)

Art. 861. Penhoradas as quotas ou as ações de sócio em sociedade simples ou empresária, o juiz assinará prazo razoável, não superior a 3 (três) meses, para que a sociedade:

I - apresente balanço especial, na forma da lei;

II - ofereça as quotas ou as ações aos demais sócios,

observado o direito de preferência legal ou contratual;

(85)

III - não havendo interesse dos sócios na aquisição das ações, proceda à liquidação das quotas ou das ações, depositando em juízo o valor apurado, em dinheiro.

§ 1

o

Para evitar a liquidação das quotas ou das ações, a

sociedade poderá adquiri-las sem redução do capital

social e com utilização de reservas, para manutenção em

tesouraria.

(86)

§ 5

o

Caso não haja interesse dos demais sócios no

exercício de direito de preferência, não ocorra a

aquisição das quotas ou das ações pela sociedade e a

liquidação do inciso III do caput seja excessivamente

onerosa para a sociedade, o juiz poderá determinar o

leilão judicial das quotas ou das ações.

(87)

Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.

Parágrafo único. Se a sociedade não estiver dissolvida,

pode o credor requerer a liquidação da quota do

devedor, cujo valor, apurado na forma do art. 1.031, será

depositado em dinheiro, no juízo da execução, até

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