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PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (3ª Turma) GMMGD/ls/pms

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Academic year: 2022

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(1)Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho. A C Ó R D Ã O (3ª Turma) GMMGD/ls/pms A)AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.467/2017. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. OJ 385/SBDI-I/TST. Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, quanto ao adicional de periculosidade, dá-se provimento ao agravo de instrumento, para melhor análise da arguição de contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST, suscitada no apelo. Agravo de instrumento provido. B) RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.467/2017. 1. HORAS EXTRAS. BANCÁRIO. ENQUADRAMENTO NO ART. 224, § 2º, DA CLT. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 102 E 126/TST. O objeto de irresignação da Parte está assente no conjunto fático-probatório dos autos e a análise deste se esgota nas instâncias ordinárias. Adotar entendimento em sentido oposto àquele formulado pelo Tribunal Regional implicaria, necessariamente, revolvimento de fatos e provas, o que é inadmissível em sede extraordinária, diante do óbice da Súmula 126/TST. Recurso de revista não conhecido. 2. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. OJ 385/SBDI-I/TST. A jurisprudência desta Corte vem se firmando no sentido de que é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716.

(2) Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical(OJ 385/SBDI-1/TST). Na hipótese, há registro no acórdão regional de que “foi constatada a existência de 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "I" e 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "D" da edificação”, os quais foram armazenados, conforme perícia, “de forma irregular”, considerando o Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78. A caracterização da periculosidade em razão do armazenamento de líquido inflamável, no local de trabalho, ainda que se trate de recinto fechado, encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho. No caso, a quantidade armazenada nos tanques supera o limite estabelecido na NR-16 (250 litros), ensejando o pagamento do adicional de periculosidade. Julgados desta Corte. Recurso de revista conhecido e provido no aspceto. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716, em que é Recorrente ODIVAL FERRAREZE e é Recorrido BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. O Tribunal Regional do Trabalho de origem denegou seguimento ao recurso de revista da Parte Recorrente. Inconformada, a Parte interpõe o presente agravo de instrumento, sustentando que o seu apelo reunia condições de admissibilidade. Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, nos termos do art. 95, § 2º, do RITST. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. fls.2.

(3) fls.3. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.467/2017. PROCESSO ELETRÔNICO. É o relatório. V O T O. A) AGRAVO DE INSTRUMENTO I) CONHECIMENTO Atendidos todos os pressupostos recursais, CONHEÇO do apelo. II) MÉRITO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. OJ 385/SBDI-I/TST O Tribunal Regional de origem reformou a sentença para excluir a condenação do Reclamado ao pagamento de adicional de periculosidade. Nas razões do recurso de revista, a Parte pugna pela reforma da decisão. Em suma, aponta violação ao art. 193, § 1º, da CLT, contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST, bem como transcreve arestos para o confronto de teses. Por ocasião do primeiro juízo de admissibilidade, o Tribunal Regional denegou seguimento ao recurso de revista do Reclamante. No agravo de instrumento, a parte reitera as alegações trazidas no recurso de revista, ao argumento de que foram preenchidos os requisitos de admissibilidade do art. 896 da CLT. Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, dá-se provimento ao Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(4) Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 agravo de instrumento, para melhor análise da arguição de contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST. Pelo exposto, DOU PROVIMENTO ao agravo de instrumento para determinar o processamento do recurso de revista. B) RECURSO DE REVISTA I) CONHECIMENTO Atendidos. todos. os. pressupostos. comuns. de. admissibilidade, examino os específicos do recurso de revista. 1. HORAS EXTRAS. BANCÁRIO. ENQUADRAMENTO NO ART. 224, § 2º, DA CLT. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 102 E 126/TST. 2. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. OJ 385/SBDI-I/TST O Tribunal Regional, no tocante aos temas em epígrafe, assim decidiu: RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE 1. Das horas extras excedentes da 6ª diária 2. Não prospera o inconformismo. Isso porque o próprio reclamante reconheceu, em depoimento pessoal, "que nos últimos 05 anos do contrato exerceu a função de coordenador de gestão operacional; que coordenava uma equipe de 10 pessoas, distribuía as atividades da área; ...que poderia sugerir advertências e punições a seus subordinados, assim como admissão, demissão, promoção e transferência de empregados; que elaborava o planejamento de férias; que nos últimos 05 anos trabalhou na Torre e no Casa 1, neste último de julho de 2014 até a saída"..."(fl. 543). Como se vê, da confissão real emerge cristalino que as atribuições do reclamante não eram meramente técnica, comum a qualquer bancário, na medida em que coordenava uma equipe, distribuindo atividades e planejando férias, assim como sugerindo punições, promoção e transferência. A convergir para esse panorama, a testemunha carreada pelo próprio reclamante afiançou "que a depoente era analista de crédito 1, subordinada ao reclamante;... que a depoente foi comunicada de sua Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. fls.4.

(5) fls.5. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 dispensa pelo reclamante; que o reclamante cobrava metas da depoente; que no caso de chegar mais tarde, ou se ausentar, a depoente deveria se reportar ao reclamante" (fl. 544). Releva notar que o enquadramento na hipótese de que trata o art. 224, § 2º da CLT, não exige amplos poderes de gestão ou representação do empregado, para caracterizar a fidúcia bancária, dada a escala administrativa peculiar da entidade e a respectiva área de atuação. Adoto a Súmula 102 do TST. Nesse contexto, o conjunto probatório revela-se suficiente para o convencimento do Juízo, acerca do exercício de cargo de confiança no período imprescrito, porquanto efetivamente possuía poderes especiais dentro da hierarquia bancária e percebia gratificação de função superior a 1/3 de sua remuneração, sendo incensurável o julgado que indeferiu as horas extras vindicadas, bem como a aplicação do divisor mensal 150. Nada a reparar. (...) RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA 1. Do adicional de periculosidade De plano, releva notar que o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar seu convencimento com outros elementos ou fatos provados nos autos, ex vidos arts. 371 e 479 do CPC/2015, de aplicação subsidiária ao Processo do Trabalho, máxime quando a conclusão pericial parte de premissas equivocadas. Pois bem. Trata-se de matéria eminentemente técnica, cuja perícia decorre de imposição legal (art. 195 da CLT) e cujo enquadramento foi procedido de conformidade com a Portaria 3.214/78, NR-16 (Anexo 2) e NR 20, tendo o Perito concluído que o reclamante se ativava em condições de periculosidade por ter exercido suas funções em edificação na qual foram armazenados líquidos inflamáveis de forma irregular (fl. 502). No particular, registre-se que pelo perito restou esclarecido que, por ocasião da vistoria nas dependências da empresa, foi constatada a existência de 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "I" e 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "D" da edificação, conforme apontado às fls. 492/493. Contudo, ressalvando entendimento anterior, tal conclusão não há de prevalecer. Isso porque equivocado o enquadramento adotado pelo Perito na alínea "b", item 1 ou alínea "s", item 3 da mesma norma regulamentar, pois não se trata de operação de "transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados", tampouco "armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado" (grifei), mas sim, "tanques de inflamáveis líquidos" - tal como disposto na alínea "d" do item 3 - o qual considera como área de risco "toda a bacia de segurança" - permitindo-se concluir que a área de risco não Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(6) fls.6. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 abrange toda a edificação, mas, especificamente, à bacia de segurançaque compreende o recinto interno demarcado por paredes, piso e teto. Destaca-se, no particular, que o reclamante, na função de coordenador de riscos/ coordenador de gestão operacional, laborava interior do bloco "C" (fl. 490) e, por corolário, não exercia suas atividades na região da bacia de segurança, situada no subsolo, não se ativando, portanto, em área de risco. Ainda que assim não fosse, não se pode olvidar que, com a alteração da redação da NR 20 pela Portaria SIT nº 308/2012, não se vislumbra excedimento do limite do volume de armazenagem de líquido inflamável no interior das edificações (item 20.17, subitem 20.17.2.1, alínea "d" - em vigor desde 06.03.2013, conforme art. 3º da norma regulamentadora), vez que não ultrapassado o limite máximo de 3.000 litros, em cada tanque, não se aplicando à hipótese o entendimento cristalizado na OJ nº 385 da SDI-1 do TST. Reformo, para expungir da condenação o pagamento de adicional de periculosidade com seus reflexos. Reverto os honorários periciais, a cargo do reclamante, dos quais fica isento, tendo em vista a concessão dos benefícios da justiça gratuita pela origem (fl. 558), ante o disposto no Ato CP/CR nº 02/2016, Resolução nº 127/2011 do CNJ, Resolução nº 66/2010 do CSJT, Resolução 78/2011 do CSJT e Súmula 457 do TST, rearbitrando-os em R$ 500,00, a serem remunerados por este Tribunal. Nas razões do recurso de revista, o Reclamante pugna pela reforma da decisão. À análise. Em relação ao tema “horas extras - bancário”, considere-se que o cargo de confiança, no Direito do Trabalho, recebeu explícita tipificação legal, quer no padrão amplo do art. 62 da CLT, quer no tipo jurídico específico bancário do art. 224, § 2º, da Consolidação. Para se enquadrar o empregado nas disposições contidas no art. 224, § 2º, da CLT, é necessário ficar comprovado que o obreiro exercia efetivamente função de confiança e, ainda, que ela se revestia de fidúcia especial, que extrapola aquela básica, inerente a qualquer empregado. Por outro lado, o enquadramento do bancário nas disposições do art. 62, II, da CLT, além da fidúcia específica do art. 224, § 2º, da CLT, pressupõe o exercício de cargo de gestão, que, nos termos da Súmula. Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(7) fls.7. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 287/TST, seriam aquelas atividades exercidas pelo gerente geral de agência ou outros cargos por equiparação. Na presente hipótese, o Tribunal Regional, com base na análise do conjunto probatório dos autos, concluiu que a função desempenhada pelo Reclamante denota ser ele depositário de fidúcia superior à dispensada aos demais empregados. Assim, entendeu que o Autor estava enquadrado na previsão do § 2º do art. 224 da CLT. Registre-se, à demasia, que os dados fáticos constantes do acórdão regional não permitem que este Tribunal realize o enquadramento jurídico pretendido pelo Autor (aplicação do art. 224, caput, da CLT), razão pela qual se mantêm as decisões proferidas pelos Juízos de Primeiro e Segundo Graus – de que o Obreiro desempenhou a função de fidúcia descrita no art. 224, § 2º, da CLT. Logo, para que se pudesse chegar, se fosse o caso, a conclusão fática diversa, seria necessário o revolvimento do conteúdo probatório constante dos autos, o que fica inviabilizado nesta instância recursal, nos termos das Súmulas 102, I e 126/TST: "Nº 102 BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos." "Nº 126 RECURSO. CABIMENTO (MANTIDA) - Res. 121/2003 Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas." Registre-se que, no sistema processual trabalhista, o exame da matéria fática dos autos é atribuição da Instância Ordinária, quer pelo Juízo de Primeiro Grau, quer pelo TRT. Sendo o recurso de revista um apelo de caráter extraordinário, em que se examinam potenciais nulidades, a interpretação da ordem jurídica e as dissenções decisórias Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(8) fls.8. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 em face da Jurisprudência do TST, somente deve a Corte Superior Trabalhista se imiscuir no assunto fático se houver manifestos desajustes ou contradições entre os dados fáticos expostos e a decisão tomada, o que não é o caso dos autos. NÃO CONHEÇO. Em relação ao tema “adicional de periculosidade”, tem razão o Autor. A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de que é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical (OJ 385/SBDI-1/TST). A SBDI-1 desta Corte Superior, no julgamento do processo E-RR-970-73.2010.5.04.0014, da relatoria do Ministro João Oreste Dalazen, em sessão realizada em 16/2/2017, adotou entendimento no sentido de que a NR-16, nos itens 3 e 4 do Anexo 2, estabelece expressamente os limites de líquido inflamável armazenado, no local de trabalho, que ensejam o pagamento de adicional de periculosidade, ainda que se trate de recinto fechado. Assim, não acarreta direito à referida parcela a existência de armazenamento de líquido inflamável acondicionado em tambores ou bombonas de aço, alumínio, outros metais ou plástico, com capacidade entre 60 e até 250 litros. Nesse sentido, os seguintes julgados: EMBARGOS REGIDOS PELA LEI Nº 11.496/2007. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ÁREA DE RISCO. CARACTERIZAÇÃO. LÍQUIDO INFLAMÁVEL. CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO. LIMITE LEGAL. Na hipótese, a Turma entendeu não ser devido o pagamento do adicional de periculosidade, com o fundamento de que a existência de 3 bombonas de 50 litros e de 10 latas de 3,6 litros não é suficiente para caracterizar como de risco a área em que se desenvolviam as atividade do autor. A jurisprudência prevalecente nesta Corte superior havia se firmado no Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(9) fls.9. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 entendimento de que o limite mínimo estabelecido no Anexo 2 da NR-16 do Ministério do Trabalho e Emprego, para que fosse deferido o adicional de periculosidade, referia-se apenas ao caso de transporte de inflamáveis, sendo irrelevante para o caso de seu armazenamento em ambiente fechado. Todavia, esta Subseção, na sessão do dia 16/2/2017, no julgamento do E-RR 970-73.2010.5.04.0014, ainda pendente de publicação, da relatoria do Exmº Sr. Ministro João Oreste Dalazen, firmou o entendimento, no qual a expressiva maioria de 9x3, na qual este Relator ficou vencido, de que, para o deferimento do adicional de periculosidade, há necessidade de observância à quantidade mínima de líquido inflamável armazenado, nos termos do Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, não havendo falar em omissão na norma em questão. Segundo decidido, os itens 3 e 4 do Anexo 2 da NR-16 consignam, expressamente, os limites de líquido inflamável armazenado, a serem considerados para os fins de se assegurar ao trabalhador o direito ou não à percepção de adicional de periculosidade. Assim, não gera direito à parcela a existência, no local onde o trabalhador desenvolve suas atividades, de armazenamento de líquido inflamável inferior a 250 litros, ainda que se trate de recinto fechado. Nesse contexto, não mais prevalece o entendimento de que a exigência de observância de quantidade mínima de líquido inflamável se aplica somente nos casos de transporte de inflamáveis. Assim, considerando-se que o adicional de periculosidade foi indeferido sob o fundamento de que a quantidade era inferior ao limite mínimo estabelecido na norma regulamentar, verifica-se que a decisão embargada está em consonância com o recente entendimento adotado por esta Subseção, conforme exposto anteriormente. Embargos conhecidos e desprovidos. (E-RR - 44500-63.2007.5.04.0231, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, DEJT 09/06/2017) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE INFLAMÁVEIS NO LOCAL DE TRABALHO. NR-16 DA PORTARIA Nº 3.214/78 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO 1. A caracterização da periculosidade em virtude do labor em recinto fechado em que há armazenamento de líquidos inflamáveis encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho. Não é o caso, portanto, de omissão da norma administrativa, a autorizar a aplicação de regulamentação dirigida a situação diversa (transporte de líquidos inflamáveis, por exemplo), ainda que por analogia. 2. Também não subsiste tese jurídica segundo a qual se afigura Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(10) fls.10. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 irrelevante a quantidade de líquido inflamável armazenado em recinto fechado, para efeito de reconhecimento da periculosidade. Os itens 3 e 4 do Anexo 2 da NR-16 expõem à saciedade os limites de líquido inflamável armazenado, passíveis de gerar, ou não, o direito à percepção de adicional de periculosidade. 3. Precisamente o item 4 do Anexo 2 da NR-16, ao tratar dos casos em que não é devido o adicional de periculosidade, reporta-se ao Quadro I, que, por sua vez, alude à "Capacidade Máxima para Embalagens de Líquidos Inflamáveis". O exame do referido Quadro permite concluir que o reconhecimento, ou não, do direito ao adicional de periculosidade guarda relação direta com a quantidade e com o tipo de embalagem em que acondicionado o agente de risco. 4. Nos termos da NR-16, não gera direito ao adicional de periculosidade o labor prestado em recinto fechado em que há armazenamento de líquido inflamável acondicionado em tambores ou bombonas de aço, alumínio, outros metais ou plástico, com capacidade entre 60 e até 250 litros (Quadro I, item 4, Anexo 2). 5. Não faz jus ao adicional de periculosidade empregada, professora de física, que, nos termos do acórdão regional, executava parte das atividades em laboratórios em que havia pequena quantidade de líquidos inflamáveis armazenados vinte e sete litros. 6. Embargos da Reclamada de que se conhece, por divergência jurisprudencial, e a que se dá provimento. (E-RR - 970-73.2010.5.04.0014, Relator Ministro: João Oreste Dalazen, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, DEJT 19/05/2017) (g.n.) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE INFLAMÁVEIS NO LOCAL DE TRABALHO. NR-16 DA PORTARIA Nº 3.214/78 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. O debate proposto diz respeito ao pagamento do adicional de periculosidade, em razão da quantidade de líquidos inflamáveis armazenada no local de trabalho, de forma a caracterizá-lo como área de risco, nos termos da legislação pertinente. Sobre o tema, a SBDI-1 desta Corte, na sessão realizada no dia 16/02/2017, ao examinar o processo TST-E-RR-970-73.2010.5.04.0014, de Relatoria do Ministro João Oreste Dalazen, decidiu que o adicional de periculosidade será devido apenas quando o armazenamento de líquidos inflamáveis verificar-se em quantidade superior ao limite máximo previsto nos itens 3 e 4 do Anexo 2 da NR-16 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. Na ocasião, a SBDI-1/TST asseverou que "(...) não subsiste a tese jurídica Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(11) fls.11. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 segundo a qual se afigura irrelevante a quantidade de líquido inflamável armazenado em recinto fechado, para efeito do reconhecimento da periculosidade (...)", concluindo que, nos termos da mencionada NR-16, "(...) não gera direito ao adicional de periculosidade o labor prestado em recinto fechado em que há armazenamento de líquido inflamável acondicionado em tambores ou bombonas de aço alumínio, outros metais ou plástico, com capacidade entre 60 e até 250 litros (Quadro I, item 4, Anexo 2)". Na hipótese, a Corte de origem deferiu o pagamento do adicional de periculosidade à Reclamante por entender que, nos casos de armazenamento de líquido inflamável no ambiente laboral, a "(...) NR 16 não estabelece limites de quantidade para caracterização de área de risco (...)", restando evidenciado ainda, no acórdão regional, que a quantidade de líquido inflamável armazenada, no local de trabalho, totalizava 65 litros. Nesse cenário, o entendimento do Tribunal Regional está em dissonância com a jurisprudência da SBDI-1/TST. Divergência jurisprudencial configurada. Recurso de revista conhecido e provido. (RR - 2354-79.2012.5.12.0046, Relator Ministro: Douglas Alencar Rodrigues, 7ª Turma, DEJT 28/04/2017) (g.n.) [...] AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. ÁREA DE RISCO. OJ 385 DA SBDI-1/TST. Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, quanto ao tema, dá-se provimento ao agravo de instrumento para melhor análise da alegação de contrariedade à OJ 385 da SBDI-1 do TST. Agravo de instrumento provido. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. ÁREA DE RISCO. OJ 385 DA SBDI-1/TST. Nos termos da OJ 385/SBDI-1/TST, "É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical." Recurso de revista conhecido e provido. (RR - 2007-58.2013.5.15.0133, Data de Julgamento: 02/08/2017, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/08/2017) Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(12) fls.12. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAGEM DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. A Orientação Jurisprudencial nº 385 da SBDI-1 do TST preconiza que "é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical". A caracterização da periculosidade em virtude do labor em recinto fechado em que há armazenamento de líquidos inflamáveis encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. No caso, a quantidade armazenada nos 3 tanques aéreos (10.000, 900 e 900 litros) supera em muito o limite posto na NR-16, que é de no máximo 250 litros, razão pela qual deve ser mantida a condenação ao pagamento do adicional de periculosidade. Agravo de instrumento conhecido e desprovido. (AIRR - 2169-64.2014.5.02.0041, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, DEJT 31/03/2017) (g.n.) Na hipótese, há registro no acórdão regional de que “foi constatada a existência de 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "I" e 2 tanques de óleo diesel no subsolo do bloco "D" da edificação”, os quais foram armazenados, conforme perícia, “de forma irregular”, considerando o Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 ou seja, armazenados em quantidade acima do limite de 250 litros. Como visto, a caracterização da periculosidade em razão do armazenamento de líquido inflamável, no local de trabalho, ainda que se trate de recinto fechado, encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho. O Tribunal Regional, de forma diversa, entendeu que a NR 20 (Item 20.17.2.1) seria o parâmetro correto para aferição do limite máximo de combustível para fins de não configuração do ambiente periculoso. Saliente-se, porém, que o item 20.2.7 da Norma Regulamentadora nº 20 da Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(13) fls.13. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 Trabalho, que trata dos líquidos combustíveis e inflamáveis, menciona a necessidade de que os tanques estejam enterrados: "20.2.7 Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no interior de edifícios sob a forma de tanques enterrados." (g.n.) Desse modo, a decisão do TRT de origem em afastar o direito à percepção do adicional de periculosidade, com fulcro na NR-20, encontra-se equivocada, tendo em vista que, no caso concreto, os tanques estavam interligados, no subsolo do edifício, e não enterrados. Nesse sentido, citam-se julgados das oito Turmas desta Corte: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017. 1. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. SÚMULA 126/TST E OJ 385/SBDI-1/TST. 2. HONORÁRIOS PERICIAIS. VALOR ARBITRADO. A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de que é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical (OJ 385/SBDI-1/TST). Na hipótese, o Tribunal Regional, valorando fatos e provas, em especial o laudo pericial, esclareceu que a Reclamante, "no desempenho de seus misteres no estabelecimento localizado à Rua Federação Paulista de Futebol, São Paulo - SP, se expunha a agente periculoso (inflamáveis), nos termos do Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego, eis que existente, no subsolo da edificação, 3 tanques de superfície contendo de óleo diesel (dois de 250 litros e um de 300 litros), em flagrante desatenção ao preceituado da NR-20(-)". A caracterização da periculosidade em razão do armazenamento de líquido inflamável, no local de trabalho, ainda que se trate de recinto fechado, encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho. No caso, a quantidade armazenada nos tanques, no total de 800 litros, supera o Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(14) fls.14. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 limite estabelecido na NR-16, qual seja, 250 litros, ensejando o pagamento do adicional de periculosidade. Julgados desta Corte. Agravo de instrumento desprovido. (AIRR 1162-65.2015.5.02.0085, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 04/04/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 06/04/2018) (g.n.) AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. CONSTRUÇÃO VERTICAL. ARMAZENAMENTO IRREGULAR DE INFLAMÁVEIS. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEVIDO. 1. Segundo o acórdão regional, o perito constatou que, "na Rua Benedito Jordão, 144, São Paulo", "a reclamada possuía" "02 (dois) tanques de combustível (óleo diesel), não aterrados, de capacidade de 200 litros cada (fl. 236), em descordo com o item ' b' do Anexo 2, NR 16 da Portaria 3.214/78 do MTE", e concluiu "que o autor havia trabalhado em condições de risco por materiais inflamáveis (óleo diesel), previsto nos. itens ' b' e ' s' da NR -16, Anexo 2". Acrescentou, o TRT, que "a NR 20 permite volume de armazenagem de até 3.000 litros, em cada tanque no interior do edifício, mas se precedida de Projeto e de Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR), devendo observar vários critérios, como sistema de contenção de vazamentos, até três tanques separados entre si e do restante da edificação por paredes resistentes ao fogo por no mínimo duas horas e porta do tipo corta-fogo, tanques metálicos, sistemas automáticos de detecção e combate a incêndio entre outros (20.17.2.1), o que não restou comprovado pela reclamada". Pontuou, ainda, que "o Sr. Vistor asseverou que o estabelecimento da Rua Serra de Botucatu possuía ' 01 (um) tanque com capacidade de 4.000 litros, utilizado no abastecimento de 04 (quatro) geradores de energia elétrica, instalado no interior da edificação vistoriada, em desacordo com o que determina a Legislação Federal vigente' (fl. 194v), explicitando que o referido reservatório não estava enterrado (quesito do reclamante 3-fl. 195)". Concluiu, assim, aquele Colegiado, que o reclamante faz jus ao adicional de periculosidade. 2. Se a decisão regional guarda consonância com a OJ 385/SDI-I/TST, o trânsito da revista encontra óbice no art. 896, § 7º, da CLT e na Súmula 333/TST, ensejando a negativa de seguimento ao agravo de instrumento e o não provimento do presente agravo. (…). Agravo conhecido e não provido. (Ag-ED-AIRR - 2580-38.2011.5.02.0001, Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 22/03/2017, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/03/2017) (g.n.) Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(15) fls.15. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC/2015 E PELA IN Nº 40/2016 DO TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ATIVIDADE EM EDIFÍCIO QUE ARMAZENA LÍQUIDO INFLAMÁVEL. Orientação Jurisprudencial nº 385 da SbDI-1 do TST. O Tribunal Regional consignou que, "considerando-se que na hipótese vertente o perito de confiança do MM. Juízo a quo verificou, durante a diligência realizada nas dependências da reclamada, a existência de um tanque contendo 700 litros de óleo diesel, o qual não estava aterrado, tampouco estava situado fora da projeção horizontal do edifício, não há que se falar na reforma do julgado quanto ao particular". Registrou, ademais, que "constou expressamente do laudo pericial e dos esclarecimentos supervenientes que a instalação do tanque contendo líquido altamente inflamável não foi efetuada em conformidade com o disposto na NR-20 do MTE". Observa-se que o Regional, com amparo no conjunto probatório dos autos, concluiu que o reclamante estava exposto a condições de periculosidade, na medida em que laborava em um edifício que continha óleo diesel acondicionado em suas dependências. A decisão regional, da forma em que proferida, encontra-se em consonância com a Orientação Jurisprudencial nº 385 da SbDI-1 do TST, segundo a qual: "É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical". Agravo de instrumento desprovido. (AIRR - 1138-35.2015.5.02.0021, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 29/08/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 31/08/2018) (g.n.) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA RECLAMADA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. (…) 7. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE INFLAMÁVEIS. NÃO CONHECIMENTO. I. O Tribunal Regional consignou que "no subsolo do prédio onde a autora laborava havia apenas um único tanque de estocagem de óleo diesel, com capacidade de apenas 250 litros, quantidade adstrita aos limites estabelecidos na legislação vigente (item 2.2.13 da NR 20 do MTE)". Registrou que "nada obstante, consta de Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(16) fls.16. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 referido laudo que o tanque em apreço não se encontrava enterrado" e que "nos termos do item 20.2.7 da Norma Regulamentadora n. 20, seja qual for a capacidade dos tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis presentes no interior de edifícios, os mesmos deverão estar, obrigatoriamente, enterrados". II. Embora o volume do tanque de inflamável armazenado estivesse dentro dos limites previstos na NR nº 20, do Ministério do Trabalho, a circunstância de os tanques não se encontrarem enterrados acarreta o pagamento do adicional de periculosidade, nos termos em que determina o item 20.17.1 da referida NR, segundo o qual "os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no interior dos edifícios sob a forma de tanque enterrado e destinados somente a óleo diesel". Julgados desta Corte. III. Por outro lado, nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 385 da SBDI-1 desta Corte Superior, "é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical" . IV. Estando a decisão recorrida de acordo com a jurisprudência deste Tribunal Superior, é inviável o processamento de novos recursos de revista sobre a matéria, a teor do art. 896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. V. Recurso de revista de que não se conhece. (…) (RR 56500-76.2008.5.02.0050, Relator Ministro: Alexandre Luiz Ramos, Data de Julgamento: 20/02/2019, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 22/02/2019) (g.n.) AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. (…) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. PRÉDIO VERTICAL. Agravo a que se dá provimento para examinar o agravo de instrumento em recurso de revista. Agravo provido. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. PRÉDIO VERTICAL. Em razão de provável contrariedade à OJ 385 da SBDI-1 do TST, dá-se provimento ao agravo de instrumento para determinar o prosseguimento do recurso de revista. Agravo de instrumento provido. Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(17) fls.17. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. PRÉDIO VERTICAL. A SBDI-1 desta Corte, em decisão proferida nos autos do processo E-RR 970-73.2010.5.04.0014, firmou o entendimento de que será devido o adicional de periculosidade quando a quantidade de líquido inflamável armazenado em tambores ou bombonas de aço, alumínio, outros metais ou plástico for superior ao limite máximo previsto no item 4, do Anexo 2, da NR-16 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, qual seja, 250 litros. Na hipótese, restou comprovado, segundo o laudo pericial, que o reclamante laborava em prédio em que havia armazenamento de óleo diesel, em tanque com capacidade de 300 litros. A caracterização da periculosidade em razão do armazenamento de líquido inflamável, no local de trabalho, ainda que se trate de recinto fechado, encontra-se expressamente tratada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho, cabendo ressaltar que as medidas preventivas contra incêndio exigidas na NR 20 não têm o condão de afastar a periculosidade abordada na NR 16. Portanto, o Tribunal a quo, ao entender que, no caso, o armazenamento do líquido inflamável em quantidade superior à prevista no Anexo 2 da NR 16 do MTb não gera direito ao adicional de periculosidade, decidiu em dissonância com a OJ 385 da SBDI-1 do TST. Recurso de revista conhecido e provido. (RR - 811-72.2015.5.02.0027, Relator Ministro: Breno Medeiros, Data de Julgamento: 21/11/2018, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/11/2018) (g.n.) (…) III - AGRAVOS DE INSTRUMENTO. RECURSOS DE REVISTA INTERPOSTOS PELO BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. E PELA IBM BRASIL - INDÚSTRIA, MÁQUINAS E SERVIÇOS LTDA. ANTES DA VIGÊNCIA DAS LEIS NºS 13.015/2014 E 13.467/2017 E DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. MATÉRIA COMUM. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. 1 - Esta Corte Superior já firmou entendimento no sentido de que toda a área interna do edifício vertical em que está armazenado material inflamável em condições irregulares qualifica-se como de risco e de que o empregado que labora nessa edificação tem direito ao adicional de periculosidade independentemente do pavimento em que presta serviços. 2 - Esse é o entendimento contido na OJ nº 385 da SBDI-1 deste Tribunal, de seguinte teor: "É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(18) fls.18. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical". 3 Registrado pelo TRT que havia tanques de óleo diesel localizados no interior da edificação em que laborava o reclamante e que o reservatório não atendia as recomendações da NR 20, pois além de não estar enterrado, havia tanques com capacidade para 500 litros, está correta a decisão recorrida que deferiu ao reclamante o pagamento de adicional de periculosidade, nos termos da OJ nº 385 da SBDI-1 do TST. Assim, nos termos do art. 896, § 7º, da 4 Agravos de instrumento a que se nega provimento. (…) (AIRR - 112200-84.2008.5.02.0002, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda, Data de Julgamento: 30/05/2018, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/06/2018) (g.n.) AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. (…) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL. ÁREA INTERNA DE EDÍFICIO VERTICAL. No que se refere à condenação ao pagamento do adicional de periculosidade, a Corte Regional decidiu em consonância com a Orientação Jurisprudencial nº 385 da SbDI-I do TST, ao consignar que "foi constatado pelo perito judicial o armazenamento de 950 litros de óleo diesel para alimentação de um gerador de 440 KW, em tanques elevados no primeiro pavimento do edifício (foto 5 de fl. 229vº), em desconformidade com o disposto na NR-20., de forma a caracterizar a exposição habitual e intermitente a condições de risco.". Agravo interno de que se conhece e a que se nega provimento. (Ag-AIRR - 3001-11.2013.5.02.0372, Relator Desembargador Convocado: Ubirajara Carlos Mendes, Data de Julgamento: 07/11/2018, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 09/11/2018) (g.n.) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. O Regional fundamentou sua decisão na constatação de que, na edificação vertical na qual o reclamante laborava, havia tanques de plástico e de metal para armazenamento de combustível, não enterrados e com capacidade de 250 litros de óleo diesel para abastecimento de gerador de 440KVA, situados no subsolo do edifício, bem como que a reclamada não comprovou a impossibilidade de instalação enterrada Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(19) fls.19. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 desses tanques, razão pela qual concluiu aquele Tribunal que o armazenamento do combustível não era compatível com o disposto na norma regulamentadora (NR 20) e que a área de risco abrangia a totalidade da edificação vertical. Em tal contexto fático, que não pode ser revisto nesta Instância Superior, a teor da Súmula nº 126 do TST, a decisão regional não implica em violação dos arts. 7º, XXIII, da CF e 193 da CLT, além de revelar consonância com a Súmula nº 385 do SDI-1 do TST, o que atrai o óbice da Súmula nº 333 do TST. 2. ENTREGA DE PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. Conforme se observa da decisão recorrida, a determinação de entrega do perfil profissiográfico previdenciário ao reclamante decorreu de determinação legal expressa nos arts. 58, 21, § 4º da Lei nº 8.213/91 e 68, 21, 61 e 67 do Decreto nº 3.048/99, em face da constatação de que o autor laborava em local perigoso. Verifica-se, ainda, que à reclamada foram oportunizadas todas as possibilidades de produção de prova e de influenciar na formação da convicção do julgador. Incólume, portanto, o art. 5º, LV, da CF. (…) Agravo de instrumento conhecido e não provido. (AIRR 1761-54.2015.5.02.0036, Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 26/06/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 29/06/2018) (g.n.) A decisão de origem se encontra, portanto, em dissonância com a atual e reiterada jurisprudência deste Tribunal, no sentido de que é devido o adicional de periculosidade aos empregados que trabalhem em prédio vertical que contém, em um de seus andares, armazenamento de combustível. Logo, fazem jus ao recebimento do adicional de periculosidade todos aqueles empregados que trabalham no prédio, ainda que não executem tarefas no mesmo ambiente em que armazenados os tanques de combustível. Nesse sentido, os termos da OJ 385/SBDI-1/TST, que assim dispõe: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho.

(20) Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho. PROCESSO Nº TST-RR-1000842-11.2016.5.02.0716 distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical. Pelo exposto, CONHEÇO do recurso de revista por contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST. II) MÉRITO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. OJ 385/SBDI-I/TST. por. Como consequência lógica do conhecimento do recurso contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST, DOU-LHE PROVIMENTO para. restabelecer a sentença, no que toca à condenação ao pagamento de adicional de periculosidade e reflexos, inclusive responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais.. quanto. à. ISTO POSTO ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, à unanimidade: I) dar provimento ao agravo de instrumento para determinar o processamento do recurso de revista; II) conhecer do recurso de revista apenas quanto ao tema “adicional de periculosidade”, por contrariedade à OJ 385/SBDI-I/TST; e, no mérito, dar-lhe provimento, no aspecto, para restabelecer a sentença, no que toca à condenação ao pagamento de adicional de periculosidade e reflexos, inclusive quanto à responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais. Brasília, 11 de setembro de 2019. Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001). MAURICIO GODINHO DELGADO Ministro Relator. Firmado por assinatura digital em 12/09/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100267FEC3179E68D7.. fls.20.

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