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Marco Tulio de Lima e Carlos Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte e-mail: marcotulio81@gmail.com Felipe Ribeiro Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN) e-mail: felipe@ufersa.edu.br

Alexandre Alter Wainberg PRIMAR Aquicultura Orgânica

cavalo-marinho Produção de

em tanque-rede

H

á centenas de anos os cavalos-marinhos são capturados da natu- reza por acreditar-se que eles possuem propriedades medicinais.

Atualmente, milhões desses animais são comercializados no mundo, es- pecialmente pela China, onde os cavalos-marinhos são usados largamente na medicina chinesa, na busca da cura de diversas enfermidades. Aqui mesmo, no Brasil, esses animais são também utilizados pelas comunida- des ribeirinhas no tratamento de asma. A coleta de cavalos-marinhos na natureza também supri a demanda do mercado de peixes ornamentais, um comércio estimado em milhares de dólares por ano, sendo o Hippocampus um dos gêneros mais comercializados, o que representa um grande risco para a sua extinção. Tal fato motivou a parceria da fazenda de aquicultura orgânica Primar, com a UFRN, na realização de um estudo de viabilidade de produção do Hippocampus reidi em canais de abastecimento de viveiros

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Cav alo-marinho

cavalo-marinho

Os cavalos-marinhos são assim chamados pelo fato de o seu perfil lembrar um equino. Apesar de serem peixes ósseos não possuem escamas, mas sim uma fina pele esticada sobre uma série de placas ósseas dispostas em anéis ao longo do seu corpo. São peixes pertencentes à família Syngnathidae, gênero Hippocampus. No mundo existem 32 espécies de cavalos- marinhos encontrados, principalmente, em águas rasas tropicais e temperadas, geralmente associados a corais, macro-algas, raízes de mangue, capim-marinho e esponjas, sempre fixados a esses substratos com o auxilio de sua cauda preênsil, bem como livres em bancos de areia e lama. No entanto os habitats comumente reportados são capim-marinho e mangues (Foster

& Vincent, 2004). Estruturas artificiais, como as bandejas de cultivo de ostras, também proporcionam um local adequado para sua fixação e alimentação.

A biologia reprodutiva dos cavalos-marinhos é única.

Muitas espécies são monogâmicas e, se um dos parceiros morre, o animal remanescente pode demorar algum tempo para encon- trar um novo parceiro (Vincent, 1995). Mais raro ainda é o fato de serem os únicos animais da Terra em que o macho carrega os filhotes na barriga até o nascimento, caracterizando um avançado cuidado parental no desenvolvimento dos embriões.

O macho recebe os ovos da fêmea em sua bolsa, os fertiliza e cuida deles até seu total desenvolvimento, quando são liberados.

A bolsa do macho não só protege o desenvolvimento dos ovos de predadores como também contribui para a osmorregulação e oxigenação, no entanto, o verdadeiro papel da bolsa incubatória do macho ainda não foi determinado (Woods, 2007).

No Brasil podemos encontrar duas espécies de cavalos- marinhos: Hippocampus reidi e Hippocampus erectus (Figura 1). São geralmente encontrados em áreas marinhas como recifes, baias, e bancos de algas, além de habitarem ecossistemas estua- rinos como manguezais e lagunas. Sua distribuição vai desde o norte do país até o litoral sul (Rosa et al., 2002), e estão restritas às Américas (Figura 2). A espécie H. reidi, foi a única encontrada naturalmente nos viveiros de camarão e, por esse motivo, foi a única espécie testada no experimento descrito nesse artigo.

Comércio

O comércio global do gênero Hippocampus mobiliza mais de 25 milhões de cavalos-marinhos por ano (Project Seahorse, 2009). Há centenas de anos os cavalos-marinhos são capturados por se acreditar que possuam propriedades medicinais. Isso vem do tempo dos herbalistas gregos e roma- nos (Lourie et al., 1999). A medicina tradicional chinesa vem utilizando cavalos-marinhos secos há mais de 600 anos e ainda hoje representa um grande mercado na captura e venda desses animais. Estudos mostram que o comércio desses animais foi expandido geograficamente em resposta à crescente demanda Chinesa (Baum, 2005). Embora não exista nenhum registro médico de que esses peixes possuam propriedades curativas, as pessoas continuam consumindo os cavalos-marinhos buscando curar doenças como a asma, artrite, bócio, impotência, distúrbios renais e várias enfermidades da pele (Vincent, 1996). No Brasil, as comunidades ribeirinhas utilizam os cavalos-marinhos como alternativa para o tratamento de asma.

A intensa procura e coleta de cavalos-marinhos têm contribuído para o declínio das populações naturais. Além dis- so, centenas de milhares de cavalos-marinhos são extraídos da natureza por ano para suprir o mercado de peixes ornamentais (Vincent, 1996). Esse comércio está estimado em milhares de dólares por ano, e tem como principais países coletores o Brasil, a Indonésia e as Filipinas, e como principais compradores EUA e países da Europa. No mercado de peixes ornamentais mari- nhos, cerca de 90% das espécies são capturadas em ambiente natural e as espécies que mais têm se destacado são oriundas de áreas tropicais e subtropicais (Monteiro-Neto et al., 2003).

O comercio de cavalos-marinhos envolve pelo menos 77 países (Project Seahorse, 2006). Segundo Monteiro-Neto et al. (2003), Hippocampus é um dos gêneros mais comercializados. Existe também um grande número de cavalos-marinhos sendo mortos e comercializados como curiosidade, na forma de chaveiros e joalheria (McPherson & Vincent, 2005). Outra grande ameaça é a destruição de seus habitats costeiros, como manguezais e corais, que estão entre os mais ameaçados do mundo, o que agrava a situação desses animais.

Figura 2. Distribuição geográfica de cavalo- marinho das espécies

H. reidi e H. erectus

Fonte: A Guide to the Identification of Seahorses

Figura 1. Diferenças morfológicas entre machos das espécies de cavalo- marinho nativas brasileira, Hippocampus reidi e H. erectus. Além da coloração (não visível na figura), note o focinho mais longo de H. reidi

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Cav alo-marinho

No Brasil, H. reidi é coletado e comercializado como peixe ornamental para aquário, para medicina popular, curiosidades e para fins religiosos (Rosa et al. 2002). O comércio envolve atravessadores e pescadores artesanais que recebem cerca de R$ 1,00 a R$ 4,00 por cada peixe de acordo com a cor do animal. Nas lojas de aquário um cavalo-marinho vivo é vendido, em média a R$ 20,00. De acordo com as próprias exportadoras, esses animais são vendidos em média a US$ 15,00 a unidade para países da Europa, Estados Unidos e países asiáticos.

O IBAMA publicou a Instrução Normativa nº14, de 18 de fevereiro de 2004, onde ficou estipulada uma cota de captura de 250 espécimes/espécie/ano/empresa de cavalos-marinhos para exportação internacional e comércio interestadual. Em 2008 o IBAMA publicou a Instrução Normativa nº 202 de outubro de 2008, e nela foi mantida a mesma cota.

Não existe consistência nos dados publicados sobre a pesca destes peixes já que não há nenhum tipo de controle ou registro sobre a pesca para suprir o mercado interno. Mesmo os dados de exporta- ção disponíveis (Tabela 1) são insuficientes para estimativas do real comércio destes, já que na prática não há diferenciação entre esta espécie e a espécie semelhante, H. erectus. A regularização ineficaz deste comércio acaba colocando as espécies em grande ameaça.

a comer apenas alimentos vivos, tais como camarão fantasma, artêmia salina viva e filhotes de peixes vi- víparos. Isso dificulta a nutrição desses peixes, o que reduz a eficiência de seus sistemas imunológicos e os torna suscetíveis à doença.

Nos últimos anos, porém, a reprodução em ca- tiveiro de cavalos-marinhos tornou-se cada vez mais generalizada. Estes animais sobrevivem melhor em cativeiro, e são menos susceptíveis a doenças. Durante o seu manejo de cultivo os animais são condicionados a comer, por exemplo, camarões mysis congelados.

Este tipo de camarão é facilmente encontrado em lojas especializadas de aquariofilia. Outro ponto positivo dos cavalos-marinhos cultivados é a sua fácil adaptação no aquário, evitando assim o choque e o estresse que sofrem os animais retirados do meio selvagem.

Tabela 1. Exportações brasileiras de cavalo-marinho segundo o IBAMA (2008)

* posição em relação às exportações de peixes marinhos.

Hippocampus reidi

São poucos os dados publicados sobre os níveis demo- gráficos ou número total de H. reidi maduros na natureza. O que existe são poucas informações disponíveis sobre o seu grau de ocorrência ou a sua área de ocupação (CITES, 2009). Não exis- tem também dados publicados sobre a reprodução do H. reidi na natureza. Estudos de laboratório indicam que seu período reprodutivo estende-se por mais de oito meses, com gestações de duas semanas, variando de acordo com a temperatura. (Rosa et al., 2002). O diâmetro dos ovos varia de 1,2 a 2mm, os filhotes recém-nascidos podem apresentar uma altura média que varia de 6mm a 7mm (Rosa et al., 2002; Silveira, 2005).

H. reidi também sofre com o bycatch nas pescarias de arrasto de camarão nos EUA, México e América Central (Rosa et al. 2002), além de sofrer com a grande degradação do seu habitat.

Os cavalos-marinhos como animais de estimação e seus sistemas de produção

Embora muitos aquaristas possuam cavalos-marinhos em seus aquários, poucos são os que conseguem manter os animais vivos por um longo período. Os animais coletados em ambiente natural tendem

No mundo são cultivados cerca de 14 espécies de cavalos-marinhos para suprir o mercado de peixes orna- mentais. Países como Estados Unidos e Austrália possuem empresas que produzem cavalos-marinhos sempre em sistemas fechados, e os valores desses peixes variam de US$ 70 a US$ 950 a unidade. Espécies brasileiras chegam a custar de US$ 150 a US$ 350 (www.oceanrider.com).

Embora os cavalos-marinhos cultivados sejam mais ca- ros, eles apresentam uma taxa de sobrevivência maior do que os cavalos-marinhos selvagens, além de não afetar as populações selvagens.

No Brasil o cultivo de cavalos-marinhos é quase inexistente. Quando cultivados em aquários, H. reidi são mantidos em um sistema fechado de recirculação de água, como o da empresa Juan Pablo de Marco e Irmão Ltda. localizada no estado do Espírito Santo (Hora &

Joyeux, 2009).

Cultivo em tanque rede

Os tanques-rede são empregados em muitas áreas da aquicultura por serem relativamente baratos se comparados a um sistema fechado de cultivo, e por apresentar bons re- sultados com ganho de peso e tamanho (Beveridge, 2004).

Mesmo assim o uso dessa ferramenta para a aquicultura ornamental marinha ainda é pouco difundido, existindo apenas alguns relatos de trabalhos voltados para inicia- tivas conservacionistas, coincidentemente para o gênero Hippocampus spp. (Vincent & Pajaro 1997). No Brasil não existem dados que apontem o uso de tanques-rede no cultivo em escala comercial de peixes ornamentais mari- nhos, porém é bastante comum o seu uso para berçário e engorda de peixes de corte.

No ano de 2007 a fazenda de aquicultura orgânica Primar, localizada em Tibau do Sul (Rio Grande do Norte, Brasil) em parceria com a UFRN realizou um estudo de viabilidade de produção do Hippocampus reidi em canais de abastecimento de viveiros de engorda de camarão marinho. O cultivo em escala comercial no Brasil é quase inexistente, muitas vezes pela carência de incentivo gover-

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namental ou falta de interesse da iniciativa privada em dispor um ambiente físico, materiais, tempo e dinheiro para se desenvolver uma nova metodologia de cultivo.

Diante disso foi necessário desenvolver uma metodologia que fosse de fácil manejo e baixo custo.

Origem dos cavalos-marinhos

A fazenda Primar usa água estuarina para abas- tecer os viveiros de camarão. Durante os anos de fun- cionamento da empresa a presença de cavalos-marinhos nos viveiros sempre foi frequente. Portanto, para a obtenção dos animais deste estudo bastou que exem- plares em idade reprodutiva fossem selecionados durante a despesca dos camarões.

Os seis casais (N=6) foram mantidos separadamente em bombonas plásticas com volume de 200 L (Figura 3), disposto ao ar livre sob um teto translúcido. O sistema rece- bia aeração constante e 50% da água era renovada semanal- mente. Isso permitiu a salinidade ficar estável em 28-29. A água utilizada no cultivo era do próprio estuário onde está localizada a fazenda.

Cav alo-marinho

Figura 3. Tambores de 200 L utilizados para os reprodutores e durante o período de berçário

Tabela 2. Número de filhotes para cada casal e o total de filhotes obtidos

Os tanques foram sifonados frequentemente para retirada da sujeira do fundo. Substratos de fixação foram construídos a partir de redes de polietileno com malha de 5 cm, com peso na base, de tal forma a simular macro-algas para fixação dos animais.

As matrizes foram alimentadas de três a quatro vezes por dia com pós-larvas de Litopenaeus vannamei e camarões carídeos coletados nos arredores dos viveiros.

Ao término do primeiro mês, iniciaram-se os primeiros nas- cimentos. Após a liberação dos filhotes os adultos eram retirados do tanque a fim de evitar o canibalismo. A partir de seis casais foram obtidos mais de três mil filhotes, com a maior desova atingindo 856 filhotes e a menor 235 filhotes (Tabela 2).

Os autores optaram por desenvolver uma metodologia de cultivo extensiva a partir de juvenis, com tamanho inicial médio de 7,9 mm, provenientes de um único macho (N=689). Durante os primeiros 17 dias os pequenos cavalos foram mantidos nas bombonas utilizadas para manter os adultos. Semanalmente 50%

da água foi renovada e os animais alimentados três vezes ao dia com zooplâncton (60% copépodos) coletado com uma rede de plâncton de 210 μm nos viveiros da fazenda.

Com 18 dias de idade, uma sobrevivência de 85%, e me- dindo 1,5 cm os 585 juvenis foram divididos em 12 tanques-rede de 1m3 com malha de 1mm (Figura 4), instalados com 10 dias de antecedência no canal de abastecimento da fazenda a fim de permitir a colonização de organismos bentônicos como anfípodas, copépodos e camarões carídeos. Permaneceram nos tanques por 28 dias sem que houvesse a necessidade de ofertar alimento, pois os cavalos-marinhos se alimentavam de pequenos crustáceos que colonizavam os tanques. A densidade de cultivo foi de 50 alevinos

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Cav alo-marinho

Figura 5. (a) Juvenil de H. reidi com 28 dias de idade (2,5 cm). (b) Juvenil de H. reidi com 74 dias de idade (6,2 cm) Figura 4.

(a) Tanque-rede com 1m3 e (b) Tanques-rede distribuídos nos canais de cultivo

em 11 dos 12 tanques-rede, e 35 alevinos no tanque-rede restante. Ao final desse período atingiram o tamanho médio 2,5 cm. (Figura 5 A).

Aos 46 dias de idade e com uma sobrevivência de 64%, todos os 447 juvenis foram transferidos para um tanque-rede de 20m de comprimento x 3m largura x 1m de profundidade, com malha de 1mm, onde atingiram o tamanho médio de 6,2 cm (Figura 5b) no 74º dia de monitoramento.

Ao final deste período os animais foram soltos em um canal da fazenda. A salinidade nas bombonas e na segunda etapa do experimento (tanques-rede menores) não variou, permane- cendo entre 28ppt e 29ppt. Na terceira etapa do experimento a salinidade caiu devido às chuvas, sendo registrado um valor mínimo de 18ppt.

As perspectivas para o desenvolvimento do uso de tanques-rede para a espécie são muito boas. Compa- rativamente com sistemas intensivos em recirculação, a produção em tanque-rede apresenta menor custo de implantação, menor demanda de mão-de-obra, e maior disponibilidade de alimento vivo. Mesmo sujeito a va- riações dos parâmetros físico-químicos da água e apesar da inexperiência de manejo com a espécie, os resultados de crescimento e sobrevivência obtidos com esse cultivo

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A

B

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