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BRINCANDO COM POESIA

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Academic year: 2022

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(1)

BRINCANDO COM

POESIA

(2)

Falar um pouco desse lindo projeto

A criança precisa de mais poesia, a começar, na sala de aula. Pensando assim, o Vivendo Criança busca reunir pessoas que escrevem para esse universo. É preciso oferecer a criança desde a tenra idade o habito de ouvir historinhas e poesias.

Quando os pais incentivam seus filhos desde cedo a conhecerem este lindo universo poético e apresentar-lhes livros que despertem o prazer à leitura e à escrita.

Quando a minha amiga me enviou esse livrinho para que eu lesse e falasse sobre o trabalho que O Vivendo Criança vem proporcionando ao publico infantil fiquei encantado com tantas poesias lindas e gostosas de sentar no chão e ler para as crianças.

Eu não sou escritora, mas uma devoradora da literatura, e, foi com esse olhar que avaliei esse lindo livrinho e parabenizo todos que abraçam os projetos do Vivendo Criança.

A poesia acalma e ao mesmo tempo nos instiga à sua interpretação.

Isto acontece por que a leitura poética desperta o prazer encantatório da criança.

Eu tenho o prazer de trabalhar os textos da amiga Irá Rodrigues em minhas aulas.

(3)

Maria de Lourdes Ribeiro Traves- Pedagoga atuante em escola infanto- juvenil em Varginha- MG.

Aldirene Máximo. Moro em SP. Escrevo desde a adolescência. Poesia é o que mais amo na vida.

(4)

PAPAI, MEU HERÓI.

Meu pai é meu herói Digo orgulhoso

Meu pai é muito carinhoso.

Sou feliz, pois ele conta histórias para eu sonhar Papai do Céu, obrigado

Por dar-me este anjo para amar!

Aldirene Máximo

PicNic

Hoje é dia de picnic Toalha vermelha, no chão.

Crianças e histórias, Emoção!

(5)

Comida, bebida, cantiga e Flor Sorrisos, alegria e Amor!

No parque, Ar puro, Vamos respirar.

Brincadeiras, conversas Crianças a sonhar...

Picnic, memórias, Poetizar!

Aldirene Máximo

TARTARUGA ENRUGADINHA:

A Filó e o Vitó Eram crianças felizes.

Lá na fazenda da avó Com rio e cachoeira Era boa a brincadeira.

Por lá havia um neguinho Que conhecia os bichinhos.

Desde o sagui pequeno Ao macacão que era pai

Da prole da macacada.

(6)

Havia patos e peixes De prata, de ouro, vermelhos.

Eram límpidas as águas Miravam-se nela os garotos

Reflexos espelhos.

A Filó e o Vitó Um dia deram por ela.

Uma concha já musgosa Que tão vagarosa andava Miraram de muitos ângulos

Até por fim descobrirem Que era a tartaruga Que cansada descansava

Da vida longa que tinha.

Descansava adormecia.

Por vezes até invernava.

Depois de um longo tempo.

Vagarosa e mansamente Lá ia até à cachoeira E na água se banhava.

Augusta Maria Gonçalves

(7)

Meu nome é: João Bosco da Cruz, nome de poeta( Bosco Da Cruz). Sou poeta e escritor.

Moro em Sorocaba, Estado de São Paulo. Tenho um livro escrito ( Meu pequeno mundo).este ano está pra sair o segundo, se Deus quiser.

(8)

Menina sozinha Menina sozinha...

Pegando conchinhas Na beira do mar Enquanto caminha...

Pegando conchinhas Fica à sonhar:

Com uma linda fadinha;

Com o rei e a rainha Um dia morar.

Bosco Da Cruz

Show de Rock in Roll (Adaptação da fábula A cigarra e a formiga)

(9)

A cigarra, só na farra, Vivia dando show...

Tocava a sua guitarra E cantava Rock in Roll A formiga trabalhava...

Levando pesadas folhas, Para o inverno estocava Pois não tinha outra escolha.

Então o inverno chegou...

A cigarra tremia de frio, O seu estômago roncou Sentia um grande vazio.

Bateu à porta da formiga:

-Estou morrendo de fome Não tenho nada na barriga

E o frio me consome Naquele mesmo momento

Ela foi acolhida

Uma sopa bem quentinha Bem depressa foi servida

A cigarra saiu feliz

E muito agradecida: - Aprendi uma lição Com a minha amiga formiga.

Hoje ela toca e canta Até fora do pais

E as formigas de todo o mundo Batem palmas e pedem bis

Bosco Da Cruz

(10)

Cláudia Dias Me chamo: Cláudia Dias. Sou Escritora, Poetisa, Cronista Política e Literata Infantil. Bacharel em Administração de Empresas e Licenciada em Pedagogia, e Mestre em Pedagogia Empresarial; Sou Ativista Social e política também! ‘uma Mora em Salinópolis, interior do Norte do Estado do Pará, Brasil! Escrevo desde os 10 anos de idade,como mais de 880 poemas autorais e mais de 200 crônicas e diversos poemas de cunho de Evangelização Cristã !

(11)

CAROLINA, A BAILARINA.

"A bailarina Carolina é leve e faceira Vive na ponta do pé

Dança para lá, dança para cá Vive a rodopiar

Gira,gira bailarina Carolina Viva o doce bailado da vida

Gire ,gire na ponta dos pés Mostre-nos o seu lindo bailado Não se contenha menina Carolina

Viva a sua dança, doce menina"

Cláudia Dias

O MEU IPÊ

"Difícil imaginar a minha vida sem você em meu quintal.

Fiel companheiro de minhas traquinagens.

Frondoso, forte, exuberante e majestoso.

(12)

Tens diversas cores,mas no meu quintal você era amarelo.

Tuas flores no chão, enfeitavam o meu coração.

Amarelo da cor do sol.

Enfeitava uma bela guirlanda, para presentear a menina Rosinha da rua de baixo.

Em seu tronco descansei, li e te confessei muitos segredos e até escrever a primeira carta de amor para a minha primeira paixão Rosinha,

a doninha de meu coração.

Hoje crescido e já um homem feito, olho o meu pé de ipê e digo: como doce foi a minha infância."

Cláudia Dias

Carlos Augusto Nascido em: Aracaju/Sergipe. Oficial do exército Brasileiro, formado em pedagogia, licenciatura em marketing.

Minha primeira poesia escrita no ano de 1.984.em um concurso universitário. Aracaju tem a melhor Orla do Brasil e o quinto produtor em petróleo no país sua economia esta na pecuária de reprodução Zebu. Tenho três filhos formados e respiro poesia.

(13)

EU SOU O LÁPIS GRAFITE.

Tenho um ponto muito fininho, Sou alto e majestoso, Descrevo seus pensamentos,

Assim bem do seu jeitinho, Tenho cores variadas,

Para colorir sua vida, Faço dela uma aquarela, Com o azul o verde e a amarela.

Minha coroa que não é de rei, Mas transformo em magia Apago o que escreves errado,

O que está certo transformo em poesia.

Sonhe o que quiser sonhar, Use a imaginação, Pegue o verde e o amarelo,

E veja o lindo que vai dar.

Quando a saudade apertar, Escreva um bilhetinho,

Para papai do céu

Fale o que aprendemos juntinho.

(14)

Aí você vai crescendo,

Para um homem se transformar, Mudando as cores da vida,

Para no final se formar.

Carlos Augusto.

Edmar Leal Edmar Leal. São Tomé e PRÍNCIPE. Moro em São Tomé. Distrito de Mé- Zochi.

Comecei a escrever poesia no ano 2016. 2 Antologias e varias revistas.

(15)

O TRIGO PERDIDO*

Numa tarde de sol, eu andava na aldeia

e parecia um órfão ou um menino da rua.

Vestia um traje "rasgado"

que tinha marcas e nódoas e andava descalço a procura de uma luz para iluminar minha vida.

Naquele instante, não encontrei e nem vi nenhum irmão que pudesse ajudar-me e senti estar desamparado.

(16)

Solitário com lágrimas escorrendo em minha face

e clamava cada vez mais, no centro da aldeia como fosse um mendigo

a mendigar atenção.

Até, que vi uma mão e uma luz flutuando no ar

e sem temor pensei Deus conhece a precisão do homem

e a mão estendida é de um enviado Seu

cheio de paciência

com um irmão desamparado.

Aquele homem acudiu-me sem saber quem eu sou

e sem olhar as horas ou, sem pensar o que poderá acontecer.

Falo isso por reconhecimento, e não posso deixar de fora

meus agradecimentos.

Pense no teu próximo!

Faça o que puder para ajudar e Deus te abençoará!

AUTOR: EDMAR LEAL /SÃO TOME E PRÍNCIPE

(17)
(18)

Fatuca Silva Angicos RN, sou especialista em Literatura e Ensino, escrevo poesias desde 2011, por onde passo na educação procuro plantar sementes de leitura...

UM GATINHO DIFERENTE O Gatinho Zé Malhado Foi pra aula de bordado

Bordou um lindo manto Com detalhes espalhados!

Tinha uma Via-Láctea Tinha satélites e planetas Todos em cores bem vivas E em destaque um cometa!

No cantinho tinha um sol Dando "bom dia" à montanha

E as nuvens bem dengosas Desfilavam cheias de manhas!

A lua toda vistosa No alto ficava a brilhar

(19)

De mãos dadas com as estrelas Fazendo o cenário encantar!

O Gatinho Zé Malhado Foi destaque no lugar Todos queriam com o Zé Aprender também bordar!

Fatuca Silva

INDIOZINHO INTELIGENTE Caramuru é um indiozinho

Muito sábio e inteligente Tudo que há na floresta

Deixa-o bem contente!

Ele ouve os passarinhos Cedinho ao acordar Com o canto da passarada

Fica ele a se encantar!

É ele um índio disposto Gosta muito de trabalhar

Todo o dia vai ao rio Pra um peixinho ele pescar!

Será o peixinho seu almoço Pra bem forte ele ficar

Forte e bem saudável Pra da floresta ele cuidar!

(20)

Ele cuida com carinho Das matas que tem por lá tem

Ninguém derruba uma árvore Se outra não plantar também!

Os rios correm mansinhos Lá não há poluição Tudo é muito bem cuidado

Com amor no coração!

Indiozinho conhece tudo De plantas medicinais

Quando alguém na aldeia adoece Um remedinho logo ele traz!

Todos os animais da mata Ele sabe muito bem Qual deles é mais feroz E os mais mansinhos também!

Quando há festa na aldeia Ele se pinta todinho Põe um cocar na cabeça

E se acha bonitinho!

A tribo toda lhe aplaude E ele fica orgulhoso Quando ele for um adulto Vai ser um cacique majestoso!

Fatuca Silva

(21)

VAMOS CUIDAR DAS CRIANÇAS?

A criança precisa Dê uma boa formação

Ter acesso à moradia O lazer e educação!

Cuidados com a saúde Esses não poderá faltar Já desde o ventre da mãe Os cuidados deverão começar!

É direito da criança A boa alimentação É triste quando sabemos Que em mesas faltam o pão!

Jamais ser explorada Em qualquer situação Ter direitos preservados A crueldade dizemos NÃO!

(22)

Direito a nacionalidade Um nome na certidão

Ser tratada por igual

Sem preconceito ou distinção!

Liberdade tem que ter Aprender a dizer não Ser cuidada com carinho

Dos adultos ter atenção!

Está em meio a família Ser regada como a flor Ser orientada pra vida Ser cultivada com Amor!

Fatuca Silva

Geremias Goulart Moro em BH trabalho na Prefeitura de Belo Horizonte arquivo GEVIF

Funcionário público municipal Ex: sindicalista do sindibel

Servidor publico homem do povo Um humilde poeta.

(23)

MEU MUNDO DE FANTASIA De adulto voltei a ser

Um criança

Só para ver Rapunzel Com suas belas tranças Com dona Benta e Emília

Visconde e Narizinho No reino do Pica Pau A fada madrinha gosta Muito de mim, com sua varinha

Me transformou assim.

Branca de Neve eu gueto ver Com os sete anões

(24)

Eu sou Rei posso ser No reino das ilusões A Cinderela o princesa Vem me dar à mão a sua Beleza conquistou, meu coração.

Como e bom ser criança e Viver com nossas imaginações Deveríamos nascer com Cem anos

E ir ficando jovem, ate chegar ao Útero de nossas mães Saudade de ser criança.

Notáveis e pequeninos Esperanças futuras Talentosos e inteligentes Orgulho de qualquer vovô

Sendo a terceira geração Filhos dos meus filhos Formadores de uma nova Geração, esta e minha historia

Geremias Goulart

(25)

Irá Rodrigues, natural de Santo Estevão Bahia, geografa aposentada como professora estadual, escrever hoje é a minha terapia, Dedicando a

maior parte do meu tempo em contação de histórias, palestra como incentivo a leitura poética.

(26)

AQUI HOJE NESSE EVENTO Tem criança brotando dentro da gente

Tem poesia que dá vontade de cantar Muita inspiração para gastar Tem tarde que nos deixa contente...

Tem vontade de brincar de pega-pega Correr na chuva se lambuzar

Deitar na grama e se animar Pular corda e brincar de cobra-cega...

Tem gente grande com vontade de aprontar Contar um, dois, três e vamos escrever, É tanta coisa boa que nem dá pra contar.

Tem gente com o coração cheio de esperança Que ainda podemos acreditar em algo especial De que a nossa melhor luz se chama criança...

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

(27)

O GALO ZÉ

Era uma vez um galo colorido Penacho na cabeça- Imponente

Que se achava muito exibido Se metia até ser gente...

Certo dia o Zé foi passear E foi visitar outro galinheiro As galinhas começaram a gritar

Nenhuma ficou no terreiro.

Zé ficou todo cabreiro Desconfiado saiu de fininho Nem falou ser o galo vizinho

Se todos fugiram ligeiro...

Resolveu voltar para a sua casa Lá era o rei mais respeitado Assim que chegou bateu asa

E cantou todo empolgado...

Autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

(28)

LAMENTOS DE UM RATO Chega seu ratão

Querendo se fartar Sobe ligeiro no fogão

E começa a fuçar...

Sobe na panela

Sente cheiro de carne assada Um tombo na janela

Faz o ratinho sair em disparada...

- Lá se foi o meu jantar Já saboreava aquele gostinho

Agora é me contentar

E sonhar com aquele cheirinho...

Tomara que deixem a louça sem lavar Hum!- resto de queijo e pão

Assim posso ir lá jantar...

Rato na casa de rico não tem graça Sem criança e sem salgadinho

Nem um farelo no chão para esse pobre ratinho...

Autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juveni

(29)

Irane Castro Irane Castro. São Luís MA, Professora de História a poesia pra vê o lado bom de tudo e agora o meu alimento diário e será ótimo remédio para seguir o cotidiano.

Antologias e algumas revistas.

Nanã, a ovelinha negra.

"... nasceu de cor avesso.

Ovelhinha negra da família.

Nasceu de perna torta.

Ovelhinha deficiente da família.

Batizada a flor Nanã.

Dentre três pêlos brancos.

Registrada o laço Nanã.

Dentre três irmãos gêmeos.

Ora a mesma historinha.

Dia noite a distinta.

Ora a nova historinha.

Noite dia a notada.

(30)

Lá a mãe ensinou.

Se amar é preciso.

Lá o pai ensinou.

Se valorar é preciso.

Até aprender a lição.

Que o animal é singular.

Até saber a tarefa.

Que o animal é uno.

Já que diversas ações.

Faz choro da gente.

Já que inversas ações.

Faz alegria da gente.

Por si só consciência.

Sem cor nem detalhes.

Por si só respeito.

Sem pré nem conceito.

Só leve pelo caminho.

Tão essência que é.

Só seja pelo caminho.

Tão essencial que é.

Tenha minúcias de valores Tal sonho do agora.

Tenha minúcias de valorar.

Tal real do agora.

Frua o uno viver.

Num grande rebanho diário.

Frua o uno universo.

Num melhor rebanho diário.”

Irane Castro ♡

A criança de rua é fome de tudo.

"...a criança de rua.

Sem família sem carinho.

(31)

A criança na rua.

Nem casa nem comida.

A criança de rua.

Ora vindo de choro.

A criança na rua.

Ora indo de dores.

A criança de rua.

É fome de tudo.

A criança na rua.

É carência de tudo.

A criança de rua.

Só fora de amor.

A criança na rua.

Só dentro de problemas.

A criança de rua.

Frui alegre sonho infantil.

A criança na rua.

Frui triste realidade infantil.

A criança de rua.

Carece banho de auxílio.

A criança na rua.

“Precisa limpeza de vida.”

Irane Castro ♡

(32)

Josy Santos Moro em São Luís/MA ...sou professora de reforço, escrevo desde 2011, após o falecimento do meu pai. O me primeiro poema "MEU PAI" escrevi em clima de forte tristeza... Hoje já conto com quase 200 poemas de minha autoria. Já participei de oito

antologias, e em 2018 foi publicado meu primeiro livro intitulado

"Sentimentos".

(33)

"O MENINO LEVADO"

Mal começava o dia, E já ia o menino a brincar, No alto de um pé de feijão,

Ficava de cima a olhar.

Avistava uma casinha bem longe, E queria dentro dela estar, Pensava com seus botões:

"Ali deve ter muitos doces, E bolos pra degustar".

Assim ele se divertia,

Sozinho naquele seu perigoso brinquedo, Pois se dali ele caísse,

Acabaria toda sua alegria.

E quando o final do dia chegava, Ia correndo pra casa banhar, Sorria ao pensar no que tinha feito,

Até o outro dia chegar.

AUTORA: JOSY SANTOS.

(34)

"UM TIGRE DE OLHAR TRISTE"

Navegava num lago bem tranquilo, Um pequeno tigre com seu triste olhar,

Tudo ao seu redor parecia indiferente, Somente à saudade parecia querer dominar.

Estava sentindo falta de sua família, Que não conseguia nem se alimentar, Pois havia se perdido naquela floresta,

E não sabia mais como a encontrar.

A paisagem ao seu redor era linda, Havia tantos animais e flores por lá,

Mas à tristeza era tão grande, Que nem isso podia admirar.

Então subiu numa vitória-régia, Que no lago tranquilo deslizava, Ao vê sua própria imagem refletida,

Observou como triste estava.

Não pensem que um tigre por ser valente, Não possa alguns sentimentos expressar, Assim como os humanos, ele sofre também,

A tal ponto de uma presa dispensar!

AUTORIA: JOSY SANTOS

(35)

Joana Rodrigues Sou Alentejana vivo em Sintra Região de Lisboa Portugal

sou aposentada, escrevo poesia tenho várias obras editadas Antologias ,Coletâneas ,mais de 20 e 2 livros de poesia a solo ,mais dois livros de histórias infantis, e alguns skets de peças de teatro infantil e não só ,,,,,ainda frequento Universidade SÉNIOR onde represento em teatro tenho escrita criativa , e artes plásticas , e tenho dois blogs , de poesia memórias de Joana poesia, e uma página com memórias de Joana , e um blog infantil com histórias de Joaninha,e a escrita é uma grande paixão ,desde há muitos anos mas só comecei a apresentar

publicamente em 2011, a partir daí não mais parei . :)

(36)

JOANINHA E A MUSICA

Joaninha há tanto tempo que não te via Conta-me tudo, por onde tens andado,

Ai amiga borboleta, quem nos diria.

Que, a nossa amiguinha já tem namorado, Mas qual delas, afinal ainda temos várias amigas A amiga formiga, aquela que nos chamou de ociosas Coitada, deixa a falar que elas só gostam de intrigas,,, Não interessa nada, também no grupo há preguiçosas,

Elas acham que a cigarra é uma fofoqueira, imagina Coitada que se farta de trabalhar cantando a sua sina

Ela adora poesia ,e até já a ouvi cantar muito bem!!

Eu sei!e quem costuma acompanhar com musica e alegria É o nosso musico ,aquele gafanhoto, que toca a linda sinfonia Como gosto tanto de cantar, Joaninha vamos para o coro também

JOANA RODRIGUES,

(37)

LIÇÃO DE JOANINHA

Joaninha foi passear com as amigas e começaram a voar a voar, pelos campos fora, era Primavera quando se aperceberam estavam perdidas

Mas Joaninha era muito inteligente e de repente se lembrou,

do seu ponto de partida, e pensou, pensou e as amigas chamou,

Para saber qual das amigas, era capaz de voltar a Libélula disse e se eu fosse com a libelinha?

Joaninha disse, não podemos cá ficar, acompanhadas ou sozinhas temos que voltar

Joaninha disse para elas não devemos sair sem pensar-nos num ponto de referência tu sabes,? eu sei que havia uma casa amarela e como é que fazemos? Vamos procurar por ela

Vamos voltar para trás e vamos perguntando a todos os insetos voadores

talvez nos possam ajudar, e vamos comunicando antenas no ar, e nada de momentos assustadores.

E assim foram as três amigas, no seu lá, lá cantando mas se não encontrassem a casa amarela?

Joaninha disse meninas, a cor amarela é a cor da felicidade por isso vamos certamente encontrar,

não podemos é perder a nossa dignidade.

Quando seguiam no seu voou pouco rasante alguém exclamou olha, olha!- ali adiante

há uma casa amarela, ainda bem que olhei para ela estamos no caminho certo " respondeu a Libélula

Joaninha respondeu, eu não estava perdida apenas quis saber como vocês reagiam à situação lembrem-se sempre que, de onde saem, e para onde vão, há que memorizar pontos de referência,,(aprenderam a lição?

Joana Rodrigues

(38)
(39)

Salve, salve tartaruga (Joyce Lima) Nas plaquinhas ósseas

Ela fica encolhidinha Tem couraça de osso

Pra se proteger.

Põe ovos molinhos Na areia quentinha

Põem ovinhos para chocarem E depois voltam para o mar.

A areia mais quente Mais fêmeas vão nascer Enquanto a areia mais fria Mais machos vão aparecer.

Se você, meu coleguinha Por área de desova você andar As marcações com madeira indicam

Que ali, ninhos de tartarugas há.

(40)

O MILAGRE (Joyce LIma)

Chegou o tão esperado amor Inesperadamente, milagre operado

Promessa Divina cumprida É chegado o milagre da vida.

Cheia de vivacidade Dotada de muita inteligência

Ser de luz é pura energia Fofinha que só trouxe alegria.

Amada, veio Maria Anjo de pureza a brilhar Tem missão aqui nesta Terra A primeira semente a germinar.

Então, veio Maria Júlia Obra e milagre de Deus Foi o maior dos presentes Que o Divino aos pais concedeu.

Joia aos pais confiada Para que possam cuidar Terá paz, amor e carinho Felicidade será seu destino.

(41)

Arte de tartaruga (Joyce Lima) A tartaruga se cansou de ser chamada de lerda,

pegou sua bicicleta e foi à casa da tia Lacerda.

A tartaruga subiu no telhado para tirar um cochilo,

caiu lá das alturas ficou com o casco quebrado.

O urubu ficou comovido Os pedaços puseram-se a juntar

Colou com cola de vidro A tartaruga voltou a andar.

(42)

Luciene Maria Oliveira Avanzini

Resido atualmente em Nísia Floresta/RN, uma cidade litorânea de muitos encantos naturais! Os encantos daqui me estimulam a escrever muito! Sou Bióloga e Pedagoga.

Brinquedos Brincadeira Natureza Descoberta Infância Feliz

Luciene Maria Oliveira Avanzini

(43)

Mila Lopes Pinto, desenho e escrevo poesia e faço artesanato,

sou autodidata, aconteceu cinco anos após ter tido cancro da

mama.Moro no Distrito de Castelo Branco Portugal.

(44)

CRIANÇAS Crianças jardim Com amor e cores São perfumes de flores

Por onde passam Espalham a sua essência

Observo nelas A sua alegria O seu sorriso A crescer de felicidade

Sem terem maldade De coração puro

Crianças..

São flores reais Vivem o dia a dia No seu mundo de magia

São princesas São fadas Vivem encantadas

Cantam Dançam Assim são as

Crianças...

Que são amadas Vivem com alegria

brincam no jardim Brincam na rua

Correm com as borboletas Jogam ás escondidas

saltam á corda Ao faz de conta Inventam histórias

Crianças...

Com olhar inocente São abençoadas

São sonhadoras São anjos Que nos fazem rir Quando estamos tristes

Tem alma de flores São a esperança Dum mundo melhor

(45)

Crianças jardim Perfume de vida.

Poema e foto de minha autoria Mila Lopes

AS CRIANÇAS Acreditam em sonhos acreditam nos contos de fadas

são luzes que brilham

e são felizes ao serem acarinhadas . As Crianças

Acreditam no futuro colorido não querem ver o mundo dorido.

As Crianças

Só precisam de ser abraçadas e querem ser muito amadas.

As Crianças

Acreditam em sentimentos puros acreditam na amizade verdadeira

acreditam na felicidade e não sabem o que é maldade.

As Crianças

Ah ….As Crianças são encantadas precisam de afeto de atenção e amor.

Ah ….As Crianças são seres de luz são iluminadas vivem no seu mundo apaixonadas.

Mila Lopes

(46)

Sou Maria Dos Anjos Duza, nasci no Município de Sape, Estado da Paraíba, Capital João Pessoa, cidade linda, mar de águas mornas, onde o sol nasce primeiro.

Moro no Rio de Janeiro, Bairro Tijuca, desde os 14 anos sou

aposentada, mas ainda trabalho. A poesia me acompanha há muitos anos, uma boa amiga me fez voltar a escrever. Então aqui estou.

Amo a poesia, sou apenas poeta de mim. Faço das palavras alimento da Minh ‘alma, sou gota do último orvalho se despedindo do

amanhecer.

Este é o meu mundo de poetisa, autodidata.

(47)

MARIETA E A CHUVA

Era uma criança arteira e muito sagaz, cresceu sentindo o cheiro de terra molhada,

ficava na janela olhando o horizonte enquanto nuvem em alvoroço passava.

Marieta era feita de emoção:

corria pra varanda a espera da trovoada.

Gostava dos relâmpagos alucinantes!

Como uma dança riscando o céu.

De audição aguçada ouvia ao longe, a chuva cantando nos telhados.

Seu coração palpitava, e a noite corria....

pela manhã não esquecia seu alegre bom dia!

Menina feliz a bela Marieta...!

Tinha sempre um carinho e um sorriso guardado, para aqueles que encontravam pelos caminhos,

Passarinhos cantando...

Cachorro balançando o rabinho.

Um gatinho miando...

Pessoas felizes também.

Marieta era assim:

Andava descalça no terreiro, chamava a chuva de fios prateados,

olhava o pinga-pinga da goteira.

e adorava tomar banho na biqueira.

Marieta era feliz...! Na simples maneira de viver.

Maria dos Anjos Duza-

(48)

Zínia Flor

Zínia queria ser feliz...

do seu nome não gostava.

Ah, se eu pudesse seria uma flor uma branca e singela margarida.

Em sonhos corria em busca de borboletas nos campos repletos de flores brancas deitava-se na verde relva e fechava os olhos, ao despertar vê ao seu lado margaridas branca.

Sua mãe com delicadeza

transformava os cabelos aloirados de Zínia em cachos minuciosamente arrumados ficava uma linda imagem de anjo barroco.

Com seu lindo vestido branco de organza, com mangas acentuadas e bufantes, sobre a cintura ornava um belo laço de cetim,

era uma pintura vê Zinia vestida de branco.

Zínia por fim aceitou, ser Zínia flor.

Pensou: Se eu fosse uma margarida...

outras meninas iriam brincar com sua beleza, despetalando uma a uma, sem dó e piedade.

Num ritual de bem me quer, mal me quer, todas as meninas ficavam sabendo quantos anos faltavam para se casar e assim sofria as inocentes margaridas.

Zínia compreendeu que também era flor...

orgulhosa já não lamentava seu nome.

Brincava feliz em outro jardim Zínia menina, uma linda flor de amor.

Maria dos Anjos Duza

(49)

José Mário Guimarães Serrano de Andrade Sou Pernambuco de

Goiana, moro atualmente em Piedade Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. Escrevo poesia desde a adolescência, mas só recentemente passei a publicar. Minhas poesias são pássaros que

depois de deixar o ninho saem a cantar pra todo mundo escutar...

Mário Serrano.

(50)

SUPER FESTA NA FLORESTA

Meia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra lua O Saci Pererê dançava na mata, feliz

A Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz

Chapeuzinho Vermelho levava sua cesta de doces cantando pela rua A Iara, Mãe D'água, penteava os seus cabelos lá na Lagoa

O Curupira separava seus discos e cds e o microfone testa O Pavão misterioso montava o cenário, franzindo a testa Os convidados pra balada já já estariam lá

Um dragão vai soltava fogo pelas ventas pra festa iluminar

Casa cheia, toda galera, em mais uma super festa na floresta...

Mário Serrano

O DONO

Se ela estiver presente, a festa estará completa Toda garotada da rua vai querer participar

Há sempre um que todos querem, e um que ninguém quer deixar A rua, o terreno, ou a praça, seja lá onde for, ficará repleta

Todo mundo afim, sonhando em um dia ser atleta

Mas antes tem de escalar o dono da coisa tão cobiçada Se ele não estiver presente, não acontecerá nada

Mesmo não dândi pra coisa, o cara é bajulado, isso se faz necessário Mesmo que não o queiram como parceiro, e sim como adversário Só que ele o dono da bola, sem ele, nao haveria a tal pelada ...

Mário Serrano

(51)

Maria Rita Gomes de Paula

A CARTA

Uma carta mais linda Carta que retrata a Terra

Conta belas paisagens As matas.

Belas plantas Ornamentos primitivos Pessoas livres e felizes

Montanhas com Amor Deus estava lá...

Flores e línguas Liberdade em viver A carta não retrata Que aconteceu depois de Quinhentos e dezenove anos?

Agora nem existe carta.

Rede social com fotos.

Nem retrata o belo.

Porque o belo acabou.

Com desmatamento Queimadas.

Céu cinza. Céu amarelo Céu sem cor...

As paisagens estão cimentadas.

Com construções.

Descobrimento sem Cabimento.

Maria Rita Gomes de Paula

(52)

Marcela Justino Silva São Paulo poetisa, autónoma , mãe , dona de casa, mãe de 3 filhos , ativista , e que nas horas vagas que são poucas adora escrever desde da infância .

Escreve ,textos e poemas na certeza de ser uma pessoa a frente do seu tempo .

(53)

VOU VIVER CRIANÇA,

Antes de ver o tempo passar, E ao invés de brincar, Vou ter que responsabilidades ,

Pela vida ter que lidar . Vou viver criança ,

Brincar de esconde , esconde , Pois os anos passam ,

E depois de adulto , Sabe lá ,onde , Vou ter que morar , Quando adulto me tornar , E não mais lembrar de brincar ,

Como bolos jogar , Cabra cega , Amarelinha brincar . Vou eu ser criança , Sem nada precisar ,

Se preocupar , Apenas estudar , Pra de ano passar ,

E no final do ano ,

Presentes de meus pais ganhar . Vou eu ser criança ,

Sem ao menos , mas sei amar , Sem maldades praticar ,

Apenas viver criança . Marcela Justino Silva

Sou eu , mesmo criança , Na inocência , Eu , serei eu , Tão pequeno , Mesmo parecendo frágil ,

Eu sei amar ,

Dividir meu mundo de sonhos , Não sendo egoísta ,

Pois nesse mundo ,

(54)

Onde pessoas são boas ,

E crianças brincam uma com as outras , Eu não saberia estar só ,

Viver , sem que eu te conte , Desse mundo de sonhos , Crianças que amam , não vivem só ,

Tenho um pedaço de bolo , Que a vovó fez ,

Te dou , Pra te ver sorrir ,

E saber que dentro de mim , Mesmo eu sendo criança pequena ,

Ha algo imensamente doce . Que pode ser dividido ,

Compartilhado . Marcela Justino Silva

(55)

Oswaldo Genofre Moro em Ribeirão Pires, uma pequena cidade da Grande São Paulo, incrustada na Serra do Mar, com um clima ameno e muita vegetação. Sou Biólogo, graduado e pós-graduado pela

Universidade de São Paulo. Dessa minha origem, o imenso prazer pela natureza, o que me reporta sem a menor dúvida, para a poesia. Como Pedagogo, tive sob minha orientação muitas escolas e muitas crianças, ao longo da minha jornada de trabalho. A cada poema que eu escrevo, sei que a isso eu me atrevo, é o motivo para o meu coração se abrir.

Cada poesia feita, o amor nela, será descrito, com o verso mais bonito.

Agora, no alto dos meus 70 anos,

Já aflorada toda uma serenidade, mas caprichosamente, lá no fundo, sempre ela estará presa na minha vontade.

(56)

A FESTA DO ANO .

A festa seria no céu!

Só iria que tivesse asas.

Não iria o burrinho, O lagarto do jardim, Até mesmo o jacaré, Com sua boca, sem fim.

.

O mosquito esquisito, Se achando importante, Foi chamar o amigo besouro,

Que morava tão distante, Mas voou tão ligeiro, Que depressa ele chegou.

.

− A festa é hoje à noite!

O besouro de tão contente, Brindando com o amigo, Beberam a tarde inteira.

Os dois caíram no sono, Ali mesmo naquela beira.

.

(57)

Quando eles acordaram, Com a maior cara de tacho, Viram que amanhecia o dia.

Desta vez, entraram pelo cano, Dos bichos de asa, na euforia,

Perderam a festa do ano...

.

Oswaldo Genofre

(58)

A RAPOSA E AS UVAS .

Chegando perto de um belo pomar, Num dia quente de um lindo verão, De uma raposa, que ali estava a viajar,

Uma videira desviou sua atenção...

.

Pendia dela, um belo cacho de uvas, Tudo que precisava para matar sua sede...

De um só salto, tirando as suas luvas, Pulou alto, como pulasse uma parede...

.

Sem sucesso! Tentou vez mais e, mais.

Exausta, já quase sem a sua andadura, Viu que não alcançaria a uva, jamais...

.

Procurando o culpado ao fracasso, Afasta-se do pomar, sem perder o passo,

Dizendo: - a uva, não estava madura!

.

Oswaldo Genofre.

(59)

Rosa Céu Sou Professora, Socióloga, Pintora e Escritora mais na área da poesia e moro em Portugal

(60)

BELINHA AJUDA A MÃE Belinha, uma menina encantadora

Gostava de estudar e aprender!

Era obediente e muito sonhadora Com as histórias que amava ler.

Um dia viu expostos numa montra, Uns livros de histórias de encantar!

Como queria tê-los logo encontra A maneira de a mãe olhos comprar.

Faziam parte duma linda coleção!

A mãe laborava muito em costura Para nunca faltar na mesa o pão E tratava todos sempre com doçura!

Belinha disse à mãe com ternura, Que a coleção deslumbrou seu olhar E por isso queria ajudá-la na costura

Para ter dinheiro para a comprar.

A mãe com a sua ideia concordou!

Belinha após fazer os seus labores…

Trabalhos que a professora marcou Ajudou em vestidos encantadores!

Passados dias pela sua dedicação, A mãe deu à Belinha o dinheiro Para comprar um livro da coleção, Que seria o seu livro companheiro.

Abraçou e beijou a mãe com amor Agradecendo tudo o que conseguiu!

Ficou feliz por ajudar com fervor E com labor alcançou, assim concluiu.

Rosa Céu

(61)

A CIGARRA E A FORMIGA (Fábula de La Fontaine em poesia)

Era um verão muito quente…

Só se ouvia a cigarra cantar!

A formiga no seu trabalhar Passou cansada na sua frente.

Arrastava um grão de milho Para o formigueiro levar…

A cigarra vendo-a no trilho Chamou-a para com ela falar.

Porque não ficas comigo?

Conversamos um tempinho Depois levas para o abrigo

O teu pesado grãozinho.

A formiga ligeira respondeu.

Eu guardo sempre comida E assim nunca me surpreendeu

Um inverno após esta fadiga!

Mas não vês comer ao redor?

Para que serve essa canseira?

A formiga continuou seu labor Deixando a cigarra cantadeira.

Quando o inverno regressou, A cigarra viu que fez errado…

Às formigas o verão apressou E comer, tinham guardado.

Entre si no inverno repartiram E a cigarra não tinha que comer.

As formigas tinham se queriam Seu apetite e sua fome satisfazer.

E desta história de La Fontaine Feita em poesia para criança ler,

Tira-se uma lição que é perene E que não se pode esquecer.

(62)

A vida não é só divertimento!

Temos que sempre trabalhar…

Principal é este pensamento Para um futuro de bem-estar.

Rosa Céu

(63)

Rita Queiroz Rita Queiroz, natural de Salvador - BA. Professora universitária, filóloga, poeta. Amo escrever.

(64)

DOCES TRAVESSURAS Torta de limão

Doce de leite Goiabada cascão Travessuras de montão!

Navegou na internet Em bolas de sabão Nas cores do arco-íris Esqueceu-se de comer o feijão!

Riscou as nuvens de algodão Com as letras do teu nome Pintados nas cores do passarinho

Embaladas nas asas do avião!

Bailou pelos quatro cantos Colorindo os céus como o balão

E no cavalo alado Rodopiou feito peão!

Rita Queiroz

(65)

POEMA PARA MARIA LAURA Maria Laura é uma menina

Muito linda e engraçada

Ela sabe recitar poemas, cantar e pintar Quer ser artista quando crescer

Ser uma pintora afamada.

Maria Laura disse que eu fiz o poema do pum Não me lembro disso, fiquei encafifada

Só sei que a gente dá muito pum Quando come feijoada

Ou cebola na salada.

Maria Laura usa óculos como eu

Temos quatro olhos e vemos o mundo inteiro Ela vai pintar de todas as cores

A nossa linda amizade Colorir a vida de toda a gente Do sertão ao litoral, até de outra galáxia.

Rita Queiroz

(66)

ENCANTO No jardim encantado

A flor do maracujá Desabrocha em teu olhar

Linda como o luar!

Gotas de chuva Doces como o mel

Brincam na rua Atrás dos arranha-céus!

Borboletas no varal Beijam a flor Que tem a cor do amor E está solitária no quintal!

Vamos ao circo Comer maçã do amor

Algodão doce

E ver o palhaço encantador!

Rita Queiroz

(67)

Severiana Paulino Rodrigues Séve Sou pedagoga, moro na cidade de Iaras SP. Sou eclética ao escrever, por isso digo q rabisco.

(68)

SER CRIANÇA

Ser criança é viver a pureza Da inocência e da infância Tangente à beleza e no amor

Da sinceridade e militância Do ser em construção Diante da procrastinada vida

Sem rumo e direção É crescer em meio ao fervor

Da imaturidade intenção Buscando na alegria O tal sentimento no coração

Sem saber pra onde correr Se não o colo da mãe

Aquela que está sempre a socorrer Até mesmo se opõe

Do nascer, crescer até morrer Uma vez mãe sempre mãe

Severiana Paulino Rodrigues Séve

(69)

Valdinete Afra Bulhões Moro na pequena cidade de Barra do Rocha- BAHIA. Sou professora aposentada. Gosto de artesanato, sou

contadora de histórias.A poesia entrou na minha vida na infância . Já escrevi mais de 4 centena de poesias entre elas infantis . Participe de 3 coletâneas e 4 antologias. Tenho trabalhos publicados em periódicos com circulação nacional e dois livros de produção independentes. Um de poesias e Evangélicas outro, de Peças e Jograis Evangélicos. A publicar Barra do Rocha Memórias. História da minha cidade.

(70)

PETECA SAPECA A Peteca Sapeca anda de mão em mão

segura a peteca não deixa a peteca cair.

A Peteca Sapeca não tem asas

e voa como uma marreca não tem pernas

mas pula como a perereca.

Segura a Peteca não deixa a peteca cair

Corre prá lá corre pra cá

é preciso a peteca equilibrar e fazer piruetas no ar Segura a Peteca Sapeca

não deixa escorregar Êiiiiiiiiita peteca sapeca!!!!

Valdinete Afra Bulhões

(71)

VAMOS BRINCAR?

De jogar bola, pega-pega, com bolinha de gude

jogar dado, pega varetas, pular amarelinha,

de cabra cega, ou esconde-esconde?

Talvez cabo-de-guerra de pegar picula,

pega-ladrão, pular corda, dançar bambolê,

bater-na-mão, boca-de-forno, cantiga de roda?

Brincar de boneca?

Futebol de botão?

Cansou de ler as opções?

Respire fundo:

escolha uma, comece a brincadeira.

Valdinete Afra Bulhões

(72)

.^ SE ESSA RUA FOSSE MINHA.

Se essa rua fosse minha Ah! se essa rua fosse minha...

Eu plantava pés de MAÇÃ DO AMOR Um jardim de PIPOCA

Se essa rua fosse minha...

eu construía um castelo de CHOCOLATE com telhado de SORVETE

escada de PICOLÉ Se essa rua fosse minha...

a iluminação seria de PIRULITOS as ruas cobertas de AMENDOIM

MILHO verde e BRIGADEIRO Se essa rua fosse minha...

Não podia esquecer uma cascata de GUARANÁ uma piscina de MARACUJÁ Se essa rua fosse minha...

a AMIZADE seriam tijolos o cimento UNIÃO o porteiro seria o AMOR SAUDADE, não entrava não.

Se essa rua fosse minha...

Ah! Se essa rua fosse minha...!!!

Valdinete Afra Bulhões

(73)

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