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Balanço Social 2010 Março de 2010

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Balanço Social 2010

Março de 2010

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Balanço Social 2010

Março • 2011

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Balanço Social 2010

Divisão de Recursos Humanos Página 3

DIRECÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE JUSTIÇA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Balanço Social • 2010

Março • 2011

© MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Av. Óscar Monteiro Torres n.º 39

1000-216 Lisboa Homepage: http://www.dgpj.mj.pt

Correio electrónico: correio@dgpj.mj.pt

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Índice

1. Introdução ... 6

1.1. O Balanço Social ... 6

1.2. Breve Apresentação da DGPJ ... 8

1.2.1. Enquadramento Legal e Atribuições ... 8

1.3. Estruturas nucleares da Direcção-Geral da Política de Justiça ... 9

1.4. Unidades orgânicas flexíveis da Direcção-Geral da Política de Justiça ... 12

2. Recursos Humanos da DGPJ ... 16

2.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação ... 16

2.2. Trabalhadores segundo o cargo/carreira ... 17

2.3. Trabalhadores segundo o género ... 17

2.4. Trabalhadores por escalão etário ... 18

2.5. Trabalhadores por antiguidade ... 20

2.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade... 20

2.7. Trabalhadores portadores de deficiência ... 21

2.8. Trabalhadores admitidos e regressados ... 21

2.9. Saídas dos trabalhadores em comissão de serviço e contratados ... 22

2.10. Postos de trabalho previstos e não ocupados ... 24

2.11. Mudança de situação ... 24

2.12. Modalidade de horário de trabalho ... 25

2.13. Trabalho extraordinário ... 26

2.14. Ausências ... 26

2.15. Horas não trabalhadas ... 27

3. Encargos com Pessoal ... 28

3.1. Estrutura remuneratória por género ... 28

3.2. Total dos encargos com pessoal ... 28

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Divisão de Recursos Humanos Página 5

4. Higiene e Segurança ... 29

4.1. Acidentes ... 29

4.2. Acções de formação e sensibilização ... 29

5. Formação Profissional ... 29

5.1. Acções de formação profissional realizadas ... 29

5.2. Participações em acções de formação ... 30

5.3. Horas despendidas em formação ... 31

5.4. Despesa com formação ... 31

6. Relações Profissionais e Disciplina ... 32

6.1. Relações profissionais ... 32

6.2. Disciplina ... 32

7. Considerações Finais ... 32

7.1. Análise Global ... 32

7.2. Indicadores ... 33

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1. Introdução

1.1. O Balanço Social

O Balanço Social é instrumento de informação essencial à gestão das organizações, permitindo, designadamente, recolher, tratar e interpretar, de forma quantitativa e qualitativa os dados alusivos à realidade dos recursos humanos, identificando os aspectos positivos e negativos e evidenciando um conjunto de indicadores de gestão directamente relacionados com o funcionamento de cada organização.

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, tornou-se obrigatório, para todos os Serviços e Organismos da Administração Pública, proceder à elaboração do respectivo Balanço Social.

Sem prejuízo do cumprimento dos critérios de recolha de informação definidos pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, o Balanço Social da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), referente ao ano de 2010, para além dos aspectos constantes do formulário previsto no referido diploma, procurou incluir outros elementos que, de acordo com a especificidade da sua missão, atribuições e competências, melhor dessem a conhecer esta Direcção-Geral.

Maior relevo assume o Balanço Social como instrumento fundamental desta nova cultura de gestão em que a Administração Pública actualmente se enquadra. Este documento

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Divisão de Recursos Humanos Página 7

o seu capital humano e avaliar a forma como a DGPJ tem vindo a prosseguir os princípios subjacentes à Reforma da Administração.

Cumprirá finalmente referir que, do presente documento, se espera a capacidade de transmitir a imagem geral da realidade humana desta Direcção-Geral sem descurar as suas diversas especificidades e realçando o conhecimento e a experiência acumulada das pessoas que compõem a DGPJ.

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1.2. Breve Apresentação da DGPJ

1.2.1. Enquadramento Legal e Atribuições

A DGPJ é um serviço da administração directa do Estado, dotado de autonomia administrativa.

As atribuições e competências da DGPJ encontram-se definidas, no Decreto-Lei n.º123/2007, de 27 de Abril.

Nos termos deste decreto-lei, a DGPJ é o serviço responsável por:

Apoiar o membro do Governo responsável pela área da justiça na concepção, acompanhamento e avaliação das políticas, prioridades e objectivos do Ministério da Justiça (MJ), bom como na definição e execução de políticas no domínio da justiça com a União Europeia, outros Estados e organizações internacionais;

Conceber, preparar, analisar e apoiar tecnicamente a execução de iniciativas, medidas legislativas, políticas e programas no âmbito do MJ e proceder à sua avaliação;

Assegurar a recolha, utilização, tratamento e análise da informação estatística e promover a difusão dos respectivos resultados, no quadro do sistema estatístico nacional;

Auxiliar no desenvolvimento de planos estratégicos para a rede judiciária e promover a difusão dos respectivos resultados, no quadro do sistema estatístico nacional;

Proceder à elaboração de documentos estratégicos para o sector da justiça, nomeadamente através da formulação de contributos para as Grandes Opções do Plano, acompanhando e avaliando a sua execução;

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Balanço Social 2010

Divisão de Recursos Humanos Página 9

Apoiar a definição das principais opções em matéria orçamental;

Assegurar o desenvolvimento dos sistemas de avaliação de serviços no âmbito do Ministério, coordenar e controlar a sua aplicação e exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas na lei sobre esta matéria;

Conduzir a política e articular as acções de cooperação na área da justiça, coordenar a acção e prestar apoio aos representantes do Estado Português nos órgãos internacionais do sector e promover e apoiar as medidas de cooperação jurídica e judiciária com outros Estados, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

Acompanhar e apoiar a política internacional do Estado Português na área da justiça, coordenando a representação do MJ na negociação de convenções, acordos e tratados internacionais, bem como em comissões, reuniões, conferências, ou organizações similares;

Acompanhar as questões relativas ao contencioso da União Europeia nas matérias da justiça;

Recolher e estudar as normas de direito internacional e de direito da União Europeia aplicáveis ou em relação às quais o Estado Português se pretenda vincular, bem como estudar e divulgar a jurisprudência, a doutrina e a política comunitárias para o sector.

1.3. Estruturas nucleares da Direcção-Geral da Política de Justiça

- Gabinete de Relações Internacionais; e

- Direcção de Serviços de Estatísticas da Justiça e Informática.

Competindo-lhe:

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Na área do Gabinete de Relações Internacionais

Acompanhar e apoiar a política internacional do Estado Português no domínio da justiça, coordenado a representação do Ministério da Justiça na negociação de convenções, acordos e tratados internacionais, bem como em comissões, reuniões, conferências ou organizações similares;

Preparar os elementos de apoio para a definição das políticas no domínio da justiça, no âmbito da União Europeia;

Analisar ou dar parecer sobre projectos ou propostas de legislação da União Europeia no âmbito da justiça, acompanhar e apoiar tecnicamente a transposição para o direito interno das directivas e das decisões - quadro na área da Justiça e acompanhar, em geral, a introdução na ordem interna da legislação da União Europeia;

Acompanhar as questões relativas ao pré-contencioso e ao contencioso comunitário nas matérias de justiça;

Coordenar as relações do Ministério da Justiça com as diferentes instituições comunitárias;

Preparar os elementos necessários para a definição da política de cooperação do Ministério da Justiça e assegurar a sua execução;

Recolher e estudar as normas de direito internacional e de direito da União Europeia aplicáveis ou em relação às quais o Estado Português se pretenda vincular, bem como estudar e divulgar a jurisprudência, a doutrina e a política comunitárias para o sector.

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Divisão de Recursos Humanos Página 11

Na área da Direcção das Estatísticas da Justiça e Informática

Assegurar a recolha, apuramento e difusão das estatísticas da justiça, em estreita articulação com o Instituto Nacional de Estatística;

Definir procedimentos a observar pelos serviços e organismos do Ministério da Justiça e da área da justiça para os efeitos da alínea anterior;

Coordenar as operações estatísticas a realizar pelos serviços e organismos do Ministério da Justiça e da área da justiça;

Estudar e propor as acções necessárias ao aperfeiçoamento da produção e da análise estatística de interesse para a área da justiça, designadamente tendo em conta as sugestões dos utilizadores da informação estatística;

Acompanhar e apoiar a actividade de entidades e organismos científicos, designadamente os que desempenhem funções de observatório de justiça;

Assegurar a análise da informação estatística produzida e promover a divulgação dos estudos realizados;

Desenvolver e assegurar a manutenção das aplicações informáticas de suporte às estatísticas da justiça e respectivas bases de dados;

Desenvolver os sistemas de informação e comunicação por via informática no âmbito da DGPJ e para o exterior do serviço;

Velar pelo bom funcionamento do equipamento informático e apoiar os utilizadores na exploração, gestão e manutenção dos equipamentos e sistemas informáticos e de informação;

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Prestar apoio na aquisição de material informático;

Participar em reuniões nacionais e internacionais no âmbito das suas competências estatísticas e prestar apoio aos representantes do Estado Português em reuniões internacionais.

1.4. Unidades orgânicas flexíveis da Direcção-Geral da Política de Justiça

- Unidade de Cooperação Internacional;

- Unidade para a Justiça Penal;

- Unidade para a Justiça Civil, Cidadania e Contencioso Internacional;

- Divisão de Estatísticas da Justiça;

- Divisão de Informática;

- Divisão Administrativa e Financeira;

- Divisão de Recursos Humanos; e

- Centro de Documentação e Informação.

Apresenta-se de seguida o organograma da DGPJ, resultante da lei orgânica aprovada pelo Decreto-Lei n.º 123/2007, de 27 de Abril.

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Balanço Social 2010 13

Vigente entre Janeiro e Setembro de 2010

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Balanço Social 201 Recursos Humanos Página 14

Vigente entre Setembro e Novembro d

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Balanço Social 2010 Divisão de Recursos Humanos Página 15

Vigente entre Novembro e Dezembro de 2010

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2. Recursos Humanos da DGPJ

2.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação

A DGPJ contava em 31 de Dezembro de 2010 com um total de 84 trabalhadores, 25 em comissão de serviço (11 consultores e 14 dirigentes) e 59 em regime de contrato em funções públicas por tempo indeterminado.

Gráfico 1

Em comparação com o ano anterior em que se registaram 83 efectivos, houve um aumento de 1 trabalhador, o que representa uma taxa de aumento de 1,2%.

Gráfico 2

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Divisão de Recursos Humanos Página 17

2.2. Trabalhadores segundo o cargo/carreira

Nos cargos de direcção superior de 1.º e 2.º grau verificou-se em 2010 face a 2009 um aumento de 1 lugar, justificada pela nomeação de uma Directora para ocupação de lugar vago.

Nos cargos de direcção intermédia verificou-se um acréscimo (2 lugares) em relação a 2009, decorrente das nomeações de dois chefes de divisão para ocupação de lugares vagos.

Assim, os cargos dirigentes providos passaram de 11 em 2009 para 14 em 2010.

A carreira que registou o maior número de trabalhadores em 2010 foi a de assistente técnico com 26 postos de trabalho ocupados, o que representa uma taxa de 31% do total dos efectivos.

Segue-se a carreira técnica superior com 23 postos de trabalho, a que corresponde uma taxa de 27,4%.

A carreira menos representada é a de informática, contando 4 trabalhadores e representando cerca de 4,8% do total dos efectivos.

Gráfico 3

2.3. Trabalhadores segundo o género

Do total dos trabalhadores da DGPJ, 59 são do sexo feminino e 25 do sexo masculino. A estes valores corresponde uma taxa de feminização de 70%, ligeiramente superior à registada no ano anterior, que se situava nos 68%.

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Gráfico 4

Como se pode verificar no gráfico 5, existe uma diferença acentuada de género, principalmente na carreira tecnica superior e assistente técnica. A paridade de género verifica-se nos dirigentes, e nas carreiras de informática e assistente operacional.

Gráfico 5

2.4. Trabalhadores por escalão etário

O escalão etário que regista maior número de trabalhadores é o compreendido no intervalo entre os 35 e os 39 anos, situação análoga ao ano transacto. Neste escalão etário estão 18 trabalhadores pertencentes a todas as carreiras, o que corresponde a 22% dos efectivos da DGPJ.

Analisando o escalão etário com base na divisão por sexo (vide gráfico 6), verifica-se que o maior número de mulheres situa-se nas faixas etárias entre 35 e 39 anos e os 45 e 49 anos (com 14 trabalhadoras em cada faixa etária).

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Os trabalhadores mais jovens (entre 25 e 29 anos) pertencem na sua maioria ao grupo consultores.

Gráfico 6

A idade média dos trabalhadores da DGPJ é de 42,4 anos, registando-se uma ligeira diminuição em relação ao registado no último ano que foi de 42,6 anos.

Gráfico 7

A taxa de envelhecimento, que tem como referência o somatório dos trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos, sobre o total de trabalhadores do serviço, situa-se nos 11,90%. Esta taxa atingiu no ano transacto os 12%.

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2.5. Trabalhadores por antiguidade

Na DGPJ, a antiguidade de 20% dos trabalhadores, situa-se “Até 5 anos”.

O nível médio de antiguidade, que se traduz na soma das antiguidades dividida pelo número de efectivos, é de 6,6 anos, revelando uma ligeira subida em relação ao ano de 2009 em que era de 6,5 anos.

Gráfico 8

2.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade

A licenciatura é o grau académico mais representado nesta Direcção-Geral. Com efeito, 43 são licenciados correspondendo a 51% dos efectivos.

O nível de habilitação superior - mestrado e licenciatura traduz-se numa taxa de habilitação superior de 59,52%.

A habilitação a seguir mais representada, tal como verificado nos anos anteriores, é o 12.º ano de escolaridade, que é detida por 27% do total dos trabalhadores.

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Balanço Social 2010

Divisão de Recursos Humanos Página 21 Gráfico 9

2.7. Trabalhadores portadores de deficiência

No ano de 2010, os trabalhadores portadores de deficiência foram 3, sendo 2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino. O grau de deficiência é variável e beneficiam, de acordo com o respectivo grau, de redução no IRS.

Estes trabalhadores representam 3,6% do total dos efectivos.

2.8. Trabalhadores admitidos e regressados

No ano em análise ocorreram as seguintes admissões e regressos nos cargos e nas carreiras desta Direcção-Geral:

Foram nomeados em comissão de serviço 6 novos dirigentes:

Nos cargos de direcção superior do 1.º grau: 1 directora-geral;

Nos cargos de direcção superior do 2.º grau: 3 directores;

Nos cargos de direcção intermédia de 2.º grau, foram nomeados 2 chefes de divisão.

Foram nomeados em comissão de serviço 3 novos consultores.

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Na carreira técnica superior:

Celebraram contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, após realização de procedimento concursal 2 técnicos superiores;

Através de mobilidade interna, 1 técnica superior veio desempenhar funções para esta Direcção-Geral;

Através do CEAGP, celebraram contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, 2 técnicos superiores;

Regressou 1 técnica superior por ter cessado a mobilidade interna por iniciativa da trabalhadora.

Na carreira informática:

Através de mobilidade interna, 1 especialista de informática.

Na carreira assistente técnica:

Através de mobilidade interna ingressou, 1 assistente técnica;

Celebrou contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, após realização de procedimento concursal 1 assistente técnica.

Gráfico 10

2.9. Saídas dos trabalhadores em comissão de serviço e contratados

No ano de 2010, o fluxo de saídas representou um decréscimo de 19 funcionários:

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Divisão de Recursos Humanos Página 23

3 dirigentes superiores, por cessação da comissão de serviço;

3 dirigentes intermédios, 2 por cessação da comissão de serviço e 1 por aposentação;

3 consultores, por cessação da comissão de serviço, por iniciativa dos próprios;

4 técnicos superiores, 1 por cessação de cedência ocasional, 1 por motivo de mobilidade interna, 1 por procedimento concursal e 1 por aposentação ;

1 informático, por motivo de mobilidade interna;

5 assistentes técnicos, 2 por mobilidade interna, 1 por aposentação, 1 por cedência de interesse público e 1 por procedimento concursal.

Dos 19 funcionários, 12 saíram definitivamente, o que representa uma taxa de 63% do total de saídas, conforme gráfico a seguir demonstrado.

No ano transacto, a percentagem de saídas definitivas em relação ao total saídas foi de 47%.

Gráfico 11

A percentegem de saídas sobre o total trabalhadores traduz-se em 23% em 2010, valor ligeiramente superior ao ano 2009, que se situou em 20%.

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2.10. Postos de trabalho previstos e não ocupados

Considerando as necessidades verificadas por cada unidade orgânica, relativamente à ocupação dos postos de trabalho, e a disponibilidade para os novos recrutamentos existente em orçamento da DGPJ, foram abertos, no ano de 2010, 4 procedimentos concursais dos 9 orçamentados.

Assim, para ocupar os postos de trabalho vagos no mapa de pessoal da DGPJ, foram abertos os seguintes procedimentos concursais:

2 para chefe de divisão;

1 para a carreira técnica superior; e

1 para a carreira assistente técnica;

Dos procedimentos concursais abertos, todos se encontram em desenvolvimento em 31 de Dezembro de 2010.

Dos procedimentos concursais orçamentados, não foram abertos os seguintes:

3 para a carreira de informática (especialista de informática);

2 para a carreira assistente técnica (1 para coordenador técnico).

2.11. Mudança de situação

No ano em análise, as mudanças de situação verificadas nos trabalhadores da DGPJ ocorreram por:

Mudança de carreira;

Alteração do posicionamento remuneratório, por opção gestionária;

Mudança de situação contratual.

A mudança de carreira aconteceu por motivo de procedimento concursal, em que: 2 assistentes operacionais transitaram para a carreira assistente técnica, 1 assistente técnica transitou para a carreira técnica superior e 1 técnica superior (cedência ocasional) foi nomeada em comissão de serviço como Consultora.

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Divisão de Recursos Humanos Página 25

A alteração de posicionamento remuneratório aconteceu em quase todas as carreiras, tendo abrangido 5 trabalhadores em exercício de funções no serviço, o que corresponde a uma taxa de 6% do total dos trabalhadores do serviço.

Contudo, se também contabilizarmos os trabalhadores pertencentes ao mapa de pessoal que se encontram a exercer funções noutros serviços e viram igualmente o seu posicionamento remuneratório alterado, esse número ascende a 7 trabalhadores.

2.12. Modalidade de horário de trabalho

O horário de trabalho praticado na DGPJ é o horário fléxivel, com plataformas fixas das 10 horas e 30 minutos às 12 horas e 30 minutos e das 14 horas e 30 minutos às 16 horas e 30 minutos.

Praticam este tipo de horário, 47% dos trabalhadores.

Com o regime de jornada contínua por motivo de assistência a menores, estão 8% dos trabalhadores.

Com isenção de horário, encontram-se os dirigentes e os consultores, representado uma taxa de 29,8%.

Os trabalhadores que beneficiam do estatuto-trabalhador estudante representando uma taxa de 11%.

Gráfico 12

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2.13. Trabalho extraordinário

Na DGPJ, ao longo do ano de 2010, foi prestado um total de 1937 horas em trabalho extraordinário diurno e trabalho em dias de descanso complementar.

O trabalho extraordinário e trabalho em dias de descanso complementar foi prestado por 2 assistentes operacionais com a função de motorista, 4 técnicos superiores, 6 assistentes técnicos e 1 informático.

Grande parte do trabalho extraordinário diurno e trabalho em dias de descanso complementar foi realizado por 2 motoristas, com 1615 horas, representando um taxa de 83% sobre o total de horas em trabalho extraordinário diurno e trabalho em dias de descanso complementar

2% do trabalho extraordinário justificou-se pela participação da DGPJ no evento “Portugal Tecnológico – a liderar o futuro”, prestado por 8 trabalhadores (3 técnicas superiores; 4 assistentes técnicos e 1 informático).

2.14. Ausências

O número total de ausências ao trabalho, contabilizado no ano de 2010, foi de 790 dias.

Deste total, o número mais significativo relaciona-se com a doença do trabalhador, que atingiu os 293 dias, corresponde a 37% do total dos dias de ausência.

A ausência por conta do período de férias registou um total de 144 dias, correspondendo a 18% do total de ausências.

A taxa de absentismo foi de 3,7%, inferior à verificada no ano de 2009 (5%).

Os trabalhadores da carreira de assistente técnico são os que contabilizam um maior número de ausências, registando um total de 564 dias, representando 71% do total.

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Balanço Social 2010

Divisão de Recursos Humanos Página 27 Gráfico 13

2.15. Horas não trabalhadas

Quadro 1 (Total em horas) Horas não trabalhadas Dirigente Técnico

superior Consultores Informática Assistente Técnico

Assistente Operacional Total

Actividade Sindical

Greve

Total

H M T H M T H M T

- - 0 - - 0 - - 0

- - 0 21 21 42 21 21 42

- - 0 - 0 0 - 0 0

- - 0 - 21 21 - 21 21

- - 0 14 35 49 14 35 49

- - 0 - - 0 - - 0

- - 0 35 77 112 35 77 112

No que respeita a este ponto, é de salientar a inexistência de ausências ao trabalho por motivo de actividade sindical, no entanto é de registar a existência de 16 dias de ausência pormotivo de greve, correspondendo a 112 horas não trabalhadas, conforme ilustra o quadro.

Em 2009 evidencia-se a inexistência de ausências ao trabalho por motivo de greve.

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3. Encargos com Pessoal

3.1. Estrutura remuneratória por género

Analisando as remunerações ilíquidas que têm como período de referência o mês de Dezembro, verifica-se que 27% dos trabalhadores estão situados no escalão de remuneração entre €501-€1000.

Este escalão abrange 23 trabalhadores, 18 dos quais do sexo feminino e 5 do sexo masculino.

A remuneração mínima auferida nesta Direcção-Geral é de €475,00 e sendo atribuída um trabalhador do sexo feminino.

A remuneração máxima é de € 5.459,04 atribuída a um trabalhador do sexo feminino.

Gráfico 14

3.2. Total dos encargos com pessoal

Em 2010 os encargos com o pessoal totalizaram €2 509 301,00.

A remuneração base representa 79% do total dos encargos com pessoal, proporção que diminuiu face ao ano transacto (87%).

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Divisão de Recursos Humanos Página 29

O encargo despendido com o trabalho extraordinário em 2010 foi de €12 727,00, correspondendo a 5% do total dos encargos com o pessoal, valor superior ao despendido em 2009, que foi de €10 720,87.

As prestações sociais em 2010 ascenderam a €96 319,00, os outros encargos com pessoal (inclui-se despesas com Segurança Social) registaram os € 278 809,00.

A remuneração base média anual, traduzida na proporção entre o total dos encargos com a remuneração base e o total de efectivos, é de €23 755,78, ligeiramente inferior a 2009, que foi de

€24 670,61.

4. Higiene e Segurança

4.1. Acidentes

Em 2010 não se registaram ocorrências, situação análoga em 2009.

4.2. Acções de formação e sensibilização

Não foi frequentada qualquer acção de formação ou sensibilização relacionada com a temática de

“segurança, higiene e saúde no trabalho”.

5. Formação Profissional

5.1. Acções de formação profissional realizadas

As acções de formação realizadas pelos trabalhadores da DGPJ tiveram apenas uma componente externa no total de 82 acções frequentadas.

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As acções de formação ministradas realizaram-se, maioritariamente, no Instituto Nacional de Administração (INA), com uma representação de 45%.

Das 82 acções de formação realizadas pelos trabalhadores da DGPJ, 68 tiveram uma duração inferior a 30 horas, 9 tiveram uma duração entre as 30 e as 59 horas, e as restantes 5 situaram-se no intervalo entre as 60 a 119 horas ou mais.

As áreas temáticas que registaram maior frequência foram as seguintes:

Direito;

Gestão Pública; e

Informática.

Gráfico 15

Todas as acções de formação relaziraram-se em regime presencial.

5.2. Participações em acções de formação

No ano de 2010, houve um total de 41 participantes em acções de formação, todas em acções externas.

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Balanço Social 2010

Divisão de Recursos Humanos Página 31

A formação profissional abrangeu todos os grupos profissionais.

Os trabalhadores da carreira técnica superior foram os mais representados nas acções de formação, tendo atingido um número total de 11 participantes, o que equivale a 27% do total dos participantes. Logo abaixo situam-se os dirigentes intermédios, com 10 participantes.

Gráfico 16

A taxa de participação na formação, traduzida no rácio entre os participantes na formação e o total de efectivos, foi de 49%. Este valor foi inferior ao atingido no ano anterior que foi de 65%.

5.3. Horas despendidas em formação

Na globalidade das acções de formação foi despendido um total de 1798 horas.

Analisando as horas despendidas em formação, verifica-se que aqueles que perfizeram mais horas de formação foram os dirigentes intermédios, justificando-se pela participação de 5 dirigentes intermédios no curso Formação em Gestão Pública (FORGEP) com duração de 120 horas presenciais acrescidas de 60 horas em E-Learning.

5.4. Despesa com formação

Os custos totais com a formação, em 2010, foram de €19 713,08.

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A taxa de investimento em formação, que se traduz pelo rácio das despesas com formação e o total dos encargos com pessoal, foi de 0,7%, enquanto que no ano de 2009 tinha sido de 0,8%.

6. Relações Profissionais e Disciplina

6.1. Relações profissionais

Existem 4 trabalhadores sindicalizados nesta Direcção-Geral, o equivalente aproximadamente a 5%

do total dos trabalhadores.

6.2. Disciplina

Não foi instaurado qualquer processo disciplinar.

7. Considerações Finais

7.1. Análise Global

A análise global do Balanço Social da Direcção-Geral da Política de Justiça do Ministério da Justiça, reportado a 2010, permite sustentar as seguintes conclusões:

Apesar do mapa de pessoal da DGPJ registar, no termo do ano, um total de 84 trabalhadores, valor ligeiramente superior ao ano 2009, na verdade o número de efectivos tem vindo a descer ao longo dos anos.

No que respeita à distribuição por género, verifica-se um predomínio do género feminino.

De facto, em 84 colaboradores, 59 eram do género feminino a que corresponde a 70% do total dos efectivos.

No que respeita à estrutura habilitacional, constata-se que os níveis de escolaridade superior (mestrado/licenciatura) são os mais representativos, com 59,5% (43 licenciados e 7

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Divisão de Recursos Humanos Página 33

mestres), valor que tem vindo a aumentar nos últimos anos. Ainda com grande expressão, o grupo com o 12.º de escolaridade, com 27% do total dos efectivos, valor que também tem sofrido um aumento nos últimos anos, justificando-se pelo facto de alguns dos funcionários terem concluído o 12.º ano no âmbito do Programa Novas Oportunidades.

O esforço financeiro com a formação terá, decerto, resultados compensadores para a DGPJ, uma vez que as acções foram realizadas tendo em conta as reais necessidades do posto de trabalho;

Tanto em 2010 com em 2009, constata-se uma significativa disponibilidade dos funcionários para realizar um número de horas de trabalho realizado em dias de descanso semanal, demonstrando um forte empenho na prossecução dos objectivos desta Direcção- Geral;

O absentismo tem evidenciado uma sucessiva quebra e a sua expressão actual é muito influenciada por ausência de um número muito reduzido de funcionários que registam períodos de ausência muito prolongada.

7.2. Indicadores

RECURSOS HUMANOS

BALANÇO SOCIAL 2009 2010

Idade Média

Somatório das Idades Total de Efectivos

X

100 42,6 42,4

Nível Médio de Antiguidade Somatório das Antiguidade Total de Efectivos

X

100 6,5 6,6

Taxa de Tecnicidade (sentido restrito)

Total de Pessoal Técnico Superior Total de Efectivos

X

100 26,50% 27,38%

Taxa de Assistente Operacional Total Carreira Assistente Operacional Total de Efectivos

X

100 9,6% 7,1%

Taxa de Feminização Total de Efectivos Femininos Total de Efectivos

X

100 68,67% 70,23%

Taxa de Feminização Dirigente Total de Efectivos Femininos Total de Efectivos Dirigentes

X

100 7,22% 8,33%

Taxa de Enquadramento Total de Dirigentes Total de Efectivos

X

100 13,25% 16,66%

(34)

Taxa de Emprego Jovem Somatório dos Efectivos <25 Total de Efectivos

X

100 1,2% 0%

Taxa de Envelhecimento Somatório dos Efectivos de Idades =>55 Total de Efectivos

X

100 12,04% 11,90%

Taxa de Habilitação Superior Total Bach+Lic+Mest+Dout Total de Efectivos

X

100 54,21% 59,52%

Taxa de Habilitação Secundária Total de Habilitações 11.º ao 12.º + CMS Total de Efectivos

X

100 33,73% 32,14%

Taxa de Habilitação Básica Total de Habilitações =<9.º Total de Efectivos

X

100 12,04% 8,33%

Taxa de Admissões Total de Admissões

Total de Efectivos

X

100 10,84% 21,42%

Taxa de Saídas Total de Saídas

Total de Efectivos

X

100 20,48% 22,61%

Taxa de Cobertura Total de Admissões

Total de Saídas

X

100 52,9% 44,4%

Índice de Absentismo

Total de dias ausência (s/férias) Total de dias potencias de trabalho

(dias úteis ano*total de efectivos

X

100 5% 3,7%

ENCARGOS

Taxa de Encargos Sociais Total de Encargos com prestações Sociais Total de Encargos c/ Remuneração Base

X

100 10,85% 4,82%

Remuneração Base Média Anual Total de Encargos com Remuneração Base

Total de Efectivos 24 670€ 23 755€

Leque Salarial Ilíquido Maior Remuneração

Menor Remuneração 7,94 11,49

FORMAÇÃO

Taxa de Participação de Formação Total de Participantes na Formação Total de Efectivos

X

100 65% 48,80%

Taxa de Investimento Total de Despesas em Formação Total de Encargos com Pessoal

X

100 25% 23%

Referências

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