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INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EM IFRS

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Academic year: 2021

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INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EM IFRS

Período findo em 31 de março de 2016

CELG GT

CNPJ 07.779.299/0001-73

(2)

Página | 2

SUMÁRIO

Informações Trimestrais ... 4

Balanços Patrimoniais ... 4

Demonstração dos Resultados ... 5

Demonstração dos Resultados Abrangentes ... 6

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 7

Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Direto ... 8

Demonstração dos Valores Adicionados ... 9

Notas Explicativas às Informações Trimestrais ... 10

1. Contexto Operacional ... 10

2. Apresentação das Informações Trimestrais ... 11

3. Principais Práticas Contábeis... 12

4. Caixa e Equivalentes de Caixa ... 17

5. Contas a Receber ... 17 6. Créditos Fiscais ... 19 7. Outros Devedores ... 19 8. Tributos Diferidos ... 21 9. Investimentos ... 22 10. Imobilizado ... 24 11. Intangível ... 26 12. Fornecedores ... 27 13. Empréstimos e Financiamentos ... 27

14. Obrigações Sociais e Trabalhistas ... 28

15. Benefício Pós-Emprego ... 29

16. Tributos ... 30

17. Encargos Setoriais ... 31

18. Outros Credores ... 31

19. Provisão para Litígios... 32

20. Transações com Partes Relacionadas ... 33

21. Patrimônio Líquido ... 34

(3)

Página | 3

23. Custos e Despesas Operacionais ... 36

24. Outros Resultados Operacionais ... 36

25. Resultado Financeiro ... 37

26. Imposto de Renda e Contribuição Social ... 38

27. Demonstração do Resultado por Atividade ... 39

28. Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (Método Indireto) ... 39

29. Distribuição do Valor Adicionado ... 41

30. Seguros ... 41

31. Instrumentos Financeiros ... 41

32. Novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE ... 42

33. Eventos Subsequentes ... 45

34. Autorização de Reapresentação das Informações Trimestrais ... 45

Declaração de Concordância com as Informações Trimestrais ... 47

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Informações Trimestrais ... 48

(4)

Página | 4

ATIVO 31/03/2016 31/12/2015 PASSIVO 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado Reapresentado

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 4 100.932 71.253 Fornecedores 12 1.961 1.695 Contas a receber 5 7.317 7.074 Empréstimos e financiamentos 13 5.975 3.341 Créditos fiscais 6 5.739 4.730 Obrigações sociais e trabalhistas 14 3.490 3.164 Estoques 2.212 2.212 Benefício pós-emprego 15 72 147 Empréstimos 7 - 49.110 Tributos 16 2.573 2.134 Despesas antecipadas 456 172 Encargos setoriais 17 3.310 4.973 Ativo financeiro 5 100.691 61.771 Outros credores 18 6.103 622 Outros devedores 7 2.736 7.346

Total do passivo circulante 23.484 16.076 Total do ativo circulante 220.083 203.668

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos 13 4.735 8.032 Provisão para litígios 19 1.550 1.481 Depósitos judiciais e cauções 14.379 964 Encargos setoriais 17 1.982 -Investimentos temporários 7 - 12.996 Tributos diferidos 8 437 261 Tributos diferidos 8 366 220 Outros credores 18 121.897 120.718 Ativo financeiro 5 134.798 169.405

Outros devedores 7 - 1.271 Total do passivo não circulante 130.601 130.492

149.543

184.856 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

INVESTIMENTOS 9 113.953 105.594 Capital realizado 21 378.325 378.325 IMOBILIZADO 10 31.245 30.738 Reserva de lucros a realizar 21 - 995 INTANGÍVEL 11 16.911 1.032 Prejuízos acumulados 21 (675)

-Total do ativo não circulante 311.652 322.220 Total do patrimônio líquido 377.650 379.320

TOTAL DO ATIVO 531.735 525.888 TOTAL DO PASSIVO 531.735 525.888

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - CELG GT

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas Notas

(5)

Página | 5 01/01/2016 a 31/03/2016 01/01/2015 a 31/03/2015 Reclassificado

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 22 11.336 13.315

CUSTOS OPERACIONAIS 23 (13.294) (7.336)

LUCRO BRUTO (1.958) 5.979

DESPESAS OPERACIONAIS 23 (5.254) (3.865)

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS (7.212) 2.114

OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS 24 53 38 RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 2.510 234

RESULTADO FINANCEIRO 25 3.357 3.026

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.292) 5.412

Contribuição social 26 (101)

-Imposto de renda 26 (277)

-(378)

-LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO (1.670) 5.412

Lucro/Prejuízo por ações (0,005) 0,017

CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - CELG GT

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

(Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro/prejuízo por ações)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

Notas

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E DE 2015

(6)

Página | 6 01/01/2016 a 31/03/2016 01/01/2015 a 31/03/2015 Reclassificado

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO (1.670) 5.412

Outros resultados abrangentes -

-RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO (1.670) 5.412

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E DE 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - CELG GT

(7)

Página | 7 Capital social Reserva de lucros a realizar Prejuízos acumulados Patrimônio Líquido SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 329.725 - (16.896) 312.829 Aporte de capital 48.600 - 48.600

Lucro líquido do período - - 5.412 5.412 SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 (RECLASSIFICADO) 378.325 - (11.484) 366.841

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 378.325 - (662) 377.663 Ajustes de exercícios anteriores (Notas 9 e 21) - - 1.657 1.657 Constituição de reserva de lucros a realizar (Notas 9 e 21) - 995 (995) -SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (REAPRESENTADO) 378.325 995 - 379.320 Prejuízo líquido do período - - (1.670) (1.670) Reversão de reserva de lucros a realizar (Notas 9 e 21) - (995) 995 -SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 378.325 - (675) 377.650 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(Valores expressos em milhares de reais)

CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - CELG GT

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E DE 2015

(8)

Página | 8

31/03/2016 31/03/2015 Reclassificado

FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES

Recebimentos de clientes e outros 16.722 13.190 Pagamentos a fornecedores (1.923) (7.977) Pagamentos a empregados (5.691) (6.496) Pagamentos de tributos e encargos setoriais (9.533) (1.826) Outras despesas operacionais e administrativas (423) (263)

(848)

(3.372) Rendimentos de aplicações financeiras 2.601 2.047 Receitas financeiras recebidas 349 8 Despesas financeiras pagas (162) (243) Tributos sobre o lucro (540) (1.458) RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1.400 (3.018) FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de investimentos societários (5.860) (2.253) Aquisição de ativo financeiro (4.006) (1.365) Aquisição de imobilizado (960) (85) Aquisição de intangível (10.341)

-Outros (8) 3.554

RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (21.175) (149) FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aporte de capital e AFAC 1.179 56.500 Recebimento de empréstimos concedidos 49.110 -Pagamento de serviço da dívida (835) (797) RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 49.454 55.703

AUMENTO/REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES 29.679 52.536

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 71.253 84.985 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 100.932 137.521

AUMENTO/REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES 29.679 52.536

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO DIRETO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E DE 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

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Página | 9 31/03/2016 31/03/2015 Reclassificado 1. RECEITAS Receita operacional 17.158 13.427 Outras receitas 13 -Receita de construção de ativos próprios 1.290 2.202 Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (21) (6)

18.440

15.623

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.973) (3.626) Perda/Recuperação de valores ativos (5.746) -Outros custos operacionais (683) (421)

(9.402)

(4.047)

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2) 9.038 11.576

4. RETENÇÕES

Depreciação e amortização (486) (854)

(486)

(854)

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 - 4) 8.552 10.722

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Resultado de equivalência patrimonial 2.510 234 Receitas financeiras e variações monetárias ativas 3.997 3.763 Receita de dividendos e aluguéis 45 42

6.552

4.039

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 15.104 14.761 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 15.104 14.761 8.1. Pessoal 6.752 5.170 8.2. Impostos, taxas e contribuições 9.590 3.663 8.3. Remuneração de capitais de terceiros 432 516 8.4. Remuneração de capitais próprios (1.670) 5.412

DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

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Página | 10

CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. – CELG GT

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS REFERENTES AOS

PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A CELG Geração e Transmissão S.A. – CELG GT (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado, subsidiária integral da Companhia CELG de Participações (“CELGPAR”), com sede na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, Brasil, constituída em 15 de dezembro de 2005 com início das suas operações a partir de 1º de setembro de 2006, como resultado do processo de desmembramento das atividades da Companhia Energética de Goiás – CELG, determinado pelo Governo Federal conforme Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004.

Objeto Social

A CELG GT está destinada à exploração técnica e comercial de instalações de geração e de transmissão que lhes foram outorgados pelo Poder Concedente, para isso poderá realizar estudos, elaborar projeções, pesquisar, planejar, construir e operar instalações de geração, transformação e transporte de energia elétrica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia – MME. Adicionalmente, a CELG GT está autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas privadas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável.

A Companhia possui usinas hidrelétricas, linhas e subestações de transmissão pertencentes à rede básica do sistema brasileiro de geração e transmissão.

Concessões

A transferência das concessões de geração e transmissão de energia elétrica da Companhia Energética de Goiás para a CELG GT foi aprovada pela ANEEL através da Resolução Autorizativa nº 643, de 25 de julho de 2006.

A Companhia detém junto à ANEEL as seguintes concessões:

Geração Localidade Estado Contrato

Data da concessão Vencimento Capacidade instalada (MW) Capacidade utilizada (MW) Hidrelétricas:

São Domingos1 Rio São Domingos GO 62/2000 22/05/1981 24/05/2011 12,000 12,000

Mambaí2 Rio Corrente GO 62/2000 17/01/1973 07/07/2015 0,350 0,350

Mosquito3 Rio Mosquito GO 62/2000 25/08/2000 07/07/2015 0,360 0,360

Rochedo4 Rio Meia Ponte GO 02/2016 05/01/2016 05/01/2046 4,000 4,000

16,710

(11)

Página | 11

2. APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

2.1. Bases de elaboração e apresentação

As Informações Trimestrais foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade às práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Conforme a legislação vigente, essas Informações Trimestrais apresentam a avaliação do investimento em empreendimento controlado em conjunto pelo método da equivalência patrimonial.

As Informações Trimestrais foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando informado de outra forma, como descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico usualmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

As Informações Trimestrais referentes ao período findo em 31 de março de 2016 foram autorizadas pela Diretoria Executiva.

2A CGH Mambaí foi extinta em função do seu alagamento para construção da PCH Mambaí II. Em função disso, é disponibilizado

energia pelo período integral de concessão obtido pela exploração da citada Pequena Central Hidrelétrica Mambaí II e de suas eventuais prorrogações, no montante mensal de 203,792 MWh, como contraprestação ao bloco de energia que a CGH Mambaí I deixou de produzir mensalmente a partir de sua efetiva paralisação. A forma de pagamento se dá através da entrega dos montantes descritos acima na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

1Apesar da concessão estar vencida, a CELG GT continua operando a usina por autorização, conforme Portaria nº 352, de 10 de outubro

de 2013, do Ministério de Minas e Energia - MME. Em 14 de março de 2008 foi solicitada a renovação da concessão pela administração da CELG GT, estando esta renovação em discussão administrativa junto ao MME, bem como na esfera judicial. O MME, por intermédio da Portaria nº 218, de 15 de maio de 2015, também determinou a promoção do leilão desta concessão, sendo que a CELG GT conseguiu, por via judicial, retirá-la do certame. O Anexo I da Portaria nº 218 foi alterado pela Portaria nº 300, de 24 de junho de 2015, retirando a Usina de São Domingos da licitação.

3 A CGH Mosquito está paralisada e o sítio encontra-se em estudo, para implantação do aproveitamento ótimo, em fase de

licenciamento ambiental. As Centrais de Geração Hidrelétrica estão dispensadas de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicado ao órgão regulador o seu funcionamento para fins de registro.

4A concessão da Usina Rochedo venceu em 07/07/2015. Contudo, a CELG GT continuou operando a usina por autorização, conforme

Portaria nº 254, de 11 de junho de 2015, do Ministério de Minas e Energia - MME, até a data de 04/01/2016. A partir de 05/01/2016 começou a vigorar o Contrato de concessão nº 02/2016 para prestação de serviço de geração de energia elétrica em regime de alocação de cotas de garantia física de energia e potência, nos termos do art. 8º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

Transmissão Localidade Contrato de concessão Data da concessão Vencimento Capacidade instalada (MVA/MVAr) Subestações Extensão (km) Linhas de transmissão Subestações e linhas:

Rede básica1 Goiás 63/2001 07/07/1995 05/12/2042 2.154 725

Rede básica2 Goiás / Minas Gerais 03/2015 06/03/2015 06/03/2045 - 11

Rede básica3 Goiás 04/2016 20/01/2016 20/01/2046 300

-2.454 736

1 Concessão composta por 12 subestações de transmissão de 230 kV e 14 linhas de transmissão na tensão de 230 kV. 2

Concessão composta pela LT 230 kV Itumbiara - Paranaíba - C2. Em fase pré-operacional.

(12)

Página | 12

2.2. Moeda funcional e de apresentação

Essas Informações Trimestrais são apresentadas em Real, sendo esta a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma.

2.3. Uso de estimativas, julgamentos e premissas

A preparação das Informações Trimestrais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Esses julgamentos, estimativas e premissas são revistos ao menos mensalmente e eventuais ajustes são reconhecidos no período em que estas são revisadas.

As principais estimativas relacionadas às Informações Trimestrais referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de: análise do risco de crédito e de outros riscos para a determinação da necessidade de provisões, inclusive para contingências trabalhistas e transações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

2.4. Avaliação de Investimento em Joint Venture

O investimento em controlada em conjunto, objeto do Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, é avaliado pelo método da equivalência patrimonial no balanço individual da adquirente e apresentado pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações, tanto como parte das práticas contábeis brasileiras, quanto das normas internacionais de contabilidade, que admitem o uso da equivalência patrimonial alternativamente à consolidação proporcional, alternativa adotada pelo CPC a partir da versão revisada (R2) do Pronunciamento Técnico CPC 19, conforme determinado pela Interpretação Técnica ICPC 09 (R2).

Em 31 de março de 2016 a participação nas controladas em conjunto se apresentava da seguinte forma:

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a. Caixa e equivalentes de caixa

A Companhia considera como caixa e equivalentes de caixa o montante em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo.

31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado

Energética Corumbá III S.A. 31/03/2016 37,50 37,50 Pantanal Transmissão S.A. 31/03/2016 49,00 49,00 Lago Azul Transmissão S.A. 31/03/2016 50,10 50,10 Firminópolis Transmissão S.A. 31/03/2016 49,00

-Data base das informações

trimestrais

Participação %

(13)

Página | 13 Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa é preciso ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor.

b. Contas a receber

Representam os valores faturados aos concessionários do serviço público de distribuição de energia elétrica, de acordo com contratos realizados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado – CCEARs ou cotas de garantia física de energia e potência, operações realizadas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e os valores a receber referentes aos serviços de construção, da receita financeira e dos serviços de operação e manutenção, bem como o valor do ativo indenizável da transmissão de energia elétrica. O ativo indenizável registrado ao término da construção, refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão e ao qual a Companhia terá direito de receber caixa ou outro ativo financeiro ao término da vigência do contrato de concessão. Conforme definido nos contratos, a extinção da concessão determinará, de pleno direito, a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se os levantamentos e avaliações, bem como a determinação do montante da indenização devida à concessionária, observando os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. A Companhia estimou o valor de indenização de seus ativos com base nos seus respectivos valores de livros, sendo este o montante que a Administração entende ser o mínimo garantido pela regulamentação em vigor. Considerando que a Administração monitora de maneira constante a regulamentação do setor, em caso de mudanças nesta regulamentação que por ventura alterem a estimativa sobre o valor de indenização dos ativos, os efeitos contábeis destas mudanças serão tratados de maneira prospectiva nas Informações Trimestrais. No entanto, a Administração reitera seu compromisso em continuar a defender os interesses dos acionistas da Companhia na realização destes ativos, visando a maximização do retorno sobre o capital investido na concessão, dentro dos limites legais.

c. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Em conformidade aos critérios de constituição que constam Nota Explicativa n° 5, a Administração resguarda um montante, considerado satisfatório, objetivando a cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos a receber da Companhia.

d. Estoques

Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio de aquisição e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. Os materiais em estoque são classificados no ativo circulante e os destinados a obras são classificados no Ativo Imobilizado e Ativo Financeiro, não sendo depreciados ou amortizados.

e. Investimentos

(14)

Página | 14

f. Imobilizado

Os bens do Ativo Imobilizado são registrados ao custo de aquisição ou construção e deduzidos da depreciação e amortização acumulada.

A depreciação é calculada sobre os bens do ativo imobilizado em serviço, pelo método linear, tomando por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro – UC, como determina a Resolução Normativa ANEEL nº 674 de 11 de agosto de 2015, às taxas constantes na tabela anexa à mesma Resolução, as quais refletem a vida útil estimada dos bens.

g. Intangível

Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da entidade ou exercidos com tal finalidade. Os ativos intangíveis serão amortizados caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada, caso contrário serão considerados de vida útil indefinida sendo sujeitos ao teste de recuperabilidade econômica.

A amortização é calculada sobre os bens do ativo intangível em serviço, pelo método linear, tomando por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro – UC, como determina a Resolução Normativa ANEEL nº 674 de 11 de agosto de 2015, às taxas constantes na tabela anexa à mesma Resolução, as quais refletem a vida útil estimada dos bens.

h. Empréstimos e financiamentos

São atualizados pelas variações monetárias incorridas até a data do final do período, incluindo juros e demais encargos previstos contratualmente. A Companhia não possui operações em moeda estrangeira.

i. Plano de suplementação de aposentadoria e pensão

A CELG GT é patrocinadora da ELETRA – Fundação CELG de Seguros e Previdência. Os custos associados ao plano previdenciário são reconhecidos à medida que as contribuições são devidas, observando o regime de competência e a Deliberação CVM nº 695 de 13 de dezembro de 2012.

j. Imposto de renda e contribuição social

São calculados e provisionados com base nas alíquotas efetivas, vigentes na data de elaboração das Informações Trimestrais, de imposto de renda e contribuição social.

k. Resultado

O Resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência.

l. Estimativas

A preparação das informações financeiras requer que a Administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas da Companhia, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas Informações Trimestrais. Os resultados finais dessas transações e informações, em sua efetiva realização nos períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas.

As principais estimativas relacionadas às Informações Trimestrais referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de:

(15)

Página | 15 – Transações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

m. Informações por segmento

Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados operacionais desses segmentos são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis.

Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos (primariamente a sede da Companhia), despesas da sede e ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social. Os gastos de capital por segmento são os custos totais incorridos durante o período para a aquisição de ativo financeiro da concessão, ativo imobilizado, e ativos intangíveis não sendo ágio.

n. Demonstração dos Fluxos de Caixa

As informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das Informações Trimestrais uma base para avaliar a capacidade da entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, assim como as necessidades da entidade de uso desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade em gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa, quando usada em conjunto com as demais Informações Trimestrais, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência), sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.

Segundo o CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio (JSCP) recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira consistente, de período a período, em decorrência de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.

(16)

Página | 16

o. Demonstração do Valor Adicionado

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, sendo parte suplementar as informações financeiras.

A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das Informações Trimestrais e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização), e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.

p. Procedimentos de Consolidação

Os investimentos nas controladas são demonstrados ao custo e ajustados pelo método de equivalência patrimonial. O saldo do valor patrimonial dos investimentos nas controladas em conjunto permaneceram ajustados pela equivalência patrimonial nas Informações Trimestrais, incluindo a respectiva provisão para desvalorização do investimento nessas participações societárias, ou seja, os saldos patrimoniais e de resultado dessas controladas em conjunto não foram consolidados com a CELG GT nas Informações Trimestrais de 31 de março de 2016 comparativamente à posição apresentada em 31 de dezembro de 2015.

Dessa forma, as informações individuais das controladas em conjunto não foram incorporadas ao processo de consolidação da CELG GT na data base de 31 de março de 2016, visto que a CELG GT obedeceu a posição adotada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, no que concerne à não adoção da consolidação proporcional dos Investimentos Controlados em Conjunto, nos moldes da CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto.

Rubrica CPC CELG GT

Juros pagos Atividades operacionais

Atividades operacionais Juros recebidos Atividades

operacionais

Atividades operacionais Dividendos pagos Atividades de

financiamento

Atividades de financiamento Dividendos recebidos Atividades

(17)

Página | 17

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A composição dos saldos em caixa e equivalentes é formada pelos seguintes valores:

5. CONTAS A RECEBER

A composição dos saldos em contas a receber é formada pelos seguintes valores:

A seguir, a composição do Contas a Receber:

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Contas bancárias à vista 72 95 Fundos de caixa - 7 Equivalentes de caixa1 100.860 71.151

100.932

71.253

1 Aplicações financeiras na modalidade de Certificado de

Depósito Bancário - CDB com remuneração vinculada ao CDI, e liquidez a partir de 30 dias.

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Suprimento1 761 400

Encargos de uso da rede elétrica2 6.300 6.418

Energia elétrica de curto prazo3 470 449 Perda estimadas em créditos de liquidação duvidosa - PCLD (214) (193)

7.317

7.074

1 Faturamento da energia comercializada através de leilão pela CELG GT e pelo regime de

cotas.

2 Faturamento pelo uso da rede elétrica.

3 Provisão de energia elétrica de curto prazo a ser liquidada pela Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica – CCEE.

Rubrica 31/12/2015

Reapresentado

Suprimento 743 8 10 761 400 Encargos de uso da rede elétrica 5.765 225 310 6.300 6.418 Energia elétrica curto prazo 470 - - 470 449 Perda estimadas em créditos de

(18)

Página | 18 A Companhia constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa por meio de uma análise individual do saldo dos clientes, sendo considerado o histórico de inadimplência, negociações em andamento e existência de garantias reais. A provisão constituída é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses ativos.

O contrato de concessão de transmissão de energia está dentro dos critérios de aplicação da Interpretação Técnica 01 – ICPC 01 (R1). Os saldos dos ativos financeiros são como segue:

A Resolução Normativa ANEEL nº 589, de 10 de dezembro de 2013, definiu os critérios para cálculo do Valor Novo de Reposição (VNR) das instalações de transmissão não indenizadas, para fins de indenização. Os critérios de cálculo, para estes fins, utilizaram o Item 7 do Submódulo 9.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET, tendo sido estabelecido que cada concessionária deveria contratar uma empresa credenciada junto à ANEEL para elaborar um laudo de avaliação que contemplaria estes ativos, com vistas a se obter o respectivo VNR, procedimento este efetuado pela CELG GT. O cronograma destes serviços informado a ANEEL previa a finalização em até 15 (quinze) meses contados a partir de 31 de dezembro de 2013, tendo sido solicitada a prorrogação deste prazo junto ao órgão regulador e obtida a respectiva anuência, sendo que a entrega ocorreu no dia 31 de julho de 2015. Tomando por base os valores avaliados, confirmou-se o entendimento da Administração acerca do respectivo banco de preços, que não apresentou descolamento relevante dos valores consignados na Contabilidade da CELG GT. Desta forma, os possíveis indicativos de impairment foram avaliados no decorrer dos trabalhos de avaliação, culminando com a apresentação e formalização do laudo junto ao órgão regulador. Desta forma, permanece a CELG GT no aguardo do processo de fiscalização do referido laudo por parte da ANEEL, para a definição dos valores de indenização destes ativos. Observa-se, por sua vez, que o teste de impairment destes ativos na data base de 31 de dezembro de 2014, comparando-se o valor contábil com o respectivo valor recuperável,

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Concessões de transmissão:

Ativo financeiro - bens da concessão 235.489 231.176

Circulante 100.691 61.771

Ativo financeiro - bens reversíveis1 100.691 61.771

Não circulante 134.798 169.405 Ativo financeiro - bens reversíveis1 - 28.980

Ativo financeiro - concessões indenizáveis2 135.107 140.734 Ativo financeiro - concessões indenizadas3 73.638 73.638

( - ) Redução pelo valor da indenização3 (73.638) (73.638)

( - ) Obrigações especiais2 (309) (309)

3 Indenização sendo paga pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás,

conforme Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013 (Ver Nota Explicativa nº 7).

1 Bens Reversíveis dos Ativos de Transmissão que se encontram em curso. 2 Concessões a serem indenizadas, referente a ativos considerados não

(19)

Página | 19 fundamentado no valor em uso estimado pelos fluxos de caixa futuros, não indicou qualquer provisionamento para a redução ao valor recuperável destes ativos, o que veio a se confirmar no laudo entregue junto ao regulador.

A seguir, a movimentação do Ativo Financeiro no período:

6. CRÉDITOS FISCAIS

A CELG GT possui créditos tributários registrados no ativo circulante, os quais deverão ser compensados integralmente.

7. OUTROS DEVEDORES

A composição dos saldos em empréstimos, investimentos temporários e outros devedores, é formada pelos seguintes valores:

Rubrica 31/12/2015 Adições 31/03/2016 Reapresentado

Ativo financeiro - bens da concessão 305.123 4.313 309.436 ( - ) Redução pelo valor da indenização (73.638) - (73.638) ( - ) Obrigações especiais (309) - (309)

231.176

4.313 235.489

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

IRPJ - antecipação do tributo anual 372 -CSLL - antecipação do tributo anual 414 246 CSLL retida na fonte1 166 113 Imposto de renda retido na fonte - IRRF1 4.781 4.123 Outros tributos federais - 241 Outros tributos municipais 6 7

5.739

4.730

1

(20)

Página | 20 Empréstimos

Em dezembro de 2015 através de contrato particular de mútuo financeiro a CELG GT pactuou com a empresa CELG Distribuição S.A., também subsidiária integral da CELGPAR, a concessão de financiamento para a quitação de encargos setoriais da mutuária CELG D.

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado Empréstimos

Circulante - 49.110

Celg Distribuição S.A.3 - 49.110

Total de empréstimos - 49.110

Investimentos temporários

Não circulante - 12.996

Títulos e valores mobiliários - 12.996

Total de investimentos temporários - 12.996

Outros devedores

Circulante 2.736 7.346

Rendas a receber1 16 17

Indenização pela concessão a receber2 9.645 9.645

( - ) Provisão para redução ao valor recuperável2 (9.406) (3.660)

Dividendos a receber3 538 538

Outros3 e 4 1.943 806

Não circulante - 1.271

Outros3 - 1.271

Total de outros devedores 2.736 8.617

1

Renda de aluguel de imóvel para a Usina Xavantes S.A., localizada ao lado da Subestação Xavantes do acervo da CELG GT.

2

Indenização dos ativos de transmissão (RBNI) atualizada com base nas variações acumuladas do IPCA e juros de 5,59% a.a. paga mensalmente pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS.

3

Ver Nota Explicativa nº 20.

4

(21)

Página | 21 Investimentos temporários

Os valores em investimentos temporários referem-se a títulos da dívida pública do tipo Tesouro Selic (LFT). As Letras Financeiras do Tesouro são títulos pós-fixados, cuja rentabilidade seguem a variação da taxa SELIC, a taxa de juros básica da economia. Sua remuneração é dada pela variação da taxa SELIC diária registrada entre a data de liquidação da compra e a data de vencimento do título, acrescida, se houver, de ágio ou deságio no momento da compra. Os títulos foram dados como caução para garantia de cumprimento do Contrato de Concessão nº 04/2016.

Outros devedores

O maior saldo de outros devedores refere-se ao valor que a Companhia está recebendo pela indenização dos ativos financeiros de transmissão, conforme MP nº 579/2012, convertida na Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, deduzido da sua respectiva provisão para redução ao valor recuperável.

8. TRIBUTOS DIFERIDOS

A composição dos saldos em tributos diferidos é formada pelos seguintes valores:

As provisões para créditos/débitos fiscais são constituídas nos casos em que sua recuperação/tributação futura seja efetivamente garantida. Normalmente, as provisões ativas/passivas para créditos/débitos fiscais podem ser constituídas sobre certas condições e com certas exceções, com relação às seguintes bases:

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Ativo

Imposto de renda - diferenças temporárias 3.910 2.451 ( - ) Limitação ao passivo fiscal diferido de mesma natureza (3.641) (2.289)

Contribuição social - diferenças temporárias 1.383 858

( - ) Limitação ao passivo fiscal diferido de mesma natureza (1.286) (800)

366 220

Passivo Imposto de renda - diferenças temporárias 269 162

Contribuição social - diferenças temporárias 97 58

PIS diferido1 11 7

COFINS diferida1 60 34

437 261

1

(22)

Página | 22 – Diferenças temporárias ocorridas na base de cálculo dos tributos devidos (não dedutíveis/tributáveis no período corrente, porém possivelmente dedutíveis/tributáveis em períodos futuros);

– Prejuízos fiscais – imposto de renda; e

– Base negativa de cálculo da contribuição social.

Os tributos diferidos são reconhecidos como receita ou despesa e incluídos no resultado do período. O ativo fiscal diferido é limitado ao passivo fiscal diferido de mesma natureza.

9. INVESTIMENTOS

A composição dos saldos em investimentos é formada pelos seguintes valores:

Energética Fazenda Velha S.A.

A CELG GT é acionista da Energética Fazenda Velha S.A. que tem por objeto a finalidade específica de promover todos os atos e ações necessários para garantir a participação conjunta dos acionistas, na qualidade de produtora independente de energia elétrica. A Companhia tem

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Coligadas 21.479 19.356

Energética Fazenda Velha S.A.1 3.837 2.840 Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia S.A.1 17.642 16.516

Controladas em conjunto (joint venture ) 92.445 86.209 Energética Corumbá III S.A.2 60.899 60.050

Pantanal Transmissão S.A.1 19.922 17.351

Lago Azul Transmissão S.A.1 11.619 8.808 Firminópolis Transmissão S.A.4 5

-Avaliadas ao custo 29 29 SICOOB JURISCREDCELG3 29 29

113.953

105.594

1

Aporte de capital e aumento/diminuição pela equivalência patrimonial.

2Aporte de capital, aumento/diminuição pela equivalência patrimonial e ao ágio e gastos

diferidos concernentes à parte do custo financeiro da Energética Corumbá III S.A., referente ao atraso de aportes no Consórcio Empreendedor Corumbá III, regulado pela ata da 10ª Assembleia.

3 Integralização de capital via distribuição de sobras e juros sobre o capital próprio na

Cooperativa de Crédito dos Magistrados, Servidores da Justiça do Estado de Goiás e Empregados da CELG Ltda. (SICOOB JURISCREDCELG).

4

(23)

Página | 23 o direito de exploração de aproveitamento hidrelétrico no Rio Ariranha, no município de Jataí, no Estado de Goiás, bem como a comercialização da energia a ser gerada na PCH Fazenda Velha, com potência instalada de 16,5 MW, com concessão de 35 anos.

A CELG GT tem participação acionária de 20% (vinte por cento) do capital social.

A Coligada Energética Fazenda Velha S.A. registrou em seu Balanço Patrimonial, de 31 de janeiro de 2016, ajustes de exercícios anteriores determinados pelos seus Auditores Independentes.

Diante do exposto, está sendo reconhecido, mensurado e divulgado nas Informações Trimestrais findas em 31 de março de 2016, um ajuste de exercícios anteriores (retificação de erro) no valor negativo de R$ 162 mil, o que acarretou na reapresentação retrospectiva das seguintes Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2016 da CELG GT: Balanço Patrimonial e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Observar a Nota Explicativa nº 33 – Eventos Subsequentes. Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia S.A.

A CELG GT participou do Leilão ANEEL nº 02/2013, venceu o Lote B, juntamente a outras empresas para construção de subestações e linhas de transmissão da Rede Básica, conforme descrição abaixo:

– LT 500 kV Brasília Leste – Luziânia – C1 e C2 – SE Brasília Leste 500/138 kV – (6+1)X180MVA

– LT 230 kV Brasília Geral – Brasília Sul – C3 (subterrânea) – LT 345 kV Brasília Sul – Samambaia – C3

Para implantação e exploração desse empreendimento foi constituída, em agosto de 2013, a SPE Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia S.A., no qual a CELG GT tem participação acionária de 10% (dez por cento) do capital social.

A Coligada Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia S.A. alterou o seu Balanço Patrimonial, de 31 de dezembro de 2015, após a CELG GT já ter registrado a equivalência patrimonial, fundamentada em informações oficiais encaminhadas por esta investida, quando da autorização para divulgação das Demonstrações Financeiras da CELG GT.

A CELG GT ressalta que se essa informação pudesse ter sido razoavelmente obtida, teria sido levada em consideração na elaboração e na apresentação das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2015.

Diante do exposto, está sendo reconhecido, mensurado e divulgado nas Informações Trimestrais findas em 31 de março de 2016, um ajuste de exercícios anteriores (retificação de erro) no valor positivo de R$ 1.819 mil, o que acarretou na reapresentação retrospectiva das seguintes Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2016: Balanço Patrimonial e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Energética Corumbá III S.A.

(24)

Página | 24 independente de energia elétrica. A usina hidrelétrica entrou em operação comercial no dia 24 de outubro de 2009, com capacidade instalada de 93,6 MW.

A CELG GT tem participação acionária de 37,50% (trinta e sete vírgula cinco por cento) do capital social.

Pantanal Transmissão S.A.

A CELG GT participou do Leilão ANEEL nº 02/2013, venceu o Lote F, juntamente com a empresa CEL Engenharia Ltda. para construção de subestações e linhas de transmissão da Rede Básica, conforme descrição abaixo:

– LOTE F: SE Campo Grande II 230/138 kV, 2x150 MVA

Para implantação e exploração desse empreendimento foi constituída, em agosto de 2013, a SPE Pantanal Transmissão S.A., sendo que a CELG GT tem participação acionária de 49% (quarenta e nove por cento) do capital social.

Observar a Nota Explicativa nº 33 – Eventos Subsequentes. Lago Azul Transmissão S.A.

A CELG GT participou do Leilão ANEEL nº 07/2013, venceu o Lote D, juntamente com a empresa Furnas Centrais Elétricas S.A. para construção de linha de transmissão da Rede Básica, conforme descrição abaixo:

– LOTE D: LT 230 kV Barro Alto – Itapaci, C2

Para implantação e exploração desse empreendimento foi constituída, em janeiro de 2014, a SPE Lago Azul Transmissão S.A., sendo que a CELG GT tem participação acionária de 50,10% (cinquenta vírgula um por cento) do capital social.

Observar a Nota Explicativa nº 33 – Eventos Subsequentes. Firminópolis Transmissão S.A.

A CELG GT participou do Leilão ANEEL nº 05/2015, venceu o Lote L, juntamente com a empresa CEL Engenharia Ltda. para construção de subestações e linhas de transmissão da Rede Básica, conforme descrição abaixo:

– LOTE L: LT 230 kV Trindade – Firminópolis

Para implantação e exploração desse empreendimento foi constituída, em fevereiro de 2016, a SPE Firminópolis Transmissão S.A., sendo que a CELG GT tem participação acionária de 49% (quarenta e nove por cento) do capital social.

10. IMOBILIZADO

(25)

Página | 25 A movimentação do Ativo Imobilizado no período é apresentada abaixo:

As principais taxas de depreciação por macroatividade, estão discriminadas na Resolução nº 674 de 11 de agosto de 2015.

Bens vinculados à concessão

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração e transmissão de energia elétrica são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, Estados, Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos

Rubrica Custo Depreciação Líquido Líquido

corrigido acumulada 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Geração

Terrenos 273 - 273 273 Reservatórios, barragens e autoras 19.097 (12.806) 6.291 6.463 Edificações, obras civis e benfeitorias 29.900 (22.533) 7.367 7.454 Máquinas e equipamentos 23.146 (15.613) 7.533 7.759 Móveis e utensílios 12 (12) - -( - ) Obrigações especiais (4) - (4) (4) Imobilizado em curso 3.845 - 3.845 3.589 76.269 (50.964) 25.305 25.534 Administração Central Máquinas e equipamentos 82 (82) - -Móveis e utensílios 63 (44) 19 20 Imobilizado em curso 5.921 - 5.921 5.184 6.066 (126) 5.940 5.204 82.335 (51.090) 31.245 30.738

Rubrica 31/12/2015 Adições Depreciação 31/03/2016

Reapresentado

Imobilizado em serviço - Geração 21.949 - (485) 21.464 ( - ) Obrigações especiais (4) - - (4) Imobilizado em serviço - Administração Central 20 - (1) 19

Total em serviço 21.965 - (486) 21.479

Imobilizado em curso - Geração 3.589 256 - 3.845 Imobilizado em curso - Administração Central 5.184 737 - 5.921

Total em curso 8.773 993 - 9.766

30.738

(26)

Página | 26 no serviço público de energia elétrica. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo órgão regulador para concessões de geração e transmissão, cuja quitação ocorrerá no final da concessão.

Análise do Valor de Recuperação

De acordo com o CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, para fins de análise de recuperação, o menor nível de unidade geradora de caixa considerado foi cada uma das concessões detidas, analisadas individualmente.

Estimou-se o valor recuperável das unidades de caixa com base no seu valor em uso, que representa o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados para estes ativos, e com base nas premissas relacionadas a seguir. Os valores alocados a estas premissas representam a avaliação da Administração sobre as tendências futuras do setor elétrico e são baseadas tanto em fontes externas de informações como dados históricos.

Os fluxos de caixa foram projetados com base nos resultados operacionais e projeções da Companhia até o término das concessões, tendo como principais premissas:

– Cenários macroeconômicos obtidos através de consultorias conceituadas no mercado; – Crescimento orgânico compatível com os dados históricos e perspectivas de crescimento da economia brasileira; e,

– Taxa média de desconto obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital.

O valor recuperável desses ativos superou seu valor contábil e, portanto, não houve perdas por desvalorização a serem reconhecidas.

A Interpretação Técnica 10 – ICPC 10 incentiva fortemente que na adoção inicial do Pronunciamento CPC 27, seja estabelecido um valor justo daqueles bens ou conjunto de bens de valores relevantes ainda em operação e que apresentem valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo. A Companhia fez uma avaliação ao valor justo dos seus ativos de geração. Para os demais ativos a Companhia entende que o custo histórico deduzido da melhor estimativa de depreciação e de provisão para redução ao valor recuperável é a prática que melhor representa seus ativos imobilizados.

11. INTANGÍVEL

(27)

Página | 27 A movimentação do Intangível no período é apresentada abaixo:

12. FORNECEDORES

A composição dos saldos em fornecedores é formada pelos seguintes valores:

13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos estão demonstradas a seguir:

Rubrica Custo Amortização Líquido Líquido corrigido acumulada 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Geração Intangível em curso 15.821 - 15.821 -15.821 - 15.821 -Administração Central Intangível em serviço 182 (182) - -Intangível em curso 1.090 - 1.090 1.032 1.272 (182) 1.090 1.032 17.093 (182) 16.911 1.032 Rubrica 31/12/2015 Adições 31/03/2016 Reapresentado

Intangível em Curso - Geração - 15.821 15.821 Intangível em Curso - Administração Central 1.032 58 1.090

Total em curso 1.032 15.879 16.911

1.032

15.879 16.911

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado

Encargos de uso da rede elétrica 35 36 Materiais e serviços 773 540 Imobilizações em curso 1.153 1.119

1.961

(28)

Página | 28 A previsão de amortização para os próximos períodos está demonstrada a seguir:

14. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS

A composição dos saldos em obrigações sociais e trabalhistas é formada pelos seguintes valores:

Financiador Vencimento Encargos financeiros anuais (%) Moeda 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Circulante

Eletra1 30/06/2020 INPC + 6% Real 1.899 1.012 Eletrobrás2 31/08/2018 8% Real 4.076 2.329

5.975

3.341 Não circulante

Eletra1 30/06/2020 INPC + 6% Real 3.183 4.150

Eletrobrás2 31/08/2018 8% Real 1.552 3.882

4.735

8.032 10.710

11.373

1Parcela do saldo devedor junto à ELETRA – Fundação CELG de Seguros e Previdência (82,25% para o Plano

CELGPREV e 17,75% para o Plano Eletra Benefício Definido 01), relativo aos funcionários da CELG GT. Esse saldo é atualizado com base nas variações acumuladas do INPC e juros de 6% a.a.

2Contrato ECF-2805/2010 formalizado entre a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS e a CELG GT,

no valor de até R$ 15.551.084,00 para cobertura dos custos de ampliação da SE PALMEIRAS. Esse saldo é atualizado a juros de 5% a.a. incidindo, ainda, taxas de administração de 2% a.a. e comissão de reserva de crédito de 1% a.a.

Financiador Vencimento 2016 2017 2018 2019 2020 Total Eletra 30/06/2020 790 1.109 1.176 1.246 761 5.082 Eletrobrás 31/08/2018 1.747 2.329 1.552 - - 5.628

2.537 3.438 2.728 1.246 761 10.710

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado

Tributos retidos na fonte 317 567 Consignações em favor da concessionária e/ou terceiros 325 367 Provisão de férias 2.059 1.976 Bonificação de férias 278 254 Provisão de 13º salário 511

-3.490

(29)

Página | 29

15. BENEFÍCIO PÓS-EMPREGO

A composição dos saldos em benefício pós-emprego é formada pelos seguintes valores:

A Companhia é patrocinadora da ELETRA - Fundação CELG de Seguros e Previdência, pessoa jurídica sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal a complementação dos benefícios concedidos pela previdência oficial aos seus empregados.

A quantificação dos montantes encontra-se em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, que foi instituído pela Deliberação CVM nº 695, de 13 de dezembro de 2012, emitida pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

A seguir apresentam-se as principais informações quanto aos benefícios aos associados e seus reflexos na patrocinadora:

a. Definição dos tipos de benefícios

A CELG GT, através da ELETRA, oferece aos seus empregados o Plano Misto de Benefícios, instituído a partir de setembro de 2000, na característica de Contribuição Definida – CD, durante o período de acumulação e de benefício definido na fase de pagamento.

A CELG GT tem responsabilidade no plano original de benefício definido, pelos custos das variações atuariais respectivas, tanto na fase de acumulação quanto na fase de pagamento de benefícios. No plano misto, a responsabilidade da CELG GT na fase de acumulação é variável em função das quotas de recolhimentos dos associados, todavia limitada a um máximo de 20% das remunerações mensais. Na fase de pagamento, após a transferência da reserva acumulada em conta coletiva para o beneficiário da renda vitalícia, a CELG GT assume a responsabilidade apenas pela variação negativa das hipóteses de sobrevivência.

b. Descrição do plano misto de benefícios

O plano prevê a acumulação de reservas individualizadas, por recolhimento mensal de quotas pelos ativos pela patrocinadora, com base compulsória de 2% sobre os salários, acrescidas de contribuições facultativas definidas pelos participantes em que a patrocinadora acompanha até o limite de 20% dos salários. Há ainda, contribuições extraordinárias do participante sem contrapartida da patrocinadora. O saldo de quotas acumulado na data de concessão do benefício é transformado em renda vitalícia. Os aportes patronais são mantidos em conta coletiva até a data da concessão, quando se transformam em nominativos aos beneficiários. Os benefícios do plano são os seguintes:

– Suplementação de aposentadoria.

– Suplementação de aposentadoria por invalidez. – Suplementação de pensão.

Rubrica Tipo 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Eletra - Fundação Celg de Seguros e Previdência Previdência privada 72 147 72

(30)

Página | 30 – Suplementação do abono anual.

c. Premissas atuariais

As premissas utilizadas para avaliação atuarial, sob os critérios estabelecidos na Deliberação CVM nº 695/2012, conforme determinação do item 49c do Pronunciamento anexo à mesma (foi aplicado o método PUC para obtenção do valor presente da obrigação atuarial), executadas por atuário especializado.

d. Custo do Patrocinador

Em 2016, o montante de contribuições da CELG GT para a ELETRA foi de R$ 221 mil.

e. Política adotada para reconhecimento de Perdas e Ganhos atuarias:

De acordo com Leis Complementares nº 108, de 29 de maio de 2001, os resultados deficitários dos planos devem ser equacionados paritariamente entre a Patrocinadora, os Participantes e os Assistidos, enquanto que os superávits são destinados à constituição de reserva de contingência.

De acordo com o parecer atuarial emitido por consultoria especializada, os resultados apresentados no relatório atuarial estão em consonância com as regras estabelecidas pela Deliberação CVM nº 695/2012, e correspondem à opção da CELG GT pelo critério de amortização de ganhos e perdas diferidos. A divulgação dos resultados atuariais, com base no CPC 33 (R1), não apontou déficit atuarial no Plano Eletra BD 01, e, nem no Plano CELGPREV.

16. TRIBUTOS

A composição dos saldos em tributos é formada pelos seguintes valores:

Rubrica 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Imposto de renda 277 -Contribuição social 101 -PIS não-cumulativo 90 90 COFINS não-cumulativa 430 431 ICMS diferencial de alíquota 6 42 IPTU a pagar 2 -INSS a pagar 418 458 Provisão de INSS sobre férias 772 592 FGTS a pagar 119 205 Provisão de FGTS sobre férias 212 158 Imposto de renda retido na fonte 14 14 Contribuição social retida na fonte 12 8 PIS retido na fonte 5 3 COFINS retida na fonte 24 16 INSS retido de terceiros 48 68 ISS retido de terceiros 43 49

2.573

(31)

Página | 31

17. ENCARGOS SETORIAIS

As obrigações a recolher, derivadas de encargos estabelecidos pela legislação do setor elétrico, são as seguintes:

18. OUTROS CREDORES

A composição dos saldos em outros credores é formada pelos seguintes haveres:

Rubrica 31/12/2015 31/12/2014

Reclassificado

Circulante

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - FINEP/FNDCT 23 8

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - MME 11 4

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - recursos em poder da empresa - 1.887

Reserva Global de Reversão - RGR 130 130

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 2.844 2.883

Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE 11 11 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH 57 50 Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia - CFURH 234

-3.310

4.973

Não Circulante

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - recursos em poder da empresa 1.982

-1.982 -5.292 4.973 Rubrica 31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado Circulante Empregados1 388 532

Concessionárias e permissionárias de energia elétrica 64 6

Celg Distribuição S.A.2 11 11

ABRATE 32

-Celgmed - Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da CELG 71 73 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL3 5.537

-6.103

622

Não circulante

Companhia Celg de Participações - CELGPAR 121.897 120.718

121.897

120.718

128.000

121.340

1 Pagamento parcelado a empregados desligados através de Programa de Demissão Voluntária - PDV. 2 Ver Nota Explicativa nº 20.

(32)

Página | 32

19. PROVISÃO PARA LITÍGIOS

A CELG GT responde por processos judiciais e de natureza administrativa. A Administração da Companhia fundamentada na opinião de seus assessores legais mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é provável.

Natureza Reclamante 31/03/2016 31/12/2015

Reapresentado

Trabalhista Ex-funcionários Provável 1.391 1.322 Regulatória ANEEL Provável 159 159

1.550

1.481 Probabilidade

(33)

Página | 33

20. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Companhia efetuou uma variedade de transações com partes relacionadas incluindo a venda de energia elétrica e certas transações de financiamentos, conforme tabela:

Rubrica

Ativo Passivo Ativo Passivo

CELG Distribuição S.A. - CELG D:

Contas a receber1 1.794 - 1.889

-Empréstimos3 - - 49.110

-Outros devedores2 1.939 - 1.939

-Fornecedores2 - 35 - 36

Obrigações sociais e trabalhistas2 - 1 - 1

Outros credores2 - 11 - 11

3.733 47 52.938 48

Companhia CELG de Participações - CELGPAR4 - 121.897 - 120.718 121.897 - 120.718 Energética Corumbá III S.A. - ECIII5 538 - 538

-538 - 538 -4.271 121.944 53.476 120.766 Circulante 4.271 47 52.205 48 Não circulante - 121.897 1.271 120.718 4.271 121.944 53.476 120.766

3 Em dezembro de 2015 através de contrato particular de mútuo financeiro a CELG GT pactuou

com a empresa CELG Distribuição S.A., também subsidiária integral da CELGPAR, a concessão de financiamento para a quitação de encargos setoriais CELG D.

4Contrato de Cessão de Direitos Creditórios entre a CELGPAR, CELG D e CELG GT, que tem como

objeto a cessão dos direitos e deveres da CELG D com a CELG GT para a CELGPAR no valor de R$ 112.818 mil. Esse valor será aportado total ou parcialmente como capital social, e será definido através de Assembleia Geral de acionistas da CELGPAR. O restante no valor R$ 9.079 mil trata-se de AFAC.

5 Valor de dividendos propostos do exercício de 2015.

31/03/2016 31/12/2015 Reapresentado

1 Faturas emitidas pela utilização da rede básica e ainda valores faturados no regime de cotas. 2 Valores a receber e a pagar referentes a transações diversas, tais como: adiantamento para

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