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Manual do Exame de Proficiência em Língua Portuguesa EXAME DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA O CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

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EXAME DE PROFICIÊNCIA EM

LÍNGUA PORTUGUESA

PARA O CURSO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

MANUAL DO EXAME

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

Pró-Reitoria de Graduação

FACULDADE FACULDADE

DE LETRAS DE DIREITO

(2)

O objetivo deste Manual é oferecer informações sobre o exame

para a comprovação de Proficiência em Língua Portuguesa dos

estudantes do curso de Ciências Jurídicas e Sociais da PUCRS, de forma

a orientar os alunos quanto às opções oferecidas e aos procedimentos

avalitivos adotatos. .

FACULDADE FACULDADE

DE LETRAS DE DIREITO

2011

SUMÁRIO

Este manual responde às seguintes perguntas:

1. O que é o Exame de Proficiência de Língua Portuguesa?

(3)

2. Por que é necessário comprovar proficiência em língua

portuguesa?

3. Como o estudante de Direito pode comprovar sua proficiência em

língua portuguesa?

4. Quem pode se inscrever no Exame?

5. Como é feita a inscrição?

6. O que é um exame de proficiência?

7. Qual é a natureza do exame?

8. Como se organiza a prova?

9. Quais são as competências avaliadas?

10. Que conteúdos estão relacionados a essas competências?

11. Como é feita a correção?

12. Como é calculada a nota dos examinandos?

13. Qual é a melhor maneira de se preparar para o exame?

14. Quais são as datas de aplicação da prova?

15. Onde será aplicada a prova?

16. O que é exigido no dia do exame?

17. O que acontece com quem não pôde comparecer ao exame?

18. Como se informar sobre o resultado do exame?

19. Quais as opções para quem não foi aprovado?

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1 O que é o Exame de Proficiência em Língua Portuguesa?

O Exame de Proficiência em Língua Portuguesa é uma das formas oferecidas pela Faculdade de Direito da PUCRS de os estudantes do Curso de Ciências Jurídicas e Sociais comprovarem o domínio adequado das competências de leitura e escrita necessárias ao acompanhamento do curso e ao futuro exercício

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profissional. Para tanto, o estudante pode realizar uma prova, cujo resultado, igual ou superior a 7,0 (sete), confere-lhe registro, em seu histórico escolar, de que é suficientemente proficiente nas competências supracitadas. Isso significa que o estudante será considerado apto a acompanhar as disciplinas mais adiantadas do curso de Ciências Jurídicas e Sociais sem necessariamente investir em aulas ou estudos complementares de Língua Portuguesa, a fim de suprir eventuais lacunas no domínio da modalidade culta da linguagem escrita.

2 Por que é necessário comprovar proficiência em língua

portuguesa?

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Direito, expressas no Parecer CNE/CES nº 55, de 18 de fevereiro de 2002, buscam assegurar a formação de graduandos com sólida formação geral e humanística, com capacidade de análise, adequada argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais. Nesse sentido, entre os itens que caracterizam o perfil desejado dos profissionais em formação, destacam-se as competências em leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, o que exige do estudante o domínio do padrão culto da língua portuguesa, via de regra adquirido na escola, na universidade ou em situações formais de comunicação.

De acordo com a recente reestruturação curricular do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), os alunos deste curso devem demonstrar Proficiência em Língua Portuguesa para que possam colar grau. Isso significa que o aluno ingressante poderá inscrever-se para realizar a prova a partir do 1º semestre e, caso não seja aprovado, poderá submeter-se ao exame em outros semestres ao longo do curso. Se preferir não fazer a prova, deve cursar as disciplinas de Língua Portuguesa oferecidas pela Faculdade de Letras em substituição ao Exame, obtendo a aprovação em duas delas.

3 Como o estudante de Direito pode comprovar sua proficiência

em Língua Portuguesa?

Este requisito é regulado por Regimento, segundo o qual o aluno comprovará sua proficiência de dois modos: ou pela aprovação nas disciplinas de Leitura e Produção Textual (codicred 1216F-04) e Linguagem e Argumentação (codicred 1216K-04) da Faculdade de Letras, ou pela aprovação no Exame de Proficiência em Língua Portuguesa. Há ainda a possibilidade de aproveitamento curricular de disciplinas com conteúdos e carga horária correspondentes aos das disciplinas mencionadas. É o caso de alunos graduados em Letras ou Jornalismo (mesmo em outras instituições), ou daqueles que possuem certificado do Curso de Certificação Instrumental Linguagem e Comunicação para a Área Jurídica - Língua Portuguesa (na modalidade sequencial), tendo sido aprovados nas disciplinas Língua Portuguesa Instrumental para o Direito e Linguagem e Argumentação..

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4 Quem pode se inscrever no Exame?

Em tese, qualquer aluno da PUCRS pode se inscrever no Exame, mas apenas os alunos do Novo Currículo do Curso de Ciências Jurídicas e Sociais desta Universidade terão registrada a comprovação de Proficiência em Língua Portuguesa no Histórico Escolar.

5 Como é feita a inscrição?

A inscrição no Exame de Proficiência em Língua Portuguesa segue exatamente os mesmos procedimentos da matrícula em uma disciplina regular: para o aluno do Curso de Direito que ainda não tiver comprovado Proficiência em Língua Portuguesa, o Exame aparecerá entre suas opções de matrícula, juntamente às disciplinas de Leitura e Produção Textual e de Linguagem e Argumentação; o aluno poderá, então, escolher entre cursar as disciplinas ou fazer o Exame. Reitere-se que ele terá de certificar sua proficiência para conclusão curso, por isso não é aconselhável deixar para prestar o Exame nos últimos semestres. A matrícula no Exame de Proficiência em Língua Portuguesa terá o valor correspondente a um crédito das disciplinas do curso de Direito; já as disciplinas de Leitura e Produção Textual (codicred 1216F-04) e de Linguagem e Argumentação (codicred 1216K-04) são de 4 créditos cada uma.

6 O que é um exame de proficiência?

Um exame de proficiência é aquele que tem objetivos de avaliação e conteúdo definidos com base nas necessidades que graduandos têm de uso da língua-alvo. No caso do Exame de Proficiência de Língua Portuguesa para alunos da Faculdade de Direito, essas necessidades incluem as habilidades necessárias para realizar estudos e atender a requisitos exigidos por disciplinas mais adiantadas do curso de Ciências Jurídicas e Sociais, tais como Metodologia da Pesquisa Jurídica e Trabalho de Conclusão de Curso. Essas habilidades incluem comunicar-se bem em situações acadêmicas e profissionais que exigem o emprego do padrão culto da língua portuguesa, tais como a leitura e a escrita de textos de natureza expositivo-argumentativa para elaboração de resumos, esquemas, comparações, comentários críticos, etc. Por ser um exame de proficiência, a prova não é elaborada com o objetivo de avaliar o que o candidato aprendeu em um determinado curso, mas o que esse candidato consegue ou não fazer como usuário da língua portuguesa quando se submete ao exame, independentemente de onde, quando ou como essas competências ou habilidades foram adquiridas. Essa aprendizagem pode ter ocorrido durante estágios, no uso profissional da linguagem, ou em uma situação formal de ensino durante determinados períodos de sua formação escolar.

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7 Qual é a natureza do exame?

O exame é de natureza comunicativa. Isso significa que não se busca aferir conhecimentos a respeito da língua, através de questões de gramática, mas sim a capacidade de uso dessa língua, já que a competência lingüística se integra à comunicativa. Quanto a esse tópico, cumpre ressaltar que, embora não haja questões explícitas de gramática, o conhecimento das regras de funcionamento da língua na modalidade culta escrita é importante na construção de um texto bem elaborado; portanto esse domínio também será levado em conta na avaliação do desempenho do candidato.

Com base em uma visão de linguagem como ação conjunta de participantes para fazer algo (com um propósito social), e considerando língua e cultura como indissociáveis, o conceito que fundamenta o exame consiste no uso adequado da língua para desempenhar ações no contexto acadêmico e profissional. Nesse caso, a prática da linguagem tem de levar em conta o contexto de produção, o propósito e o(s) interlocutor(es) envolvido(s) na interação com o texto escrito.

8 Como se organiza a prova?

A prova se organiza em duas partes. A primeira é composta por dez questões objetivas e tem por objetivo principal avaliar a compreensão leitora com base em um ou mais textos de natureza expositivo-argumentativa. A segunda apresenta um tema para uma produção textual de 25 linhas , também de natureza expositivo-argumentativa, geralmente relacionada ao assunto do(s) texto(s) apresentado(s) para leitura na primeira parte da prova.

9 Quais são as competências avaliadas?

O Exame de Proficiência em Língua Portuguesa tem como objetivo avaliar o desempenho comunicativo dos alunos do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais, especialmente no que tange às seguintes competências instrumentais:

a) compreensão e interpretação de textos diversos, em particular os de natureza expositiva e argumentativa;

b) produção de textos, em particular os de natureza expositiva e argumentativa; c) desenvolvimento do raciocínio lógico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica;d) uso apropriado das normas do padrão culto da língua portuguesa.

10 Que conteúdos estão relacionados a essas competências?

Os conteúdos mais estreitamente relacionados às competências avaliadas são:

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textos expositivos e argumentativos: coesão, coerência, clareza, informatividade e adequação;

b) tese, argumentos e conclusão; tipos de argumento e estratégias argumentativas;

c) recursos responsáveis pela textualidade: marcadores de coesão, articuladores textuais, operadores argumentativos, etc.;

d) relações de significação entre palavras e sentido das palavras em contextos específicos;

e) recursos linguísticos e discursivos que contribuem para a expressividade em textos orais e escritos: discurso direto e indireto, intertextualidade, modalizadores, figuras de linguagem e outros recursos retóricos;

f) princípios que regem o uso culto do idioma, tais como ortografia, acentuação, uso e valor semântico das categorias gramaticais, uso e transformação das vozes verbais, concordância nominal e verbal, regências nominal e verbal, uso do acento indicativo de crase, colocação dos termos na oração, processos de coordenação e subordinação, pontuação.

11 Como é feita a correção?

As dez questões objetivas são respondidas em folha ótica enviada à GTIT (Gerência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação) e corrigida eletronicamente. Já a avaliação dos textos elaborados pelos alunos é feita de forma centralizada por professores da Faculdade de Letras. Para tanto, esses professores utilizam uma grade de correção com critérios previamente definidos. Antes de se iniciar a correção propriamente dita, uma amostra de provas é corrigida para que o ajuste da grade de correção seja feito e possíveis discrepâncias sejam corrigidas. Cada redação é avaliada por dois corretores. Além dos critérios pontuais como desenvolvimento do tema proposto, organização clara e coerente das ideias, estruturação do texto e dos parágrafos, correção e adequação da linguagem, também é feita uma avaliação holística, a qual considera a qualidade do desempenho dentro do objetivo de comunicação a ser atingido, qual seja, a defesa de um ponto de vista relacionado ao problema que se oferece à atividade de argumentação escrita. Uma produção textual gramaticalmente correta , mas que não demonstra compreensão da proposta, não é considerada adequada: proficiência implica efetivamente agir mediante o uso da linguagem.

12 Como é calculada a nota dos examinandos?

As questões objetivas (PO) e a questão de redação (PR) têm igual peso. Assim, a média resulta da soma das notas dessas duas provas dividida por dois. Como exemplo, um aluno que acertou 8 das 10 questões objetivas obteve nota 8,0 na PO. Se a avaliação de sua redação (PR) foi 6,0, a média final no Exame de Proficiências será 7,0, conforme pode ser visualizado na fórmula a seguir:

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8,0 + 6,0 = 7,0 2

13 Qual é a melhor maneira de se preparar para o exame?

Não há uma única ou melhor maneira de se preparar para o exame. O candidato pode preparar-se sozinho, por exemplo, lendo jornais e revistas, pesquisando e posicionando-se a respeito dos assuntos encontrados, escrevendo textos, cartas, assistindo a filmes e programas de televisão para depois elaborar resenhas ou comentários escritos. Ou, ainda, pode procurar cursos que ofereçam oportunidades para a criação de textos orais ou escritos com propósitos diversos em diferentes contextos e dirigidos a interlocutores variados (colegas, professores, autoridades, diferentes seções de jornais e revistas, entre outros) e que promovam a discussão de aspectos textuais e discursivos que poderão auxiliar a compreensão e a produção textual. Uma preparação que priorize exercícios voltados única e exclusivamente para questões gramaticais e para a análise de estruturas lingüísticas não será suficiente.

É importante salientar, ainda, que, pela natureza do exame, a preparação que se baseia em esforços imediatamente anteriores ao exame não garante o sucesso. . Como o exame avalia conhecimentos práticos da língua, se o candidato tiver a intenção de realizar a prova, deve começar sua preparação com uma certa antecedência.

14 Quais são as datas de aplicação da prova?

O Exame é aplicado duas vezes por ano. No primeiro semestre, a prova ocorre na segunda quinzena de maio. No segundo semestre, a aplicação da prova ocorre na segunda quinzena de outubro.

Os alunos inscritos recebem duas comunicações pelo e-mail acad sobre a data, o horário e o local da realização da prova.

15 Onde será aplicada a prova?

A prova será aplicada no Campus Central da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em salas previamente designadas pela Faculdade de Direito. Os alunos inscritos serão informados por e-mail sobre a sala e o prédio aos quais devem se dirigir para prestar o exame. Haverá também, na entrada do local da prova, uma lista com o nome dos estudantes e sua distribuição nas salas. Não será permitido aos alunos realizarem a prova numa sala diferente da que lhes foi designada, por isso aqueles com dificuldades especiais deverão

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duas semanas antes da data estipulada para a aplicação do Exame).

16 O que é exigido no dia do exame?

No dia do exame, o aluno deve comparecer pontualmente no horário estabelecido pelo e-mail, portando seu cartão de estudante da PUCRS e um documento de identificação com foto recente (carteira de identidade, passaporte, carteira de habilitação ou similar). Como material para realizar a prova, deve trazer um lápis (para fazer o rascunho da redação e marcar as respostas das questões objetivas na folha ótica), borracha e caneta azul. Não será permitida a consulta em dicionários ou em qualquer outro tipo de material durante a realização do exame.

Qualquer conduta irregular durante a aplicação do exame será comunicada à comissão responsável pela organização do processo, podendo implicar a retirada da prova e a reprovação do aluno.

17 O que acontece com quem não pôde comparecer ao exame?

O não comparecimento no dia da prova implica reprovação, excetuando-se os casos de doenças infectocontagiosas, serviço militar e gravidez de risco.

Nos casos de impossibilidade acima mencionados, o aluno deve encaminhar o pedido de licença-autorizada – devidamente documentado – à Secretaria da Faculdade de Letras (Prédio 8, 4º andar), no prazo máximo de 5 (cinco) dias, a partir da data da prova. Examinado o pedido e concedida a licença, o aluno poderá realizar a prova subsequente. Os demais casos de ausência – atrasos, viagens, esquecimento da data da prova, etc – não serão considerados. Perdida a oportunidade, o aluno deverá inscrever-se novamente para realizar a prova em sua próxima edição, pois não haverá uma segunda prova no mesmo semestre.

18 Como se informar sobre o resultado do exame?

O resultado será divulgado no prazo máximo de 30 dias e os candidatos poderão se informar sobre seu desempenho consultando, na Página do Aluno do site da Universidade, a ata da disciplina Proficiência em Língua Portuguesa: Codicred 1214R-01.

19 Quais as opções para quem não foi aprovado?

O aluno não aprovado poderá inscrever-se quantas vezes desejar para realizar a prova nos semestres seguintes. Entretanto, caso a média obtida

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esteja muito aquém da desejada, é aconselhável que opte pela matrícula nas disciplinas de Língua Portuguesa oferecidas pela Faculdade de Letras, a fim de ampliar as possibilidades de melhorar o seu desempenho.

Referências

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