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PROTOCOLO DO 1º PROGRAMA DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

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PROTOCOLO DO 1º PROGRAMA DE

ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

PROGRAMA DA COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL DE

CALIBRAÇÃO NA ÁREA DE ACÚSTICA PARA MEDIDOR DE NÍVEL

SONORO E CALIBRADOR DE NÍVEL SONORO –

NAS PRÓPRIAS INSTALAÇÕES DO PARTICIPANTE

Rodada 01

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1. INTRODUÇÃO

A QLM Inovações Tecnológicas iniciou suas atividades em 2006 com foco na realização de consultorias e treinamentos nas áreas de calibração e ensaio, tendo participado da acreditação de mais de 40 laboratórios por todo o Brasil. Durante este período a empresa se deparou com a necessidade que havia em seus clientes de participar em programas de ensaios de proficiências, pois os ensaios disponíveis eram muito reduzidos, além do número de participantes serem limitados.

Com o objetivo de atender estas necessidades, realizamos diversas comparações interlaboratoriais para estes clientes.

No ano de 2012, visualizando esta necessidade foi que a empresa criou esta área de trabalho buscando o atendimento total das diretrizes da norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 – Avaliação de conformidade – Requisitos Gerais para Ensaios de Proficiências.

2. OBJETIVO

 Avaliar e comparar os resultados dos laboratórios para uma mesma calibração;

 Determinar o desempenho dos laboratórios participantes comparando-os de

forma coletiva, além de avaliar o desempenho de forma individual;

 Avaliar as condições da calibração;

 Atendimento a norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 vigente;

 Fornecer subsídios para os laboratórios buscarem melhorias contínuas em seu

sistema de gestão e nos serviços contidos neste programa;

 Abrir possíveis discussões entre os laboratórios participantes, ou em comissões

técnicas buscando corrigir falhas comuns, como nas técnicas adotadas para os serviços realizados pelos laboratórios;

 Fornecer confiança tanto aos clientes do laboratório como aos órgãos

acreditadores.

 Atender as exigências da acreditação dos laboratórios (NIT DICLA 026 ou similares internacionais).

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3. COORDENAÇÃO

A coordenação deste programa é realizada pela empresa QLM Inovações Tecnológicas através de sua equipe especializada descrita a seguir:

Coordenação Geral: Marcelo Alves dos Santos, afiliado à QLM Proficiência.

 Coordenação Técnica: Marcelo Alves dos Santos, afiliado à QLM Proficiência;  Coordenação Administrativa: Claudinei C. Vasconcelos, afiliado à QLM Proficiência;  Consultores e Apoios Técnicos: Fabio Budel Paduin, afiliado à Metroacústica e Marcos

Allegretti, afiliado à Spectris.

A programação, contatos e esclarecimentos de dúvidas com relação ao programa em questão são de responsabilidade da QLM Proficiência através dos telefones:

011-2649-0940 ou 11-97990-0180 (whatsapp) e pelo e-mail: proficiencia@qlmpro.com.br. Dúvidas

em relação à parte técnica deste EP deverão ser encaminhadas somente por e-mail.

Subcontratados:

1. Spectris do Brasil Instrumentos Eletrônicos (CAL-305). End.: Rua Laguna, 276 – Jardim Caravelas – São Paulo / SP. 2. Metroacústica – Automação & Metrologia.

End.: Rua Tadeu Kosciusco, 67/804 – Centro – Rio de Janeiro / RJ.

4. PARTICIPANTES

A programação está aberta a todos os laboratórios de calibração na área de acústica, acreditados, postulantes a acreditação ou não, porém devem possuir rastreabilidade assegurada ao Sistema Internacional de Unidades (SI) e possuir condições de realizar as calibrações de forma segura e repetitiva. Os participantes deverão atender a este programa, respeitando todas as condições técnicas, financeiras, logísticas além de zelar pela integridade dos artefatos.

Para que este programa aconteça, a coordenação deverá contar com um mínimo de 04 participantes e máximo de 20 participantes por artefato.

Os interessados em participar deste programa de EP, deverão efetuar o cadastro da empresa e/ou inscrição no site: qlmpro.com.br, além de realizar o pagamento da taxa de inscrição no prazo estabelecido. Dúvida, reclamação ou apelação, ligar para os

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telefones: 11-2649-0940 ou 11-97990-0180 (whatsapp) ou envie um e-mail:

proficiencia@qlmpro.com.br. Vale salientar que qualquer dúvida, reclamação ou

apelação em relação à parte técnica deste EP deve ser encaminhada somente por e-mail.

5. ARTEFATOS DA COMPARAÇÃO

 Medidor de Nível Sonoro: Fabricante Brüel & Kjaer, Modelo 2240, construído de acordo com a norma IEC 60651 (Classe 1). (Subcontratado Spectris).

 Calibrador de Nível Sonoro: Fabricante Brüel & Kjaer, Modelo 4231, construído de acordo com a norma IEC 60942, 3ª Ed. (Classe 1). (Subcontratado Spectris).

6. CRONOGRAMA DA RODADA DO PROGRAMA

 Encerramento das inscrições: 23 de junho de 2017;

 Início da comparação dos artefatos: 01 de agosto de 2017;

 Término da comparação dos artefatos: de 10 de novembro de 2017;

 Apresentação do relatório preliminar: 18 de dezembro de 2017;

 Envio do relatório final: 31 de janeiro de 2018;

As datas podem ser alteradas em função do número de participantes, sendo o monitoramento realizado através do cronograma eletrônico disponibilizado no site.

7. RESULTADOS E VALORES DE REFERÊNCIAS DA RODADA

Após as calibrações dos artefatos, o participante deverá informar os resultados obtidos em cada ponto da comparação, conforme definido no formulário (Registro de Resultados - FT-04), disponibilizado aos participantes no site. Caso o participante por algum motivo não queira ou não tenha condições de informar os resultados em alguns dos pontos definidos na rodada do programa, o participante deverá informar os motivos.

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Os resultados deverão vir acompanhados de suas respectivas incertezas de medição para uma probabilidade de abrangência de 95,45%, conforme devido no documento EA 4-02 do European Corporation Acreditation (NIT DICLA 021 – Cgcre – Brasil).

VALOR DESIGNADO

 O valor designado (X) e sua incerteza (uX) são determinados pelo organizador

conforme descrito a seguir:

Valor designado (X):

X: valor estabelecido pela calibração realizada pelo laboratório acreditado (laboratório subcontratado).

 O resultado considerado como valor de designado (X) é o valor médio obtido

entre a calibração inicial (Li) com o valor obtido na calibração final (Lf).

Incerteza padrão do valor designado (uX):

 O resultado considerado como incerteza padrão do valor designado (uX) é o valor

obtido pela equação a seguir:

u √ , sendo UX = 2*uX.

UX = incerteza de medição com uma probabilidade de abrangência de 95,45%.

: incerteza padrão determinado pelos resultados obtidos pelo laboratório subcontratado (referência).

 O resultado considerado como incerteza padrão da referência (uref) é a média

quadrática da incerteza padrão inicial (uref.i) e a incerteza padrão final (uref.f).

√( ) ( )

Onde:

= Incerteza expandida de medição do laboratório (probabilidade de abrangência de 95,45%).

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As incertezas expandidas de medição de referência (Uref = k*uref) serão consideradas aceitáveis pelos organizadores para esta rodada do programa de EP se atenderem aos critérios estabelecidos abaixo:

Artefato Critério de incerteza de medição

Medidor de Nível Sonoro

Incerteza da Linearidade de Nível ≤ 0,3 dB Incerteza da Ponderação em Frequência ≤ 0,3 dB

Incerteza da Ponderação Temporal ≤ 0,3 dB Incerteza do Detector RMS ≤ 0,3 dB

Calibrador de Nível Sonoro Incerteza do Nível de Pressão Sonora ≤ 0,15 dB

Incerteza de Frequência ≤ 0,1 %

Caso alguma incerteza expandida de medição de referência (Uref) supere o critério estabelecido neste protocolo, sua aceitação será avaliada em função dos valores das incertezas expandidas de medição dos participantes podendo o ponto ser mantido ou cancelado no programa.

Determinação da estabilidade dos artefatos – longo prazo (estab):

Além das calibrações realizadas pelo laboratório subcontratado no inicio e no final do programa do EP para a determinação do valor designado, será realizada uma calibração intermediária para os artefatos com mais de 08 participantes inscritos nesta rodada do EP.

A deriva é considerada a variação dos resultados entre a calibração inicial (Li) e a calibração final (Lf) ou intermediária (Lint).

Maior entre: (Lf – Li) e (Lint – Li).

As derivas encontradas nos artefatos serão consideradas aceitáveis pelos organizadores para esta rodada do programa se atender aos critérios estabelecidos abaixo:

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Medidor de Nível Sonoro

Deriva da Linearidade de Nível ≤ 0,2 dB Deriva da Ponderação em Frequência ≤ 0,2 dB

Deriva da Ponderação Temporal ≤ 0,2 dB Deriva do Detector RMS ≤ 0,2 dB

Calibrador de Nível Sonoro Deriva do Nível de Pressão Sonora ≤ 0,10 dB Deriva da Frequência ≤ 0,1 %

Caso alguma deriva supere o critério estabelecido nesse protocolo, sua aceitação será avaliada em função dos valores das incertezas de medição dos participantes podendo o ponto ser mantido ou cancelado no programa.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Erro Normalizado

O método estatístico utilizado neste programa de EP é o cálculo de (Erro normalizado), conforme equação a seguir:

( )

Onde:

.= Erro Normalizado;

= Valor obtido pelo participante; ....= Valor designado;

.= Incerteza padrão do valor designado com um nível de confiança de 95,45%;

lab = Incerteza de medição do participante;

O resultado fornecido pelo laboratório participante em cada ponto medido somente será considerado satisfatório se o critério definido a seguir for satisfeito:

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8. LOGÍSTICA DA RODADA

Os artefatos serão encaminhados para os participantes conforme programação prévia que será informada com antecedência mínima de 15 dias antes do início da circulação dos mesmos. Os artefatos serão enviados em uma embalagem própria para garantir a segurança e integridade dos mesmos.

Ao receber os artefatos, o laboratório deverá em até 01 dia útil realizar a verificação da integridade física, deficiência, violação e embalagem dos mesmos (ver aba “procedimento” do FT-04), e preencher o formulário de “Controle de chegada dos

artefatos” (FT-02) através do site www.qlmpro.com.br.

É de responsabilidade dos participantes zelar pela integridade dos artefatos durante a permanência deles em suas instalações, mantendo-os sempre em sua embalagem inicial e em local seguro, permitindo que sejam manuseados apenas por pessoal autorizado pelo laboratório. Todos os artefatos serão identificados univocamente e serão lacrados (quando aplicável).

EM NENHUMA HIPÓTESE O ARTEFATO PODERÁ SER REPARADO, AJUSTADO ELETRONICAMENTE OU FISICAMENTE. A ÚNICA REGULÁGEM PERMITIDA É AQUELA PREVISTA E DESCRITA PELO PRÓPRIO FABRICANTE DO MEDIDOR DE NÍVEL SONORO. OS ARTEFATOS NÃO DEVEM SER SUBMETIDOS A QUALQUER OUTRO TRATAMENTO QUE NÃO ESTEJA DEFINIDO NO PROGRAMA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DE SEUS RESPONSÁVEIS.

A programação deverá ser seguida conforme sua previsão, respeitando o prazo de 04 dias úteis após o dia do recebimento para a conclusão das calibrações.

Após o término das calibrações dos artefatos o laboratório deve preencher o formulário

de “Controle de saída dos artefatos” (FT-03) através do site www.qlmpro.com.br.

No quinto dia útil os artefatos serão retirados da empresa por uma transportadora contratada pela organização do EP para que sejam encaminhados para o próximo participante.

Nota 1: As datas programadas deverão ser respeitadas, porém eventuais atrasos devem

ser avisados com antecedência, pois caso isto ocorra e não seja justificado, o laboratório participante será multado por dia de atraso. Após o dia previsto para a conclusão dos

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trabalhos o laboratório terá mais 05 dias úteis para preencher de forma completa o formulário de “Registro dos resultados” (FT-04).

Nota 2: Os pontos calibrados deverão estar de acordo com o que define o EP e não

serão aceitos pontos diferentes. As unidades de medidas deverão estar exatamente conforme definido no formulário (FT-04).

Nota 3: Caso o laboratório danifique ou perca o artefato este será multado no valor

equivalente ao mesmo (consultar os organizadores);

Nota 4: Caso os organizadores entendam que houve falsificação de resultados ou

conluio entre os participantes, os mesmos serão excluídos da rodada do programa;

Nota 5: Será considerado como dia útil feriados regionais ou municipais.

9. CONFIDENCIALIDADE DAS INFORMAÇÕES

Os organizadores e seus subcontratados se comprometem a manter sigilo das informações referentes a todo o programa e de forma alguma serão fornecidas informações dos resultados antes da emissão do relatório preliminar. Consultores e apoiadores técnicos que participarem da realização do programa, na logística e em outras necessidades da organização, são limitados às suas participações sem acesso aos resultados dos laboratórios participantes.

Cada laboratório receberá um código numérico com dois dígitos que será gerado

automaticamente pelo site www.qlmpro.com.br para sua participação na calibração de

cada artefato. Este código permitirá que o participante possa avaliar o desempenho de seus resultados nos relatórios emitidos (preliminar e final) nesta rodada do EP. Este código será disponibilizado na fase de inscrição, logo após a confirmação do pagamento da taxa de participação.

10. AÇÕES POSTERIORES AO ENSAIO AO ENCERRAMENTO DA RODADA

A QLM Proficiência por um período de 04 meses após a emissão do relatório final se comprometerá em realizar uma nova comparação pós-programa com os participantes que obtiveram resultados Insatisfatórios com o objetivo de avaliar se, após a implantação das ações corretivas, os problemas de fato foram solucionados.

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R$1.000,00 (Um mil reais) + despesas de transporte, pagos antes da realização do novo ensaio, além dos custos com a nova calibração do laboratório subcontratado utilizado na determinação do valor de referência, pois será utilizado artefato com resultados diferentes. O custo do laboratório subcontratado poderá ser dividido entre todos os participantes que tiverem interessados na comparação.

11. CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO Um artefato

R$1.200,00 (um mil e duzentos reais) + despesas** com transporte, pago até 10 dias após o dia limite da inscrição;

Dois artefatos

R$1.600,00 (um mil e seiscentos reais) + despesas** com transporte, pago até 10 dias após o dia limite da inscrição;

** transporte:

Notas:

1) Para participante não localizado no Brasil o valor de participação é de US$ 500,00 (quinhentos dólares) + despesas de transporte.

2) Impostos municipais: estes custos devem ser compreendidos pelo participante e

deverão ser pagos pelo contratante sendo estes valores incluídos na nota fiscal (caso necessário).

** transporte:

- Grande São Paulo: R$ 100,00 (cem reais)

- Interior de São Paulo: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) - Demais estados do Brasil: R$ 230,00 (duzentos e trinta reais).

Multa por programação de data:

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O participante arcará com os custos de reparo / aquisição de um novo instrumento, além da nova calibração.

Notas:

1) Após o término das inscrições será emitida uma nota fiscal referente à taxa de inscrição e transporte (quando aplicável), tendo o participante 10 dias para efetuar o pagamento através de boleto bancário ou deposito em conta bancária.

2) Caso durante o andamento da programação ocorra algum problema como quebra ou alteração nos resultados de algum artefato, os organizadores se reservam o direito de repetir o programa sem a cobrança de taxas extras;

12. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO

O participante deve utilizar neste programa de EP o método que utiliza nos seus trabalhos, para que seja avaliada a performance utilizada, sendo preferencialmente utilizado um método normalizado ou previamente validado.

Este método deve ser informado no certificado de calibração, através do número da norma utilizada (quando aplicável) e/ou uma descrição do método utilizado, deve respeitar as condições determinadas na aba “procedimento” do FT-04.

Para a realização das calibrações, o participante deve verificar se existe um protocolo

mais atualizado (consultar o site www.qlmpro.com.br) para assegurar ao atendimento

das condições descritas no item 12.1 do protocolo, visando garantir a validade dos resultados.

12.1. Fatores a serem considerados pelos participantes:

 Medidor de Nível Sonoro

 Utilizar o adaptador capacitivo de 15 pF fornecido pelo provedor para

inserir os sinais elétricos no equipamento;

 Utilizar pilhas carregadas e não realizar medições com fornecimento de

energia abaixo do limite estabelecido pelo fabricante;

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 Medir as condições ambientais (pressão estática, temperatura e umidade) no início e no final de cada calibração;

 Os resultados da comparação do artefato devem ser apresentados nas

grandezas definidas no formulário de Registro dos Resultados (FT-04);

 A avaliação do desempenho será determinada considerando (Xlab) como

valor do artefato obtido na calibração pelo participante e (X) como valor do artefato obtido como valor designado.

 Calibrador de Nível Sonoro

 O participante deve realizar no mínimo três repetições para cada ponto

calibrado;

 Utilizar pilhas carregadas e não realizar medições com fornecimento de

energia abaixo do limite estabelecido pelo fabricante;

 Medir as condições ambientais (pressão estática, temperatura e umidade)

no início e no final de cada calibração;

 Os resultados da comparação do artefato devem ser apresentados nas

grandezas definidas no formulário de Registro dos Resultados (FT-04);

 O calibrador de nível sonoro B&K 4231 deve ser calibrado com seu

adaptador UC-0210, para microfones B&K de ½”.

 A avaliação do desempenho será determinada considerando (Xlab) como

valor do artefato obtido na calibração pelo participante e (X) como valor do artefato obtido como valor designado.

Detalhes:

 Erro do artefato (Valor encontrado pelo participante no artefato da comparação – valor de referência do participante);

 Incerteza de medição (probabilidade de abrangência de 95,45%).

 Enviar o certificado de calibração em pdf junto ao FT-04 preenchido em Excel

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12.2. Procedimento para calibração – medidor de nível sonoro

Esta parte do protocolo do EP na calibração do medidor de nível sonoro (MNS) descreve quais são os testes avaliados e os pontos de medição para cada teste, bem como as características dos sinais gerados e a configuração adequada para o MNS em cada medição.

Verificação Elétrica antes da Calibração

Antes de realizar qualquer medição deve ser verificada, e se necessário regulada, a indicação elétrica do MNS na faixa de medição de “60 - 140 dB” de acordo com o procedimento descrito no item “Electrical Calibration” da página 20 do manual do usuário (User Guide B&K2240) fornecido com o equipamento.

Teste Elétrico da Curva A de Ponderação em Frequência

Para este teste o MNS deve ser ajustado nas seguintes configurações:

 Parâmetro medido: LAF

 Faixa de medição: 60 -140 dB

O teste elétrico de verificação da curva A de ponderação em frequência deverá ser realizado utilizando sinais senoidais para verificar a ponderação efetiva da curva A em relação à resposta em 1 kHz. O nível do sinal senoidal de entrada em 1 kHz deve ser ajustado para produzir uma indicação de 135 dB no MNS.

Após ajustado o nível de referência deve-se mudar a frequência do sinal senoidal gerado de acordo com as frequências estabelecidas pela Tabela 1 apresentada a seguir.

Para todas as frequências, o nível do sinal de entrada deve permanecer o mesmo. Os

valores de LAF medidos pelo MNS devem ser fornecidos no padrão da tabela abaixo com

uma casa decimal de exatidão, bem como os respectivos fatores de abrangência e as incertezas expandidas de medição.

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TABELA 1 - Curva A de Ponderação em Frequência Frequência exata (Hz) LAF medido (dB) k Incerteza (dB) 31,62 63,10 125,9 251,2 501,2 1000 1995 3981 7943 15850 Linearidade de Nível

O MNS deve ser ajustado nas seguintes configurações:

 Parâmetro medido: LAF

O teste de linearidade de nível deve ser realizado com dois ajustes diferentes:

 Ajustar o sistema de geração com sinal senoidal na frequência de 1 kHz com

amplitude tal que o MNS indique o nível de referência de 94 dB na faixa de 60 – 140 dB. Após este ajuste, deve-se variar a amplitude do sistema de geração nos níveis nominais

maiores que o nível de ajuste, tal como estabelece a Tabela 2 apresentada a seguir. Para

estas medições deve ser mantida a faixa de medição de 60 – 140 dB;

 Ajustar o sistema de geração com sinal senoidal na frequência de 1 kHz com

amplitude tal que o MNS indique o nível de referência de 94 dB na faixa de 30 – 110 dB. Após este ajuste, deve-se variar a amplitude do sistema de geração nos níveis nominais

menores que o nível de ajuste, tal como estabelece a Tabela 2 apresentada a seguir.

Para estas medições deve ser mantida a faixa de medição de 30 – 110 dB.

Os valores de LAF medidos pelo MNS devem ser fornecidos no padrão da tabela abaixo

com uma casa decimal de exatidão, bem como os respectivos fatores de abrangência e as incertezas expandidas de medição. Para cada nível nominal gerado, a faixa de medição do MNS deve ser configurada tal como especifica a coluna 2 (Faixa de Medição) da Tabela 2.

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TABELA 2 - Linearidade de Nível na Faixa de referência

Nível nominal gerado (dB) Faixa de medição (dB) LAF medido (dB) k Incerteza (dB) 134 60 - 140 124 60 - 140 114 60 - 140 104 60 - 140 94 60 - 140 94 30 -110 84 30 - 110 74 30 - 110 64 30 - 110 54 30 - 110 44 30 - 110 34 30 - 110 Ponderação Temporal

O teste da ponderação temporal FAST será realizado com a geração de um pulso tonal e

consequente medição do LAFmax em resposta a este pulso tonal. Para o ajuste do nível de

referência para este teste especificamente, o MNS deve ser configurado para medir o

LAF na faixa de medição de 60 – 140 dB. Deve ser gerado então um sinal senoidal na

frequência de 2 kHz de amplitude tal que o MNS indique 140 dB. Após este ajuste o sinal

de ajuste deve ser desligado e o MNS deve ser configurado para medir o LAFmax.

Então, o seguinte procedimento deve ser seguido:

Reiniciar a medição e então gerar um pulso tonal de 200 ms de duração na

frequência de 2 kHz com amplitude equivalente a 136 dB, ou seja, 4 dB abaixo da

amplitude de ajuste do sinal de referência para este teste. Logo após a geração do

pulso medir o LAFmax.

Reiniciar a medição e então gerar um pulso tonal de 200 ms de duração na

frequência de 2 kHz com amplitude equivalente a 116 dB, ou seja, 24 dB abaixo da

amplitude de ajuste do sinal de referência para este teste. Logo após a geração do

pulso medir o LAFmax.

Os valores de LAFmax medidos pelo MNS devem ser fornecidos no padrão da tabela

abaixo com uma casa decimal de exatidão, bem como os respectivos fatores de abrangência e incertezas expandidas de medição.

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TABELA 3 – Ponderação Temporal FAST Nível nominal do pulso gerado (dB) Duração do pulso (ms) Faixa de medição (dB) LAFmax medido (dB) k Incerteza (dB) 136 200 60 - 140 116 200 60 - 140 Detector RMS

O teste do detector RMS deve ser realizado com um sinal composto por pulsos tonais na frequência de 2 kHz seguidos de um valor DC de forma que um período do sinal possua Fator de Crista (FC) igual a 3, sendo FC a relação entre a amplitude de pico e a amplitude RMS de um período do sinal.

Para o ajuste do nível de referência para este teste especificamente, o MNS deve ser

configurado para medir o LAF na faixa de medição de 60 – 140 dB. Deve ser gerado

então um sinal senoidal na frequência de 2 kHz de amplitude tal que o MNS indique 98

dB. Após este ajuste o sinal de ajuste deve ser desligado e então deve ser gerado o sinal

periódico de teste.

O sinal de teste deve possuir as seguintes características:

 O sinal deve ser periódico e seu período deve ser igual a 25 ms;

 Parte do sinal de teste deve ser constituído por um pulso tonal na frequência de

2 kHz e parte por um sinal DC;

 A amplitude de pico (em volt) de um período do sinal deve ser três vezes maior

que a amplitude RMS (em volt) do mesmo período do sinal.

Após a geração do sinal de teste deve ser medido o LAF. O valor de LAF medido pelo MNS

deve ser fornecido no padrão da tabela abaixo com uma casa decimal de exatidão, bem como o respectivo fator de abrangência e a incerteza expandida de medição.

TABELA 4 – Detector RMS Nível nominal do sinal gerado (dB) Faixa de medição (dB) LAF medido (dB) k Incerteza (dB) 98 60 - 140

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12.3. Procedimento calibração – Calibrador de nível sonoro.

Esta parte do protocolo para a calibração do calibrador de nível sonoro (CNS) descreve quais são os testes avaliados e os pontos de medição para cada teste. As calibrações do CNS B&K 4231 devem ser realizadas de acordo com a norma IEC 60942, 3ª Edição, 2003. O calibrador de nível sonoro B&K 4231 deve ser calibrado com seu adaptador UC-0210 para microfones B&K de ½”.

Nível sonoro gerado

Para a medição dos níveis sonoros gerados pelo CNS B&K 4231 pode ser utilizado tanto o método da comparação quanto o método de inserção de tensão. Os valores dos níveis sonoros medidos com o artefato devem ser fornecidos no padrão da tabela abaixo com duas casas decimais de exatidão, bem como os respectivos fatores de abrangência e incertezas expandidas de medição.

TABELA 5 – Nível sonoro gerado

Nível sonoro

nominal (dB ref. 20Pa)

Nível sonoro

medido (dB ref. 20Pa) k

Incerteza

(dB ref. 20Pa)

94 114

Frequência gerada

A frequência gerada pelo CNS B&K 4231 deve ser determinada para o nível sonoro nominal de 94 dB. O valor da frequência gerada pelo artefato deve ser fornecido no padrão da tabela abaixo com duas casas decimais de exatidão, bem como o respectivo fator de abrangência e a incerteza expandida de medição.

TABELA 6 – Frequência gerada

Frequência nominal (Hz) Frequência medida (Hz) k Incerteza (Hz) 1000

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