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PREFEITURA MUNICIPAL DE HONÓRIO SERPA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

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LEI MUNICIPAL Nº 43/94

SÚMULA: Dispõe sobre o Estatuto dos Servi- dores Públicos do Município de Honório Serpa Estado do Paraná.

Ivam Luiz Dalchiavon, Prefeito Municipal de Honório Serpa, Estado do Paraná.

A Câmara Municipal de Vereadores aprovou e Eu, sanciono a seguinte Lei:

T Í T U L O I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO ÚNICO

Art. 1º - Esta Lei institui o regime jurídico dos Servidores Municipais de Honório Serpa, Estado do Paraná.

Art. 2º - Para os efeitos deste Estatuto, SERVIDOR, é a pessoa legalmente investida em cargo Público; e cargo Público é o criado por Lei, com denominação própria, em número certo e pago pelos cofres do Município.

Art. 3º - O vencimento dos Cargos Públicos obedecerá a valores estabelecidos em Lei, sendo vedada a prestação de serviços gratuitos.

Art. 4º - Cargo é o conjunto de atribuições e responsabilidades definidas em Lei, incumbias ao Servidor legalmente investido.

§ Único – À esse conjunto de atribuições e responsabilidades, denomina-se “função permanente”, denominando-se “funções provisórias”, as que atendem serviços transitórios.

Art. 5º - Classe é o agrupamento de cargos de igual denominação, atribuições e responsabilidades.

Art. 6º - Série de classes é o conjunto de classes da mesma natureza de trabalho, dispostas hierarquicamente de acordo com o grau de complexidade ou dificuldade das atribuições e o nível de responsabilidade, constituindo-se na linha natural de promoções do Servidor.

Art. 7º - Grupo Ocupacional é o conjunto de série de classes ou classes que dizem respeito a atividades profissionais correlatas ou afins quanto à natureza dos respectivos trabalhos ou ao ramo de conhecimentos aplicados ao seu desempenho.

Art. 8º - Serviço é a justaposição de grupos ocupacionais, tendo em vista a similaridade ou a ligação das respectivas atividades profissionais.

Art. 9º - As atribuições, responsabilidades e características de cada classe serão descritas e especificadas em regulamento próprio.

§ Único – As especificações de cada classe compreendem, além de outros, os seguintes elementos: denominação, codificação, descrição pormenorizada das atribuições, responsabilidades e exigências, exemplos

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típicos de tarefas, características especiais, qualificação para provimento, forma de recrutamento e linhas de promoção e acesso.

Art. 10 – O cargos públicos do Governo Municipal de Honório Serpa, são acessíveis a todos os brasileiros, preenchidas as condições constitucionais e legais e atendido o regulamento próprio.

Art. 11 – A nomeação para cargo público depende de prévia aprovação em Concurso Público de provas ou de provas e títulos, salvo as exceções previstas legalmente e descritas no regulamento.

Art. 12 – É vedada a atribuições a Servidor, de funções estranhas ao cargo Público por ele provido, como tal definido no regulamento, ressalvados os casos de readaptação por diminuição de capacidade física, de deficiência de saúde ou de substituição precária, declarados no at da autoridade competente.

T Í T U L O II

DOS CARGOS, EMPREGOS PÚBLICOS, FUNÇÕES GRATIFICADAS CAPÍTULO I

DOS CARGOS PÚBLICOS

Art. 13 – Os cargos Públicos, conforme descrito no artigo 4º, podem ser de provimento efetivo e de provimento em comissão, componentes permanentes do Quadro Único de Pessoal.

§ Único – Os cargos permanentes, de provimento efetivo ou em comissão, poderão ser declarada em lei a sua desnecessidade, passando a constituir-se “cargos em extinção” e seus ocupantes colocados em disponibilidade remunerada até eventual compatível aproveitamento.

Art. 14 – Cargo de provimento efetivo é o legalmente provido por concurso público e provas e provas e títulos, atendidas as especificações regulamentares descritas no Edital de convocação de concurso.

Art. 15 – O provimento de cargo efetivo, atendidas as prescrições legais, não gera expectativa de estabilidade no serviço público, antes de comprovada em estágio probatório a real capacidade do servidor.

Art. 16 –Cargos de provimento em comissão, assim declarados em lei, são incumbidos de atribuições especiais e do desempenho de funções de confiança de superiores hierárquicos, sempre em caráter precário, sendo o provimento de livre nomeação e exoneração do chefe do poder.

§ Único – Os cargos de provimento em comissão com número certo, características, responsabilidades e atribuições perfeitamente descritas em regulamento, não exigem prévia aprovação em concurso para seu provimento e, embora permanentes, não geram expectativa de vinculo empregatício para seus ocupantes.

SEÇÃO ÚNICA

DO QUADRO DE PESSOAL

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I – parte permanente e II – parte suplementar.

§ 1º - A parte permanente é integrada pelos cargos de provimento efetivo e de provimento em comissão considerados essenciais à administração, assim declarados em lei.

§ 2º - A parte suplementar agrupará os cargos que serão automaticamente suprimidos ao vagarem, conforme estabeleça a lei.

§ 3º- A lotação numérica dos órgãos da administração direta, a ser atendida com pessoal integrante do quadro único, é regulada por decreto do chefe do Executivo.

CAPÍTULO II

DOS EMPREGOS PÚBLICOS

Art. 18 – Empregos Públicos são ocupações singulares, as quais não e agrupam em classes, cujas funções interessam de modo especial a administração, embora passageiras ou transitórias e os ocupantes, contratados após competente concurso, realizado dentro das normas estabelecidas pelo regulamento geral dos concursos, do Município, por tempo determinado para atender necessidades urgentes e excepcionais da administração pública.

Art. 19 – O regulamento da Prefeitura que descreverá os cargos e suas funções, as classes por eles formados e demais características do serviço público fará, igualmente, descrição pormenorizada dos empregos e suas características de atribuições e contratação dos ocupantes, as quais por transitórias e passageiras, não justificam a criação do cargo.

Art. 20 – Função gratificada é a vantagem acessória ao vencimento do servidor publico atribuída pelos exercícios de encaros de chefia, de assessoramento, de secretaria e outros previstos em lei, cuja criação não justifique a criação de cargo em comissão.

Parágrafo Único – Função gratificada não se constitui em emprego e não se confunde com cargo e o seu exercício é precário, atribuído e extinto por ato do chefe do poder.

Art. 21 – A criação de funções gratificadas dependerá de recursos orçamentários específicos e será devidamente prevista no regulamento, prevendo-se, igualmente, as competências para indicações de servidores a serem designados para exercê-los.

§ 1º - A dispensa da função gratificada, cabe à autoridade competente para designá-la.

§ 2º - A designação para função gratificada vigora a partir da data da publicação do ato respectivo, cabendo ao chefe a que s subordina o servidor designado, dar-lhe exercício imediato.

Art. 22 – O chefe do poder Executivo é a autoridade competente para classificar, criar e regulamentar as funções gratificadas do governo Municipal, devendo considerar, entre outros, os princípios de hierarquia funcional, analogia e complexidade das funções, importância e vulto da atribuições.

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§ Único – O regulamento da Prefeitura determinará a correlação fundamental entre as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada para cujo exercício houver a designação, sendo que no interesse da administração pública, o chefe do executivo, no ato de designação, poderá dispensar essa correlação.

Art. 23 – Os valores atribuídos às funções gratificadas deverão ser previstos em lei.

TITULO III

DO PROVIMENTO DOS CARGOS CAPÍTULO I

DO PROVIMENTO Art. 24 – Os cargos públicos serão providos por:

I – nomeação; II – promoção; III – acesso; IV – transferência; V – readmissão; VI – reintegração; VII – reversão; VIII – readaptação.

Art. 25 – A primeira investidura em cargo e provimento efetivo, dependerá de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, asseguradas idênticas oportunidades para todos os inscritos, observados, quando pertinentes, os casos previstos em lei em que investidura dependa de graduação em curso mantido por Instituição Oficial, mantida pelo Município o com ele conveniada.

Art. 26 - Excetuados os casos de acumulação amparados pela Constituição da Republica Federativa do Brasil (Art. 37, XVI e XVIII), não poderá o Servidor prover outro Cargo Público sem que o órgão competente esteja de posse de comprovação formal de sua exoneração do anterior.

Parágrafo Único. Comprovando-se a acumulação proibida, será responsabilizada administrativamente a autoridade que facilitou a assunção, sujeitando-se o Servidor à perda do Cargo Originário se comprovada sua má fé.

Art. 27 - Compete ao chefe do Poder, prover, por ato próprio, os Cargos Públicos, amparado pelas normas constitucionais e da Lei vigente.

Art. 28 - Os Cargos Públicos somente serão providos por quem satisfaça os seguintes requisitos:

I – Ser brasileiro ou goze dos mesmos direitos;

II – Maior de dezoito(18) anos;

III – Estar quites com as obrigações do Serviço Militar Obrigatório;

IV – Ter boa conduta;

V – Gozar de boa saúde, comprovado em inspeção médica

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VI – Demonstrar aptidão para o exercício do cargo;

VII – Satisfazer condições especiais, eventualmente exigidas para determinados cargos, conforme disponha a Lei.

SEÇÃO I DA NOMEAÇÃO Art. 28 - A nomeação será feita:

I – em caráter efetivo, quando se tratar de nomeação para classe singular ou classe inicial de serie de classes; II – em comissão, quando se tratar de cargo que, de acordo com a Lei, deva assim ser provido;

III – em substituição, no impedimento legal de ocupante de cargo em comissão;

Art. 30 – As nomeações obedecerão ao numero de vagas existentes e, rigorosamente, a ordem de classificação em concurso, sendo feita para a respectiva classe singular ou classe inicial de séries de classes – atendido o requisito de

aprovação em exame médico, ressalvados os casos de incapacidade física parcial que, de acordo com a Lei, não impeça o exercício do cargo.

Art. 31 – Será tornada sem efeito a nomeação quando, por omissão do nomeado, a posse não ocorra no prazo regulamentar.

SEÇÃO II DA PROMOÇÃO

Art. 32 - promoção é a elevação do Servidor para a classe imediatamente superior, dentro da mesma serie de classes, obedecidos os critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente.

Art. 33 – Não haverá promoção de Servidor em estágio probatório ou em disponibilidade.

Art. 34 – Merecimento é a demonstração, por parte do Servidor, de fiel cumprimento de seus deveres e de eficiência durante a sua permanência na classe, apurados na forma como estabeleça o regulamento, bem como de ter alcançado qualificação e aptidão necessárias ao desempenho das atribuições de classe imediatamente superior.

Parágrafo Único. Ao Servidor será dado conhecimento da apuração do seu merecimento.

Art. 35 – A antiguidade será determinada pelo tempo efetivo de exercício na classe, apurada em dias; havendo fusão de classes, a antiguidade abrangerá o efetivo exercício na classe anterior.

Art. 36 – Concorrerão à promoção por merecimento, os Servidores colocados – por ordem de antiguidade – nos dos primeiros terços de candidatos, caso em que poderão ser promovidos os integrantes do ultimo terço.

§ 1º - Caberá ao Chefe do poder a escolha dos Servidores que serão promovidos previamente pelo órgão competente.

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§ 2º - As listas serão organizadas para cada classe, nela devendo constar os nomes dos servidores de maior merecimento, em numero triplo aos das vagas existentes que deverão ser providas por esse critério.

Art. 37 – As promoções serão realizadas a cada 12(doze) meses desde que verificada a existência de vagas.

§ 1º Não decretada no prazo legal, a promoção produzirá os seus efeitos a partir do último dia do período respectivo.

§ 2º - Para todos os efeitos, será considerado promovido o Servidor que vier a falecer ou for aposentado sem que tenha sido decretada a promoção que lhe cabia por antiguidade, no prazo legal.

Art. 38 – Será de dois anos de efetivo exercício na classe, o interstício para promoção.

Artigo Único: Não havendo servidor com o requisito exigido por este artigo, poderá concorrer, seja por antiguidade ou merecimento, o que contar com pelo menos 365 dias de efetivo exercício na classe.

Art. 39 – O servidor promovido passará a contar novo interstício na classe superior para efeito de nova promoção.

Art. 40 – O servidor submetido a processo disciplinar poderá ser promovido, mas a promoção pelo critério de merecimento ficara sem efeito, no caso de o processo resultar em penalidade.

Art. 41 - Havendo empate a classificação por antiguidade, terá preferência o Servidor de maior tempo de serviço no Município; persistindo o empate, terá preferência o de maior tempo de serviço publico, o de maior prole e o de mais idade.

Parágrafo Único. No caso de promoção em classe inicial, o primeiro desempate considerará a classificação obtida em concurso.

Art. 42 - O Servidor em exercício de Mandato Eletivo só poderá ser promovido por antiguidade.

Art. 43 - Em caso de promoção indevida, o decreto que a concedeu será declarado sem efeito e novo ato será baixado em favor do Servidor no gozo do direito a promoção.

§ 1º - O Servidor promovido indevidamente NÂO ficará obrigado a restituir o que houver recebido em razão da promoção.

§ 2º - O Servidor a quem cabia a promoção será indenizado pela diferença do vencimento a que tiver direito.

Art. 44 – O processo de promoção será incumbido a Comissão especialmente designada, a qual promoverá a avaliação dos candidatos sob rigorosa notação, organizando ao final das listas de cada classe, baseado nas quais o Chefe do poder baixará o decreto que deverá expressar os critérios obedecidos na promoção.

SEÇÃO III DO ACESSO

Art. 45 – Acesso é a passagem do Servidor da classe final de uma serie de classes para a classe inicial de serie de classes superior ou a classe isolada superior à serie de classes anteriormente ocupada.

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Parágrafo Único: Entende-se por serie de classes auxiliar, a que faculte o acesso a outra, de atividade correlata, mas com tarefas mais complexas, maior grau de responsabilidade e vencimento mais elevado, entendida esta como classe principal.

Art. 46 – Será de 02 (dois) anos e efetivo exercício numa classe o interstício para acesso a outra, podendo esse prazo se reduzido para 365 dias, quando não haja Servidor com o tempo de serviço previsto.

Art. 47 – Para o acesso a série de classes, cujo ingresso depende de apresentação de tese, esse titulo será obrigatoriamente exigido; no caso de exigência de habilitação profissional, fica o candidato obrigado à apresentação do diploma ou certificado de acordo com estabelecido pela legislação Federal.

Art. 48 – Aplicam-se para o provimento por acesso, as regras e demais condições previstas para a promoção.

Art. 49 – O acesso se processará a cada doze meses, imediatamente depois de completado o processo de promoção, desde que haja vagas e candidatos com interstício.

Parágrafo Único. Caso não se verifique o acesso na ocasião apropriada, os direito dele decorrentes retroagirão ao primeiro dia útil depois da divulgação do resultado das promoções, beneficiando servidores com o direito na ocasião e que ainda estejam em atividades.

Art. 50 – Não poderá ser preenchida por nenhum outro processo a vaga destinada a ser provida por acesso.

Art. 51 – o Chefe do Poder designara Comissão especial para organizar o processo de provimento por acesso.

SEÇÃO IV DA TRANSFERÊNCIA

Art. 52 – Transferência é a passagem de Servidor de uma classe para outra, de igual nível de vencimento, mediante comprovada habilidade previa, por meio de provas e depois de cumprido o interstício.

Art. 53 - Dar-se-á a transferência:

I – a pedido do Servidor, atendida a conveniência do serviço; II- ex -oficio, no interesse da Administração.

§ 1º - Não será permitida a transferência ex-oficio para outro Cargo de vencimento básico diferente.

§ 2º - As transferências não excederão um terço (1/3) das vagas de cada classe e serão efetuadas, exclusivamente, no período imediatamente subseqüente ao previsto para as promoções e para o acesso.

§ 3º - A transferência ex-oficio não interrompera a contagem de tempo de serviço para efeito de promoção e acesso.

Art. 54 – Caberá transferência, atendidas as demais disposições previstas neste Capitulo:

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II – de Cargo componente de uma serie de classes para outro de serie de classes diferente;

III – de Cargo componente de uma série de classes para Cargo de classe singular;

IV – de Cargo de serie singular para Cargo componente de serie de classes;

V – de Cargo de série singular para cargo de outra série singular;

Art. 55 – Servidor em estágio probatório não gozara do direito à transferência, sendo de três anos o interstício obrigatório na classe para que esse direito possa fluir.

Art. 56 – A transferência por permuta, a pedido, será processada a requerimento firmado por ambos os interessados e de acordo com os demais preceitos deste Capitulo.

Art. 57 – Compete ao Chefe do Poder a decisão final sobre os pedidos de transferência, atendido parecer conclusivo do órgão encarregado do pessoal do Município.

SEÇÃO V DA READMISSÃO

Art. 58 – Readmissão é o reingresso no Serviço Público Municipal de Servidor exonerado ou demitido, SEM ressarcimento de vencimento ou vantagens, depois de apurado em processo, quanto à demissão, não subsistirem os motivos que a determinaram.

Art. 59 – A readmissão dependerá de prova da capacidade, mediante inspeção médica.

Art. 60 – Respeitada a habilitação profissional, a readmissão se dará na primeira vaga a ser provida por merecimento.

Art. 61 – Sempre que possível, far-se-á a readmissão em Cargo anteriormente ocupado pelo Servidor, podendo efetivar-se, no interesse da Administração, em Cargo com responsabilidades, vencimentos ou remuneração equivalentes ao anteriormente ocupado.

Art. 62 – o readmitido terá direito à contagem de tempo de Serviço Público anterior para os efeitos da disponibilidade e da aposentadoria.

SEÇÃO VI DA REITEGRAÇÃO

Art. 63 – Reintegração é o reingresso no Serviço Público Municipal, de Servidor exonerado ou demitido, COM ressarcimento dos vencimentos e vantagens, por decisão judicial ou administrativa, esta dependente de competente processo, cuja conclusão antecederá a decisão do Chefe do Poder.

Parágrafo Único - A decisão administrativa será proferida em atendimento a pedido da reconsideração ou de revisão de processo, ou a recurso convenientemente instruído e encaminhado.

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Art. 64 - A reintegração será concedida: a) no cargo anteriormente ocupado

b) se transformado, no que lhe foi resultante;

c) se extinto, em cargo de responsabilidade, vencimento e vantagens equivalentes;

d) não sendo possível nas opções anteriores, o Servidor será colocado em disponibilidade no Cargo anteriormente exercido, cabendo-lhe a retribuição percebida na data do afastamento.

Art. 65 – Reintegrado judicialmente o Servidor, o que lhe ocupava o lugar será exonerado ou reconduzido ao Cargo anterior, sem direito, em qualquer dos casos, a indenização.

Art. 66 - Reintegrado, o Servidor será submetido a inspeção médica – por junta médica ou médico designado pelo Chefe do Poder – e quando julgado incapaz, aposentado no cargo em que houver sido reintegrado.

SEÇAÕ VII DA REVERSÃO

Art. 67 – Reversão é o reingresso no Serviço Público do Município, de Servidor aposentado, quando deixam de subsistir as razões da aposentadoria.

Art. 68 – A reversão far-se-á ex-oficio ou a pedido: a) no mesmo cargo anteriormente ocupado; b) se transformado, no que lhe foi resultante;

c) se extinto, em cargo de responsabilidade, vencimentos e vantagens equivalentes.

§ 1º - Para efetivar-se a reversão, é necessário que o Servidor aposentado:

a) não tenha completado 60 anos de idade;

b) não conte com mais de 25 anos de serviço e de inatividade, computados em conjunto;

c) seja julgado apto em inspeção médica;

d) tenha o seu retorno à atividade, julgado de interesse da Administração Pública, a critério do Chefe do Poder.

§ 2 º - A reversão a pedido, em cargo que deve ser preenchido por promoção ou acesso pelo critério de merecimento, somente será feita quando comprovado não existir outro Servidor habilitado.

Art. 69 – A reversão dará direito, em nova aposentadoria, à contagem de tempo que inclua o da aposentadoria anterior.

Art. 70 – O Servidor beneficiado com reversão não será aposentado novamente, sem que decorram cinco anos de efetivo exercício, salvo no caso de aposentadoria por motivo de doença.

Art. 71 – Será tornado sem efeito a reversão do Servidor que não entrar em exercício dentro dos prazos deste Estatuto.

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SEÇAO VIII DA READAPTAÇÃO

Art. 72 – Readaptação é o provimento de Servidor em Cargo compatível com sua capacidade física, intelectual ou vocação, podendo ser realizada ex-oficio ou a pedido.

Art. 73 – Dar-se-á a readaptação quando:

I - comprovada a modificação do Estado físico ou das condições de saúde do Servidor que lhe diminua a capacidade ou eficiência no Cargo;

II – o nível de desenvolvimento mental do Servidor não mais corresponder às exigências do Cargo;

III – as funções do Cargo provido não correspondam aos seus pendores vocacionais;

IV – for apurado que o Servidor não possua a habilitação profissional exigida para o Cargo que deveria ocupar.

Art. 74 - O processo de readaptação que se baseia nos incisos I e II do artigo anterior, se iniciara mediante laudo firmado por uma junta médica designada pelo Chefe do Poder.

Art. 75 – A readaptação não permitirá redução de vencimentos ou vantagens legais efetivamente percebidas, assegurando-se ao Servidor a diferença a que fizer jus, em qualquer hipótese.

§ 1º - Far-se-á por transferência a readaptação para Cargo do mesmo nível

§ 2º - A readaptação por transferência independe das condições de habilitação prescrito no Art. 52 deste Estatuto.

SEÇÃO IX ESPECIAL

DO APROVEITAMENTO

Art. 76 – Aproveitamento é o retorno do Servidor estável, em disponibilidade, ao exercício de Cargo Público.

Art. 77 – Será obrigatório o aproveitamento de Servidor estável, em disponibilidade, em Cargo de natureza, vencimento ou remuneração compatíveis com o anteriormente ocupado.

Art. 78 - Em caso de vaga nos quadros de pessoal do Município, o aproveitamento terá precedência sobre as demais formas de provimento.

§ 1º - Havendo mais de um concorrente para a mesma vaga, terá precedência o Servidor de maior tempo de disponibilidade, e em caso de empate, o de maior tempo de serviço para o município;

§ 2º - o aproveitamento far-se-á ex-oficio ou a pedido, respeitada a habilitação profissional;

§ 3º - Se o aproveitamento se der em cargo de vencimento inferior ao recebido pelo Servidor em disponibilidade, terá ele direito a diferença.

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Art. 79 – Será tornado sem efeito o aproveitamento e cessada a disponibilidade do Servidor que, cientificado regularmente, contra recibo, do ato de aproveitamento, deixar de tomar posse no prazo estabelecido, sujeitando a perda de todos os direitos de sua situação anterior, excetuando-se os casos de doença devidamente comprovada.

Parágrafo Único – Comprovada por meio de inspeção médica, a incapacidade definitiva do Servidor, será ele declarado incapaz e decretada a sua aposentadoria compulsória para o calculo da qual se levará em conta o período de disponibilidade.

CAPITULO II DO CONCURSO

Art. 80 – A organização, realização e controle de concursos para provimento de Cargos Públicos do Governo Municipal, incumbe ao órgão encarregado da política de pessoal do Município.

Art. 81 – Os concursos serão de provas e de provas e títulos, sendo realizados para provimento de cargos vagos nas classes iniciais de séries de classes ou nas classes singulares que não se sujeitem a regime de provimento por acesso.

Art. 82 – O processo de concurso público de provas e de provas e títulos, será precedido da publicação do edital, do qual constarão:

a) Objetivo do concurso;

b) Cargos a serem preenchidos; c) Numero de vagas;

d) Exigências de habilitação e nível de escolaridade; e) Exigências de especialização;

f) Distribuição das vagas por especialização; g) Matérias exigidas;

h) Tipos de provas, exames ou testes; i) Condições para participação;

j) Sistema de correção de provas e atribuição de notas; k) Prazos para inscrições e datas para realização das provas; l) Sistema de classificação e prazos para divulgação de

resultados;

m) Exigências documentais;

n) A retribuição dos Cargos cujas vagas devem ser providas; e, alem de outras informações julgadas necessárias ou convenientes pela Administração;

o) Prazo de validade do concurso.

Art. 83 – Uma vez encerradas as inscrições, serão os inscritos relacionados como candidatos, relação que deverá ser publicada uma vez no Jornal oficial do Município, vedada qualquer alteração no conteúdo, a menos que por desistência ou impugnação de inscritos.

Art. 84 – A idade mínima para inscrição em concursos para Cargos do Governo Municipal, será de 18 anos completos na data do certame.

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Art. 85 – Os concursos realizados no âmbito do Município para o provimento de Cargos do Governo Municipal, obedecerão as normas do Regulamento Geral dos Concursos do Município de Honório Serpa.

CAPITULO III DA POSSE

Art. 86 – Posse é o ato de investidura em Cargo público, estando dela dispensados os casos de promoção, acesso, reintegração e as designações para funções gratificadas.

Art. 87 – São requisitos para a posse, alem dos preceituados no artigo 28, deste Estatuto:

I – Habilitação prévia em concurso, nos casos de provimento Cargo inicial de série de classe;

II – cumprimento de condições especiais previstas em Lei ou regulamento para determinados Cargos, série de classes ou de classe isolada.

§ 1º - A prova de condições exigida nos incisos I e II, do artigo 28 e inciso I, deste artigo, não será exigida nos casos dos incisos IV, V, VI, VII e VIII, do artigo 24 deste estatuto;

§ 2º - Salvo menção expressa do regime de acumulação permitida, no ato da posse, ninguém poderá ser empossado em Cargo público Municipal sem declarar que não exerce outro Cargo ou função pública da União, do Estado, de outros Municípios, autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista ou fundações instituídas pelo Poder Público, ou sem provar que solicitou exoneração ou dispensa do cargo ou função que ocupava em qualquer dessas entidades.

Art. 88 – A posse do Servidor será precedida de ato do Chefe do Poder, completando-se com a lavratura de termo de posse, no qual o empossado assumirá o compromisso de desempenhar com lealdade e exação os deveres do Cargo e cumprir fielmente a Constituição Federal, do Estado do Paraná e a Lei Orgânica do Município de Honório Serpa e demais leis e regulamentos, envidando todos os esforços para o bem do Município e do Regime vigente.

Art. 89 – O termo de posse será firmado pelo Prefeito Municipal, pelo chefe do Órgão da Administração da Prefeitura e pelo Empossado.

Art. 90 – No ato da posse, o Servidor apresentará declaração dos bens que constituem seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.

Art. 91 – É admitida a posse por procuração, nos termos da regulamentação própria.

Art. 92 – Compete ao órgão incumbido da política de pessoal, verificar se o Servidor preencheu todas as exigências para a posse.

Art. 93 – A posse se dará no prazo máximo de trinta(30) dias do ato do provimento, tempestivamente publicado no órgão oficial do Município, podendo ser prorrogado, a requerimento do interessado ou seu procurador, pelo prazo de no máximo trinta(30) dias, a juízo da Autoridade.

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§ 1º - o prazo inicial para Servidor em férias ou licença, exceto licença para tratar assuntos particulares, será contado da data em que voltar ao serviço;

§ 2º - Caso os prazos previstos para posse neste artigo não sejam cumpridos, a nomeação será tornada sem efeito por decreto do Chefe do Poder.

CAPITULO IV

DO ESTAGIO PROBATÓRIO

Art. 94 – Estágio Probatório é o período de três (03) anos de efetivo exercício no Serviço Público, contando do dia da nomeação, durante o qual, por meio de avaliações periódicas, são avaliadas as condições para a confirmação do Servidor no Cargo efetivo para o qual foi nomeado.

Art. 95 – São requisitos para a confirmação do Servidor no Serviço Público:

a) Idoneidade moral

b) Assiduidade no trabalho c) disciplina

d) eficiência

Parágrafo Único – Não comprovando o Servidor possuir os requisitos alienados neste artigo, caberá a seu chefe imediato dar inicio a processo do qual o Servidor terá conhecimento.

Art. 96 – O Chefe do Poder designará membros para formarem Comissão de avaliação de Estagio Probatório, formada por Servidores estáveis – integrantes das classe mais elevadas e da mais elevada série de classes, a qual receberá, periodicamente, os elementos levantados pelos chefes dos diversos órgãos, dispondo-os ordenadas e cronologicamente, conferindo anotações que deverão ser obrigatoriamente levadas as fichas funcionais dos avaliados para em caso de processo de exoneração, dar andamento ao processo até a decisão final do Chefe do Poder.

Parágrafo Único – Caberá a essa Comissão, indicar aqueles que poderão seguir a vida funcional para a estabilidade.

Art. 97 – De posse dos elementos da avaliação, a Comissão publicará no órgão oficial do Município, com antecedência de no mínimo sessenta(60) dias da data do termino do estagio probatório, relação dos Servidores em processo de avaliação, sem indicar ou sugerir resultados.

Art. 98 – Os Servidores em estagio probatório serão, como a Comissão de Avaliação, informados na mesma ocasião desta, do andamento da avaliação, das conclusões positivas e negativas para que o avaliado possa dar explicações e preparar sua defesa, se for o caso.

Art. 99 – No caso de a Comissão de Avaliação de Estagio Probatório concluir pela exoneração do avaliado, ultimará o processo dentro dos 60 dias restantes e a proporá ao Chefe do Poder que, por decreto, exonerará os que não apresentarem condições para seguirem no Serviço Público.

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Art. 100 – O Servidor em processo de exoneração, terá direito a apresentar suas razoes e de defender-se pelos meios que achar mais adequado que poderão ser ou não aceitos pelo Chefe do Poder.

Art. 101 – Em caso de omissão ou falhas de andamento no processo de avaliação de estágio probatório que impeçam a conclusão do processo em tempo hábil – nos prazos estabelecidos neste capitulo, serão os Servidores confirmados no Cargo e confirmada, por ato do Chefe do Poder a sua estabilidade.

Art. 102 – Sujeitam-se à responsabilidade funcional os chefes de serviço que, por ação ou omissão, não iniciarem ou não dêem curso às normas estabelecidas para avaliação de estagio probatório.

CAPITULO V

DO EXERCÍCIO DE CARGOS E EMPREGOS

SEÇÃO I DO EXERCÍCIO

Art. 103 – Exercício, é o desempenho, pelo Servidor, das funções que lhe tenham siso cometidas pela posse do Cargo, anotando em sua ficha funcional na data desta, bem como as interrupções e reinicio.

Parágrafo Único – As alterações no exercício do Cargo serão rigorosamente anotadas na ficha funcional do Servidor.

Art. 104 – Ao chefe do órgão cabe dar exercício a Servidor.

§ 1º - O servidor terá direito, caso requeira e a juízo da autoridade, a prorrogação de prazo para entrar em exercício.

§ 2º - Funcionário transferido ou removido, quando em gozo de licença, terá 15 (quinze) dias de prazo para entrar em exercício, contados do termino da licença.

Art. 105 - São elementos essenciais do exercício: a) promoção não interrompe o exercício;

b) Servidor em viagem de serviço ou para entrar em exercício, será considerado como um efetivo exercício;

c) O funcionário terá exercício na unidade para a qual for notado, salvo por absoluta necessidade do serviço, quando autorizado por ato do Chefe do Poder, ou nos casos expressamente previstos neste Estatuto;

d) O Servidor não se ausentará do Município para estudo ou missão, com ou sem ônus para o erário, sem previa autorização ou designação do Chefe do poder;

e) Privado da liberdade, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime funcional ou, ainda, condenado por crime inafiançável, em processo para o qual não tenha havido a pronuncia, o Servidor será afastado do exercício até decisão final transitada em julgado;

f) No caso da alínea anterior, durante o afastamento o Servidor terá direito a perceber 2/3(dois terços) da remuneração a que faz jus me á diferença, caso afinal seja absolvido;

(15)

g) O caso de condenação, quando esta não seja de natureza a determinar sua demissão, o Servidor será afastado nos termos do art. 157.

SEÇÃO II

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 106 – O Chefe do Poder Executivo determinará por decreto, quando não previsto em lei ou regulamento:

I – o horário normal de trabalho para as repartições; II – para cada Cargo, o mínimo de horas semanais, especialmente para os que precisem ser exercidos à noite, sábados, domingos e feriados;

III – o regime de trabalho dividido em turnos, indicando o numero de horas exigíveis na semana – respeitada a legislação;

IV – quais os Servidores que, em virtude das funções que exercem, não estarão sujeitos a “ponto”.

§ 1º - O horário de trabalho normal das repartições municipais será de no máximo 44 horas semanais, no mínimo 32 ¹/² semanais, respeitadas as exceções previstas em regulamento;

§ 2º - Não haverá expediente aos sábados nas repartições municipais, com exceção daquelas que por sua natureza de trabalho, segurança, ensino, saúde, obras e imprensa, sejam consideradas indispensáveis para a população.

Art. 107 – A freqüência dos Servidores ao trabalho, será apurada por meio de “ponto” ou, em casos especiais, pela forma como determine o Chefe do Poder.

Art. 108 – Nos dias úteis, só por determinação formal do Prefeito, através de decreto, deixarão de funcionar as repartições municipais.

Parágrafo Único – Em casos especiais, essa determinação será tomada pelo Chefe do órgão, “ad referendum” do Chefe do executivo.

SEÇÃO III

DO TEMPO INTEGRAL E DEDICAÇAO EXCLUSIVA

Art. 109 – Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva é aquela pelo qual o Servidor dedica às suas tarefas, o tempo necessário para sua fiel execução, alem das horas previstas como normais na semana.

Art. 110 – Esse regime poderá ser aplicado, a juízo do Chefe do executivo, via decreto, no interesse da Administração Pública e do regulamento:

I – aos que exerçam atividades de pesquisa; II - aos que exerçam atividade cientificas;

III- aos que exerçam atividades de natureza técnica;

IV- aos que exerçam cargos de direção, chefia ou assessoramento;

(16)

V – ao conjunto de Servidores de uma determinada unidade administrativa;

VI – individualmente, a juízo do Chefe do poder, quando as tarefas do Cargo do Servidor justifiquem a medida.

Art. 111 – O Servidor ou grupo de Servidores atribuídos do Regime de Tempo integral e dedicação exclusiva, ficam impedidos de exercer outras funções, remuneradas ou não e de qualquer natureza, excetuadas – desde que não interfiram ou prejudiquem as que estejam cobertas pelo regime:

a) atividades de direção em órgãos de deliberação coletiva; b) atividades que, sem caráter de emprego, se destinem a

difusão de conhecimentos ou de idéias e sua aplicação; c) assistência não remunerada a outros serviços para aplicação

de conhecimentos técnicos ou científicos, quando formalmente solicitado.

Art. 112 – O Servidor que se achar legalmente acumulando e for colocado em regime de tempo integral em razão de um deles, será automaticamente afastado do outro.

Parágrafo Único – Cessada a sujeição ao regime de tempo integral, reassumirá automaticamente o segundo cargo.

Art. 113 – Pelo exercício de Cargo em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, perceberá o Servidor gratificação mensal, fixada por decreto que não ultrapassará 80% (oitenta por cento) do vencimento do cargo, conforme estabeleça o regulamento.

Parágrafo Único – A gratificação pelo regime de tempo integral e dedicação exclusiva é paga pelo exercício do Cargo, não sendo devida a Servidor que passe pela inatividade.

Art. 114 – Ao assumir o compromisso com tempo integral e dedicação exclusiva, o Servidor firmará declaração de fiel sujeição às normas e cumprirá seus horários regulamentares, ficando à disposição da Administração sempre que os seus serviços sejam necessários e sujeitando-se a processo administrativo pela infringência que poderá ocasionar sua exoneração ou demissão.

SEÇÃO IV

DO DESVIO DE FUNÇÃO

Art. 115 – Nenhum servidor poderá exercer atribuições diversas das pertinentes à classe a que pertence, salvo função gratificada, de cargo em comissão ou em substituição, quando designado por ato expresso.

Parágrafo Único – Em casos especiais, devidamente autorizado e sempre precariamente e para atender necessidade urgente do serviço, poderá ser encarregado de funções estranhas ao seu cargo, por prazo não superior a seis meses, retornando as suas atividades regulamentares imediatamente.

Art. 116 - Apurado o desvio de função, o órgão de pessoal apurará a inobservância legal, promovendo as responsabilidades, em especial da autoridade que houver permitido, conforme previsto em regulamento.

(17)

SEÇÃO V DA REMOÇÃO

Art. 118 – Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento de titular de cargo em comissão ou de função gratificada.

Art. 119 – A substituição será:

a) automática, feita por Servidor previamente designado como substituto eventual;

b) por designação que dependerá de ato formal do Chefe do Poder, feita por decreto.

Parágrafo Único – A substituição será sempre remunerada por todo o período, ressalvado o direito de opção do substituto, vedada a acumulação de remuneração.

TITULO IV CAPÍTULO ÚNICO DA VACANCIA DOS CARGOS Art. 120 – A vacância dos Cargos decorrerá de :

I – exoneração; II – demissão;

III – promoção e acesso; IV – transferência;

V - readaptação; VI – aposentadoria;

VII- nomeação para outro cargo, ressalvados: a) substituição;

b) cargos do Governo ou de direção; c) cargos em comissão;

d) acumulação legal, devendo contar no ato de provimento essa possibilidade legal;

VIII- falecimento. Art. 121 - Dar-se-á a exoneração:

I – a pedido; II – ex-oficio

a) quando de cargo em comissão;

b) quando não satisfeitas as condições do estagio probatório.

Art. 122 – A vaga decorrerá de:

a) publicação de ato de promoção, acesso, transferência, readaptação, aposentadoria, exoneração ou demissão, na mesma data;

b) da posse em outro cargo, observado o inciso VII do art. 120;

c) de falecimento;

d) da entrada em vigência de ato que criar cargo e abrir a dotação orçamentária para o seu provimento;

(18)

e) da vigência de ato que extinguir cargo, cuja dotação possa ser transferida para preenchimento de cargo vago.

Parágrafo Único – Verificada a vaga, serão consideradas abertas, na mesma data, as que decorrerem do seu preenchimento.

Art. 123 – Tratando-se de Cargo em comissão ou função gratificada, abrir-se-á a vaga com a exoneração ou a dispensa, a pedido ou ex-oficio.

Art. 124 – Exoneração é dispensa de Servidor que não tenha adquirido o atributo da estabilidade e demissão, sempre aplicada como penalidade.

TITULO V

DOS DIREITOS, VANTAGENS E CONCESSÕES CAPITULO I

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 125 – Será contado como de efetivo exercício, o afastamento em virtude de:

I – férias;

II – casamento, até oito(08) dias;

III– luto, por falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe e irmãos, até oito(08) dias;

IV – quando em transito;

V – prestação de serviço militar;

VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII – missão ou estudo em qualquer parte do território nacional, ou exterior e o afastamento tenha sido autorizado pelo chefe do executivo;

VIII- exercício de mandato eletivo; IX – licença especial;

X - licença para tratamento de saúde;

XI - afastamento por acidente de trabalho ou doença profissional, na forma dos §§ 1º e 4º deste artigo; XII - licença para gestante;

XIII –faltas, até o máximo de três(3) dias por mês, por doença comprovada na forma regulamentar;

XIV – licença para tratar de assuntos particulares, desde que não ultrapasse 90 dias no qüinqüênio;

XV – licença por doença em pessoa da família: pai, mãe, cônjuge, filhos ou irmãos, até o máximo de 90 dias no qüinqüênio;

XVI – licença compulsória;

XVII- faltas não justificadas, desde que não ultrapassem 60 dias no qüinqüênio.

(19)

§ 1º - Pra os efeitos desta lei, entende-se por acidente de trabalho a ocorrência de danos físicos ou mentais ao Servidor, por efeito ou durante o serviço.

§ 2º - Equipara-se a acidente de trabalho, a agressão física sofrida por Servidor durante ou em razão do trabalho;

§ 3º - Doença profissional é aquela que decorrer das condições do serviço ou de fatos nele ocorridos;

§ 4º - Nos casos dos parágrafos anteriores, o laudo da inspeção médica detalhará rigorosamente a caracterização do acidente do trabalho ou da doença profissional;

§ 5º - É considerado como de efetivo exercício, todo o período compreendido entre a data do laudo que determinar o afastamento do Servidor, em caráter definitivo, e a da decretação da respectiva aposentadoria, desde que não ultrapasse a 90 dias.

Art. 126 – Computar-se-á para todos os efeitos legais: I – o tempo de serviço prestado ao Município; II – o período de férias não gozadas, EM DOBRO.

Art. 127 – Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, será contado integralmente:

I – o tempo de serviço ativo nas forças armadas, em tempo de paz, em dobro, quando em operação de

guerra;

II – o tempo de serviço prestado a empresa pública ou mista ou em fundação instituída pelo Município;

III – o período de trabalho dedicado a instituição privada que se tenha transformado em instituição Municipal;

IV – o tempo de aposentadoria e disponibilidade.

Parágrafo Único – quando for o caso, o tempo de serviço, conforme previsto neste artigo, será computado à vista de certidões, conforme previsto em regulamento.

Art. 128 – Durante o exercício de Mandato Federal ou Estadual, o

Servidor ficará afastado do Cargo e somente por antiguidade será

promovido,contando-se o tempo de serviço para efeitos de promoção, acesso e aposentadoria.

§ 1º - Se o Mandato for do Prefeito, o Servidor será automaticamente licenciado, com opção da remuneração e sem prejuízos dos demais direitos assegurados por lei.

§ 2º - Se o Mandato for de Vereador, poderá o Servidor licenciar-se, optando pela remuneração mais vantajosa; havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens do seu Cargo, sem prejuízo da remuneração do Cargo eletivo.

Art. 129 – A apuração do tempo de serviço será feita em dias e o número de dias será convertido em anos, considerado um anos com 365 dias; em meses, considerado o mês com 30 dias; e em dias as parcelas menores.

Art. 130 – É vedada a contagem de tempo acumulado, prestado concorrente ou simultaneamente em dois ou mais cargos, ainda que de outras esferas de Governo.

(20)

CAPITULO II DA ESTABILIDADE

Art. 131 – Estabilidade é a situação adquirida pelo Servidor efetivo, após o transcurso do estágio probatório que lhe garante a permanência no Serviço Público, dele só podendo ser demitido em virtude de processo administrativo em que lhe tenha sido permitida ampla defesa, ou de decisão judicial transitada em julgado.

Parágrafo Único – Estabilidade é atributo do Servidor e não do Cargo por ele provido.

Art. 132 – São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os Servidores nomeados em virtude de concurso de provas ou de provas e títulos.

Art. 133 – O Servidor só perderá o Cargo:

I – quando estável, em virtude de processo administrativo em que tenha sido assegurada ampla defesa, ou de sentença judicial;

II – quando em estágio probatório, depois de avaliação, prevista no Cap. IV, Arts. 94 a 102, não for confirmado no Cargo, em virtude de processo administrativo ou de sentença judicial transitada em julgado.

CAPITULO III DA APOSENTADORIA Art. 134 – O Servidor será aposentado:

I – por invalidez;

II – a pedido depois de trinta e cinco anos de efetivo exercício;

III – compulsoriamente aos 65 anos de idade.

§ 1º - No caso do inciso II, o prazo será reduzido para trinta anos de serviço, no caso de mulheres.

§ 2º - Atendendo a natureza do serviço, poderão ser reduzidos os limites estabelecidos para aposentadoria, na forma da Lei Federal pertinente.

§ 3º - A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por período não inferior a 24 meses, salvo em presença de laudo, médico que declare a incapacidade definitiva do Servidor para o serviço e na hipótese do art. § 4º - A aposentadoria se dará para o Servidor que não puder ser readaptado.

§ 5º - No caso do inciso II, o Servidor aguardara em exercício o ato que o aposente.

§ 6º - No caso do inciso III, o funcionário será dispensado, a partir de completar a idade limite.

Art. 135 – O Servidor efetivo, quando aposentado por invalidez, terá direito a um provento correspondente a 70% (setenta por cento) dos seus vencimentos, acrescidos das vantagens previstas legalmente.

(21)

Parágrafo Único – Tratando-se de invalidez ocasionada por acidente de trabalho ou doença profissional, o Servidor terá direito a proventos integrais correspondente à sua remuneração na atividade.

Art. 136 – Aposentado a pedido, após trinta e cinco anos de efetivo serviço Público, o Servidor terá direito a proventos correspondentes a sua remuneração integral, conforme previsto em regulamento.

Art. 137 – Aposentado compulsoriamente, o Servidor terá o direito a proventos correspondente à remuneração integral percebida quando em efetivo exercício.

Art. 138 – Contando com 35 anos de efetivo exercício, o Servidor aposentado por invalidez ou compulsoriamente, terá direito a proventos correspondentes à remuneração integral percebida quando em exercício.

Art. 139 – Os proventos da inatividade serão reajustados nos mesmos percentuais e na mesma ocasião que os salários do pessoal em atividade.

Art. 140 – Os proventos da inatividade não excederão, em nenhum caso, à remuneração percebida quando em atividade.

Art. 141 – A aposentadoria produzira seus efeitos a partir da publicação do ato no órgão oficial do Município.

CAPITULO IV DA DISPONIBILIDADE

Art. 142 – Disponibilidade é o afastamento de Servidor, do exercício efetivo, por extinção de Cargo, ou declaração de sua desnecessidade.

Art. 143 – O Servidor ficará em disponibilidade remunerada quando: I – estável no Serviço Público, for extinto o Cargo de que era titular;

II – reintegrado, não seja possível reconduzi-lo, na forma deste Estatuto, ao Cargo de que era detentor.

§ 1º - O Servidor em disponibilidade, será obrigatoriamente aproveitado na primeira vaga que ocorrer, desde que não destinada a promoção por antiguidade, atendidas as condições de habilitação e a equivalência de vencimentos ou remuneração.

§ 2º - Restabelecido o Cargo, ainda que com outra denominação, o Servidor em disponibilidade nele será aproveitado, desde que não haja ouro com maior tempo de disponibilidade.

§ 3º - Servidor em disponibilidade pode, a juízo do Chefe do Poder, ser nomeado para Cargo em Comissão, com direito a opção de vencimento.

§ 4º - Enquanto não houver Cargo vago disponível em condições de lotar Servidor em disponibilidade, poderá o Chefe do Executivo, em caráter temporário, atribuir-lhe funções compatíveis com o Cargo ocupado anteriormente.

§ 5º - O funcionário colocado em disponibilidade, poderá ser aposentado a pedido, com vencimentos compatíveis aos favores do Art. 135.

Art. 144 – O período da disponibilidade será considerado como em exercício, somente para os efeitos de aposentadoria e de gratificação adicional, conforme previsto em regulamento.

(22)

CAPITULO V DAS FÉRIAS

Art. 145 – O Servidor efetivo terá direito ao gozo de trinta dias consecutivos de férias por ano, obedecida escala para esse fim organizada pelo chefe do órgão a que está subordinado, informada anualmente ao órgão encarregado da política de pessoal do Município.

§ 1º - É vedado levar a conta das férias, qualquer falta do Servidor ao Serviço.

§ 2º - Somente depois de completar o primeiro ano de efetivo exercício no Serviço Público, adquirira o Servidor o seu direito às férias.

§ 3º - As férias não poderão ser fracionadas, salvo nos casos em que devam ser suspensas por absoluta necessidade da Administração, por exigência do Serviço.

Art. 146 – O Servidor que, por imperiosa necessidade de serviço, deixar de gozar suas férias anuais, poderá, a requerimento seu, ter computado o respectivo período em dobro para todos os efeitos legais.

§ 1º - A necessidade de serviço será definida pelo órgão encarregado do pessoal, dentro do ano de gozo de férias, mediante exposição de motivos encaminhado ao órgão a que se subordina o Servidor.

§ 2º - O funcionário que não desejar beneficiar-se da norma estabelecida neste artigo, poderá optar pelo gozo das férias em outra ocasião, observado o limite máximo de dois períodos num mesmo ano.

§ 3º - Os direitos assegurados por este artigo prescrevem em dois (2) anos e as férias deixadas de gozar serão contadas em dobro em favor do Servidor, para os efeitos de aposentadoria.

Art. 147 – È facultativo ao Servidor, converter até 15(quinze) dias de férias em pecúnia, no valor do vencimento a que tiver direito na ocasião, mediante requerimento encaminhado até 15(quinze) dias antes do termino do período aquisitivo.

§ 1º Tratando-se de férias coletivas, a concessão da conversão de férias em pecúnia ficará ao juízo do Chefe do poder Executivo.

Art. 148 – Durante o gozo de férias, o Servidor terá o direito a todas as vantagens como se em exercício tivesse.

Art. 149 – Os chefes dos órgãos da Administração organizarão, no mês de dezembro de cada ano, a escala de férias para o ano seguinte, discutindo quando possível com os Servidores, as conveniências de cada um.

Parágrafo Único – Os Servidores cometidos de chefia, serão, igualmente, incluídos na escala.

Art. 150 – Os Servidores em gozo de férias, quando promovido, removido ou transferido, não precisará interrompê-las.

Art. 151 - Ao entrar no gozo de suas férias, o Servidor comunicará ao seu chefe imediato, o endereço onde pretende estar nesse período, apenas para a eventualidade de precisar ser comunicado de algum assunto do seu interesse.

Art. 152 – À família do Servidor que falecer em gozo de férias, será pago o vencimento ou remuneração relativa a todo o período, sem prejuízo de outros benefícios previstos neste Estatuto.

(23)

CAPITULO VI

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 153 – Vencimento é a retribuição paga a Servidor pelo efetivo exercício de Cargo público, correspondente ao símbolo ou nível fixado em lei.

Art. 154 – Remuneração é a retribuição a que faz jus o Servidor, acrescida das vantagens financeiras previstas e asseguradas por lei.

Art. 155 – Perderá o direito aos vencimentos ou à remuneração, o Servidor:

I – nomeado para cargo em comissão, ressalvados os Direitos de opção e de acumulação legal;

II – no exercício de Mandato Eletivo de Prefeito ou Vereador, ressalvados os direitos previstos no art. 128, deste Estatuto;

III – quando à disposição de órgão da Administração de outras esferas de Poder, cabendo ao Prefeito Municipal decidir sobre a remuneração na origem; IV – em missão ou estudo, na forma prevista pelo inciso

VII, art. 125, deste Estatuto, quando o afastamento exceder a dois anos.

Art. 156 - Ao Servidor nomeado para cargo em comissão, é licito optar pela remuneração do cargo efetivo, acrescido da gratificação correspondente ao cargo em comissão para o qual for nomeado.

Art. 157 – O Servidor perderá:

I – o vencimento ou remuneração do dia em que não comparecer ao serviço, salvo motivo previsto em lei ou doença comprovada, de acordo com este Estatuto; II – um terço do vencimento ou remuneração do dia,

quando comparecer ao trabalho com o atraso no máximo de uma hora, ou quando se retirar antes do fim do expediente;

III – um terço do vencimento ou remuneração durante afastamento por motivo de prisão preventiva, pronuncia por crime comum ou denuncia por crime

funcional, condenação recorrível por crime

inafiançável ou processo no qual não haja pronuncia, com direito à diferença de absolvido;

IV – dois terços do vencimento ou remuneração durante o período de afastamento, em virtude de condenação por sentença definitiva, quando a pena não resultar em demissão.

Art. 158 - Nenhum Servidor poderá receber vencimento básico inferior ao menor Salário Mínimo pago no País.

(24)

Art. 159 – O vencimento, a remuneração e os proventos não sofrerão descontos além dos previstos em lei, nem serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, salvo quando se tratar de:

I – pensão alimentícia;

II – reposição ou indenização devida à Fazenda Municipal.

Art. 160 – As reposições ou indenizações devidas à Fazenda Municipal serão descontadas em parcelas mensais não excedentes à quinta parte do vencimento básico do Servidor.

§ 1º - Nos casos de comprovada má fé, a reposição deverá ser feita de uma só vez, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

§ 2º - Quando o Servidor for exonerado, dispensado ou demitido, a quantia devida será inscrita em divida ativa.

Art. 161 – Podem ser justificadas pelo Chefe do Órgão, mediante apresentação de atestado médico fornecido por médico indicado pelo Município, as faltas correspondentes a três dias por mês.

Parágrafo Único – Não se considera justificado maior número de faltas, cabendo ao Servidor o direito previsto no art. 125 inciso X.

CAPITULO VII DA CONSIGNAÇÃO

Art. 162 – È permitida consignação em folha de pagamento, de valores devidos a entidades beneficentes ou de direito público, podendo servir de garantia:

I – juros e amortização de empréstimos ou financiamentos imobiliários;

II – pagamento de contribuições e despesas financiadas ou afiançadas por entidades associativas e beneficentes ou de previdência social.

Art. 163 - Além das consignações em folha, previstas no art.anterior, poderão ser admitidos os seguintes d descontos:

I – quantias devidas ou contribuições fixadas em lei a favor da Fazenda Municipal, Estadual ou Federal;

II – contribuições para montepios ou pensões, desde que Para instituições oficiais;

III – contribuições para associações de classe; IV – prêmios de seguros de vida;

V – pensão alimentícia por decisão judicial;

VI – aluguel de residência do Servidor, comprovado por contrato de locação.

Art. 164 – Nenhum desconto será levado à folha, sem prévia averbação na ficha individual do Servidor.

Parágrafo Único – O pagamento ao consignatário, deverá ser feito no decorrer do mês subseqüente.

Art. 165 – A soma das contribuições consignadas não poderá ultrapassar 40% (por cento) do salário básico do Servidor.

(25)

Parágrafo Único – O limite estabelecido neste artigo é passível de elevação para até 70% por cento para pensão alimentícia, educação, aluguel residencial ou prestação de casa própria para moradia do Servidor e despesas hospitalares.

CAPITULO VIII DAS VANTAGENS

Art. 166 – Alem do vencimento, poderá o Servidor fazer jus às seguintes vantagens:

I – adicionais; II – gratificações; III – ajuda de custo;

IV – diárias;

V – salário família;

VI – auxilio para diferença de caixa; VII – auxilio doença.

Art. 167 – O Servidor efetivo terá direito a acréscimo aso seus vencimentos, de 5% (cinco por cento) a cada cinco anos, até completar 25% (vinte e cinco por cento).

§ 1º - Para os efeitos deste artigo, o Servidor terá direito à contagem de tempo de serviços prestados ao Município, independente do regime jurídico do vinculo empregatício.

§ 2º - A incorporação do acréscimo será imediata, sendo computada sobre as alterações de vencimentos ocorridos no período.

Art. 168 - Ao completar 30 anos de efetivo exercício terá o Servidor direito ao acréscimo de 1%(um por centos) ao ano, até o máximo de 5%.

§ 1º - A incorporação desse acréscimo será imediata e computada sobre os acréscimos salariais havidos no período.

§ 2º - No calculo para pagamento do adicional referido neste artigo, será respeitada a soma do vencimento acrescido do anteriormente deferido.

SEÇÃO II

DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 169 – Conceder-se-á gratificações: I – de função;

II – por serviços extraordinários;

III – em regime de tempo integral e dedicação exclusiva; IV – de representação de gabinete;

V – por serviços de natureza especial, com risco de vida ou de

Saúde;

VI – pela realização de trabalho relevante de natureza técnica ou Cientifica;

VII – por participação em órgãos de deliberação coletiva; VIII – pelo exercício de encargos especiais;

(26)

IX – pelo exercício de.

a) encargo de auxiliar ou membro da banca examinadora de concurso;

b) encargo de auxiliar ou professor de curso regularmente instituído pelo Município, quando o trabalho seja realizado fora das horas de expediente;

X – pelo exercício em determinados locais ou zonas.

Parágrafo Único – As vantagens atribuídas ao Servidor, em razão do previsto neste artigo, não sofrerão descontos, alem dos previstos em lei.

Art. 170 – As gratificações previstas no artigo anterior, reger-se-ão por regulamento próprio.

Art. 171 – A gratificação de função, será paga pelo exercício de função gratificada, prevista no regulamento.

Art. 172 – A gratificação por serviços extraordinários, destina-se a remunerar o Servidor por serviços prestados fora do horário normal de expediente.

Art. 173 – A gratificação por serviços extraordinários deverá ser autorizada, previamente pelo chefe de órgão e paga por hora de trabalho, antecipado ou prorrogado.

§ 1º - A gratificação por serviço extraordinário não excederá o 50% do salário base do servidor.

§ 2º - A gratificação será paga por hora, acrescida de 25 por cento do valor pago pela hora normal do Servidor.

Art. 174 – A gratificação pelo exercício em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, será paga até o limite de 80%(oitenta por cento) do salari base do Servidor que a ela tem direito, arbitrada pelo Chefe do Poder Executivo que autorizará por decreto, fixando o valor e o período.

Art. 175 – A gratificação por serviços especiais será paga pelo assessoramento direto prestado ao gabinete do prefeito, além de outros definidos em regulamento próprio.

Art. 176 – As gratificações por serviços relevantes, técnicos ou científicos, será arbitrada e autorizada, por decreto, pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 177 – A designação de Servidor para serviços ou estudos fora do Município, só poderá ser feita pelo Prefeito Municipal que arbitrara, em cada caso, a gratificação, considerando o vencimento a natureza e duração presumível do trabalho e as condições do local, salvo quando disposto especificamente em regulamento.

Art. 178 – As gratificações de que tratam os incisos I, II, III, IV e V do artigo 169, nos casos de afastamentos previstos nos incisos I, II, III, VI, VII, IX, X, XI, XII, XIII, XV e XVII do artigo 125.

SEÇÃO III

DA AJUDA DE CUSTO

Art. 179 – A ajuda de custo é a compensação financeira de despesas de viagem e instalação, concedida a Servidor que em virtude de remoção, nomeação para cargo em comissão ou designação para função gratificada, serviço especial ou estudo, passe a ter exercício em nova sede.

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Parágrafo Único – A ajuda de custo será arbitrada pelo Chefe do órgão e autorizada pelo Chefe do Executivo, em valor que não excederá a três meses e não inferior a um sem de vencimento, consideradas as condições de vida na nova sede, distancia, tempo de viagem e os recursos orçamentários disponíveis.

Art. 180 – No caso de designação para serviços ou estatuto no Exterior, a gratificação será fixada pelo Prefeito Municipal.

Art. 181 – Não se concedera ajuda de custo:

I – a Servidor que, em virtude de Mandato Eletivo, deixar de reassumir seu Cargo;

II – o funcionário colocado a disposição de entidade de direito publico;

III – a Servidores removidos em regime de permuta. Art. 182 – O Servidor restituirá a ajuda de custo quando:

I – quando não se transferir para o local da missão;

II – quando, antes de terminada a incumbência regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.

§ 1º - A restituição é de exclusiva responsabilidade do Servidor e poderá ser feita parceladamente.

§ 2º - A obrigação de restituir será estabelecida pelo Chefe do poder Executivo em cada caso, não havendo obrigatoriedade quando:

a) o regresso do Servidor for determinado ex - oficio ou decorrer de doença comprovada ou motivo de força maior;

b) o pedido de exoneração seja apresentado depois de 90 dias da designação da missão.

Art. 183 – A ajuda de custo será paga ao Servidor: I – metade adiantadamente na sede;

II – o restante, ao entrar em exercício na nova repartição ou serviço.

Parágrafo Único – A pedido do Servidor, decidido pelo Chefe do poder Executivo, a ajuda de custo poderá ser paga integralmente, na sede de onde está sendo desligado o comissionado.

SEÇÃO IV DAS DIÁRIAS

Art. 184 – Ao Servidor que se deslocar de sua sede, a serviço do Município, se concederá diária a titulo de indenização de despesas com alimentação e pousada.

§ 1º. Não se concede diária a Servidor removido, em transito, ou quando os deslocamentos constituírem exigência permanente das funções do Cargo que exerce.

§ 2º. Não tem direito a diária o Servidor que se deslocar para fora do país.

Art. 185 – O Servidor terá direito a:

(28)

II – Meia diária, quando passar mais de 6 horas fora da sede. Parágrafo Único – Não terá direito a diária o Servidor que passar menos de 6 horas fora da sede.

Art. 186 – As diárias serão pagas dentro das disponibilidades orçamentárias.

Art. 187 – As diárias serão pagas adiantadamente, de acordo com a duração presumível do deslocamento.

Art. 188 – O Servidor que receber diárias indevidamente, está obrigado a restituí-las de uma só vez, sujeitando-se a punição disciplinar.

Art. 189 – Será punido com suspensão e, na reincidência, com demissão, o Servidor que conceder, indevidamente, diárias com o objetivo de remunerar outros serviços, ficando ainda à reposição do valor.

SEÇÃO V

DO SALARIO FAMILIA

Art. 190 – Salário Família é o auxilio especial pago a Servidor ativo, inativo ou em disponibilidade, como contribuição de despesas de manutenção da família.

Art. 191 – O salário família será concedido ao Servidor pelos seguintes dependentes:

I – filho menor de 21 anos;

II – filho invalido, de qualquer idade, comprovadamente incapaz de qualquer atividade remunerada;

III – filho estudante, que freqüentar curso secundário ou superior, em estabelecimento oficial ou particular e que não exerça atividade lucrativa, até a idade de 24 anos;

IV – outros dependentes previstos em lei.

Parágrafo Único – Compreende-se, neste artigo, o filho de qualquer condição, enteado, adotivo ou legitimado e o que, mediante autorização judicial, viva sob a guarda e sustento do Servidor.

Art. 192 – Quando pai e mãe forem Servidores, o salário família será pago ao pai; se não viverem em comum, ao que mantiver a guarda; se a guarda for dividida, a cada um, pelos filhos que mantenha.

Art. 193 – Equiparam-se a pai e mãe, os representantes legais de incapazes e as pessoas cuja guarda e manutenção estiverem confiados, por autorização judicial, os beneficiários.

Art. 194 – O salário família não está sujeito a qualquer imposto ou taxa, nem servirá de base de cálculo para qualquer contribuição, ainda que de finalidade assistencial.

Referências

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