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Limitações da mobilidade em idosos institucionalizados e seus fatores associados

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Academic year: 2021

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(1)1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. JOSÉ RODOLFO TORRES DE ARAÚJO. LIMITAÇÕES DA MOBILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SEUS FATORES ASSOCIADOS. NATAL/RN 2017.

(2) 2. JOSÉ RODOLFO TORRES DE ARAÚJO. LIMITAÇÕES DA MOBILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SEUS FATORES ASSOCIADOS. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. Orientador: Prof. Dr. Kenio Costa de Lima.. NATAL/RN 2017.

(3) 3. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS Araújo, José Rodolfo Torres de. Limitações da mobilidade em idosos institucionalizados e seus fatores associados / José Rodolfo Torres de Araújo. - 2017. 95f.: il. Dissertaçã o (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduaçã o em Ciências da Saúde. Natal, 2017. Orientador: Kenio Costa de Lima.. 1. Idoso - Dissertaçã o. 2. Instituições de Longa Permanência Dissertaçã o. 3. Limitações da mobilidade - Dissertaçã o. I. Lima, Kenio Costa de. II. Título. RN/UF/BS-CCS. CDU 616-053.9. ii.

(4) 4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Prof. Dr. Eryvaldo Sócrates Tabosa do Egito.. iii.

(5) 5. JOSÉ RODOLFO TORRES DE ARAÚJO. LIMITAÇÕES DA MOBILIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E SEUS FATORES ASSOCIADOS. Aprovada em ____/_____/_______.. Banca examinadora:. ____________________________________________ Prof. Dr. Kenio Costa de Lima Departamento de Odontologia DOD/UFRN (Presidente/Orientador - UFRN). ___________________________________________ Prof.ª Dr.ª Juliana Maria Gazzola Departamento de Fisioterapia – DFST/UFRN (Examinadora/Externa ao programa - UFRN). ___________________________________________ Prof. Dr. Igor Conterato Gomes Departamento de Educação Física – FMN/Natal (Examinador/Externo a instituição – Faculdade Maurício de Nassau). iv.

(6) 6. DEDICATÓRIA. Dedico este trabalho a todos os idosos das instituições de longa permanência em que tive a honra de desenvolver esse trabalho e perceber que “envelhecer” é um ato de coragem e mais ainda, de liberdade.. v.

(7) 7. AGRADECIMENTOS. Agradeço ao meu orientador, Professor Dr. Kenio Costa de Lima, pela paciência e apoio recebido. Aos colegas que participaram na coleta dos dados da pesquisa (Lidiane Maria de Brito Macedo Ferreira, Javier Jerez-Roig e Francisca Sueli Monte Moreira). Aos professores e colegas de pós-graduação pelo aprendizado mútuo. A minha mãe pelo incentivo recebido. Ao Cnpq pelo auxílio financeiro.. vi.

(8) 8. “Ninguém ama tanto a vida como o homem que está a envelhecer” (Sófocles). vii.

(9) 9. RESUMO. A mobilidade é a capacidade dos indivíduos se movimentarem no espaço. Idosos institucionalizados mostram-se vulneráveis ao desenvolvimento de limitações na mobilidade. Essas limitações podem aumentar o risco de prejuízo da capacidade funcional e interferir na participação social dos idosos, comprometendo a qualidade de vida. Esta pesquisa, através de um estudo transversal, buscou determinar a prevalência e os fatores associados às limitações da mobilidade em idosos que vivem em instituições de longa permanência. Foram produzidos três artigos, o primeiro sendo uma revisão sistemática a respeito das limitações da mobilidade em idosos, apontando evidências de associação dessas limitações com fatores funcionais, nutricionais e sociais. O segundo artigo tratou da prevalência das limitações da mobilidade e seus fatores associados, concluindo que as limitações da mobilidade têm alta prevalência na população idosa institucionalizada (65.6%; IC 95%: 59.6-70.4) associando-se com a longevidade (p = 0,002; 1.35: 1.12 – 1.63) e com o estado nutricional dos idosos (p < 0,001; 1.86: 1.54-2.26). Já o terceiro artigo, buscou encontrar os principais fatores associados com as contraturas articulares em idosos, demonstrando uma associação das contraturas com limitações da mobilidade (p < 0,001; 6.82: 4.43 -10.51) e episódios de quedas (p = 0,003; 0.38: 0.20 – 0.72). Nesse contexto, a pesquisa em sua interface multidisciplinar reflete resultados já esperados para idosos institucionalizados, entretanto, contribui positivamente com a ciência, na medida em que estudos robustos envolvendo esse contingente da população ainda se mostram insuficientes na literatura.. Palavras-chave: idosos, instituições de longa permanência, limitações da mobilidade.. viii.

(10) 10. ABSTRACT. Mobility is the ability of individuals to move in space. Institutionalized elderly are vulnerable to the development of mobility limitations. These limitations may increase the risk of impairment of functional capacity and interfere in the social participation of the elderly, it compromising quality of life. This cross-sectional study aimed to determine the prevalence and factors associated with mobility limitations in the elderly living in nursing homes. Three articles was produced, the first being a systematic review on the limitations of mobility in older adults, pointing to evidence of the association of these limitations with functional, nutritional and social factors. The second article deals with the prevalence of mobility limitations and their associated factors, concluding that mobility limitations has a high prevalence in the older adults institutionalized population (65.6%; 95% CI: 59.6-70.4) associated with longevity (p = 0,002; 1.35: 1.12 - 1.63) and the nutritional status of the older adults (p <0,001; 1.86: 1.54-2.26). In the third article, it sought to find the main factors associated with joint contractures in the elderly, demonstrating an association of contractures with mobility limitations (p <0,001; 6.82: 4.43 -10.51) and falls episodes (p = 0,003; 0.38: 0.20 0.72). In this context, research in its multidisciplinary interface reflects results already expected for institutionalized older adults, however, it contributes positively to science, since robust studies involving this contingent of the population are still insufficient in the literature.. Keywords: aged, nursing homes, mobility limitation.. ix.

(11) 11. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS. AA. Average age (Idade Média). ADL. Activities of daily life (Atividades da vida diária). AVC. Acidente vascular cerebral. BIREME. Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde). BMI. Body mass index (Índice de massa corporal). CI. Confidence interval (Intervalo de confiança). DP. Desvio padrão. IBECS. Spanish Bibliographical Index in Health Sciences (Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde). IC. Intervalo de confiança. IF. Incontinência Fecal. IU. Incontinência Urinária. ILP. Instituição de longa permanência. ILPI. Instituições de longa permanência para idosos. IMC. Índice de massa corporal. LL. Lower limbs (Membros inferiores). LILACS. Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (Literatura em Ciências da Saúde da América Latina e do Caribe). MAN. Mini avaliação nutricional. MDS 3.0. Minimum Data Set 3.0 (Conjunto mínimo de dados 3.0). MEDCARIB. Caribbean Health Sciences Literature (Literatura das Ciências da Saúde do Caribe). MEDLINE. Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica). MMII. Membros inferiores. MNA. Mini Nutritional Assessment (Mini avaliação nutricional). MMSS. Membros superiores. NH. Nursing homes (instituições de longa permanência para idosos). (OH) D. Hydroxyvitamin D (Hidroxivitamina D) x.

(12) 12. OMS. Organização Mundial de Saúde. PAHO. Pan American Health Organization (Organização Pan-Americana de Saúde). PEDRO. Physiotherapy Evidence Database (Base de Dados de Evidências em Fisioterapia). PR. Prevalence ratio (Razão da prevalência). PRISMA. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises). REPIDISCA Pan American Network for Information and Documentation in Sanitary Engineering and Environmental Sciences (Rede pan-americana de informação e documentação em engenharia sanitária e ciências do ambiente) RP. Razão da prevalência. SCIELO. Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Eletrônica Científica Online). SD. Standard Deviation (Desvio padrão). SPSS. Statistical Package for the Social Sciences (Pacote estatístico para as ciências sociais). STROBE. Strengthening. the. Reporting. of. Observational. Studies. in. Epidemiology (Aprimorando. a. Apresentação. de. Resultados. de. Observacionais em Epidemiologia) UL. Upper limbs (Membros superiors). UPP. Úlcera por pressão. USA. United States of America (Estados Unidos da América). WHO. World Health Organization (Organização Mundial de Saúde). WHOLIS. WHO Library Information System. 6 MWT. 6-minute walk test (Teste de caminhada dos 6 minutos). xi. Estudos.

(13) 13. LISTA DE FIGURAS. Figura 1 (Artigo 1) -. Selection of articles in the systematic review.................... 35. Figura 1 (Artigo 2) -. Daily medications used by older adults in the NH ............. 52. xii.

(14) 14. LISTA DE QUADROS. Quadro 1 -. Variáveis que caracterizam as limitações da mobilidade ............... 24. Quadro 2 -. Variáveis independentes sociodemográficas ................................ 25. Quadro 3 -. Variáveis independentes relacionadas à instituição .................... .. 26. Quadro 4 -. Variáveis independentes relacionadas às condições de saúde .... 26. xiii.

(15) 15 LISTA DE TABELAS. Tabela 1 (Artigo 1) -. Characteristics of the selected studies by the systematic review ………………………………………………………..... 36. Tabela 2 (Artigo 1) -. Evidence for the factors associated with mobility limitations in the elderly based on studies selected by the systematic review …………………………………………………………. 37. Tabela 1 (Artigo 2) -. Characteristics of the mobility limitations of older adults living in a NH …………………………………………………. 49. Tabela 2 (Artigo 2) -. Descriptive analysis of the health conditions of older adults living in a NH …………………………………………………. 50. Tabela 3 (Artigo 2) -. Association between mobility limitations and variables with statistical significance (Bivariate analysis) ………………… 53. Tabela 4 (Artigo 2) -. Result of multivariate analysis ............................................ 54. Tabela 1 (Artigo 3) -. Characteristics of joint contractures in the elderly living in the NH …………………………………………………………. 66. Tabela 2 (Artigo 3) -. Bivariate analysis of joint contracture associations with independent variables ……………………………………….. 67. Tabela 3 (Artigo 3) -. Result of multivariate analysis ............................................ 69. xiv.

(16) 16. SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 17. 2. OBJETIVOS .............................................................................................. 21. 2.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................... 21. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 21. 3. JUSTIFICATIVA. 22. 4. MÉTODOS ................................................................................................ 23. 4.1. DESENHO ................................................................................................ 23. 4.2. AMOSTRA ................................................................................................ 23. 4.3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ..................................................................... 23. 4.4. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO .................................................................... 23. 4.5. VARIÁVEIS DO ESTUDO ......................................................................... 23. 4.6. COLETA DE DADOS ................................................................................ 28. 4.6.1 Formulário de dados sóciodemográficos .................................................. 28 4.6.2 Formulário de dados dos prontuários ........................................................ 28 4.6.3 Formulário dirigido ao cuidador direto ....................................................... 29 4.6.4 Avaliação cognitiva ................................................................................... 30 4.7. Análise dos dados ..................................................................................... 30. 4.8. Aspectos éticos ......................................................................................... 31. 5. ARTIGOS PRODUZIDOS ......................................................................... 5.1. Artigo 1 -. 32. Functional, nutritional and social factors associated with 32 mobility limitations in the elderly: systematic review ………….. 5.2. Artigo 2 -. Prevalence of mobility limitations in institutionalized older 45 adults and their associated factors ……………………………... 5.3. Artigo 3 -. Association of the joint contractures with mobility limitations 62 and falls in institutionalized elderly: an observational study ….. 6. COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES ......................................... 75. 7. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 77. 8. ANEXOS ................................................................................................... xv. 80.

(17) 17. 1 INTRODUÇÃO. Uma característica comum na dinâmica demográfica da grande maioria dos países do mundo é o envelhecimento de suas populações. O crescimento da expectativa de vida em consequência do grande avanço da ciência nas últimas décadas, e a urbanização em massa, acompanhada de ações médico-sanitárias, maior acesso aos serviços de saúde e, concomitantemente, aos declínios dos índices de mortalidade e fecundidade vem gerando um novo contexto, onde o contingente de indivíduos com 60 anos ou mais, cresce progressivamente a nível mundial, tendo alcançado em 2015, um total de 900 milhões de indivíduos, com projeções esperadas de 2 bilhões até 20501,2. Esse fenômeno global de aumento na proporção de idosos torna-se exceção em alguns países africanos, embora todo o mundo encontra-se em algum estágio desse processo. Contudo, não é um fenômeno repentino ou inesperado, pelo contrário, vem ocorrendo nas mais variadas populações, umas mais rapidamente do que outras, mediante fatores culturais, socioeconômicos, demográficos e de saúde, próprios de cada localidade 3. Nesse contexto, a proporção de idosos longevos também aumenta. No Brasil, o grupo etário que mais cresce é o de pessoas acima de 80 anos. Somente entre os anos de 1991 a 2000 o crescimento relativo do grupo acima de 80 anos foi de 49,3%. Dados de mais de 30 países desenvolvidos mostraram que, em 1950, a probabilidade de sobrevivência a partir dos 80 a 90 anos foi em média 15%-16% para mulheres e 16%. para. homens. e. que. atualmente. esses. valores. vem. aumentando. consideravelmente4,5. No atual contexto brasileiro, isto pode ser medido pela proporção de pessoas com 60 anos ou mais na contagem total da população – um aumento de 4% em 1940 para 11% em 2010. A expectativa é de que este grupo, formado por 20,6 milhões de pessoas em 2010, venha a ser constituído por 57 milhões em 2040 e seja responsável por aproximadamente 28% da população brasileira nas próximas décadas6. Na Europa Ocidental, em média, 3 de cada 100 habitantes têm 80 anos ou mais (na Suécia cinco, na Dinamarca quatro). Já nos países em desenvolvimento, menos de um em cada 100 habitantes tem esta idade, confirmando as teorias de que o envelhecimento populacional ocorre de maneira peculiar em cada região do planeta. No Brasil, o grupo de idosos longevos irá aumentar em ritmo cada vez mais constante,.

(18) 18. seguindo as tendências mundiais sobre o envelhecimento humano. Apesar de muitos países terem levado décadas para envelhecer, o Brasil vem envelhecendo em um curto espaço de tempo3. Os idosos longevos constituem uma população bastante distinta dos idosos mais jovens se considerarmos a prevalência de doenças e o grau de dependência funcional, que é mais presente em indivíduos mais velhos. Com isso, as informações de como vivem os idosos longevos e como sua funcionalidade é preservada em idades avançadas ainda é muito limitada. Há necessidade de pesquisas para compreender a trajetória de vida dos indivíduos mais longevos e entender como esse subgrupo etário se comporta mediante as adversidades oriundas do próprio envelhecimento 7,8. O aumento das morbidades e a consequente diminuição da capacidade funcional é um processo natural relacionado com a longevidade. Entretanto, existe uma preocupação com relação à associação entre envelhecimento e dependência. Tanto a dependência funcional como a cognitiva está relacionada com os idosos longevos, variando em graus diversos6. Com os anos, o prejuízo na funcionalidade contribui com o favorecimento de restrições na mobilidade física. A mobilidade é um dos aspectos da funcionalidade e caracteriza-se pela capacidade de deambulação, de forma independente e segura. Geralmente os estudos apontam que uma das primeiras atividades da mobilidade que se torna limitada é o ato de subir e descer escadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que cerca de 20% das pessoas com mais de 70 anos e 50% das pessoas com mais de 85 anos têm algum tipo de incapacidade ou limitação de movimento 9,10 . Mesmo assim, apesar de muitos fatores de risco para a perda da mobilidade terem sido descritos na literatura, a sua importância relativa e as contribuições independentes para o risco a longo prazo dessas limitações ainda não estão bem esclarecidas pela ciência 11. Diminuição da força e flexibilidade muscular, rigidez dos tecidos conectivos, diminuição da condução nervosa, além de redução da acuidade visual, auditiva e vestibular são alterações naturais do processo de envelhecimento e podem se associar com as limitações da mobilidade. Com isso, a independência na mobilidade pode funcionar com um indicador de envelhecimento saudável. É fato que a capacidade de movimentação é necessária para sobrevivência dos indivíduos, pois possibilita que o corpo humano interaja fisicamente com o ambiente, sendo inevitável ao instinto de sobrevivência humano e possibilitando dessa forma, o acesso do corpo aos meios integradores da convivência e das condições básicas de saúde12..

(19) 19. A realização de tarefas diárias faz parte da independência dos indivíduos e para sua realização a locomoção é imprescindível. Naturalmente, durante o processo de envelhecimento, o declínio da mobilidade torna-se mais evidente. Com isso, atividades de subir e descer escadas e movimentos mais complexos como caminhadas mais longas, sofrem uma restrição considerável nos idosos mais longevos. Diante desse fato, é pertinente apontar que os declínios físicos podem sofrer interferência do estilo de vida adotado pelos idosos em idades mais jovens 13. Mas, com o envelhecimento, essa perda funcional se torna um fator de risco para a institucionalização, que vêm se acentuando em virtude das mudanças da dinâmica familiar e da sociedade nos últimos anos, existindo dificuldades das famílias de encontrar alguém que se responsabilize pelo cuidado do idoso. Aumentando, assim, a procura por instituições de longa permanência (ILP) que ofereçam cuidados necessários para esses indivíduos, suprindo a falta de suporte familiar e social14-15. Além disso, a questão ambiental é um fator considerável nesse processo, já que em muitos casos o ambiente onde o idoso vive não apresenta os aspectos adequados de prevenção de acidentes envolvendo a locomoção, tais como pisos antiderrapantes, banheiros adaptados e corrimãos. Desse modo, o ambiente exerce influência sobre a mobilidade física. Idosos residentes em instituições de longa permanência estão propensos ao desenvolvimento de limitações da mobilidade, pois essas instituições na maioria das vezes são espaços pequenos, inseguros e inadequados para locomoção. Com isso, as ILP não estimulam a mobilidade necessária à manutenção da integridade física dos idosos 16. Muitas instituições admitem idosos em suas dependências com limitações prévias na mobilidade, embora outros indivíduos desenvolvam essas restrições durante. o processo de institucionalização.. Os idosos institucionalizados. se. diferenciam dos idosos da comunidade por apresentarem, muitas das vezes, comprometimentos. funcionais. e. cognitivos. mais. severos,. favorecido. pelo. confinamento a médio e longo prazo. Essas instituições funcionam como uma opção de moradia para muitos idosos de diversos contextos sociais, existindo ILP com fins lucrativos e sem fins lucrativos15. Mesmo havendo um significativo aumento no número de ILP no Brasil nos últimos tempos, particularmente na região Nordeste, é notável uma insuficiência de estudos com o foco na população idosa institucionalizada. Essa população é pouco explorada em pesquisas científicas, sendo esse trabalho de fundamental importância na contribuição de achados epidemiológicos típicos desse contingente populacional..

(20) 20. Nesse contexto, as limitações da mobilidade são frequentes em idosos institucionalizados e apresentam variados graus de comprometimento. Nessa abordagem, é preponderante mencionar que vários estudos apontam diversos fatores de associação com essas limitações (fatores sociais, nutricionais e funcionais). Entretanto, a literatura ainda carece de estudos mais robustos e que implique em evidências mais significativas a fim de incitar o desenvolvimento de políticas públicas nessa perspectiva..

(21) 21. 2 OBJETIVOS. 2.1 OBJETIVO GERAL  Determinar a prevalência das limitações da mobilidade em idosos residentes em instituições de longa permanência e seus fatores associados. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Identificar as características das limitações da mobilidade;  Verificar a associação entre as limitações da mobilidade e os fatores sociodemográficos, relacionados à instituição e às condições de saúde..

(22) 22. 3. JUSTIFICATIVA. Um dos aspectos da funcionalidade é a mobilidade física. Com o processo de envelhecimento, os idosos estão sujeitos a uma diminuição gradativa de sua funcionalidade e a uma perda constante de massa muscular e óssea, seja ocasionada pelas morbidades ou fatidicamente pelo próprio processo de envelhecer, afetando diretamente a deambulação16,17. Através dessas perdas, surgem os primeiros indícios das limitações na mobilidade física, que dependendo das morbidades e do estado de saúde dos indivíduos, podem ser impostas ou não. Os idosos institucionalizados por manifestarem características peculiares, tais como, hábitos e comportamento sedentários, diminuição da autonomia, abandono familiar, e por vezes residirem em ambientes físicos inadequados, sem a estrutura apropriada à locomoção, tornam-se vulneráveis. ao. desenvolvimento. dessas. limitações18,19.. Mesmo. assim,. é. imprescindível procurar compreender quais os fatores que podem estar mais associados com essas limitações, no intuito. de contribuir com evidências. consideráveis para tomada de decisão clínica por parte dos profissionais de saúde e reabilitação, visto que as restrições severas na mobilidade já são consideradas causas de morte dessa população20..

(23) 23. 4 MÉTODOS. 4.1 DESENHO. Trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa e delineamento transversal, sendo o idoso a unidade de observação e análise. 4.2 AMOSTRA. Verificou-se a existência de cadastro das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) pela Vigilância Sanitária do município do Natal (RN). Atualmente existem 12 instituições: seis privadas e seis sem fins lucrativos (Não consta ILPI de âmbito público). Dessas, dez aceitaram participar do estudo: cinco sem fins lucrativos e cinco com fins lucrativos. A população total de idosos residentes nas dez instituições era formada por 337 idosos, sendo elegíveis uma amostra de 305 idosos, após a análise dos critérios de exclusão. 4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO  Indivíduos de 60 anos ou mais vivendo nas ILPI no período de realização da pesquisa. 4.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO  Idosos ausentes por internação hospitalar;  Idosos sob cuidados paliativos. 4.5 VARIÁVEIS DO ESTUDO. A variável dependente foi a presença das limitações da mobilidade. A mobilidade física foi caracterizada pela capacidade de movimentação de forma independente e segura, de um lugar para outro. Essas informações foram coletadas junto ao cuidador principal, tendo auxílio da escala de Barthel21. Na escala, os itens averiguados foram: deambulação, subir escadas e uso da cadeira de rodas (Quadro 01). Foram identificados com limitação da mobilidade os idosos que nos itens citados.

(24) 24. precisam de alguma ajuda, mínima ajuda, tentava com insegurança ou eram incapazes de realizar com independência as atividades.. Quadro 1: Variáveis que caracterizam as limitações da mobilidade. VARIÁVEL. CATERGORIA. TIPO. Limitação da mobilidade. Sim. Qualitativa nominal mutuamente exclusiva. Não Incapaz Tenta com insegurança Deambulação (Barthel). Precisa de alguma ajuda. Qualitativa ordinal. Precisa de mínima ajuda Independente Incapaz Tenta com insegurança Subir escadas (Barthel). Precisa de alguma ajuda. Qualitativa ordinal. Precisa de mínima ajuda Independente Incapaz Uso da cadeira de rodas. Tenta com insegurança. (Barthel). Precisa de alguma ajuda. Qualitativa ordinal. Precisa de mínima ajuda Independente Acamado Mobilidade. Cadeira de rodas. Qualitativa nominal. Caminha com ajuda Caminha sem ajuda. Os quadros 2, 3 e 4 apresentam as variáveis independentes do estudo e referem-se às informações sociodemográficas, relacionadas à instituição e às condições de saúde, respectivamente.. Quadro 2: Variáveis independentes sociodemográficas. VARIÁVEL. CATEGORIA. TIPO. Idade. Anos. Quantitativa contínua.

(25) 25 Sexo. Homem. Qualitativa nominal. Mulher Solteiro (a) Casado (a) Estado Civil. Qualitativa nominal. Divorciado (a) Viúvo (a) Analfabeto (a) Ensino fundamental. Escolaridade. Ensino fundamental II. Qualitativa ordinal. Ensino médio Ensino superior Filhos Número de filhos. Plano de saúde. Não Sim. Qualitativa nominal. 0 ou mais. Quantitativa discreta. Não. Qualitativa nominal. Sim Não. Aposentado. Qualitativa nominal. Sim Meses. Quantitativa contínua. (%). Quantitativa contínua. Tempo de residência Vida idosa institucionalizada. Sem cuidador Morava sozinho Sem moradia Motivo da institucionalização. Doença. Qualitativa nominal. Opção própria Sem trabalho Outros motivos O próprio idoso Administração do dinheiro. Familiares. Qualitativa nominal. ILPI Não se aplica (sem renda) ILPI e o próprio idoso ILPI e familiares Outro Ocupação em tempo livre. Não Sim. Qualitativa nominal.

(26) 26 Passeios Tipo de ocupação. Trabalhos domésticos. Qualitativa nominal. Trabalhos artesanais Outros. Quadro 3: Variáveis independentes relacionadas à instituição. VARIÁVEL. CATEGORIA. TIPO. Tipo de residência. Sem fins lucrativos. Qualitativa nominal. Com fins lucrativos Relação número de. 0 a 30. Quantitativa contínua. idosos/cuidador. Quadro 4: Variáveis independentes relacionadas às condições de saúde. VARIÁVEL. CATEGORIA. TIPO. Morbidades. Não. Qualitativa nominal. Sim Número de morbidades. 0 a 10. Quantitativa discreta. Hipertensão. Qualitativa nominal. Diabetes Câncer (geral) Doença pulmonar AVC Tipo de morbidades. Alzheimer Parkinson Osteoporose Insuficiência Renal Doença cardiovascular Doença mental Outras. Incontinência urinária. Sim. Qualitativa nominal. Não Incontinência fecal. Sim. Qualitativa nominal. Não Independência Capacidade funcional. Dependência leve. (Barthel). Dependência moderada. Qualitativa ordinal.

(27) 27 Dependência grave Dependência total Intacto Capacidade cognitiva. Declínio leve. (Pffeifer). Declínio cognitivo moderado. Qualitativa ordinal. Declínio cognitivo severo Índice de Massa Corporal. Baixo peso. (IMC). Sobrepeso. Qualitativa ordinal. Eutrófico Estado nutricional (MNA)*. Desnutrição. Qualitativa nominal. Risco para desnutrição Eutrófico Contraturas articulares. Não. Qualitativa nominal. Sim Localização (principais. Ombro. articulações acometidas). Cotovelo. Qualitativa nominal. Punho Quadril Joelho Tornozelo Localização das contraturas. MMSS. articulares por membros. MMII. Qualitativa nominal. MMSS e MMII Úlceras por pressão (UPP). Não. Qualitativa nominal. Sim Localização das UPP. Sacro. (proeminências ósseas). Calcâneo. Qualitativa nominal. Trocanter do fêmur Maléolo Olécrano do cotovelo Escápula Côndilo do joelho Ísquio Quedas. Não. Qualitativa nominal. Sim Número de quedas (últimos 6 meses). 0 ou mais. Quantitativa discreta.

(28) 28 Hospitalizações (últimos 12. Não. Qualitativa nominal. meses). Sim. Número de hospitalizações. 0 ou mais. Quantitativa discreta. Uso de medicamentos. Sim. Qualitativa nominal. diários. Não. Número de medicamentos. 1 a 20. (últimos 12 meses). Quantitativa discreta. * Mini Nutritional Assessment. 4.6 COLETA DE DADOS. Foi desenvolvida em janeiro de 2015 e teve duração de um mês. Foi utilizado um formulário de dados sociodemográficos (Anexo 1), um dirigido ao cuidador principal sobre o estado de saúde, limitação da mobilidade e capacidade funcional (Anexo 2), um dirigido ao idoso que contêm a Escala de Pfeiffer 22 de avaliação cognitiva (Anexo 3) e outro com informações relacionadas às morbidades e medicamentos de uso diário (Anexo 4). 4.6.1 Formulário dos dados sociodemográficos. O formulário de dados sociodemográficos incluiu as seguintes variáveis: idade, sexo, raça, escolaridade (nível finalizado), estado civil, número de filhos e partos, tempo de residência (meses), tempo de vida idosa institucionalizada (estimativa), tipo de ILPI, motivo da institucionalização, ocupações no tempo livre, aposentadoria, administração do dinheiro do idoso, plano de saúde e a relação do número de idosos por cuidador. Obteve-se essas informações a partir dos prontuários médicos e de consultas aos profissionais das instituições (Enfermeiros, técnicos de enfermagem e cuidadores).. 4.6.2 Formulário dos dados dos prontuários. Foram coletadas dos prontuários as seguintes informações:  Presença de morbidades: hipertensão, diabetes, câncer, doença pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), doença de Alzheimer, doença de.

(29) 29. Parkinson, osteoporose, insuficiência renal, doença cardiovascular, doença reumática, doença mental, depressão, dislipidemia, dentre outras.  Número de morbidades;  Medicamentos de uso diário;  Número de medicamentos de uso diário;  Quedas (últimos 6 meses);  Número de quedas;  Fraturas (últimos 12 meses);  Número de fraturas;  Hospitalizações (últimos 12 meses);  Número de hospitalizações.  Mobilidade.. 4.6.3 Formulário dirigido ao cuidador direto. A avaliação da mobilidade foi feita com base em informações coletadas juntamente com o cuidador principal e auxiliado pela escala de Barthel21:  Informações da mobilidade (informando se o idoso se encontrava acamado, se deslocando com o uso de cadeiras de rodas, caminhando com ajuda de cuidadores ou instrumentos de auxílio a marcha como muletas e bengalas, caminhando sem ajuda ou não sabe informar);  Avaliação dos itens (deambulação, subir escadas e uso da cadeira de rodas) da escala de Barthel: definindo se o idoso tinha dependência nos itens ou era totalmente independente;  Limitação da mobilidade: indicando se o idoso apresentava alguma limitação da mobilidade, com base na avaliação dos itens selecionados mediante a escala de Bathel e informações do cuidador principal;  Condições de saúde dos idosos:  Informações sobre a presença, número e localização de úlceras por pressão (UPP);  Informações sobre a presença e localização das contraturas articulares dos idosos;  Prática de atividade física;  Quedas nos últimos 6 meses;  Número de quedas nos últimos 6 meses;.

(30) 30.  Avaliação da incontinência urinária e fecal (MDS 3.0);  Avaliação funcional com base na escala de Barthel.. 4.6.4 Avaliação cognitiva A avaliação foi aplicada em todos os indivíduos utilizando o “Teste de Pfeiffer”22 , que avalia a memória a curta e longo prazo, orientação e informações sobre feitos cotidianos e capacidade matemática. Segundo o número de erros se diferenciam em quatro níveis: função mental intacta (0 – 2 erros), declínio cognitivo leve (3 – 4 erros), moderado (5 – 7 erros) e severo (8 – 10 erros). Em indivíduos com baixo nível (analfabeto) permite-se um erro a mais, e naqueles com nível alto (ensino superior) considera-se um erro a menos.. 4.7 ANÁLISE DOS DADOS. De início foi feita uma apresentação dos dados através da estatística descritiva, com o uso de tabelas através de valores absolutos e relativos. Na sequência foi realizada a análise bivariada utilizando o “Teste de Qui-quadrado”. As variáveis quantitativas foram categorizadas em variáveis dicotômicas. Verificou-se a magnitude de associação através da razão de prevalência para cada uma das variáveis independentes em relação a variável dependente, a um nível de significância de 95%. Para identificação dos fatores associados com as limitações da mobilidade foi realizada a regressão logística para o modelo múltiplo. As variáveis de natureza ordinal foram recategorizadas em dummy (0 – categoriza controle; 1 – categoria exposição). Ordenou-se as variáveis com significância estatística em grupos, utilizando o método Stepwise Forward, iniciando a testagem do modelo primeiramente pelas variáveis mais significativas do método Qui-quadrado e, em seguida, acrescentando sucessivamente uma a uma as variáveis com valor de “p ≤0,20”. A permanência das variáveis na análise múltipla deu-se através do teste de razão de verossimilhança (Likelihood Ratio Test), ausência de multicolinearidade, bem como sua capacidade de melhorar o modelo através do teste de Hosmer and Lemeshow. Ao final, analisaram-se os resíduos para o isolamento de casos que exerciam influência indevida para o modelo, provocando pouca aderência. Utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Science (SPSS – versão 22.0) onde em todas as variáveis foi considerado o nível de significância de 5%..

(31) 31. Pelo fato da análise de regressão logística utilizar a razão de odds como medida de efeito, foi realizada sua transformação em razão de prevalência, proposto por Miettinem23, por meio da expressão seguinte:. Onde: RP: Estimação da razão da prevalência ajustada RO: Razão da odds ajustada P0: Prevalência da doença entre os não-expostos. O cálculo do intervalo de confiança para a medida de estimação da razão de prevalência foi dado por:. Onde: IC: Intervalo de confiança RP: Estimativa da razão da prevalência Z: Coeficiente de regressão dividido pelo erro-padrão da regressão logística 4.8 ASPECTOS ÉTICOS O presente trabalho partiu do projeto que intitulado “Envelhecimento humano e Saúde: a realidade dos idosos que vivem em instituições de longa permanência na cidade do Natal (Brasil)”, coordenado pelo professor Dr. Kenio Costa de Lima e com parecer de aprovação nº 308/2014 (Anexo E). Juntou-se ao projeto as cartas de anuência das 10 ILPI que aceitaram participar na pesquisa. Conforme determina o Conselho Nacional de Saúde através da resolução 466/12, os idosos que responderam aos questionários preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo F), como também os cuidadores diretos que forneceram informações sobre os idosos (Anexo G)..

(32) 32. 5.0 ARTIGOS PRODUZIDOS 5.1 Artigo 1 (Submetido – Salud Pública de México): O periódico tem fator de impacto 1.04 e Qualis B2 na área da medicina II da CAPES. Functional, nutritional and social factors associated with mobility limitations in the elderly: systematic review. Abstract. Objective: The objective of this study was to systematically review (prevalence and incidence) the mobility limitations in the elderly and their associated factors. Materials and methods: We searched articles in the electronic literature via PubMed, Scopus, LILACS, SciELO, PAHO, MedCarib, Repidisca, Wholis, IBCES, PEDro, Medline and Bireme (2012-2016). The instrument STROBE was used to analyze the quality of the work and the PRISMA recommendation to structure the review. Results: Nine studies were included. The prevalence of mobility limitations ranged from 58.1% to 93.2% and the incidence from 23% to 53.7%. Studies provided evidence of association of mobility limitations in the elderly with high BMI, low 25-hydroxyvitamin D, sarcopenia, fragility, chronic pain, functional dependence, advanced age in women, low hip flexion, presence of primitive reflexes, sedentary lifestyle in men, and social support difficulties. Conclusion: Mobility limitations in the elderly present high prevalence and incidence, and there is evidence of association with nutritional, functional and social factors.. Keywords: aged; aging; mobility limitation; risk; etiology; association. Factores funcionales, nutricionales y sociales asociados a las limitaciones de la movilidad en los ancianos: revisión sistemática.. Resumen Objetivo: El objetivo de este estudio fue revisar sistemáticamente (prevalencia e incidenc ia) las limitaciones de movilidad en los ancianos y sus factores asociados. Materiales y métodos: Se realizaron búsquedas de artículos en la literatura electrónica a través de PubMed, Scopus, LILACS, SciELO, PAHO, MedCarib, Repidisca, Wholis, IBCES, PEDro, Medline y Bireme (2012-2016). El instrumento STROBE fue utilizado para analizar la calidad del trabajo y la.

(33) 33. recomendación de PRISMA para estructurar la revisión. Resultados: Se incluyeron nueve estudios. La prevalencia de limitaciones de movilidad varió de 58.1% a 93.2% y la incidenc ia de 23% a 53.7%. Los estudios aportaron evidencia de asociación de limitaciones de movilidad en los ancianos con alto IMC, 25-hidroxivitamina D baja, sarcopenia, fragilidad, dolor crónico, dependencia funcional, edad avanzada de las mujeres, flexión de cadera baja, presencia de reflejos primitivos, sedentarismo en hombres, y dificultades de apoyo social. Conclusiones : Las limitaciones de movilidad en los ancianos presentan alta prevalencia e incidencia, y hay evidencia de asociación con factores nutricionales, funcionales y sociales.. Palabras clave: anciano; envejecimiento; limitación de la movilidad; riesgo; etiologia; asociación. Introduction. The aging process of the population has become increasingly common in most of the countries in the world as a result of scientific advances in the last decades that increase life expectancy1 . Longevity raises concern about the quality of life of the older population, because aging is often accompanied by decline in physical, cognitive and sensory capacity, which may cause limit physical mobility1-4 . Mobility is defined as the ability to move independently and safely from one place to another, representing an essential aspect of daily life and favoring the autonomy of older adults5 . Mobility limitations are frequent functional problems in elderly people, especially in the oldest ones (≥80 years old). The World Health Organization (WHO) states that about 20% of people over 70 and 50% of people over 85 have some type of disability or movement limitatio n 6 7 ).. Although many risk factors and aspects associated with mobility limitations have been. described in the literature, their relative importance and independent contribution to the longterm risk of loss of mobility are still unclear5 . Social, nutritional, and functional factors may be involved with mobility limitatio ns . Mobility restrictions are generally associated with physical deconditioning, and may have an impact on the functioning of physiological systems. The reduction of physiological reserves in older adults over the years facilitates functional limitations 8 . However, mobility limitations may occur in several ways, such as difficulties to move, ascend or descend stairs. Over time, major restrictions involving the use of wheelchairs (using it with insecurity) or locomotion assistance devices may take place..

(34) 34. Also referred to by some studies as physical immobility, these limitations are the opposite of “mobility” and they are the ten most frequent health problems among older people of both genders, having vestigial association with several levels of functional dependence 9 . Even so, some knowledge gaps need to be filled in to understand what types of factors are most associated with the phenomenon. Given this context, this systematic review sought to identify evidence of prevalence, incidence and factors associated with mobility limitations in the older adults. In order to obtain this information, the following question was raised: Are purely functional factors the most significant and associated with movement limitations?. Methods. A systematic review of the last five years (2012-2016) was carried out. The scope of the review investigated the evidence of the prevalence or incidence of mobility limitations in the elderly and their associated factors.. Identification of relevant studies. There were papers were sought in the following databases: PubMed, Scopus, LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences Literature), SciELO (Scientific Electronic Library Online), PAHO (Pan American Health Organization), MedCarib (Caribbean Health Sciences Literature), Repidisca (Pan American Network for Information and Documentation in Sanitary Engineering and Environmental Sciences), Wholis (WHO Library Information System), IBECS (Spanish Bibliographical Index in Health Sciences), PEDro (Physiotherapy Evidence Database), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and Bireme (Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information). The search for articles was carried out using the following terms: Mobility Limitation, Walking Difficulty, Dependent ambulation, Aged or Aging, Risk or Etiology, Measures of Association or Outcome.. Selection of studies. The articles that assessed or identified mobility limitations in older people were included. Papers published in Portuguese, English, and Spanish were accepted. The studies of various types - observational, sectional, longitudinal prospective, retrospective - were searched and.

(35) 35. papers published in congress proceedings, as well as dissertations, theses and abstracts were excluded. The instrument “Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemio lo gy (STROBE)” was used to verify the items recommended in observational studies, and the recommendation of the “Main Items for Reporting Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA)” was followed to structure the review10-11 . The bibliographic research was carried out between November of 2015 and December of 2016.. Figure I: Selection of articles in the systematic review. Records identified through the electronic literature research (N= 2.189) Identification. S election. Articles identified aft duplicates (N= 919). Excluded articles (N= 24). Abstracts/articles with full text evaluated for eligibility (N= 37). Reasons: No reference to associations with mobility limitations in the older adults; Articles with mixed populations (old and young); Reviews.. Eligibility Items articles excluded after STROBE Articles chosen to be submitted to STROBE (N= 13). Inclusion. (N=4) Reasons: sample calculation inconsistency. Articles included articles (N= 9). Results. A total of 2.189 articles were found, whose abstracts were read. In the case of doubts about the content and subject searched, the article was read in full length. Duplicated articles were then excluded and the list of references of the chosen articles was analyzed for new studies. Thirteen articles were selected and submitted to STROBE10 (Figure I). At the end, 9 articles were included in the study (Table I)..

(36) 36. Table I: Characteristics of the selected studies by the systematic review.. Authors. Type of study and sample. S ex Average Age (AA) in years. S tudy environment and location. Mobility assessment. (Houston et al., 2013). Prospective Cohort (2,099). Women (47.9%) M en (34.9%) AA: (74.6). Community (USA). Interview; (Difficulty walking a quarter mile or going up 10 steps without rest).. Alva et al., 2013). Cross-sectional (90). Women (100%) AA: (78.2 ±6.8). (M urphy et al., 2014). Prospective Population longitudinal (3011). Women (51.5%) M en (48.5%) AA: (74.2 ±2.87). Cross-sectional Descriptive (387). Women (75,5%) M en (24.5%) AA: (74 ±5.82). Population longitudinal (5,450). Non-specified. (. (Yeom at al., 2015). (Gale, Cooper & Sayer, 2014). Hospital (M exico). Guide Euronut-SENECA. Community (USA). Difficulty walking a quarter of a mile or climbing 10 steps.. Nursing Homes 6-minute walk test (6M WT) (South Korea). Community (United Kingdom). Interview; difficulty walking 100 meters, climbing stairs or performing some activity of daily living.. (Dellaroza et al., 2013). Cross-sectional Population (1271). Women (59.6%) M en (40.4%). Community (Brazil). Self-report; difficulty in performing various activities and movements, including walking a street (a block), sitting for two hours, getting up from a chair, stooping, kneeling, or crouching.. (Tanjani et al., 2015). Cross-sectional population (1325). Women (52%) M en (48%) AA: 69.14; ± 7.37). Community (Iran). -Self-report; -Questionnaire; - Difficulties in ADLs.. (Stenholm et al., 2015). Prospective longitudinal population (1013). Community (Italy). Self-report; Difficulty walking 400 meters or climbing 10 steps.. (ClerenciaSierra et al., 2015). Retrospective observational (924). Hospital (Spain). Barthel Index; M edical records; Decreased ability to perform activities of daily living and impairment of motor functions.. Non-specified. Women (56.8%) M en (43.2%) AA: (82.1 ±7.2).

(37) 37. The studies selected had varied approaches and a higher percentage of women in their samples, and one study included only females in the sample 13 . Sample sizes ranged from 90 to 5.450 individuals, with a mean age between 69.1 and 82.1 years. This demonstrates the scope and extent of these studies, covering several age subgroups within the same life stage. The largest sample was seen in a “longitudinal population” study carried out in the United Kingdom (UK)16 . Regarding the location, three studies were performed in North and Central America 1 2 14 , one. in South America17 , three in Europe5,9,16 and two in Asia7,15 pointing out to a variety of. populations, mostly composed of older individuals.. Mobility assessment. Physical mobility is one of the aspects addressed when assessing functional capacity and corresponds to the independent and safe physical performance of individuals in space locomotion. Individuals who are insecure or have some degree of dependence on locomotio n are classified as having mobility limitations. In the review, three studies evaluated mobility based on the difficulty of walking 400m or climbing and descending 10 steps5,12,14 and one study, on the difficulty of walking 100 meters, climbing stairs and performing activities of daily living16 . The other studies used the 6-minute walk test (6MWT)15 , Barthel index9 , EuronutSENECA guide13 , self-report5,7,17 , interview12,16 , a questionnaire7 , medical records9 and ADLs 9 . With. this, the variety of forms of mobility evaluation worked as a limiting factor in the study.. Table II: Evidence for the factors associated with mobility limitations in the elderly based on studies selected by the systematic review.. Study. Prevalence/ Incidence Mobility limitation. Statistical tests. Statistical analyses. Mobility limitation. (Housto n et al., 2013). Incidence. Chi-square test;. 36.6% (Mobility limitation). Kaplan–Meier method;. Incidence. T ests for linear trends;. 22.0% (Mobility disability). Non-specified. Cox proportional hazard regression models.. /. Associate d factors. 25 (OH)D* (95% CI). <50 nmol/L. 50 to <75 nmol/L. 1.62 (1.32 – 1.98); p <0.001. Adjusted for age, race, gender. 2.22 (1.56 – 3.16); p <0.001. Adjusted for age, race, gender. 1.93 (1.32 – 2.81); p <0.001. Adjusted for health behaviors and chronic conditions.. 1.37 (1.14 – 1.65); p <0.001. Adjusted for age, race, gender. 1.40 (1.00 − 1.96); p <0.001. Adjusted for age, race, gender.. Low 25Hydroxyvitamin D. 1.30 (0.92 – 1.83); p <0.001. Adjusted for health behaviors and chronic conditions.. Mobility limitation (climbing stairs). Sarcopenia.

(38) 38 Analysis of variance (ANOVA); (Alva et al., 2013). Chi-square test and Fisher exact test;. Sarcopenia (OR = 2.63, p = 0.03). Logistic regression model. Women. Incidence (Murph y et al., 2014). 53.7% (Mobility limitation).. Chi-square test;. Mobility limitation / BMI**. HR 95% CI; 1.31 (1.21-1.42). Spearman’s correlation coefficient (r);. Poor performance / BMI**. OR 95% CI; 1.41 (1.13-1.76). Schoenfeld residuals; Logistic regression model.. T -test; Prevalence (Yeom at al., 2015). 90% (Mobility limitation).. Scheffe post hoc test; Multiple regression analysis.. Prevalence (Gale, Cooper & Sayer, 2014). 93.2% - Fragile elderly (Mobility limitation); 58.1% - Non-fragile elderly (Mobility limitation).. All prevalence estimates were weighted for sampling probabilities, nonresponse and differential.. High BMI**. Men Mobility limitation/ Intermuscular adipose tissue. HR 95% CI; 1.37 (1.27-1.47). Poor performance/ Intermuscular adipose tissue. OR 95% CI; 1.54 (1.18-2.02) Sedentary lifestyle;. T he main predictors of mobility included younger age (β - 24), higher income (β - -10), no mediation (β - - 13) and regular physical activity (β - -10). A high-risk group for mobility limitation includes elderly men with low-income and sedentary life-style who are at risk of increased fatigue and sleep deficit. .. Fragility in the elderly is associated with mobility limitations. Older. age. Low income. Fragility. Mobility limitation (p < 0.001) No (Dellar oza et al., 2013). Yes. Chronic pain Non-specified. Rao-Scott test of association. No. 43.5 %. 27.2%. Yes. 56.5%. 72.8%. Mobility Limitation. Social factors (difficulties of social. Prevalence. Women. Chi-square test; (T anjan i et al., 2015). Chronic pain. 76 % - Women (Mobility limitation).. T -test;. 63 % - Men (Mobility limitation).. Logistic regression analysis.. Men. support: composition of the family and. Family composition (with thers). 1.64 (1.01 -2.84); p: 0.01. Satisfaction with financial situation (No). 1.59 (1.04 -2.30); p: 0.05. 1.57 (1.24 1.78); p: 0.03. satisfaction with the. 1.76 (1.12 – 1.76); p: 0.01. possession).. financial situation and housing.

(39) 39 Housing tenure (rented). 2.41 (1.33 -4.38); p: 0.05. 2.74 (1.85 – 3,64); p: 0.04. Mobility limitation [95% CI] Physiological Incidence (Stenho lm et al., 2015). 23 % (Mobility limitation).. Older age among women (81-95 years) Random survival forests (RSFs) method;. Weaker ankle dorsiflexion strength Low hip flexion range of motion Presence of primitive reflexes T remor. [HR] 9.60 (3.35 - 27.50). [HR] 5.25 (2.35 - 11.72). [HR] 2.30 (1.20 – 4.41). [HR] 1.47 (1.03 - 2.09). [HR] 1.91 (1.18, 3.07).. markers (advanced age in women, low hip flexion, presence of primitive reflexes and tremors);. Immobility (Mobility limitation) Prevalence (Cleren ciaSierra et al., 2015). 89.39 – Overall – (Mobility limitation);. Exploratory factor analysis;. 91.43 – Women – (Mobility limitation). Pearson’s correlation coefficient;. 86.72 – Men – (Mobility Limitation;. T etrachoric correlation matrix.. Induced Dependency pattern. Women. Men. 0.7464 (KMO: 0.55. Percentage of cumulative variance: 35.32%. Factor scores >0.25.). 0.7860 (KMO: 0.56. Percentage of cumulative variance: 37.90%. Factors scores >0.25).. Induced Dependency pattern. *25-hydroxyvitamin D ** Body mass index. The studies indicated a prevalence of mobility limitations in the elderly ranging from 58.1% to 93.2% and incidence varying between 23% and 53.7% (Table 2). Only one study identified "mobility disability" (22% incidence). Most of the studies used a variety of statistical analyses to demonstrate the factors associated with mobility limitations. However, logistic regression analyses were present in most of the researches. The study with the largest sample (5,450 older adults)16 found that fragile older adults had a greater incidence of physical mobility limitation, and the study with the smaller sample (90 older adults)13 showed an association with sarcopenia. Studies with samples of over one thousand elderly showed associations with nutritional, functional and social factors, whereas those with samples of less than one thousand elderly showed a stronger association with functional factors (Table II). The social factors associated with mobility limitations (family composition by other individuals, precarious financial situation and lack of own housing) pointed out that the elderly in these conditions had a higher risk for the developing disabilities 7 ..

(40) 40. According to the review, mobility limitations worsened by advanced ages can act as a cause of illnesses as they affect the reduction of functional reserves in the elderly (functio na l dependence) and can also be a consequence when physical and metabolic compromises generate weakness and fragility (sarcopenia, sedentary lifestyle, high BMI, low 25-hydroxyvitamin D).. Terms used to express the context of the mobility limitations In the case of physical mobility, most of the studies (8 studies) 5,7,12-17 used the descriptor “mobility limitation” to refer to the difficulties of locomotion. However, one research also mentions the term “immobility” treated and understood within the same context of the mobility limitations9 .. Discussion. Mobility, i.e. the ability to move, is an important indicator of functional independence in the older adults. It is inevitable to the instinct of human survival, allowing the organisms to access the means to integrate coexistence and basic health conditions. This review summarized the evidence of the prevalence, incidence and associated factors of mobility limitations in older adults, and showed a high prevalence of such limitations, what is expected among older populations7,9,14,15 . Limitations become more significant in older people (80 years or older), indicating that this age group is vulnerable to the development of movement limitations. Aging and reducing physiological reserves favor the risk of disease and disability through a progressive loss of adaptability to changes that occur during life 18 . Regular physical activity, reduced daytime fatigue, and improved sleep quality may represent robust strategies to preserve mobility in the elderly15-17 . Women presented higher prevalence of limitations than men. Moreover, difficulties arising from social support (family composition, satisfaction with the financial situation and the housing tenure) showed to be associated with disability and limited physical mobility7 . Social support is important to prevent health implications by providing favorable conditions for the quality of life of both the elderly and their caregivers. Lack of support, especially in the less fortunate elderly, is associated with restrictions of movement and functional dependence 19 . Other authors mention that the sedentary and low-income older adults have a high risk for the development of mobility limitations, along with the risk of fatigue, sleep deficit and decreased motor system response to movement15 . Other factors also demonstrate to be.

(41) 41. associated with mobility limitations, including high BMI and poor physical performance 1 4 . Older people with greater fat accumulation have more limitations in to move and carry out the basic activities of daily living (ADL)20 . Both low weight and obesity are associated with a high risk of developing mobility impairments in older people19 . Older people with low weight and malnutrition experience significant levels of movement limitations. On the other hand, increased intermuscular adipose tissue is positively associated with mobility limitation in the elderly of both sexes 14 . Thus, nutritional status is a factor that is independently and positively associated with functio na l impairment of mobility and disability21 . In this context, one study pointed out that the incidence of malnutrition is high in older patients with sarcopenia, indicating the association of sarcopenia with limitated physical mobility, especially with the difficulty of climbing stairs 13 . Older people with strength and balance restrictions have a considerable risk for the developing mobility limitations. A prospective cohort study in the United States found an association of mobility limitations in the older adults with low 25-hydroxyvitamin D levels. With this, elderly with 25 (OH) D <50 and 50 to <75 nmol/L presented a higher risk of developing mobility limitatio n, highlighting that inefficient nutritional intake represents a factor favoring mobility limitatio ns. The prevention or treatment of low 25 (OH) D may provide a way to reduce the burden of mobility impairment in the elderly12 . In the case of physiological markers of mobility, the most important predictors are the older age among women, low hip flexion, presence of primitive reflexes, and tremor 5 . The prevention of loss of mobility with aging should focus on the prevention and treatment of neuromuscular deficiencies. Therefore, understanding diverse factors is necessary to identify the best means to avoid the onset of deficiencies and disabilities. Before the evidence presented, it is perceived that mobility limitations are associated with several levels of functional dependence and are more often present in older people, even though the possibility of development in younger and comorbid older people cannot be ruled out9,22-24 Limitations may be the cause or consequence of comorbidities acquired througho ut life. However, the associated factors are diverse, ranging from aspects related to loss of strength, balance and muscular power to nutritional inefficiencies and impaired social support 25-26 .. Conclusions. We conclude that mobility limitations in older adults are a natural phenomenon of the aging process, with high prevalence in older people, and there is evidence of association with.

(42) 42. nutritional factors and difficulties of social support in addition to functional factors (functio na l dependence, sedentary lifestyle, among others). Furthermore, the mobility limitations can be the cause or consequence of illnesses.. References. 1. Cocco AR, Naspoline AP, Grando FP, Volgoi N, Silva E, Medeiros PA, Lampert MA. The Immobility in the Long Term Institution for Elderly: Understanding the Challenge Experienced by Health Staff. Revista Kairós Gerontologia 2013; 16(3), pp.263-284. 2. Camarano AA, Kanso S, Fernandes D. Envelhecimento Populacional, perda da capacidade laborativa e políticas públicas brasileiras entre 1992 e 2011. Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) 2013. 3. Freedman VA. Research gaps in the demography of aging with disability. Disability and Health Journal 2014; 7: S60 - S63. 4. Putnam M, Molton IR, Truitt AR. et al. Measures of aging with disability in U.S. secondary data sets: results of a scoping review. Disability and Health Journal 2016; 9: 5 – 10. 5. Stenholm S, Shardell M, Bandinelli S. et al. Physiological Factors Contributing to Mobility Loss Over 9 Years of Follow-Up—Results From the In CHIANTI Study. Journals of Gerontology: MEDICAL SCIENCES 2015; 591–597. 6. World Health Organization. Disability and rehabilitation WHO action plan 2006-2011. [accessed 2016 April 26]. url: http://www.who.int/disabilities/publications/dar_action_plan_2006to2011.pdf 7. Tanjani PT, Akbarpour S, Ainy E. et al. Socio-demographic risk factors of mobility dysfunction and limitations in physical functioning disability among the elderly in Iran: A nationwide cross sectional survey. J Pak Med Assoc 2015; 65(10). 8. Ribeiro CA, Silva DAM, Rizzo LA, Ventura MM. Immobility syndrome frequence in a geriatric ward. Geriatria & Gerontologia. 2011; 5(3):136-9. 9. Clerencia-Sierra M, Calderón-Larrañaga A, Martínez-Velilla N. et al. Multimorbid ity Patterns in Hospitalized Older Patients: Associations among Chronic Diseases and Geriatric Syndromes. PLOS ONE; 2015. 10. Malta M, Cardoso L.O, Bastos F.B et al. STROBE initiative: guidelines on reporting observational studies. Rev Saúde Pública 2010; 44(3): 559-65. 11. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J et al. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. International Journal of Surgery 2010; 8: 336-341..

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(45) 45. 5.2 Artigo 2 (Submetido - Archives of Gerontology and Geriatrics): O periódico tem fator de impacto 2.29 e Qualis B1 na área da medicina II da CAPES.. Prevalence of mobility limitations in institutionalized older adults and their associated factors Abstract The objective of this work is to determine the prevalence of mobility limitations in institutionalized older adults and their associated factors. This is a cross-sectional study carried out on January 2015 in 10 nursing homes for older adults in Brazil. Individuals aged ≥ 60 years were included in the study, excluding those hospitalized, those who were absent in the data collection period and those who did not live full-time in the institution. Sociodemographic information related to the institutions and the health conditions of the elderly was collected. Mobility limitations were checked based on information given by the main caregiver using the Barthel Scale. The Chi-square test and a multiple logistic regression were used in the statistica l analysis at a significance level of 5%. The sample consisted of 305 older adults, mostly women, with a mean age of 81.5 years (SD 8.47). The prevalence of mobility limitations was 65.6% (95% CI: 59.6-70.4), and 26.9% of the older adults were wheelchair users. The final model revealed a statistically significant association of these limitations with malnutrition or risk for malnutrition (p < 0.001, 1.86: 1.54-2.26) and age ≥ 81 years (p = 0.002, 1.35: 1.12 – 1.63). We conclude that mobility limitations have a high prevalence among institutionalized older adults associated with longevity and nutritional status.. Keywords Institutionalized older adults; Mobility limitation; Malnutrition; Nursing Homes.. 1. Introduction Physical mobility is one of the aspects of functional ability and it is intrinsica lly associated with the movement or displacement of the individual in the space, allowing his independence. Mobility limitations generate the loss of the ability to perform autonomous movements employed in the performance of activities of daily life (ADL) as a result of decreased motor functions (Yeom et al, 2015; Jerez-Roig et al., 2016). These discrete limitations may increase the risk of impairment of functional capacity and interfere with the social participation of older adults, representing an important cause of loss of quality of life (Zunzunegui et al., 2015)..

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