Centro
de
Ciências AgráriasDepartamento de
AqüiculturaASSENTAMENTO
DE LARVAS
DO ABALONE
AUSTRALIANO
(Haliofis rubra)EM
DIFERENTES
DENSIDADES
DE ESTOCAGEM.
Alexandre Caldart Zanella
Florianópolis/
SC
Universidade Federal
de
Santa Catarina Centrode
Ciências AgráriasDepartamento
de
AqüiculturaASSENTAMENTO
DE LARVAS
DO
ABALONE
AUSTRALIANO
(Haliotis rubra)EM
DIFERENTES
DENSIDADES
DE ESTACAGEM.
Relatório
do
Estágio Supen/isionado llCurso
De
Engenhariade
AqüiculturaNome
do
Aluno: Alexandre Caldart Zanella Orientador:Jaime Fernando
FerreiraSupervisor:
Symon
DworjanynEMPRESA
:NSW
FISHERIES
Florianópolis/
SC
2003.1Agradecimentos
À
minha
família pelos apoios emocionais, financeiros e pelo incentivo nosmomentos
mais dificeis.
Ao
professor Peter Dunkley pelo apoioe
por terme
ajudado a conseguir este estágiona Austrália.
Ao
professorJaime Fernando
Ferreira eao
funcionárioGerônimo do
CCA
peloincentivo.
Ao
meu
coordenador pela hospitalidade e ensinamentos.iii
Sumário
1. Introdução ... ..l 2. Descriçãoda
empresa
... ..2 2.1.O
centrode
pesquisa. ... ..2 2.2. Infra-estrutura. ... ..2 3. Atividades Desenvolvidas ... ..33.1. Mergulho para coleta
de
reprodutores ... ..33.2.
Limpeza
e manutenção do
laboratório. ... ..43.3.1. Preparação
dos filmes
de
algas (diatomácea) ... ..73.3.2. Experimento
de desova
de Abalone
H. rubra. ... ..73.3.3. Experimento
de
larvicultura ... ..83.3.4. Experimento
de assentamento de
larvasde Abalone
H.rubra ... ..93.3.5. Fixação
e
contagem das
larvas. ... ..l0 3.3.6. Analise estatística. ... ..ll 4. Resultados ... ._ 12 4.1. Experimentode
larvicultura. ... ..l2 4.2. Experimentode assentamento
de
larvasde
Abalone
H. rubra. ... ._ 12 4.2.1. Resultadoda
contagem das
larvas ... ..l2 4.2.2. Análise estatísticaANOVA
... .. 135. Discussão. ... ..l5
6. Considerações finais ... ..l7 8. Análise crítica
do
estágio ... _.19Lista
de
FigurasFigura l- Foto do laboratório Abalone Hatchery ... ..l
Figura 2- Mergulho para coleta de reprodutores. ... ..4
Figura 3 - Fotos do Abalone australiano
Hrubra
(maior) e H. coccoradiata ... ..4Figura 4 - Planta de locação fisica do laboratório ... ..6
Figura 5 - Tanque extemo para o cultivo de algas (foto esq.) e filmes para o crescimento de algas. ... ..7
Figura 6 - Tanque de desova de Abalone. ... ..8
Figura 7 - Desova de Abalone à esquerda (fêmea) e à direita (machos). ... ..8
Figura 8 - Larvas de Abalone H. rubra. ... ..9
Figura 9 - Incubadora do tipo cilindro-cônico. ... ..9
Figura l0 - Sistema de assentamento de larva de Abalone. ... _. l0 Figura l l - Amostras de larvas de Abalone fixadas
em
álcool 70%. ... .. lO Figura l2 - Gráfico representando diferentes densidades larvais e quantidade de larvas por unidade de área. ... ..14Lista
de
TabelasTabela l - Tabela de representação do experimento
com
4 tratamentos e 4 repetiçõesnumeradas de l à 16 e as letras A,
B
eC
representam 3 filmes selecionados portratamento e o número de larvas correspondente. ... ..
Tabela 2 - Tabela que representa o número de larvas assentadas ... ..
Tabela 3 - Tabela de análise estatística
ANOVA
... ..Resumo
O
estágio foi realizado no centrode
pesquisaPQRT STEPHENS
FISHERIES
CENTRE,
NSW
FISHERIES,
municípiode
NelsonBay
NSW
AUSTRÁLIA,
perfazendo
um
totalde
400
horas,com
foco voltadoao
cultivode Abalone
(Molusco marinho).O
responsável pela supen/isãodo
estágio foi o Prof Dr.Symon
Dworjanyn, e o orientador responsável pelaUFSC
foi o professorPhd
Jaime Fernando
Ferreira.As
atividades desenvolvidas no períodode
estágio foram as mais diversas,porém
asque
mais sedestacaram
foram:A
manutenção do
laboratórioAbalone
“Hatchery”, mergulho para coletade
reprodutores e desenvolvimentode
pesquisasem
laboratório.
Com
a realização deste estágio a experiência adquirida foide
extremaimportância para a
formação
completade
um
Engenheirode
Aqüicultura, utilizandoamplamente
os conhecimentos adquiridosem
salade
aula.Além
da
grande experiênciade
vida adquiridaconhecendo
outros costumes, outras línguas e outras espéciesde
animaisde
cultivo.A
Austráliaé
um
pais lindoonde
principalmente os recursos aquáticossão
realmente utilizadosde
maneira sustentável, apesarde
existirem leis para tudo, lei para mergulhar, pescar, nadar, andar
de
barco, etc aprópria população defende a natureza
e
mesmo
senão
existissem as leis aspessoa
não
fariamnada de
errado, por isso a natureza é vastae
conservada oque
vai garantir aboa
qualidadede
vida para inúmeras geraçõesde
futuros australianos.1. Introduçao
O
estágio foi realizadono
centrode
pesquisaPORT STEPHENS
FISHERIES
CENTRE,
NSW
FISHERIES,
municípiode
NelsonBay
NSW
AUSTRÁLIA,
tendoseu
iníciono
dia 21de Maio
de
2003 e
finalizadono
dia28 de
julhode
2003, perfazendoum
totalde
400
horasde
estágio.O
responsável pela supen/isaodo
NSW
FISHERIES
foi o Dr.Symon
Dworjanyn, e o orientador responsável pela
UFSC
foi o professorPhd
Jaime
Fernando
Ferreira.A
experiência adquirida durante a realizaçaodo
estágio foide
extremaimportância para a
formação
completade
um
Engenheirode
Aqüicultura, utilizandoamplamente
os conhecimentos adquiridosem
salade
aula.Além
da
grandeexperiência
de
vida adquiridaconhecendo
outros costumes, outras línguas e outras espéciesde
animaisde
cultivo.Podendo
aplicar estesnovos
conhecimentosem
nosso
país, a indústriado
Abalone, por exemplo, éde
grande importânciaeconômica
para a Austrália, assimcomo
outras espécies exóticas já foram introduzidascom
sucesso no Brasil tornando-se viáveis e Iucrativas, esta poderia tersucesso
também
gerando novos
empregos
e esperançade
vida para as pessoas.2. Descriçao
da
empresa.2.1.
O
centrode
pesquisa.O
centrode
pesquisaNSW
fisheries éuma
instituiçãodo
governoque
éresponsável pela conservação e administração
dos
recursos aquáticos.O
NSW
Fisheries é responsável pela administraçãodo
act1994
que
prevê o gerenciamentodos
recursos pesqueiros e a proteçaodos
recursos aquáticos.Objetivos
do
planode
gerenciamentodos
recursos pesqueiros act 1994:Os
objetivosdo
plano são: conservar, desenvolver e compartilhar os recursosda
pesca
principalmente para o benefício desta edas
próximas geraçõesdo
estadode
New
South Wales,também
somos
responsáveis pelapromoção da
industriada
aqüicultura,
pesca
comercial viável econseqüentemente
responsáveis pelo desenvolvimento sustentáveldo
estadode
NSW.
2.2. Infra-estrutura.
A
estrutura do centrode
pesquisa é divididaem
três departamentos:-
Departamento
de
Policia e planejamento, responsável pelo monitoramento eproteção
da
costa litorânea,águas
interiores, parques, etc eé
ainda responsável pelo planejamentoeconômico
incluindo estratégiasde
mercado
e propaganda.- Divisão
de
aqüicultura epesca
sustentável, responsável pela preservaçãodos
animais
em
extinçao, aqüicultura, controle epidemiológico e controle ambiental.- Divisão
de
serviços e comércio, responsável pela comercializaçãodos
animaisde
cultivo e produtos
da
pesca.O
centrode
pesquisaNSW
fisheries realiza ainda trabalhosem
conjuntocom
outras instituiçõesdo
governo, fazendasde
aqüicultura, pescadores amadores, pescadores profissionais ecomunidade
indígena, provendo o desenvolvimentoda
sociedadecomo
um
todo a garantindo o futurodas
próximas gerações.fa
J
3. Atividades Desenvolvidas
Durante o período
de
estágio, foram desenvolvidas várias atividades,sendo
que
asmais
freqüentes foram: mergulho para coletade
reprodutores, limpeza emanutençao do
laboratório e foi realizadauma
pesquisade assentamento de
lan/asde
Abalone
Haliotis rubra.A
seguir, as atividades descritas detalhadamente.3.1. Mergulho para coleta
de
reprodutores.Durante o estágio foram realizados 3 mergulhos dias 5 e 6
de
junhofizemos
um
mergulhode
reconhecimentoonde
marcamos
com
GPS
os locaisonde
encontrávamos
animas
adultosde
ambas
as espéciesde Abalone
que
o laboratório pesquisa Haliotis rubra e Haliotis coccoradiatanos
arredoresda
costade
Port Stephens.No
dia 19de
junhode
2003
realizamosum
mergulhode
coletade
reprodutoresda
espécie H. rubraque é
a mais importanteeconomicamente
na regiãode
NSW.
Coletamos
cercade
40
animais adultosque
foram limpos e colocadosem
um
tanque externo para aclimatação.Após
dez
dias os animais foram colocados no tanque principaldo
laboratório “Hatchery”.O
objetivo deste trabalho foirenovar o estoque
de
reprodutoresque
se apresentava muito velho,com
alguns animaischegando aos
seteanos
de
vida complicando o processode
lan/icultura,que
jánão
se mostrava muito eficiente.Para a realização destas atividades
dispomos de equipamentos como:
lancha equipadacom
radar,GPS,
etc,equipamento
de
mergulho, bolsas para coleta eFigura 2- Mergulho para coleta de reprodutores.
Figura 3 - Fotos do Abalone australiano H.rubra (maior) e H. coccoradiata.
3.2.
Limpeza
emanutenção do
laboratório.A
limpeza emanutenção do
laboratórioeram
realizadas diariamente, realizávamos a troca daágua do
sistema todos os diasda
semana
o processo sechamava
“Backwash” que
consistiaem:
renovar aágua
dos reservatórios centraisque
abasteciam todo o laboratório, substituir todos os filtrosem
atividade por filtroslimpos, limpar os tanques externos, revisar o sistema
de
bombas
e revisar o sistemade
refrigeraçãoque
mantinha a temperatura daágua
constante,em
tornode
16°C, dentrodos
“Broodstocks” 1 e 2que eram
as salasdos
reprodutores; construídasdentro
de
containeresde
navio adaptados para Aqüicultura. Por sua vez, a limpeza dos “Broodstocks" era feita três vezes porsemana
segunda-feira, quarta-feira e5
filtros e ajustar o
fluxo da
água
para o reservatório secundário localizado dentrodo
container, voltar
ao
nível normal, vistoque
para se renovar àágua
no tanque seutiliza este reservatório.
A
alimentaçãodos
animais era realizada todo o dia, utilizou-se ração preparada
de
diferentes tamanhos, grande emédia
para os reprodutores e juvenis respectivamente.H
.__J|_.
:III
Fáguo Hz Solo de fi ¿ reofodufofes Broodsfock 2. \` ‹ 7-I-iii
W
'If*_"".
lí
é:l|I:
Figuo G- Escmório e V » smdemonirommenfo ' ¡'ií-
e comroise. ` Í 7 1. \`/Figura F- Banho central
oe obvmslecmento,
Figura 4 - Planta de locação física do laboratório
Fgurc B- Solo de reofudufioves
Broodstock Il
Hgum C- Scbde desova
Halchewt V.;"'.ÍÍi&í -A Hguxo D- Fímcs de cor~‹:`x> aflwxdo. FIQLIUE-Wfodoiobaatóflo
7
3.3. Pesquisa sobre
assentamento
de
lan/asde
Abalone
Haliotis rubra.3.3.1. Preparação
dos filmes de
algas (diatomácea).Para a
fixação das
lan/as utilizou-sefilmes
plásticosde
diatomáceas,cada
filme
tem
uma
áreade
3600 cmz
,num
totalde 96
filmes. Estesfilmes
foramcolocados dentro
de
um
dos
tanques externosque
mede
2,5X
5,0m
no
dia 17de
junhode 2003
oito dias antesdo
iniciodo
experimentode
assentamento. Para ocrescimento das algas,
que são
provenientesdo
ambiente natural,apenas
ajustamos
um
fluxo
constantede
água
no tanque e luz solar natural.Figura 5 - Tanque externo para o cultivo de algas (foto esq.) e filmes para o crescimento de algas.
3.3.2. Experimento
de desova de Abalone
H. rubra.A
induçao adesova
iniciada dia 18de
junhode 2003
foi realizada dentrodo
primeiro container “Hatchery”,
que
éuma
sala especialmente criada para desova,com
filtrosde
água de
1mm
e0,1mm,
temperatura constantede
18 °C e luz ultravioleta (UV
). Retiramos24
animais adultosdo
“Broodstock”1 12machos
e 12fêmeas que
foram dispostosem
24
caixas plásticasde volume
totalde
10 litros,com
6,5 litros
de
água do
mar
em
cada uma.
As
9:30AM
adicionamos40mI do
reagentequímico Tris
numa
concentraçãode
2M/litroem
cada
uma
das
caixas, paraaumentar
o PH, as 9:45AM
adicionamos 18mIde água
oxigenadaHzOz
numa
concentraçãode
6%
nas caixas das fêmeas, as 10:45AM
colocamos
amesma
quantidadede HzOz
nas caixasdos machos.
À
uma
hora da tardeIavamos
as caixas dasfêmeas
retirando os produtos químicos e às
duas
horasIavamos
as caixasdos machos.
Aproximadamente
3:00PM
os animaiscomeçaram
a desovarem
intervalos distintos,após
este evento,colocamos
os ovos e os espermatozóidesem
um
baldede 20
litrospara ocorrer a fecundação.
Figura 6 - Tanque de desova de Abalone.
Figura 7 - Desova de Abalone à esquerda (fêmea) e à direita (machos).
3.3.3. Experimento
de
Iarvicultura.Após
a fecundação as 6:00PM
os ovos foram colocadosem
uma
incubadora cilindro-cônicade volume
totalde
340
litroscom
aeração efluxo de água
constantede
2 Litros/min.No
dia20
de
junhode
2003
trocamos aágua da
incubadora e poramostragem,
3 amostrasde
1ml,determinamos aproximadamente
onúmero de
9
larvas.
No
dia 22de
junho repetimos omesmo
processo, otempo
de
Iarviculturadurou sete dias então as larvas estão prontas para a fixação.
Figura 8 - Larvas de Abalone H. rubra.
Figura 9 - Incubadora do tipo cilindro-cônico.
3.3.4. Experimento
de assentamento de
larvasde Abalone
H.rubra.No
dia25 de
junho iniciou-se o experimento propriamente dito, no tanqueexterno n°3
de
12,5m2acomodamos
16 sacolas plásticascom
20
litrosde água
salgada
cada uma,
6filmes
de
diatomáceas por sacola e4
concentrações diferentesde
larvas,um
sistemade
4 tratamentoscom
4
repetições.As
concentraçõesdas
500ml, 1000mI, utilizando
um
baldede 20
litroscomo
parâmetro.No
dia27
de
junhocom
as larvas jáfixadas
nosfilmes
liga-se o sistemade
abastecimentode água
afluxo
constante.Figura 10 - Sistema de assentamento de larva de Abalone.
3.3.5. Fixação e
contagem
das larvas.No
dia 02de
julho selecionou-se aleatoriamente 3filmes
de
Ian/as assentadas por sacola para a fixaçãoem
álcool70%, cada filme
representauma
amostra totalizando 3 amostras por tratamento ou48
amostras.No
diaO7
de
julhocom
todas as amostras prontas teve inicio acontagem
das larvascom
auxiliodo
microscópio.ll
3.3.6. Analise estatística.
Para a determinação
dos
resultados vai ser utilizado ométodo
estatísticoANOVA.
4.1. Experimento
de
Iarvicultura.No
dia20 de
junho registrou-seum
totalde
2 milhõesde
lan/ase no
dia 22 14
milhões
de
lan/as, correspondendo auma
sobrevivênciade
70%
4.2. Experimentode assentamento de
lan/asde Abalone
H. rubraAs
tabelas a seguircorrespondem aos
resultadosdo
experimento4.2.1. Resultado
da
contagem das
larvas.Tabela I - Tabela de representação do experimento com 4 tratamentos e 4 repehçoes numeradas de l a I6
e as letras A, B e
C
representam 3 filmes selecionados por tratamento e o numero de larvas correspondente. I TratamentosA
BC
Densidades 1 250ml N 62ml 00 62ml -À 1000m| U1 500ml O7 62ml \l 500ml Cb 62ml 9 1000m| 10 500ml 11 1 000ml 12 250ml 13 250ml 14 1000ml 15 500ml 16 250ml4.2.2. Análise estatística
ANOVA.
Tabela 2 - Tabela que representa o número de larvas assentadas.
Filmes Filmes
No de
densidade
A
BC
larvas/filmeA
BC
média_\ 0,25 13 1 15 900 0,014444 0,001111 0,016667 0,010741 N) 0,25 13 10 17 900 0,014444 0,011111 0,018889 0,014815 00 0,25 100 40 18 900 0,111111 0,044444 0,02 0,058519 b 0,25 21 20 10 900 0,023333 0,022222 0,011111 0,018889 U1 1 80
2354
3600 0,022222 0,006389 0,015 0,014537 O3 1 48 95 109 3600 0,013333 0,026389 0,030278 0,023333 N _; 15 30 12 3600 0.00416? 0,008333 0,003333 0,005278 W ..› 83 103 44 3600 0,023056 0,028611 0,012222 0.021296 9 NJ 72 132 81 7200 0,01 0,018333 0,01125 0,013194 10 N 184 179 276 7200 0,025556 0, 024861 0,038333 0,029583 11 N 143 16 156 7200 0,019861 0,002222 0,021667 0,014583 12 N 126 318 157 7200 0,0175 0,044167 0,021806 0,027824 13 à 213 472 191 14400 0,014792 0,032778 0,013264 0,020278 14 15 -À-À 298 309 30 90 99 92 1 4400 1 4400 0,020694 0,021458 0,002083 0,006875 0,00625 0.006389 0,009676 0,01 1574 16 -à 85 102 111 14400 0,005903 0.007083 0,007708 0,006898Tabela 3 - Tabela de análise estatística
ANOVA
Densidade
A
BC
Média Média FinalSE
Larvas/und.área Área SE/und.0,25 13 1 15 9,666667 23,167 9,947 16,557 9,947 0,25 13 10 17 13,33333 0,25 100 40 18 52,66667 0,25 21 20 10 17 1 80 23 54 52,33333 58,000 14,656 14,500 3,664 1 48 95 109 84 ‹_\ 15 30 12 19 _-\ 83 103 44 76,66667 N 72 132 81 95 153,333 30,968 19,167 3,871 NN 184 143 179 16 276 1 56 213 105 N 126 318 157 200.3333 -À 213 472 191 292 174,333 41,587 10,896 2,599 -I=~ 298 30 90 139,3333 -h 309 99 92 166,666? -b 85 102 111 99,33333
Densidedes área SE/und.Área Larvas/und. de 0,25 16,55664172 9,946617 1 14,5 3,663983 2 19,16666667 3, 870966 4 10,89583333 2,599218 Larvas por und. de área 30 20 _\Õ O Larvas/und. de área 1? p t p t.¡ms›;.àà:d; ” l ~ 6
'tfi_4.
0,25 Densidades (IarvasIcm2) 1 2 4 lFigura 12 - Gráfico representando diferentes densidades larvais e quantidade de larvas por unidade de
área.
O
resultadoda
análisede
variância entre os grupos foide
0.4335que
émenor
que
0.5 ou
5%,
portantonão ouve
diferenças estatísticas signiflcativas entre os tratamentos.15
4. Discussão.
Analisando os resultados
da
pesquisapode
se concluirque nao ouve
assentamento
de
larva,não ouve
“gregarious settlement”, o autor cita abaixoalgumas
observações relatadas durante a pesquisa para explicar os resultadosinsatisfatórios:
a. Durante a
montagem
do
experimento foram colocados6 filmes de
diatomáceaspor tratamento e
quando
se coletaram as amostras paracontagem
se selecionou 3filmes
aleatoriamente,podendo
ai ter coletadofilmes
com
baixa taxade
assentamento
de
larva, vistoque segundo
(Daume
2000) a taxade assentamento de
larvade Abalone
H. rubraaumenta
quando
as larvas natantes identificamuma
outralarva
sedimentada
ou
animais adultos e juvenis, por sua vez (Roberts 2001)determinou
que
as larvasassentam
todas nomesmo
lugar,em
formatode
pirâmide.E
na natureza segundo,(Hone
1997) os animais adultos vivem associados unsaos
outros, geralmente vivendo
em
cavernase
fundos rochosos.b.
Não
houve
tempo
para as diatomáceas cresceremem
número
suficiente nos filmes, vistoque
otempo
de
cultura algal foide
uma
semana
apenas e no
períodode
inverno.
Segundo (McShane
1991) a taxade assentamento de
lan/ade Abalone
H.rubraaumenta quando
a densidade algalde
diatomáceas é altae
segundo
(Hahn) onúmero
percentualde
lavas assentadasaumenta
quando
a densidade larval é alta.c.
Quando
o tanquede
assentamento
foi preparado às larvas saíramda
incubadoralocalizada dentro
do
container paraum
tanque externo no períodode
invernoe
istopode
ter ocasionado grande mortalidade.Segundo
(Hone
1997) o ciclo reprodutivodo Abalone
H.rubra éde
Outubro aMarço e é
regido pela temperaturado
mar,acima
dos 18 °C e dieta alimentar, a temperaturamédia
registrada durante o experimentofoi
em
tornode
17 °C.Talvez estes fatores
podem
ter influenciado nos resultados negativosdo
experimento porque a hipóteses inicial eraque
assentariam até20%
das
larvasno
17
6. Consideraçoes finais
O
autordo
trabalho sugere refazer a pesquisade assentamento de
larvas, realizar amesma
no
períodode
Outubro a Março, preparar os filmesde
diatomáceasduas
semanas
antesdo
iniciodo
experimentoe
colocarapenas
3filmes
por7. Bibliografia
ROBERTS,
Rodney.A
review of settlement cues for IarvalAbalone
(Haliotis ssp.) Journal of shellfish research.Cawthron
institute, privatebag
2 NelsonNew
Zealand, 2001.MCSHANE,
P.E. Density-dependent mortality of recruits of theAbalone
Haliotis rubra (Mollusca: Gastropoda). Marine science laboratories division. Ministry forConservation
and
Environment, Victoria Australia 1991.HAHN,
Kirk O.Handbook
of culture ofAbalone
and
other marine gastropos, 1994.DAUME,
Sabine. Settlement, early growthand
sun/ival of Haliotis rubra in responseto different algal species. Deakin university, school of ecology
and
environment Victoria Australia, 2000.19
8. Análise crítica
do
estágioO
períodode
estágio demonstrou-se ideal para adquirir experiência prática na áreade
atuação escolhida.O
tratamento recebido por partedo
supervisore de
todos os funcionáriosdo
NSW
Fisheries foiextremamente
positivo, proporcionando osurgimento
de novas amizades
e oportunidades profissionais.O
centro de pesquisaNSW
Fisheries apresenta excelentes condiçõesde
trabalho,
com
infra-estruturaadequada
e éum bom
lugar para futuros estagiáriosadquirirem novas experiências