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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO

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2012283

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6

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO...pág. 3

II. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...pág.4

1. Medicina Geral e Familiar...pág.4 2. Pediatria...pág.5 3. Ginecologia e Obstetrícia...pág.6 4. Saúde Mental...pág.6 5. Medicina Interna...pág.7 6. Cirurgia Geral...pág.8 7. UC Estágio Clínico Opcional: Hemato-Oncologia Pediátrica…...pág.8

III. REFLEXÃO CRÍTICA...pág.9

IV. ANEXOS

1. Certificado Participação Jornadas Medicina Geral e Familiar...pág.11 2. Certificado Participação Jornadas de Cardiologia de Lisboa Ocidental……pág.12 3. Certificado Participação na Campanha AMI/FNAC – NATAL SOLIDÁRIO...pág.13 4. Certificado de Participação no Curso “TEAM – TRAUMA, EVALUATION AND

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I – INTRODUÇÃO

O 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Universidade Nova de Lisboa corresponde à etapa final do percurso da formação pré-graduada. ‘’A função da educação médica

pré-graduada é preparar licenciados médicos com atributos profissionais adequados e com um núcleo de conhecimentos e competências que lhes permita aprender autonomamente ao

longo da carreira médica’’ (1) “O licenciado Médico em Portugal”. É neste sentido que surge a Unidade

Curricular do Estágio Profissionalizante (EP) o qual prevê uma formação baseada numa prática clínica tutelada, que procura fazer uma transição progressiva entre o ensino pré-graduado e o desenvolvimento autónomo da profissão médica. Está organizado em estágios parcelares que decorreram entre 11 de Setembro a 19 de Maio de 2018, em sistema de rotação pelas diversas especialidades médicas e cirúrgicas.

O presente relatório tem como finalidade descrever, de forma sucinta, não só as actividades desenvolvidas ao longo deste ano, como também identificar os objectivos gerais e específicos de cada Estágio Parcelar. Assim, encontra-se dividido essencialmente em duas partes: as Actividades

Desenvolvidas, onde começo por enumerar os objectivos gerais inerentes ao EP e seguidamente exponho, por ordem cronológica, a minha vivência em cada estágio intercalando com os objectivos específicos alcançados ao longo dos mesmos. Incluo neste ponto, pela qualidade e consequente importância como complemento formativo, o Estágio Clínico Opcional; e a Reflexão Crítica, onde faço um balanço global das oportunidades de aprendizagem que me foram facultadas e das experiências e conhecimentos que adquiri, confrontando pontos positivos com algumas limitações. Termino com os Anexos, onde apresento os certificados das actividades extra-curriculares frequentadas ao longo deste ano lectivo.

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II – SÍNTESE ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS (Estágios Parcelares)

Transversal a todos os estágios e locais foi o empenho das equipas em integrar-me na

sua realidade, transmitindo-me conhecimentos e atitudes que me fizeram sentir

progressivamente mais autónoma e próximo da médica que desejo tornar-me.

Posto isto, propus-me a atingir os seguintes objectivos gerais: 1. Consolidar conhecimentos adquiridos previamente e aplicá-los na prática clínica; 2. Aperfeiçoar a técnica da entrevista clínica e exame objectivo (EO) dirigido e associado a um raciocínio clínico sistematizado; 3. Demonstrar conhecer os conceitos fundamentais da prevenção da doença e promoção da saúde a nível do doente individual e das populações 4. Aperfeiçoar a capacidade de realizar procedimentos básicos e técnicas características de cada especialidade; 5. Reforçar a capacidade comunicativa não só com o doente mas também com a sua família e profissionais de saúde; 6. Conhecer a logística dos serviços de saúde e os determinantes do seu funcionamento; 7. Demonstrar comportamento profissional a nível pessoal e interpessoal.

1. Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar

Neste estágio embarquei no desafio de conhecer o funcionamento e de comprovar a importância de uma UCSP. Encontrava-se em pleno plano de reestruturação para formação de uma

Estágio Data/Duração Local Serviço Tutor(a) Medicina Geral e

Familiar

11/09 a 4/10 1 mês

Unidade de cuidados de Saúde

Primários (UCSP) Rio de Mouro - Dr.ª Daniela Runa Pediatria 09/10 a 03/11

1 mês Hospital São Francisco Xavier Serviço de Pediatria

Dr. Edmundo Santos Ginecologia e

Obstetrícia 06/11 a 01/12

1 mês Maternidade Dr. Alfredo da Costa

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

Dr. Gonçalo Cardoso Dra. Catarina Júlio Saúde Mental 04/12 a 12/01

1 mês

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

Serviço de Estabilização e Triagem de Agudos e Núcleo de

Primeiro Surto Psicótico

Dr.ª Rita Matreiro

Medicina Interna 22/01 a 16/03

2 meses

Hospital Santo António dos

Capuchos Serviço de Medicina Interna 2.4

Dr.ª Conceição Loureiro Cirurgia Geral 19/03 a 18/05

2 meses

Hospital das Forças Armadas

(HFAR) – Pólo de Lisboa Serviço de Cirurgia Geral Dr. Pedro Maurício UC

Hemato-Oncologia Pediátrica

21/05 a 01/06

2 semanas Hospital Dr. Nélio Mendonça

Serviço de Pediatria (Hemato – Oncologia Pediátrica)

Dr.ª Paula Ornelas Dr.ª Leonor Castro

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Unidade de Saúde Familiar. Pela autonomia progressiva que me foi proporcionada em âmbito de

Consulta (Saúde de Adultos, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Infantil e Juvenil, Doença Aguda, Diabetes e de Domicílio), aproveitei para treinar: o estabelecimento da

comunicação e o vínculo médico-doente; integração do doente no seu ambiente biopsicossocial; gestão do tempo de consulta; anamnese dirigida e EO, pontos essenciais a todas as especialidades. Tive ainda oportunidade de integrar a Sala de Tratamentos, onde auxiliei na realização de pensos, na administração de injecções intramusculares e na medição de parâmetros vitais. Na Sala de Vacinação, administrei várias vacinas segundo o Plano Nacional de Vacinação actualmente vigente. Destaco ainda o desafio em lidar com a multiculturalidade, que me permitiu desenvolver estratégias para ultrapassar a barreira linguística, de forma a fazer chegar a mensagem da melhor forma possível. Este estágio tocou num aspecto essencial a todo o médico, a Prevenção.

2. Estágio Parcelar de Pediatria

Lidei com 2 áreas distintas: o Bercário, onde contactei essencialmente com recém-nascidos saudáveis; o Internamento, onde comuniquei com um leque mais extenso de idades e patologias. Assim, no primeiro, fui responsável pela triagem e observação dos bebés de forma independente mas supervisionada, sendo capaz de discutir os casos à posteriori. No segundo, o meu papel não foi tão activo, uma vez que passou mais pela observação dos doentes de forma acompanhada, no entanto, permitiu não só o contacto com um maior número de patologias que necessitam de internamento, bem como com a avaliação diária e evolução dessas patologias. Na passagem pelo

Serviço de Urgência (SU) contactei com as patologias agudas mais frequentes e, assim, consolidei

conhecimentos teóricos adquiridos em anos anteriores e sistematizei a observação em contexto de urgência adequando à faixa etária. A oportunidade dada para assistir às diversas valências de

Consulta foi muito vantajosa uma vez que permitiu contacto com um largo espectro de idades, de

patologias e de condutas clínicas. Foi fundamental o feedback transmitido pelos adultos na compreensão e valorização das queixas. Fizeram ainda parte deste estágio: uma Sessão Clínica

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sobre “Malária – Diagnóstico Pré-natal”; uma breve passagem pela Unidade de Cuidados

Intensivos Neonatais e a elaboração de uma História Clínica completa com posterior apresentação oral do caso clínico - “DM Tipo I, a propósito de um caso’’.

3. Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia

A passagem pelas várias unidades pertencentes à Maternidade Dr. Alfredo da Costa, nomeadamente: diferentes áreas de Consulta; SU; Bloco de Partos e Bloco Operatório;

observação de Técnicas (histeroscopias diagnósticas e terapêuticas, ecografias) e das actividades relacionadas à procriação medicamente assistida, tornaram este estágio

particularmente rico, permitindo-me não só sedimentar conhecimentos teóricos previamente adquiridos (sobre a mulher grávida e não grávida), como também adquirir novos. Considero também esta experiência benéfica em termos pessoais, na medida em que tive oportunidade de realizar

um grande número de procedimentos (observação Ginecológica e Obstétrica), melhorando a

minha capacidade de execução dos mesmos ao longo deste estágio. Para além destas atividades, assisti ainda a Reuniões de Serviço, Sessões Clínicas e apresentei um trabalho sobre “Doença

de Von Willebrand”.

4. Estágio Parcelar de Saúde Mental

Esta etapa iniciou-se com Seminários teórico-práticos onde destaco a aula sobre o estigma da doença mental, visto que promoveu a sensibilização para um tema que afecta não só a população geral mas também os profissionais da área da saúde. Uma vez que integrei a equipa do

SETA, grande parte do meu estágio foi dedicado ao seguimento de jovens entre os 16 e os 25 anos

com descompensação de patologia já conhecida ou por primeiro episódio, o que me possibilitou a observação de uma série de casos interessantes a nível clínico, com apresentações sintomáticas muito próprias e distintas. A Consulta Externa de Psiquiatria foi também extremamente útil, na medida em que aprendi técnicas de abordagem e realização de entrevistas clínicas a doentes de

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diferentes faixas etárias e em fases diferentes da doença (a maioria dos doentes com doença controlada), bem como no controlo e ajustes terapêuticos. Em acréscimo, a ida ao SU permitiu-me fazer o contraponto, observando doentes em fase aguda, com descompensação de doença de base e ainda o contacto com uma vertente importante e muito delicada. Assisti ainda às Reuniões

Clínicas semanais, às aulas lecionadas para Internos e às Sessões Clínicas do Serviço.

5. Estágio Parcelar de Medicina Interna

Estive principalmente na Enfermaria e, como tal, as minhas actividades consistiram sobretudo: na observação diária dos doentes com escrita dos respectivos diários clínicos, notas de alta, notas de entrada, pedidos e execução Exames Complementares de Diagnóstico (ECDs) (nomeadamente realização de gasimetrias, electrocardiogramas, colheita de análises sanguíneas, paracentese, colocação de CVCs, colheita LCR) nos pedidos de colaboração de outras especialidades; na consulta de dados informáticos relevantes, como internamentos prévios, dados de consultas e alterações do plano terapêutico, sendo fulcral a comunicação com a equipa de enfermagem. Por ser um estágio com duração mais prolongada, permitiu-me uma maior

integração na equipa onde os meus conhecimentos e capacidade de resiliência foram testados. A frequência do SU foi muito útil por reforçar o conhecimento do tratamento de patologias

comuns que devem ser do conhecimento de todos os médicos e por possibilitar um importante exercício de gestão de tempo e rápido raciocínio clínico. Saliento a importância acrescida das

Reuniões de Equipa, que me permitiram praticar a apresentação dos doentes de forma clara e

objectiva, desenvolvendo o raciocínio clínico.

Foi de facto um estágio que me proporcionou uma aprendizagem desafiante e enriquecedora, onde considero ter ganho maior confiança na prática clínica e na transmissão de conhecimentos, sendo este um dos objectivos propostos para este ano. No final do estágio elaborei um artigo sobre “TROMBOEMBOLISMO PULMONAR” com posterior apresentação oral do tema.

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6. Estágio Parcelar de Cirurgia Geral

Teve início com uma semana de sessões teóricas e teórico-práticas, que possibilitaram a prática de algumas técnicas cirúrgicas em simuladores, o que considero uma excelente forma de

motivar o início do estágio prático. Destaco a importância da realização do curso “TEAM” que

nos capacitou a abordar e tratar um doente vítima de trauma, fundamental a qualquer especialidade. Nas semanas de integração do Serviço de Cirurgia tive oportunidade de contactar com: Consulta, apercebendo-me da importância de pesar o risco/benefício do acto cirúrgico, bem como o de providenciar os esclarecimentos necessários ao doente; Bloco Operatório, participando como 1ª ou 2ª ajudante; Enfermaria, com colheita de HCs e EO dirigidos, vigilância de complicações precoces e tardias do pós-operatório e Pequena Cirurgia, onde intervim. Esta vivência incidiu sobretudo na patologia do trato gastrointestinal. Saliento a oportunidade dada para visitarmos o

Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica da Marinha Portuguesa, o qual oferece opções

terapêuticas para diversas patologias que muitas vezes são esquecidas pelos profissionais de saúde. Realço também a visita ao Centro de Medicina Aeronaútica como uma experiência interessante.

No final do estágio participei no Mini-Congresso dos alunos, onde apresentei o trabalho

“ILÉUS BILIAR – a propósito de um caso”.

7. UC Estágio Clínico Opcional – Hemato-Oncologia Pediátrica

Tive oportunidade de terminar o meu 6º ano em casa e numa especialidade pela qual tenho particular interesse. Este é um Serviço recente na ilha da Madeira, mas de importância inigualável. No Hospital de Dia observei: crianças em tratamento, a colheita de análises para controlo da doença hematológica ou oncológica e a realização de pensos. No Internamento, segui uma menina com Sarcoma de Ewing em fase de progressão da doença. Tive ainda oportunidade de assistir às

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III – REFLEXÃO CRÍTICA

“The only way we could remember would be by constant re-reading, for knowledge unused tends to drop out of mind. Knowledge used does not need to be remembered; practice forms habits

and habits make memory unnecessary. The rule is nothing; the application is everything.” (2)

“Thinking as a science”, cito Henry Hazlitt, reforçando o papel fundamental EP.

São vários os motivos que me levam a afirmar o sucesso global desta Unidade Curricular. Em primeiro lugar, o rácio tutor-aluno 1:1, deixando-me numa posição privilegiada e fundamental para uma boa aprendizagem. Em segundo lugar, a opção de escolha dos locais a estagiar, incutindo-me a capacidade de traçar o meu próprio percurso. Aproveito este ponto para salientar a excelência dos serviços e respectivas equipas em que fui integrada. De facto, gostei de conhecer e incorporar diferentes dinâmicas de trabalho, em diversos contextos sociais, sendo transversal a todos os locais e especialidades a dedicação manifestada em prol do doente. Por último, saliento o

complemento à formação prática com seminários, congressos, aulas teóricas e teórico-práticas

e sessões clínicas (que, na maioria, tiveram o “caso clínico” como forma de aprendizagem), que acrescentam valor ao programa curricular. Acrescento apenas que, na minha opinião, teria sido benéfico obter formação sobre a utilização dos diversos sistemas informáticos e sobre a transmissão de más notícias.

A nível particular, penso ter adquirido competências profissionais, como a

responsabilidade de observar doentes autonomamente, aprimorar as técnicas de comunicação com os doentes e de diálogo com os profissionais, assim como a gestão de situações com um grau de complexidade mais elevado. Porém, reconheço ainda algumas

limitações, como a interpretação de ECDs e decisão terapêutica em doente com múltiplas comorbilidades e com polimedicação, as quais pretendo laminar no Internato do Ano Comum.

Concluo, salientando o papel que a Faculdade de Ciências Médicas teve enquanto

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anos para este capítulo final. Nesse sentido, todas as minhas expectativas iniciais foram

superadas e, sendo a Medicina uma área em constante mudança, pretendo manter-me actualizada na área que ingressar, empenhando-me na melhoria contínua das minhas aptidões clínicas.

Deixo ainda, o meu especial agradecimento à minha família que me ajudou a concretizar o sonho, aos meus amigos que estiveram sempre presentes e aos meus colegas que percorreram esta caminhada comigo. Aproveito para finalizar agradecendo aos meus Mestres os

ensinamentos de uma vida dedicada ao cuidado do próximo. Anseio por honrar esta vocação.

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IV – ANEXOS

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4. Certificado de Participação no Curso “TEAM – TRAUMA, EVALUATION AND

Referências

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