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Sucesso, insucesso e desistência no Ensino Superior - conceitos, percursos e subjectividades

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Academic year: 2021

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31 DESAFIOS

AUTORES:

Carlos Abre u,João Sobrinho Teixeira, Teres¿ Alvarez, António Ma¡uelValente de An-clrade, Amélia Augttsto, Gernrano Borges, Irma da Silv¿ Brito, Ricardo Cabral, Hugo Carvalho, Car-los AlbinoVeiga da Costa,João Falcão e Cunha, Diana Dias, Hugo Dionísio, Elísiã Estanque, paulo Ferraz,António Fragoso,Joana Mira Goclinho, Davicl Gomes,João Castel-Branco Gor-rlão,À¡a Carla Madeira, Rosa Marchena Gómez, Helena Águeda Marujo, óaniel Monteiro, LuísValentim per-eira

Monteiro, CésarAugusto Lima Morais, Natália Pacheco, Paulo Peixoto, Henrique pereira,José L.ís Rodrigues, Liliana Rodrigues, Catarina Sales Oliveira, Rafael Santana HernáncJez, patrícia Sa¡tos, Idalina Sardinha,Arrnando Manuel Marques Silva, Margarida Mano, Marlene Conceição Ilatista Tei-xeira, Gonçalo Cardoso LeiteVelho, CarlosVieira, IsabélVieira,João Pedro MendonçaVieira, Maria Manuel Vieira, Sílvio Fer-nandes

Uma ediçâo da

IA

COORDENAÇÃO: Ricar-do Martins e Andreia Micaela Nascimento

EDITOR:

Luís Eduardo Nicolau

REVISÃO: Cer.los Diogo pereiru eJosé Luís Sotrs:r

EDIçÃO, PAGINAçÃO

E

DESIôN:

Imprensa Acaclémica IMPRESSAO: Tipografia Lousanense, Lda. - Lousã

ISBN: 978-989 -54361 -2-5 Depósito legal:- 45 4300 / 1.9

1." Edição: Funchal, abril de 2019.

Edição O Associação Acaclémica cla lJniversiclacle da Macleira

Todos os direitos reservados.

www. irnprensaacademica.pt

A ImprensaAcaclénrica é utlta rnarca registada claAssociaçãoAcacléniica cla Universiclade cla Macleira. As opiniões, expressâs Ìlos textos que integrlm esta publicação, são cla r-esponsabilidade clos autores e não refletem, necessariamente, a opinião ou a orientação da Lnprensa Acadér1rica ou da Associação

Académica da Universidade cla Madeira.

os textos publicados nesta obra lespeitam â norma ortográfica escolhida pelos seus autores.

A Imprensa Académica agradece a todos os leitores que, ao aclquirirenr esta obra, estão a contribuir paÌ? os programas de apoio social e c1e voluntariado que são destinados aos estudantes cla

ljniversi-clade da Madeira. Saiba r-nais em wr,r,,w.bolsas.pt

AGRADECIMENTOS

Esta edição contou conl o apoio da Secretaria Regional de Eclucação, clo Instituto português da Juventude e do Desporto, a1r1v{ do ?rograrna de Apoio Estudantii, além clo mecenaro

.ii

En1presa

de Cervejas da Madeira, da Moche, do Sintander- Universiclacies, do Diário de Notícías da Macleìra,

clo LaVie Funchal e da Coca-Cola European partners.

Ficarn proibidos a r-eprodução, total ou parcial, desta obra pol qualquer meio or-r pl.ocedimento, o seu ârnìazenamento, em qualquer clispositivo, e a suà transmissão, por qualquer foìma eletrónica,

nrecânica, policopiada, gravada olr olltra, sem a autorização prévia da .di,or"

.

do(s) autor-(e$.

APOIO INSTITUCIONAL

REPÚBTICA

PORTUGUESA

-

----:--

.¡fñ1

F

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\y

8,.^."""-"

|

:;;r*:å.s-'

d:gjål1

(2)

íruorce

9-Nota

de Aplesentação

11-PleÍÌício

14-Sobre

os atltores 17 Frrcrinc

|

.NOS

BASTIDORES DAS INSTITUIçÖES

DE

ENSINO

SUPERIOR

19-Reflexões

Sobre a Iglralclacle entre Mltlheres e Homens: Conhecimento, Eclucação e Formação

25 - - -

-

AExcelência na Universidade

31-.--'.-..'.*Praxe e Tradição

Estudantil

em Coimbra

39-Comportametìtos

Aditivos no Ensiuo Sr'tperior 47

-O

Desafio da Igualdade de Génelo uo Ensino Srtperior

55-

-=-.Autonomia

61-Balreiras

Iufortnais

de Acesso ao Eusino Superior e à Mobilidacle Social

2

O ENSINO:

A

NOVA ORDEM

MUNDIAL

DA

EDUCAçÃO

SUPERIOR

67-Mobilidade

Interttacioual e o Ensino Superior

75.. --_--..A

Importância

da Universidacle na Promoção de ttura

Cultnra

de Honestidacle

B1*Como

Avaliar Qttem nos Avalia?

B9-Desafíos

cle la Eclucación Inclusiva

97-Ensino

Doutoral: Arnpliação, Diversi{ìcação e Maleabilidade

3,

O ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO

1os_*Integrâção

no Ensino Sttperior: Reciclagem do Ofício do

Aluno

11l^^_Da

Educação ao Tlabalho: O Estatuto do TraballlaclorEstudante

119_Estudantes

NãorTradicionais no Ensino superior:

urna

Qttestão

cle Responsabiliclacle Social? 127

-Evolttções

Receutes na Iuserção Profissional clos Joveus Diplornaclos do Ensino Superior em Portugal: Convergências e Dispariclades entre Resiclentes na Região Autónoma cla Madeira e no Contineute'

143-

^A

Sexualidade dos Jovens Universitários Poltngueses 15S._._Saírde no Ensino Superior

161-Sucesso,

Insucesso e Desistência no Ensino Superior

-

Conceitos, Percursos e Sr.rbjetividades

4

.

PARA ALÉM DO ENSINO

SUPERIOR

167

-

^ATecnologia

no Ensino Sr.rperior

175-Direito

ao Presente

181- ^-A

Sustentabiliclade e as Instituições de Ensino Superior

19l-Bern-Estar

na Univelsidade: o

Contribnto

da Psicologia Positiva

e da Educação para a Paz

199..-.-_O Desporto ao Serviço clo Desenvolvimento

Hnmano

(Tambérn no Ensino Superior)

203--ACiência

e a Fé

213-Uma

Universiclade para o Século

XXL

de lrma Universidade Encalada corno Projeto Civilizacional a uma Univelsidade Virada para Projetos Civilizacionais Ancoraclos nas Comunidades Que lhe são mais Próximas

221.*-Cldadania:

da Acaclernia às Recles Sociais

5.POLíTICAS

DO ENSINO

SUPERIOR

227

--O

(Sub)Financianento do Ensino Superior ern Portugal

237

----Quais

as Estratégias de Ação Social Adequadas à

Contemporauei

dade clo Ensino Superior Português?

245--

AJuventude

na União Europeia, Os Jovens na Madeira

e os Desafios do

Futulo

249-Desnovelar

o Acesso ao Conhecimento da Política do Medo

251-Tendências

do (Sub)Financianlento Português

259-Posf;ício

2 6

5-Referências

Bibliográfi cas

A estrutura da obra teve por base uma ordenação alfabética do sobrenome dos autores. Os ensaios foram agrupados em cinco eixos temáticos.

(3)

SOBRE OS AUTORES

Teresa Alvarez: Técnica Supelior da Comissão para a Ciclaclania e a Igualclacle cle Género. António Manuel Valente de Andrade: Universiclacle Católica Poltugucsa - Católica Porto Bttsiness School - Centr-o cle Estttclos eln Gestão e Econouria.

Amélia Augusto: ISCTE-IUL

-

Centlo clc Investigação cle Estuclos cle Sociologia c Univelsiclacle cla Beila

Intelior'-

Faculclade cle Ciências Sociais e Humanas

-

Departarìrento de Sociologia. Germano Borgesr Uliversiclacle clo Minho - Centlo cle Invcstigação em Eclttc.rçào.

Irma

da

Silv¡

lìrito:

Escola Stqrerior cle Enfermagern de Coimbt'a, UCP cle Enfelrnagen de

Saricle Priblica, Farriliar e Comunitár'ia.

Ricardo Cabral: Universiclacle cla Maclcira

-

Faculclacle cle Ciências Sociais

-

Departaureuto cle Gestão e Ecouotnia.

Hugo Carvalho: Plesiclcntc da Dii-ecção clo Conselho Nacional cla Juvetrtttcle.

Carlos Albino

Veþ

cla Cost¡: Univelsiclacle clo Porto

-

F'aculclaclc cle Engenharia

-

Departa-mento cle Engenharia Química

-

LEPABE

-

Lal¡oratór'io cle Engenhalia de Proccssos, Aurbien-te, Biotecnologia c Energia.

João Falcão e Cunha: Univcrsiclacle clo Porto

-

Faculclacle clc Engenharia

-

Departatnento clc Engenharia e Gestão Inclustlial

-

INESC TEC

-

Instituto cle Engcnharia cle Sistemas e Cotnptt

I ¡rlolcs, Tccrroìogi.r e Ciônci.r. Diana Dias: Univelsiclacle Europeia.

Hugo Dionísio: Jurista no Gabinetc cle Estuclos Jur'íclico-econórnicos cla CGTP-IN.

Elísio Estanque: Univelsidacle cle Coimbi-a - Faculclacle cle Economia - Centlo cle Estuclos Sociais. Paulo Ferraz: Aclministlaclol clos Serviços cle Acção Social clo Politécnico clo Polto entrc Seteur-blo cle 2015 e

Ablil

c{e 2018.

António Fragoso: Universidaclc clo Algarvc - Faculclade cle Ciências Httt.nanas e Sociais - CeÌìtro

cle Investigação soìrle o Espaço e as Orgalizaçõcs.

Joana Mira Godinho: Directola cla Agência Nacional Erasmus+ Eclucação e Folmação. David Gomes: I)irector cla Dirccção Rcgional cle Jtlentucle e Despor:to.

João Castel-Branco Goulão: Dircctor'Gelal clo Serviço cle Intclvcnção

los

Cornportalììclìtos Aclitivos e nas l)epenclências (SICAD).

Ana Carla Madeira: Universiclaclc clo Por-to

-

Faculclacle cle Engenhalia

-

Gabinete cle Estuclos e Apoio à Gestão.

Rosa Marchena Gómez: Univelsiclacl clc Las Palmas cle Gran Cal-ralia - Facultacl cle Ciencias cle la llclucación - Dcpartarnento de Eclucación.

Helena Águeda Marujo: Instituto Superior clc Ciências Sociais e Políticas; Coorclenaclola cla

Cá-tech'a UNESCO cn.r Eclucation fol Global Peace Sustainability; Universiclacle cle Lisboa - Centro

cle Ach.ninistlação c Políticas Pírblicas.

14

Daniel Monteiro: Presiclentc cla Feclelação Acaclémica clo Despolto Universitário.

Luís Valentim Pereira Monteiro: Deputaclo à Asscmblcia cla Repirblica pelo Bloco cle Esclue rcla.

CésarAugustoLimaMorais:

Univelsiclacle Nova clc Lisl¡oa

-

Faculclacle clc Ciências Sociais e

Humanas

-

Ccntl'o Intclclisciplinar cle Ciências Sociais. Nat ília Paclrcco: Univelsiclacle cla Beira Interior'.

p¡ulo

Peixoto: Univelsiclacle cle Coimbra

-

Faculclacle cle Econor.r.ria

-

Ceutlo cle Estuclos So-ciais.

Henrique Pereira: Universiclacle cla Beira Interior', Faculclacle cle Ciências Sociais e Htturauas, Depaltameuto cle Psicologia e Eclucação.

José Luís Rodrigues: Pároco cle São José e São Roquc, Diocese clo Funchal.

Liliana Rodrigues: Dcputacla ao Par'lamento Etttopett 2074 2O'L9 e Univelsiclacle cla Macleila

-Faculclacle cle Ciências Sociais

-

Ccntro cle Investigação em Eclttcação.

Catarina Sales Olivcira: ISCTE-IUL

-

Centro cle Investigação cle Estuclos clc Sociologia c Uni-ver.siclacle cla Beira

Interior'-

Faculclacle cle Ciências Sociais e Httmanas

-

Departameuto clc Sociologia.

Rafael Santana Hernánclez: Universiclacl cle Las Palmas cle Glan Cauaria - Facultacl clc Cicncias

cle la Eclucación - Depal'tâmento clc Eclttcación.

Patrícia Santos: ISCTE{UL

-

Centro cle Investigação e Estttclos cle Sociologia.

Idalina Sardinha: Universiclacle cla Macleila

*

Faculclacle cle Artes e Hurraniclacles (Professora aposentâclâ).

Arrnando Manuel Marques Silva: Escola Super:iol cle Eufermagcm cle Coimlrra; Uniclacle Cicntifico-Peclagógica Enfcrrnagem cle Saúrcle Púrl¡lica,

Farrilial

e Comturitár'ia; Investigador da UICISA: E - Health Sciences Research Unit.

Margarida Mano: Universiclacle clc Coimbra

-

Facuiclacle cle Ecouotnia.

Marlene Conceição Batista Teixeira: Licenciacla

en

Economia pela Universiclaclc cla Macleila. Gonçalo Cardoso Leite Velho: Plesicleltc cla Dilecção clo Sinclicato Nacional clo Ensino Supe-rior'.

Carlos Vieira: Univelsiclacle cle Éuora

-

Centlo cle Estuclos e Foltnação Avançacia eur Gcstão e

Economia.

Isabel Vieira: Universiclacle cle Érrora - Centlo cle Estttclos c Foruração Avançacla etu Gestão c Economia.

João Peclro Mendonça Vieira: Vcreaclor ua Câurara Municipal clo Ftlnchal' Maria Manuel Vieira: Univelsiclacle cle Lisboa

-

Instituto cle Ciências Sociais.

(4)

SUCESSO, INSUCESSO E

DESISTÊNCIA

NO

ENSINO

SUPERIOR

-

CONCEITOS,

PERCURSOS

E

SUBJETIVIDADES

MARIAMANUELVIEIRA

o

fenómeno do insucesso no

ensino superior:

da

naturalização

ao

alarme social

Os

nírmeros

da

revista

Analise Social

de

1968

e

1969

dedicaclos à Universida-de Portuglresa

constituem

tun

lnarco inquestionável

na

bibliografia nacio¡al

sobre

o ensino superior. Ao longo

dos

vários

altigos,

proerninentes cientistas sociais

da

época escalpelizarn o sistetna

nniversitário

português

-

o

modo

de

fu¡cio¡apre¡to

institucional,

a pedagogia exercitada, a investigação

científica produzida,

os

pro-blelnas que afetam

os docentes

-

não

sem se

deter, com

particular

ate¡ção,

sobre a

população

estudantil

que

à época

fi'equenta

as

três

úrnicas

universidades do

país

(Coirnbra, Lisboa

e Porto).

Sedas Nunes

(1968),

em particular', assina

rlnì

extenso

artþ

sobr-e a população

universitária

portuguesa. Entre. outras corìstatações, desvenda a

baixíssi¡ra

eficiência

atingida por

este

grau

de eusino:

em

1966,

apenas 33% dos estudantes universitários portugueses terrninara a licenciatura no prazo institucionalmente previsto. O i¡sucesso (crrostomento dos estudos) e/ou o abanclono (desistêncio) parecem

p..u

le."r,

o que não deixa de ser paracloxal, tendo errr conta a fortíssirna seletividade social no

reclltamento

estudantil registado à época. Ora, sendo o insucesso e o abandono uma realidade genera-lizada, a sua noturolizaçõo parece exercer efeitos de incorporação social e

contribùr

para que tais fenómenos não constituarn

lun

problema social.

Cinco décadas mais tarde, justamente no

rnonerìto

erìl que os valor-es do insucesso e do abandono no ensino sttperior alcançam proporções rnais modestas (Engrácia e

Bap-tista,

2018),

estes fenómenos assttlnem paradoxahnente a forma de problema social

-

ou mesmo de alarme social, alirnentado pelos ntedio. O que ter'á provocado esta mudança de paradigma? Vários fatores explicativos podem ser referidos: a centmlidade q11e a escolari-zação

-

e a escolarização superior

-

adquire na contemporaneidade, decorrente da

¡raior

democratização no acesso ao ensino superior; a crescente regulação das políticas educa-tivas pelos sistemas de comparação à escala global (estatísticas internaciãnais, prolifera-ção de ronkings de universidades, europeização de rnetas e objetivos educativos cacla vez mais arnbiciosos, etc.); a afirmação do paradigma da eficácia na gestão pírblica, contr.ária à ideia de desperdício, eutre outros.

A

combinação destes ingredientes terá certarnente contribuíclo para associar o insucesso a

uma

situação doravante intolerável e reforçar o sucesso educativo colÌlo rìol'rna

-

e não exceção

-

do sistema (Vieira, zooT).

Mas... do que se fala quando se fala em (in)sucesso e abandono no ensino superior.?

Sucesso, insucesso e desistência no

ensino superior:

dos conceitos à

contabilização

estatÍstica

Nos

írltimos

anos têm proliferado na academia estudos sobre o ensino superior.,

c¡r

160

(5)

geral, e sobre o fenólneuo do (in)sucesso e abandono neste nível de ensino, em particqlar. Para alérn de estudos sociográficos de natureza

institucional

desenvolvidos por.Obserya-tórios ou Gabinetes proprios inseridos nas IES, visando a monitorização do percurso clos seus esttlclantes, o terì14 tem inspirado várias pesquisas e dissertações, desta feita

co¡ì

Lltìì recorte lnais analítico.

Do conjunto destes estudos sobressai o

caúcter

complexo de que se revestern os fe-Itótnenos do sttcesso, iusucesso e abandono no ensino superior: por detrás dos núrrneros, escondem-se realidades cotì1 cotltor'nos diferenciados e sentidos distintos (Costa, Lopes e

Caetano,

2014;

Mendes, Caetano e Ferreira,

2016;Vieira, zol7).Tanro

mais qrle,

co¡ì

a democratização relativa que este nível de ensino tem vindo a assistir', à qual se sonìa

q¡ra

crescente interuacionalização, os seus protagonistas

-

a população

estudantil

que hoje fi'equenta o superior

-

apresenta

perfis

mais

plulais,

expectativas rnais diversificadas e

desempenhos lnais distintos.

Pala descortinar tnelhor seurelhante complexidade,

importa

clesde logo clar.ificar os couceitos. A clefinição

institucional

cle sucesso no sistema eclucativo tem estado tradicio-nalmente associada a

ulna

conceção linear dos percursos escolares. Durante alguns anos, o stlcesso no ensiuo superior foi rneclido pelas estatísticas internacionais (OCDE), atr.avés cle

tttn

processo cle

cross

cohort, utilizanclo-se

o

indicaclor

sulviyol

rqte para aprlrar a

proporção de estudantes cliplomaclos cle

um

curso

nulìr

clado ano

(Ð,

.1" elìtre o total cle entrados

Xt

antes, sendo n o n.o cle anos cle clulação do curso. Por defeito, os per.cur.sos clissouatttes

com

a linearidacle prevista

-

o

alonganÌelìto clo tempo-paclrão estipulaclo para a couclttsão de ttur curso, ott meslìro a desistência clos estndos

-

eranl sinónimos cle irrstrcesso (Vieila, 20 07).

Contudo, as trausfomrações eclttcativas entletanto ocolriclas e, sobretuclo, o processo de Bolonha e a rnaior flexibilização

funcional

que ao longo dos anos

2000

ele veio

in-dttzir nas institttições de ensiuo

sttperior'-

nomeaclarnente, alterações aos RegulamelÌtos Gerais de Avaliação de Conhecirnelìtos e Competências

-

alterou

o

moclo cle captar e

entender o stlcesso neste nível cle ensino, alargando o seu escopo à possibilidacle cle este assumil colltorllos e temporaliclades variaclas, rnais adaptaclas às situações específicas cle

frequência cle cacla estudante.

Reflexo disso são os ajttstaurentos lealizaclos, quer

em

2006,

qrler em

2OI7,

pelo Sisterna cle Meta Informação (SMÐ

-

responsável pela produção cle conceitos, classifica-ções e variáveis com aplicação no

âmbito

clo Sistelna Estatístico Nacional

-

no conjunto cle cotlceitos relativos às tlajetórias clos estudantes no ensino superior.. Se a noção cle Du-rnçã.o normol de

um

cllrso se mantém no

SMI,

a verdacle é que este tambérn reco¡hece moclalidacles

plurais

de frecluênciâ, para além do modelo paclrão (a tempo

inteiro

e em regirne presencial) associado a essa duração

normal.

Os conceitos em vigor de regime de tempo parcial

do

aluno do ensino supelior e de trnnsfer êncio de curso sugereln clinâmi-cas e temPolalidades cliversificaclas coexistentes neste nível cle ensino e que, clissociaclas cla carga negativa da retenção, apresentaln-se todas elas passíveis cle desembocar rìa con-clusõo com êxito dos estttclos. Pol slra vez, o conceito de obandon

o

escolan é,

e¡r

bo¡r

ri

gor, exclttsivamente aplicável à escolariclacle obrigatória; o ensino superior, clc frequôncia pós-obrigatória, clever'á apenas contemplar a desistência entendida como "situøçõo qt,e ocorre ent consequéncia

do

Qbandono tentporario de alwto

ou

forntondos

da fi-eçtêncio

162

clas atividades letivos de um curso, de umperíodo de formoçõ.o ou de umø or¿ mois disci-ulirras no decurso de ttnl r¡no letívo"6'

'

T^i,

dinâmicas, mais

plulais

e complexas, são agola igualmente conternplaclas uas esratísticas oficiais.

A

Direcção-Geral cle Estatísticas da Educação e Ciência, órgão res-ponsável pela prodr.rção das Estatísticas cla Edr.rcação, adotott recentenlelìte o métoclo da

¡tte

cohort, ou seja, o seguilnento

inclividual

clo percttlso clos estuclantes através do Re-gisto de alnnos inscritos e cliplomaclos clo ensino snperior (RAIDES). Esta rnuclança cle

paradigma

no modo

de apuramento clas conchtsões e clesistências

no

ensiuo sttperior

pernritiu

ultrapassar os constrangimentos associados ao tnétoclo cla cro.ss cohort, qlre

im-pediam a contabilização das sitttações cle transferência de curso (Banha,

2017).

Os claclos rnais recentes, captados a

partir

cleste métoclo de captação

longituclinal

clos percursos da população

estudantil

nacionâÌ, revela justamente

tlma

paisageur cou-trastante. Seguindo indiviclualmente os alunos qrle,

mnìì

dado ano letivo (201,1,112), se

i¡screveram

no

1.o ano, pela 1.4 vez, enÌ cttrsos cle licenciatura com chtlação teórica cle três anos, constata-se,

quatro

anos depois (201-4115), que estes se clistribuem

poruma

diversiclacle cle situações: cliplornaclo rlo ctlrso cl1-r qtle se havia

insclito

inicialmente; não cl\rlomaclo, mas

inscrito

no lìresrììo cnrso; não diplomado ueur iuscrito no ctlrso

inicial,

rlas

inscrito noutro cnlso

sr.rperior' (situação cle transferência cle curso); não cliplomaclo r1o cllrso

inicial

nem

inscrito

no ensino superior portugttês (configttranclo

ulìÌa

sitnação cle clesistência, pelo menos cle urna instituição cle eusiuo portuguesa) (Engr'ácia e Baptis-ta,

2018).

Passíveis doravante cle ser rnais rigorosamente contabilizadas, estas situações desvendatn

tuìÌ

retrato, a nível naciottal, que

irnporta

clestacar.

Por

nm

laclo, observa-se

rllna

taxa cle cliplomação no terììpo previsto ainda relativa-rnente baixa. Embora a percelìtagem dos

cliplomados no período em análise

-

46%

-

seja consicleravelmente supelior à verificada na clécacla de

1960,

a verclacle é que ela continua

aqllélìr

clo clne seria clesejável, na óptica cla gestão

política

cla eficiência deste nível cle ensino. Assinale-se qrle as transferências de cttrso são

uma

situação pouco fi'e-quente (1,2,3Tò,protagonizacla sobretuclo no ensiuo universitár'io (15,5yò.

Por

ontro

laclo,

a

situação cle desistência

atinge

proporções elevaclas

-

abar-cauclo clnâse urìr terço dos estnclantes (31,3yò, com

particular

incidência

junto

dos alttnos clo ensino snperior politécnico.

Mais

clo qlte o subsisterna de ensino superior freclttentaclo é, no erìtanto, a qualiclade acaclérnica clo alttno meclicla atrâvés cla nota de ingresso, que cletermina substantivarnente o

tipo

de perculso no ensino sltperior: os daclos relativos ao ensino superior pírblico clemonstram qlle, quatro anos clepois da entrada uo sttperior, a

percentâgem de alunos clesistentes varia ern função cla uota cle eutracla: a clesistôncia é

tanto maior quanto rrrelìot foi a nota cle ingresso (Engrácia e Baptista, 2O1B).

Certamente clue o retrâto ora traçaclo terá irnplicações

distintas

Para cacla

lttn

clos participantes

-

pocler

político, institnições

cle ensino superior, docentes e esttlclantes' Neste texto celÌtrarnos-elttos apellas na perspectiva dos estttdautes, ltas suas trajetórias e os senticlos clue elas poderão

tralÌsportar,

questiorÌanclo a uoção

institucional

de

(irì

sucesso e os clesafios qtte ele coloca,

////

6eVerhttps://bit.ly/2HAKlon

(6)

Para além dos

números: trajetórias

e

subiectividades

O sucesso no ensino superior', entendido como êxito académico, corrreça a fabricar-se

muito

antes do ingresso.

Sabe-se

colno o

tipo

de cttrso frequentado a

lìlorìtante

-

ensino secundário

cie.-tífico-httmanístico ou ensino secundário profissional

-

transporta

consþ

perspectivas

distintas

de prosseguimerÌto dos estudos: os dados demonstram que o

primeiro

é fre-quentado

por

alunos que esmagadoramente (cerca de 807o) acedern ao ensino sllperior no ano lectivo seguinte à conclusão do secundário; ao passo que o segundo abrange alu-rÌos que

maioritariamente

(847o) não se inscrevem em instituições de ensino superior no ano subsequente à conclusão do secundário (Domingos e Baprista,

2018

pp.

1-2). Tais percursos não estão, aliás, dissociados dos diferentes recrlrsos econórnicos e culturais de que cada

urn

dispõe (Vieira,

2017).

Foi

também

atrás sublinhado o forte impacto que a classificação obtida pelo aluno no ensino secundário, e conì a qual se candidata no concurso nacional de acesso, tenì no seu Percllrso

ulterior:

de ttma forma geral, quanto rnais elevada é a nota de candidatura, mais alargada é a possibilidade de escolha (de curso, de

instituição

de ensino), mais

di-minui

a probabilidade de desistência e mais favorece a rápida conclusão do curso. Contudo, o que escolarmente é

sinónimo

de inquestionável qualidade académica

-uma nota de ingresso igual ou sttperior a 14 valores, patarnar

mínimo

das classificações qualitativas de bom, muíto bom

ou

excelente

-

pode não corresponder a sucesso, do

pon-to

de vista do aluno.

Com

efeito, a consagração do mecanismo de numerus clousus no acesso ao ensino superior em Portugal (Rodrigues e

Heitor, 2015)

eos constranginentos que ele irnpõe

-

a combinação do

um

núrmero de vagas disponibilizadas com

um

valor

mínimo

de nota de candidatura, variável anualmente e,

por

isso, bastante imprevisível quanto ao seu desfecho

-

tem provocado situações de exclusão, ou seja, de insucesso na entrada no curso ou

instituição

de ensino superior de preferência

junto

de alunos com elevado

êxito

académico.

Um

exemplo destes desencontros é

justamente

apresentado

num

estudo recente sobre os caloiros da Universidade da Madeira (Vieira e Nascimento,

2018). Definição institttcional

e experiência subjectiva de sucesso no acesso ao ensino superior podem, pois, não ser necessariamente coincidentes.

Uma vez entrado no ensino

superio¡

tmta-se agora de ultrapassar os desafios que ele coloca. Como a

literatura

nacional e

internacional indica,

o

primeiro

ano

constitui,

de facto,

utn

período crucial de adaptação e de integração

-

a

um

espaço significativamente maior e a Llrrra organização rnais complexa do que as instituições de ensino previamen-te frequentadas; a outros métodos pedagógicos e a

uma

rnaior autonomia no estudo; a

ritmos

mais intensos e Llrrra calendarização académica rnais condensada; a novos cole-gas e, no caso dos estudantes deslocados, a

unì

novo contexto local, a uma liberdade de movimentos sttbstantivamente arnpliada e a Llma

exþnte

organização

do quotidiano

por força da autonomização residencial. As mudanças são sentidas corno esnÌagadoras e rnuitos esttldantes senten-se perdidos perante estímulos tão diversos. Por esse motivo, alguns autores

sublinharn

a

importância

de se ser bem-sucedido na integração

formal

(propriamente académica) e

informal

(relacional) como condição para o não abandono do ensino superior (Ferreira e Fernandes, 2O1S).

rt

y^

Não obstante, ontros fatores são

igualmente

decisivos neste

primeiro

contacto com o superior. Para

alguns

estudantes, a

frequência

de

um

ensino que envolve ctlstos

fi-nanceiros signifìcativamente mais elevados do que a escolaridade obrigatória

constittli

u111 teste

-

fatal,

em

alguns

casos

-

ao orçarnento

familiar

disponível. Confrontados sem despesas não comportáveis

(propinas, livros e rnateriais

de estudo, transportes, alirnentação, alojamento e despesas pessoais,

tlo

caso de frequência de

instituição

de ensino

superior fora

do

local

de residência) e

irnpedidos

de aceder a bolsas e outros apoios pírblicos à educação,

por

constrangimentos legais ott

por

motivos de quebra do valor dos apoios concedidos

-

como ocorreu recentemente na sequência das medidas de austeridade impostas pelas repercussões que a crise económica e

financeira

teve

lìo

país

(Ribeiro

e

Vieira, 2016)

-

alguns estudantes que acederam, com êxito, ao ensino superior, vêem-se na contingência de insuceder no desígnio de o frequentar, acabando por ter de desistir dos estudos.

Dificuldades de conciliação da vida acadérnica com outras esferas da vida

(familiar,

profissional ou olrtras) podern também estar na base da desistência ou conclusão

tardia

dos estttdos

(Almeida,

2013;

Costa, Lopes e Caetano,

2014;

Alves et o1.,2011). Com efeito, a irnpossibilidade de cornpatibilizar os vários cotnpromissos assumidos pode ori-ginar a necessidade de se rever o ternpo dedicado aos estudos e se optâr por frequentar, passo a passo, as disciplinas possíveis para as poder realizar com êxito. C) atraso

instittr

cional na conclusão do curso pode não

significar

insucesso, para

quen

o protagonizou; pelo contrário, pode

traduzir

o inegável êxito na capacidade de

equilibrar

vários projetos ou comptomissos

individuais,

sem ter

tido

de abdicar de qualquer

um.

A

entrada no ensino superior representa ainda o momento etn que as expectativas há mais

oll

ûrerlos

tenpo

acalentadas se confrontarn

finalmente

corn a realidade.

A

ex-periência subjectiva da frequência de

um

dado curso ou institttição de ensino pode des-vanecer a irnagem positiva que sobre eles

inicialmente

se construiu e

originar

desilusão ou desmotivação. A ética da realização de si, acoplada ao desígnio de se ser

fiel

a si pró-prio

-

valor

normativanente

perseguido no

imaginário

social da modernidade ocidental (Taylor,

2OlO)

-

pode

determinar

a revisão dos planos

iniciais

e suscitar a exploração activa de

una

alternativa mais ajustada aos gostos e anseios

individuais. A

transferên-cia de curso pode ser a solução, mesmo que acarretando o alongamento da duração dos estudos, repr€sentando esta reviravolta

institncional

protagonizada pelo

aluno

a busca bem-sucedida parâ encontrar o seu lugar no ensino superior.

Concluir

com êxito

um

dado curso implica, para o estudante, investir no seu desem-penho.

Produzir

srlcesso envolve, frequentemente, a ambição de potenciar, ao máximo,

a sua capacidade intelectual e de aprendizagem. Ora, sabe-se colno a performance como ideologia ou o culto da performance parecenì

constituir

traços câracterísticos da moder-nidade (Pegado, 2O76,

p.32).

Neste caso, e considerando especificamente a população juvenil, os vários estudos sobre culturas juvenis contemporâneas evidencianì a consagra-ção do presentismo e da ética da experimerfação corno valores dominantes nesta fase da vida, o que não deixa de ter impacto na

forma

como os jovens estudantes gerem o seLl desempenho.

A

aposta no presente âponta para

o

desejo de obter resultados rápidos e irnediatos, o que pode conduzir aos charnados consumos de performance (Pegado,

2016,

p. 33) para ter sucesso académico.

(7)

Urn cstuclo recente inciclinclo soble nura alÌrostra cle âmbito nacior.ral clc jovens - ss-tr-rclatrtes clo Ensino Sr.rpelior olt não, clos

18

aos

29

attos - clemonstrava jtrstanrerìte clrìc 65,8% clos joveus inc¡tiriclos já

tinham

alguma vez usaclo nrn fármaco ou pl'ochlto

r1atrl-lal

para a gestão clo clese mpenho físico ou intelectual (Pegaclo,

2016,

p. 40). A pescluisa eviclenciava aincla a

fortc

naturalização/legitimação clo corÌsrlnlo cle certas substâncias, clcscle que associaclas poutualmentc a fturçõcs ticlas como justificáveis, como é a situação colocacla rìo cltlestionário "em épocas cle fi'equêncícrs e erc¿rnes,

iustrf

ccr-se o corlsumo cle nrerliccnrerrtos ot¿ ot¿tros proclutos

pora

melhorar o concentrd çã.o ou

c

menrória", aceite

por

66,7% clos incluiriclos (Pegaclo, 201,6, ¡>.36). Esta refer'ência a consumos pote¡cia-clorcs clo cleseurpenho e beur-estar erìcontra-se

também llunìa

pesqnisa inciclinclo es¡re-cificarrrente sobrc os estuclantes cla Univcrsiclacle cle Lisboa (Silva et o1.,2015), que corì-fir'ma a tenclência internacional cle que é entre os estuclantes clo cnsino superiol clue se

elìcontra o

maiol

núrmelo cle consumicloles cle l.neclicamentos não plescritos (Silva et.ol., 2015,

p.

12s).

Estcs claclos não cleixal.n também cle questionar os basticlores clo sucesso acaclémico e as eventuais cousccluências cle

rula

conclcnsação acrescicla clos

ritmos

e tempos

(se-urestlais,

triurestrais ou

moclulares) clas

clisc\rlinas

incluziclas pclas transformaçõcs

¡a

estrututa cle funcionamcnto clo Ensino

Slqteriol

sobrc os estuclantes.

Em síntcse

Este lrreve ensaio plctcnclett mostral

ullìa

outra faccta clo fènómeno clo (in)sucesso e

clesistência no Ensino Snpelior': a pelspetiva clos cstuclantes.

Etnbora nos

ítltiuros

alros se tenha assisticlo a

nm

leconhecimento

(institucional

c estatístico) cla aìrrangência clestes conceitos, alarganclo-se o lec¡re potcncial cìe conclições etìì

qtle

se l.natcrializaur, a velclacle é clue a análise clo ponto clc vista clo estlrclante

pel-mite

clesvcuclâr lrovas climensões

-

subjectivas e experienciais

-

c¡-re lhes aportam novos significaclos, pluralizanclo assiur os tnoclos cle

fabricar

e elìtenclel

o

srlcesso

no

cnsino supelior.

O clesafio colocaclo às instituições clc ensino superior é, justarneute, apleencler estas situações plurais, para pocler ofercccr respostas mais acleclnaclas.

Referências

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