Estudo petrológico e geoquímico dos carvões da bacia do Rio Maior

Universidade do Porto, Faculdade de Ciências, Departamento de Geologia

ESTUDO PETROLÓGICO E

GEOQUÍMICO DOS CARVÕES DA

BACIA DE RIO MAIOR

por

Deolinda Maria dos Santos Flores Marcelo da Fonseca

VOLUME II

Tabelas - Estampas

ESTUDO PETROLÓGICO E

GEOQUÍMICO DOS CARVÕES DA

Universidade do Porto, Faculdade de Ciências, Departamento de Geologia

ESTUDO PETROLÓGICO E

GEOQUÍMICO DOS CARVÕES DA

BACIA DE RIO MAIOR

por

Deolinda Maria dos Santos Flores Marcelo da Fonseca

VOLUME II

Tabelas - Estampas

Porto - 1996

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ÍNDICE

VOLUME I

Lista de figuras x" Lista de quadros ^ Lista de tabelas xx Resumo XXU1 Abstract xxvii Preâmbulo xxxi

1. INTRODUÇÃO. OBJECTIVOS DO TRABALHO 1

2. ESTUDOS ANTERIORES E FUTUROS 4

3. A BACIA DE RIO MAIOR 5

3.1. Localização geográfica e enquadramento geológico 5 3.2. Génese e deformação da Bacia de Rio Maior 7

3.3. Litostratigrafia 8 3.4. Paleoflora e Paleoclima 13 3.4.1.Diatomáceas 13 3.4.2. Macroflora 13 3.4.3. Microflora 14 3.4.4. Considerações paleoclimáticas 16 3.5. Discussão da idade 18 3.6. A Bacia de Lignites e Diatomitos 21

3.6.1.Características litológicas das camadas de lignite 21

3.6.2.Estrutura da Bacia 26

4. METODOLOGIAS E TÉCNICAS UTILIZADAS 29

4.3. Caracterização geoquímica e por ensaios físico-químicos 38 4.3.1. Análise imediata, Análise elementar, Determinação das diferentes

formas de enxofre e Poder calorífico 38 4.3.2.Tratamento com solventes orgânicos. Cromatografia em fase

gasosa-espectrometria de massa 39

4.3.2.1. Introdução 39 4.3.2.2. Extracção da fracção solúvel em solventes orgânicos e

fraccionamento do extracto 42 4.3.2.3. Análise da fracção alifática. Cromatografia em fase

gasosa-espectrometria de massa 43 4.3.3. Espectroscopia de Infravermelhos com Transformada de Fourier.... 43

4.3.3.1. Introdução 43

4.3.3.2. Técnica 4 6

4.3.4.PiróliseRock-Eval 4 8

5. RESULTADOS 50

5.1. Caracterização petrológica 50 5.1.1. Introdução. Origem e evolução dos macerais 50

5.1.2. Estudo petrográfico 53 5.1.2.1. Identificação e descrição dos constituintes orgânicos 53

5.1.2.2. Outros constituintes 61 5.1.2.3. Matéria mineral 62 5.1.2.4. Composição petrográfica. Análise macerai 63

5.1.2.5. Composição em microlitótipos, carbominerites e minerite... 68

5.1.2.6. Poder reflector aleatório da huminite 70 5.1.2.7. Análise em fluorescência 71

5.1.3.Microscopia electrónica de varrimento 77 5.2. Caracterização geoquímica e por ensaios físico-químicos 78

5.2.1. Análise imediata 80 5.2.2. Análise elementar 80 5.2.3. Poder calorífico 86 5.2.4.Extracção da fracção solúvel em solventes orgânicos e

fraccionamento do extracto 86 5.2.5. Análise da fracção alifática / Identificação dos biomarcadores.

Cromatografia em fase gasosa-espectrometria de massa 88 5.2.6.Espectroscopia de Infravermelhos com Transformada de Fourier.... 99

5.2.6.1. Estudo da matéria orgânica 99 5.2.6.2. Estudo da matéria mineral 108

6.1. Composição e origem dos carvões de Rio Maior 115

6.1.1. Fracção orgânica 115 6.1.2. Fracção inorgânica 121 6.2. Fácies e interpretação paleoambiental 123

6.3. Grau de evolução da matéria orgânica 138 6.4. Os carvões de Rio Maior como potenciais produtores de

hidrocarbonetos (líquidos e gasosos) 141

7. CLASSIFICAÇÃO DOS CARVÕES 147

8. CONCLUSÕES 151

9. REFERÊNCIAS 155

Anexo I

• Sondagens estudadas: Listagem, coordenadas topográficas e cota de

superfície 175 • Camadas de Lignite: Listagem, identificação, descrição litológica e

profundidade 176 Anexo II - Nova proposta de identificação das camadas de lignite de

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Tabela 17. Poder reflector aleatório (Ra %), desvio padrão (a) e número de medidas efectuadas (N) em todos os macerais do grupo da huminite, nas sondagens F-52, F-71 e F-97.

F-52 Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite Rã 0,10 0,16 0,21 0,29 0,16 0,19 o 0,05 0,07 0,07 0,05 0,05 0,05 N 92 34 17 10 60 5

D

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu, Atrinite Densinite 0,20 0,21 0,22 0,31 0,23 0,26 0,08 0,08 0,08 0,03 0,07 0,06 15 24 17 9 200 9

N

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Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite Ra 0,17 0,16 0,22 0,31 0,20 0,24 a 0,05 0,04 0,07 0,04 0,06 0,05 10 46 78 12 98 15

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite 0,15 0,29 0,25 0,31 0,19 0,25 0,11 0,08 0,09 0,07 0,07 0,08 9 27 125 16 73 58

Ra

F-71 Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite

0,10 0,19 0,24 0,28 0,18 0,24 a 0,05 0,06 0,08 0,08 0,06 0,08 N 117 22 77 14 106 4

D

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite 0,17 0,22 0,24 0,31 0,19 0,25 0,03 0,08 0,06 0,05 0,05 0,05 8 52 76 15 124 42 E

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite Ra tf N 0,14 0,23 0,26 0,30 0,05 0,08 0,08 0,07 18 65 88 30 0,19 0,07 121 0,21 0,03 14

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite 0,31 0,29 0,28 0,30 0,22 0,27 0,08 0,06 0,09 0,05 0,06 0,06 4 11,5 146 17,5 72 69

F-97 Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite Ra 0,09 0,11 0,14 0,22 0,13 0,16 cr 0,04 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 N 51 26 20 18 200 19

D

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite 0,14 0,18 0,21 0,25 0,15 0,18 0,05 0,06 0,07 0,05 0,05 0,03 52 39 20 35 164 18

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite Ra 0,18 0,23 0,22 0,37 0,18 0,21

CT 0,02 0,04 0,08 0,04 0,05 0,04 N 2 5 65 4 161 17

Textinite Ulminite Gelinite Corpohu. Atrinite Densinite 0,15 0,21 0,24 0,31 0,15 0,20 0,05 0,08 0,08 0,05 0,05 0,07 34 29 64 16 175 78

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Tabela 19. Valores da análise imediata, da análise elementar, das diferentes formas de enxofre e das razões atómicas O/C e H/C.

F-51 F-97 F-98 A D E F A D E F A D E F HU%[sa] 10,90 11,40 10,50 13,30 18,40 14,20 9,60 20,70 16,00 15,70 13,90 15,20 C%[s] 28,62 47,74 48,83 31,49 37,13 36,95 46,91 15,76 33,81 44,13 37,63 19,58 MV%[ssc] 62,74 64,36 66,16 62,12 59,45 61,74 80,22 57,78 60,79 60,51 62,38 58,21 C%[ssc] 61,50 56,11 56,75 59,78 68,87 63,91 59,98 67,17 66,89 60,37 58,63 63,65 H%[ssc] 5,15 4,97 5,47 5,36 5,09 5,39 7,30 4,99 5,20 5,19 5,26 5,10 N%[ssc] 0,39 0,73 0,44 0,72 0,84 0,55 1,13 1,27 0,63 0,93 0,74 1,00 Sorg%[ssc] 1,89 1,55 2,48 2,09 2,23 2,22 0,33 3,15 1,81 2,95 3,20 3,37 0%[ssc] 31,07 36,64 34,86 32,05 22,97 27,93 31,26 23,42 25,47 30,56 32,17 26,88 St%[s] 1,74 2,54 3,13 3,40 2,46 2,25 1,73 4,10 1,55 3,17 4,07 4,48 Sorg%[s] 1,35 0,81 1,27 1,43 1,40 1,40 0,18 2,65 1,20 1,65 2,00 2,71 Sp%[s] 0,04 0,09 0,07 0,03 0,07 0,09 0,07 0,00 0,01 0,06 0,09 0,05 Ss%[s] 0,35 1,64 1,79 1,94 0,99 0,76 1,48 1,45 0,34 1,46 1,98 1,72 O/C 0,38 0,49 0,46 0,40 0,25 0,33 0,39 0,26 0,29 0,38 0,41 0,32 H/C 1,01 1,06 1,16 1,08 0,89 1,01 1,46 0,89 0,93 1,03 1,08 0,96

HU - humidade da amostra para análise H - Hidrogénio Ss - Enxofre sulfato H/C - razão atómica c - cinzas N - Azoto Sorg - Enxofre orgânico [sa] - base "seco ao ar" MV - matérias voláteis St - Enxofre total O-Oxigénio [s] - base "seco"

"seco sem cinzas" [ssc], e da humidade total na base "como recebido" [cr]. F-51 F-97 F-98 D E F A D E F A D E PCs[h,sc] 10 12 9 10 12 13 14 11 14 14 12 13 PCs [ssc] 22 19 19 21 23 23 22 24 23 20 20 22 HUt%[cr] 55,0 40,0 53,0 54,0 46,0 41,9 37,3 51,8 38,0 32,4 40,3 41,4

Tabela 21. Rendimentos de extracção com diclorometano e composição do extracto.

F-51 F-97 F-98

Tabela 22. Concentração (|ig/g C org) dos compostos orgânicos presentes nas fracção alifática. F-51 A D E F A n-C15 0,00 0,00 1,09 0,00 0,00 n-C16 1,05 2,49 0,77 1,79 0,53 n-C17 5,04 3,02 0,28 3,41 0,25 n-C18 0,85 3,67 1,81 3,09 1,89 n-C19 0,64 11,00 1,80 2,18 0,74 n-C20 0,60 6,93 2,16 3,52 1,87 n-C21 0,55 9,96 2,89 5,03 1,43 n-C22 0,97 9,20 2,78 6,80 2,08 n-C23 2,41 18,78 8,35 33,19 5,06 n-C24 1,51 14,95 11,08 29,96 5,73 n-C25 4,68 17,35 21,65 41,34 10,13 n-C26 1,27 6,42 15,25 19,35 4,30 n-C27 1,83 17,48 55,31 68,39 12,64 n-C28 0,55 4,47 19,51 17,21 3,89 n-C29 2,29 21,21 119,43 114,61 21,22 n-C30 1,27 2,99 13,06 10,67 3,33 n-C31 2,35 20,51 79,47 70,53 28,38 n-C32 0,32 1,51 4,47 4,63 2,46 n-C33 0,65 5,28 12,78 15.00 13,33 n-C34 0,06 0,00 0,87 0,00 0,68 n-C35 0,25 1,62 2,81 1,78 5,97 2 n-alcanos 29,14 178,82 377,61 452,47 125,90 Pristano 0,34 1,20 0,00 0,71 0,00 Fitano 0,24 0,69 0,35 0,00 0,23 Pimarano 0,83 4,14 1,03 9,99 1,67 Filocladano 1,13 2,45 0,71 0,75 0,46 Dinorolea 0,17 1,11 2,72 2,16 1,94 Dinorlupa 0,80 0,33 3,11 4,74 2,86 p-trisnorhopano 0,82 1,07 0,51 1,42 0,36 ap-30-norhopano 6,64 0,00 0,83 1,10 0,43 ocp-hopano 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pa-normoretano 0,00 0,00 0,85 0,00 0,43 p p-30-norhopano 0,10 1,90 2,07 3,91 2,43 ap-homohopano 7,00 26,52 14,81 38,12 38,84 pa-homomoretaiw 0,51 1,56 1,01 1,50 1,75 p p-homohopano 0,51 1,70 1,52 2,95 3,00 Z hopanóides 15,59 32,73 21,6 48,99 47,24 F-97 F-98 D E F A D E F 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,% 0,00 1,07 5,50 3,27 11,55 0,00 1,54 6,56 0,34 25,26 5,99 1,30 0,00 0,34 8,79 3,38 9,01 5,95 11,02 2,58 1,99 5,75 0,71 1,04 1,56 1,24 2,26 2,78 2,09 2,82 5,57 4,45 5,90 2,71 2,03 3,58 1,45 2,% 3,54 2,11 2,82 2,35 4,60 1,84 4,94 5,87 3,64 3,18 2,65 6,85 3,98 15,67 136,58 8,99 6,67 5,51 70,95 6,58 35,84 37,46 7,98 10,40 7,03 30,51 10,22 36,62 122,04 18,29 13,30 8,91 63,60 7,59 21,10 18,54 5,78 7,10 5,33 17,34 26,17 70,36 79,96 14,18 21,83 17,88 57,26 9,48 17,46 9,62 4,24 7,77 6,37 10,07 60,64 77,17 49,60 20,67 55,13 47,39 50,06 7,44 9,80 3,93 4,78 5,99 6,17 4,14 45,53 38,77 19,62 17,35 46,04 61,61 19,85 2,76 4,61 1,47 1,23 3,07 3,05 0,86 8,96 15,76 6,30 3,47 9,73 11,15 5,87 0,62 1,41 1,23 0,00 0,00 0,00 0,38 1,43 6,53 2,72 0,00 1,32 1,65 2,29 203,01 405,38 519,70 143,75 201,88 196,69 371,39 0,00 0,54 0,00 0,77 0,00 0,00 0,29 0,41 0,44 0,00 0,80 0,00 0,00 0,00 1,96 2,02 1,34 3,53 4,21 2,78 3,39 0,71 2,77 0,00 1,97 1,92 1,42 1,84 1,42 1,48 1,02 0,70 4,76 2,95 0,59 1,89 0,62 3,40 2,07 3,16 5,25 3,06 0,00 3,17 0,79 2,90 1,61 1,13 1,22 0,00 2,23 0,80 16,05 1,49 1,30 2,04 0,00 0,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,65 0,81 1,55 0,00 4,39 1,15 1,01 0,77 1,10 6,31 3,76 2,86 3,63 1,% 5,43 8,73 24,98 40,71 38,75 31,95 24,08 63,55 0,00 1,29 1,91 1,83 1,90 1,01 2,83 0,72 6,60 4,20 2,93 3,02 1,87 6,91 11,36 46,47 52,18 69,71 44,73 32,38 83,41

análises cromatográficas da tabela 22. F-51 F-97 F-98 A D E F A D E F A D E F CPI Bray/Evans 2,89 4,00 4,99 4,88 5,08 4,95 3,54 5,95 3,85 5,16 6,15 4,56 CPIPhilippi 2,56 5,65 7,33 8,22 5,89 7,17 5,66 7,35 4,60 7,99 7,52 7,06 CPI 2,43 2,37 4,25 3,75 3,53 3,65 2,48 4,66 1,56 3,69 4,40 3,30 Pristano/Fitano 1,50 1,71 0,00 _ 0,00 0,00 1,25 0,00 1,00 0,00 0,00 _ Pristano/n-Ci7 0,06 0,40 0,00 0,21 0,00 0,00 0,02 0,00 0,62 0,00 0,00 0,03 Fitano/n-C18 0,25 0,19 0,22 0,00 0,11 0,12 0,04 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 pp/ap-homohopano 0,07 0,06 0,10 0,08 0,08 0,08 0,26 0,10 0,07 0,09 0,08 0,11

Tabela 24. Absorvâncias reais das bandas de matéria orgânica e da área total dos compostos alifáticos das amostras estudadas.

F-51 F-97 F-98

A D E F A D E F A D E F

Tabela 25. índices propostos por Ganz & Kalkreuth (1987, 1990) calculados a partir das absorvâncias da tabela 24. F-51 F-97 F-98 A D E F A D E F A D E F Factor A 0,39 0,42 0,48 0,48 0,45 0,53 0,63 0,56 0,39 0,36 0,43 0,50 Factor C 0,41 0,41 0,39 0,43 0,42 0,44 0,40 0,48 0,39 0,41 0,44 0,47 T O C X H T 147'76 U1,05 W,% l66^3 Ul'16 l71'91 189,37 ^2 , 3 7 132,67 9 8'0 0 W,e3 213'13

Tabela 26. Valores dos parâmetros da pirólise Rock-Eval.

F-51 F-97 F-98 A D E F A D E F A D E F S 1^ ^C /2 1 , 0 9 5,23 7,25 9,31 5,88 10,22 0,25 8,60 13,85 3,33 6,65 7,56 S 2 rochaC / 4 4'4 8 2 5'7 0 3 7'9 7 5 0'8 1 4 1'2 0 6 3'3 0 9 4'9 1 6 9'4 3 4 4'5 1 2 1'0 0 3 1'7 0 5 8'4 4 S 2_{g c org} p8"C / 101,31 87,58 130,65 124,09 95,01 156,97 294,13 122,76 100,51 62,08 86,65 114,19 Tmax°C 395 411 414 415 410 412 423 414 400 409 410 419 IP 0,32 0,17 0,16 0,15 0,12 0,14 0,003 0,11 0,24 0,14 0,17 0,11 TOC 0 , ^ 37,93 26,10 24,44 34,43 31,30 32,66 30,29 41,84 34,17 26,90 30,00 42,23 % massa » » » » > > > » > > > » m ^ 5 C / 117 98 155 147 131 193 313 163 130 77 105 138 g TOC

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principais das lignites de Rio Maior (conforme tabelas 27 a 30).

Camada A Camada D Camada E Camada F Valor mínimo do QG Valor máximo do QG 0,09 1,27 0,24 1,81 0,38 1,57 0,60 3,11

Tabela 32. Valores dos índices petrográficos de Diessel (1986), Calder et ai. (1991) e Mukhopadhyay (1986) das camadas não principais ("a", B, C, Cl e C.2).

F-41 F-52 F-98 F-95

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espessuras de sedimentos entre as mesmas camadas e de cobertura da camada A.

Sondagem TmáxA(°C) TmáxF(°C) ÀTmáx(°C) Esp. Sed. (A-F) (m) Esp. Sed.A(m)

F-51 _{395 415 20} 59,15 30,85

F-97 410 414

4

27,09 41,65

F-98 400 419 19 58,93 62,50

Tmax A = Tmax (°C) da camada A TmaxF = Tmax (°C) da camada F

ÁTmax = diferença entre Tmax da camada F e Tmax da camada A

Esp. Sed. (A-F) = Espessura de sedimentos (m) existente entre as camadas A e F Esp. Sed. A = Espessura de sedimentos (m) existente acima da camada A.

1. Textinite A (madeira fóssil) com alguns enchimentos celulares de corpohuminite (C). F-58; camada A.

2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. Notar a intensa fluorescência em amarelo-esverdeado a amarelo-dourado, devido à presença de celulose.

3. Textinite A com alguns enchimentos celulares de corpohuminite (C). Paredes celulares finamente laminadas, de poder reflector muito baixo, devido à presença de celulose. A lamela que une as paredes celulares, e que exibe poder reflector mais elevado, é rica em lignina. F-58; camada D.

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1. Textinite com alguns enchimentos celulares de corpohuminite (C). No mesmo tecido observa-se uma parte (à esquerda) com poder reflector mais baixo (Textinite A) e outra parte com poder reflector mais elevado. F-58; camada A.

2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. Notar que todo o tecido apresenta a mesma intensidade de fluorescência apesar de exibir variações no poder reflector.

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1. Textinite B com cavidades celulares preenchidas por resinite (R) e corpohuminite (C). F-76; camada D.

2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. A textinite fluoresce em castanho-escuro, a resinite (R) em amarelo-dourado. A corpohuminite (C) não fluoresce. Em alguns glóbulos resinosos observa-se orla periférica com intensidade de fluorescência mais baixa em amarelo-acastanhado.

3. Textinite B, por vezes apresentando reflexões internas avermelhadas, com corpohuminite associada. F-58; camada A.

4. O mesmo campo representado em 3 observado em fluorescência. A textinite fluoresce em castanho-dourado. A corpohuminite (C) não fluoresce.

Estampa 4

1. Textulminite por vezes apresentando reflexões internas avermelhadas e com algumas cavidades celulares preenchidas por corpohuminite (C). F-58; camada A.

2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. A textulminite fluoresce em amarelo-dourado e a corpohuminite (C) não é fluorescente.

3. Textulminite apresentando também algumas reflexões internas avermelhadas, com corpohuminite associada. F-58; camada A.

4. O mesmo campo representado em 3 observado em fluorescência. A textulminite fluoresce em amarelo-dourado.

1. Eu-ulminite B com corpohuminite (C). F-71; camada D.

2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. A eu-ulminite fluoresce em amarelo-dourado. A corpohuminite (C) não fluoresce.

3. Eu-ulminite e esclerotinite (Es). ¥-95; camada D.

4. O mesmo campo representado em 3 observado em fluorescência. A textulminite fluoresce em amarelo-dourado a acastanhado, fazendo realçar vestígios da estrutura celular. A esclerotinite (Es) não é fluorescente.

1. Ulminite A e um leito de ulminite B (com poder reflector mais elevado). F-58; camada A. 2. O mesmo campo representado em 1 observado em fluorescência. A ulminite A fluoresce em amarelo-dourado tornando evidente a estrutura celular. A ulminite B não é fluorescente.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

1. Transição da textulminite (direita) para eu-ulminite (esquerda), ambas associadas à corpohuminite (C). F-59; camada D.

2. Eu-ulminite com corpohuminite (C). F-63; camada D.

3. Eu-ulminite ainda com alguns vestígios da estrutura celular. F-63; camada D.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

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1. Tecido (?) com paredes celulares finamente laminadas. A lamela que une as paredes celulares mostra poder reflector mais elevado. ¥-19; camada F.

2. Tecido (?) com estrutura celular semelhante a 1 mas com diferente contorno celular. F-63; camada F.

3. O mesmo campo representado em 2 observado em fluorescência. Notar a fluorescência amarelo-acastanhado das paredes celulares. A lamela que une as paredes celulares fluoresce em castanho muito escuro.

4. Tecido com estrutura semelhante aquela que é apresentada em 1. Fotografia obtida numa preparação palinológica. F-51; camada D.

5. Tecido com estrutura semelhante aquela que é apresentada em 2. Fotografia obtida numa preparação palinológica. F-51; camada D.

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50 n 50).1 50(.1

1. Tecido (xilema). F-44; camada A.

2. O mesmo campo representado em 2 observado em fluorescência. 3. Tecido (xilema) observado em fluorescência. ¥-97; camada A.

4. Tecido (xilema). Fotografia obtida numa preparação palinológica. F-51; camada D.

50(.1 50(.1

1. Porigelinite em contacto com a atrinite (visível à esquerda e no canto superior direito), por vezes englobando macerais detríticos. ¥-12; camada D.

2. Porigelinite passando, por vezes, de uma maneira gradual a levigelinite. Notar as fendas de dessecação características. F-96; camada D.

3. Porigelinite associada a minerais de argila. F-46; camada A.

1. Porigelinite associada a minerais de argila. F-96; camada D.

2. Levigelinite com transição lateral para porigelinite. F-63; camada D. 3. Levigelinite com fendas de dessecação características. F-58; camada D.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

1. Porigelinite (Pg) e pseudoflobafinite (Pfl). F-51; camada F.

2. Flobafinite (Fl) a preencher vacúolos celulares da textinite. Notar o aspecto da superfície, umas vezes lisa, outras vezes porosa. F-97; camada A.

3. Pseudoflobafinite (Pfl) dispersa na atrinite. F-58; camada A.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

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1. Atrinite, constituída por detritos húmicos, e inertodetrinite (Id). F-52; camada C.2. 2. Atrinite, corpohuminite (C) e inertodetrinite (Id). F-98; camada C.2.

3. Atrinite e inertodetrinite abundante (Id). F-52; camada C.2.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

1. Atrinite, constituída por detritos húmicos, e inertodetrinite (Id). F-79; camada F. 2. Atrinite. F-103; camada A.

3. Atrinite. F-102; camada D.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

1. Densinite. Notar a homogeneização do material húmico. F-52; camada B.

2. Densinite, esclerotinite (Es) e corpohuminite (C) associada à suberinite. F-95; camada C.2. 3. Densinite, liptinite (corpos com poder reflector menos elevado) e inertodetrinite (Id).

F-95; camada C.2

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada

1 a 15. Esporínite. Esporos e pólens com diferentes tamanhos, formas, e ornamentações. A foto 10 foi obtidas em luz branca, as restantes em fluorescência.

10. O mesmo campo representado em 9 observado em luz branca. 15. Esporângio dos esporos representados em 13 e 14.

1. F-95; camada E 2. F-99; camada D 3 F-75; camada D 4. F-100; camada A 5. F-55; camada F 6 F-50; camada D 7. F-75; camada D 8 F-95; camada E 9 e 10 F-78; camada F 11 F-56; camada F 12. F-56; camada F 13 F-82; camada D 14 F-99; camada D 15. F-46; camada A

1. Esporângio observado em fluorescência. F-87; camada A.

2. Esporângio dos esporos semelhantes aquele que é representado na Estampa 16, foto 1 (canto superior esquerdo). Fotografia obtida em fluorescência. F-56; camada F.

3. Esporângio. Notar o aspecto translúcido da concentração de esporos e o contorno do esporângio bem gelificado. F-39'; camada D.

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1. Esporângio observado em fluorescência. F-95; camada F.

2. Esporângio. Notar o aspecto translúcido da concentração de esporos. F-71; camada E. 3. O mesmo campo representado em 2 observado em fluorescência.

Observações em microscopia óptica de luz reflectida Luz branca não polarizada