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Validação de metodologia para testes de consumo de suplementação alimentar para abelhas adultas Apis mellifera L.

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO

DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS

Apis mellifera L.

EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS

MACAÍBA – RN 2019

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO

DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS

Apis mellifera L.

EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Orientador: Prof. Dr. Gerbson Azevedo de

Mendonça.

MACAÍBA – RN 2019

(3)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ Anjos, Euclézia Jakeline de Souza Dias.

Validação de metodologia para testes de consumo de

suplementação alimentar para abelhas adultas Apis mellifera L / Euclézia Jakeline de Souza Dias Anjos. - 2019.

31 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, curso de graduação em Engenharia Agronômica. Macaíba, RN, 2019. Orientador: Prof. Dr. Gerbson Azevedo de Mendonça.

1. Apis mellifera - Monografia. 2. Suplementação artificial - Monografia. 3. Consumo - Monografia. 4. Manejo - Monografia. I. Mendonça, Gerbson Azevedo de. II. Título.

RN/UF/BSPRH CDU 638.1

(4)

EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO

DE ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL PARA ABELHAS ADULTAS

Apis mellifera L.

Aprovado em: __ /__ /__

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________________________________ Prof. Dr. Gerbson Azevedo de Mendonça

______________________________________________________________

Profa. Ms. Gunthinéia Alves de Lira

_____________________________________________________________

Prof. Dr. Luiz Eduardo Santos Lazzarini

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por toda força e coragem que ele me deu, não me deixando desistir perante as dificuldades durante a graduação;

Aos meus familiares pelo apoio, paciência e confiança depositada em mim;

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela oportunidade da realização da graduação em Engenharia Agronômica.

Agradeço ao meu orientador Gerbson Azevedo de Mendonça, pela confiança em mim depositada e, por além de excelente mestre, ter se tornado também um bom amigo desde que me “acolheu”.

Aos professores do curso de Engenharia Agronômica por todo conhecimento repassado e pela contribuição em minha formação profissional.

À Professora Gunthinéia Lira pela parceria e boa vontade, bem como aos componentes do GEMAPIS, pela ajuda e conhecimentos compartilhados;

Aos colegas de curso por todo o coleguismo e convívio que tivemos no decorrer da graduação pela parceria, palavras de incentivo e disposição em me ajudar sempre. Ao Grupo de Estudos em Entomologia (GREEN) e a todas as pessoas que de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho, meu muito obrigado!

(6)

“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante”. Antoine De Saint Exupéry

(7)

Aos meus pais, Eucária Rúbia e Francisco Ailton, ao meu avô José Rodrigues Dias

(in memoriam) minha avó Marlene Maria e minha irmã Eucástila Jordânia, que me

dão força e energia todos os dias. Esta vitória é resultado de toda a dedicação, amor e educação a mim concedida. DEDICO

(8)

DIAS ANJOS, Euclézia Jakeline de Souza 2019. 33 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Agronômica. VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE

CONSUMO DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS

Apis mellifera L. 2019. 33 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Agronômica.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Macaíba, 2019..

RESUMO

Objetivou-se testar uma metodologia para avaliações de consumo de suplementação artificial para abelhas adultas de Apis mellifera. Para isso, abelhas foram coletadas de pelo menos três colmeias do tipo Langstroth, em quadros com abelhas emergentes e conduzidas ao Laboratório de Entomologia da EAJ/UFRN, em caixas de madeira e acomodados em estufa BOD, onde permaneceram com temperatura de 32 °C e 75% UR até o dia seguinte, quando as abelhas com um dia de idade foram obtidas para os testes em gaiolas experimentais. A suplementação artificial utilizada na pesquisa foi composta por xarope de açúcar e pasta de pólen, os quais tiveram seus pesos fornecidos e remanescentes avaliados todos os dias (T1) e a cada dois dias (T2) no decorrer de dez dias de experimentação. Ambos os tratamentos apresentaram resultados semelhantes ao final do experimento, o que demonstra que no decorrer dos dez dias de experimentação, as abelhas mantiveram-se vivas, ativas, e consumindo os alimentos artificiais fornecidos. As pesagens dos alimento consumidos não mostrou diferenças entres os dias nos quais as abelhas permaneceram nas gaiolas. Assim, as abelhas consumiram tanto o xarope como a pasta de pólen de forma proporcional ao longo dos dias, não ocorrendo grandes variações no consumo entre os dias iniciais ou no final das observações. Por esse fato, cabe ao produtor escolher qual método de fornecimento se adequa a sua rotina, e disponibilidade de mão de obra, com o intuito de aperfeiçoar o manejo de abelhas, bem como aumentar a produção das colmeias nos períodos de escassez de alimentos naturais.

Palavras-chaves: Apis mellifera, suplementação artificial, consumo, manejo.

(9)

DIAS ANJOS, Euclézia Jakeline de Souza 2019. 33 f. TCC (Undergraduate) - Agronomic Engineering Course. VALIDATION OF METHODOLOGY FOR FOOD

SUPPLEMENT CONSUMPTION TESTS FOR ADULT BEES Apis mellifera L. 2019.

33 f. WCC (Undergraduate) - Agronomic Engineering Course. Federal University of Rio Grande do Norte. Macaiba, 2019

ABSTRACT

The objective of this study was to test a methodology for assessing the intake of artificial supplementation for Apis mellifera adult bees. For this, bees were collected from at least three Langstroth hives, in frames with emergent bees and taken to the EAJ / UFRN Entomology Laboratory, in wooden boxes and placed in a BOD greenhouse, where they remained at 32 ° C and 75% RH until the following day, when the one-day-old bees were obtained for testing in experimental cages. The artificial supplementation used in the research consisted of sugar syrup and pollen paste, which had their weights supplied and remaining. Evaluated every day (T1) and every two days (T2) during ten days of experimentation. Both treatments presented similar results at the end of the experiment, which demonstrates that over the ten days of the experiment, the bees remained alive, active, and consuming the artificial foods provided. The weighings of the food consumed showed no difference between the days the bees remained in the cages. Thus, the bees consumed both syrup and pollen paste proportionally throughout the days, with no significant variations in consumption between the early or late observation days. For this reason, it is up to the producer to choose which supply method fits his routine, and availability of manpower, in order to optimize the management of bees, as well as increase the production of hives during periods of natural food shortages.

Keywords: Apis mellifera, artificial supplementation, consumption, management.

(10)

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS...7

LISTA DE FIGURAS...8

1

INTRODUÇÃO ...11

2 OBJETIVO...13

3 REFERENCIAL TEÓRICO ...14

3.1

Apis mellifera...

14

3.1.1 Alimentos das abelhas Apis mellifera ...

15

3.1.2 Alimentação natural...

16

3.1.3 Alimentação artificial...

17

4 MATERIAL E MÉTODOS

...

19

4.1 Local e procedimento experimental...

20

4.2 Montagem das unidades experimentais...

21

4.3 Preparo da dieta ...

22

4.4 Avaliação do consumo dos alimentos ...

23

4.5 Análise estatística ...

24

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

...

25

6 CONCLUSÕES

...

28

(11)

LISTA DE TABELAS

Pág

Tabela 1. Médias de consumo de xarope de açúcar e pólen no tratamento 1 ao

longo dos dez dias de experimentação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019………... 25

Tabela 2. Médias de consumo de xarope de açúcar e pólen no tratamento 2 ao

longo dos dez dias de experimentação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019

………...25

Tabela 3. Médias do consumo (g/10 abelhas/10 dias) de pólen e xarope fornecidos a

(12)

LISTA DE FIGURAS

Pág.

Figura 1. Apiário Dom Nivaldo Monte da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN)

...20

Figura 2. Caixa de madeira utilizada para transporte e armazenamento dos quadros

com abelhas emergentes em estufa BOD ...20

Figura 3. Modelo de unidade experimental utilizado na pesquisa ...21

Figura 4. Dimensões das unidades experimentais utilizadas no fornecimento dos

alimentos em laboratório. Laboratório de Entomologia, EAJ/UFRN – 2019...22

Figura 5. Pesagem do pólen para preparo da pasta ......…23

Figura 6. Abelhas Apis mellifera distribuídas nas unidades experimentais com os

alimentos artificiais já fornecidos ...23

Figura 7. Abelhas Apis mellifera alocadas nas unidades experimentais consumindo os alimentos artificiais……….. 24

(13)

1. INTRODUÇÃO

As abelhas surgiram há 100 milhões de anos nas regiões áridas do então supercontinente Gondwana. Acredita-se atualmente que o surgimento e a proliferação destas tenha relação com o aparecimento das angiospermas (Santos, 2010 apud Fonseca et. al., 1993). Atualmente existem dez famílias de abelhas, com aproximadamente 700 gêneros e 20 mil espécies, destas, a grande maioria tem hábitos solitários, e cerca de 1000 espécies são sociais. (Fonseca e Silva, 2010).

As abelhas africanizadas encontram-se distribuídas desde o sul do Brasil até o Sul do EUA e são mais adaptadas ao clima tropical do que as subespécies europeias, mostrando-se melhores produtoras de mel nas condições tropicais e com maior tolerância às pragas e doenças (Brasil et al.2010).

Estes insetos contêm bastante importância biológica e financeira, devido ao seu potencial polinizador. A maior eficiência das abelhas como polinizadoras, comparando-se com outros insetos, dá-se pelo seu grande número na natureza e pela sua vantajosa adaptação a complexas estruturas florais, expandindo de forma muito eficaz o rendimento de sementes e frutos, sendo, em algumas regiões, responsáveis por 90% da polinização local (Carvalho, 2010).

Além disso, sua importância também é atribuída ao fato de produzirem variados produtos que podem ser utilizados como matéria prima na indústria farmacêutica, no mercado de cosméticos, bem como serem consumidos como alimento pelo seu alto valor nutricional. Dentre esses produtos estão o mel, cera, própolis, pólen apícola, geléia real e apitoxina.

O Brasil possui potencial para obtenção de grandes quantidades de produtos apícolas, o que o destaca dos demais países que, normalmente, colhem uma única vez por ano. Entre as vantagens competitivas da apicultura brasileira está a resistência a pragas e doenças que tantos prejuízos têm causado em outras importantes regiões apícolas mundiais. (Bertoldi et al,2004). A diversidade florística e

climática contribui com o sucesso da apicultura no país. O clima da região Nordeste é caracterizado por duas estações bem definidas,

(14)

por um período de entressafra. Na busca de novos pastos no período de escassez alimentar, vários apicultores do semiárido brasileiro perdem colônias anualmente (Pereira, 2003).

As abelhas têm as características produtivas e reprodutivas influenciadas pelo clima e disponibilidade de alimento na região (Costa et al, 2007).

Assim, para conseguir manter os enxames no período de entressafra é necessário se fazer uso de uma alimentação artificial. Essa ferramenta fará com que as colmeias estejam com a população de abelhas em um nível produtivo ao entrar no período de floração, não necessitando de um período maior de recuperação dos enxames (Castagnino et al, 2006). Pereira et al (2006) relatam, que os motivos que impedem a alimentação das colônias no período necessário é a falta de recursos para adquirir o alimento e o desconhecimento de produtos que possam ser oferecidos às abelhas.

(15)

2. OBJETIVO

Neste trabalho objetivou-se testar uma metodologia para avaliações de consumo de alimentos artificiais para abelhas adultas de Apis mellifera.

(16)

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Apis mellifera L.

As abelhas Apis mellifera L. originaram-se na África e em seguida migraram para Ásia e Europa, diferenciando-se em pelo menos vinte e quatro subespécies (Parker et al., 2010).

As abelhas africanas Apis mellifera scutellata foram trazidas para o Brasil em 1956 e um ano depois, 26 enxames com suas respectivas rainhas escaparam das suas colmeias e cruzaram com as demais subespécies de abelhas melíferas européias aqui introduzidas no século XIX: a italiana Apis mellifera ligustica, a alemã

Apis mellifera mellifera, a russa Apis mellifera caucasica e a austríaca Apis mellifera carnica. Com isso surgiram populações poli híbridas denominadas africanizadas,

com predominância de características das abelhas africanas, tais como a grande capacidade de enxamear e a adaptabilidade (Kerr, 1967).

A alta capacidade de defesa, de adaptação a ambientes adversos e a capacidade de reprodução com ciclo de vida mais curto que as demais subespécies aqui existentes, são características das africanizadas que muito se assemelham às das abelhas africanas nativas. Tais características permitem uma rápida ampliação da biomassa e significativo aumento populacional (Gonçalves, 1994).

Além do mel, outros produtos também podem ser obtidos por meio da apicultura, como o pólen, a própolis, a geléia real, a cera, e apitoxina e principalmente a polinização de culturas agrícolas. Por possuírem hábito generalista as abelhas A. mellifera visitam uma ampla variedade de flores, polinizando diversas espécies vegetais, sendo considerada a principal espécie polinizadora de culturas de

interesse comercial (Seeyle, 1985; Whitfield et al.,2006). Ao forragear, as abelhas campeiras promovem a polinização otimizando a

reprodução cruzada dos vegetais, possibilitando novas combinações de fatores hereditários e aumentando a produção de frutos e sementes (Couto; Couto, 2002).

(17)

vegetais, a presença de polinizadores é imprescindível para o sucesso da reprodução das plantas em qualquer ecossistema (Chambó et al., 2010).

3.1.1 Alimentos das abelhas Apis Mellifera

As abelhas são divididas em castas: rainha, operárias e zangões, e suas necessidades de energia apresentam pouca diferença entre elas (Gonçalves, 1994), sendo a alimentação das abelhas dividida em natural e artificial. A suplementação artificial é fornecida em épocas de escassez de alimentos ou dependendo do manejo do apicultor (Pereira et al, 2006).

Os nutrientes são absorvidos pelas abelhas nas fontes alimentares, através de adaptações em seu corpo que permitem transportar os recursos até as colmeias, podendo então armazená-los. As abelhas tiveram uma adaptação para sugar néctar, através das modificações bucais em um flabelo (Ramalho et al, 1991).

Os principais alimentos das abelhas são o néctar e o pólen, sendo o primeiro uma fonte energética e o segundo a fonte de proteína. O mel é outro alimento formado a partir das demais fontes, é conservado nos favos dentro da colmeia, empregado na sua alimentação quando necessário. Diversas fontes alternativas são estudadas para alimentar as abelhas nos períodos de escassez, denominada de alimentação artificial.

Existem dois tipos de alimentação das abelhas, a natural e a artificial. Detendo-se à artificial, que é utilizada quando a flora local não dispõe de nutrientes necessários às abelhas para o empenho na produção da colmeia, pode se caracterizá-la como a estimulante (para melhoria da produção do apiário), e como a de manutenção (para manter o fornecimento dos nutrientes necessários as abelhas) (Pereira et al., 2003).

3.1.2 Alimentos naturais

Para sobreviver, as abelhas necessitam de diversos nutrientes como água, carboidratos (açúcares), proteínas, vitaminas, sais minerais e lipídios (Pereira et al., 2003).

(18)

A alimentação natural é à base de néctar (energético), pólen e mel que é estocado e usado quando há ausência ou escassez dos alimentos. O fornecimento de alimento energético (néctar e mel) estimula a produção de larvas e o valor nutritivo do pólen limita o crescimento e afeta a capacidade da colônia em cuidar das larvas (Pereira, 2006).

O néctar, ao ser capturado pelas abelhas, é adicionado enzimas provenientes da glândula hipofaringeana, principalmente, invertase, diastase, glicose-oxidase (Pereira, 2005). Essa é uma solução com uma variabilidade de água e açúcares, sendo a fração mais importante, onde os açúcares mais representativos são a sacarose, a glicose e a frutose (Coelho et al, 2008). A sacarose não é utilizada diretamente pelas abelhas na sua alimentação sem que ocorra sua inversão, mesmo que parcial (Brighenti, et al, 2011).

Segundo Brasil (2000), o mel é produzido pelas abelhas Apis mellifera a partir do néctar das flores, passa por um processo de transformação através de substâncias própria, depois é armazenado e deixado maturar na colmeia. Alvim (2004), relata que o mel é elaborado do resultado de duas modificações principais sofridas pelo néctar, onde através da enzima invertase transforma a sacarose em glicose e frutose, e outra transformação física pela desidratação, através da evaporação na colmeia e absorção no papo.

O pólen é um alimento proteico, fundamental nas fases de crescimento e reprodução das abelhas, sua ausência prejudica a formação dos óvulos e enzimas, desenvolvimento das larvas na síntese de proteínas imunológicas (Herbert jr, 1977;

Zucoloto,2004; Pereira et al, 2006). O pólen é rico em proteínas, que servem de matéria prima para o

crescimento e restauração dos tecidos no animal (Modro, et al 2007). Nem todos os grãos de pólen têm igual valor nutritivo para as abelhas, pois eles diferem em sua composição química de planta para planta. Abelhas alimentadas com determinados tipos de pólen desenvolvem-se mais rapidamente do que com outros tipos, pois cada pólen tem uma quantidade diferente de vitaminas, proteínas, carboidratos, minerais, açúcares

(19)

temperatura no interior da colmeia, assim como para diluição do mel e preparo de alimentos para larvas. O consumo de água por uma colônia normal de abelhas, na ausência de um fluxo intensivo de néctar é estimado em 5 litros/dia (Lengler, 1999)

A exigência das abelhas por água relaciona-se com o sistema excretor e respiratório, com a umidade relativa do ar e de perda do inseto pela cutícula (Pereira, 2005).

3.1.3 Alimentação artificial

O alimento na forma artificial não substitui os alimentos naturais utilizados pelas abelhas, mas diminui os impactos causados no período de entressafra. Nas regiões onde há um período de estiagem e escassez alimentar, esse manejo auxilia na manutenção dos enxames. A prática da suplementação alimentar deve ser uma etapa do manejo produtivo e não deve ser feita isoladamente no apiário (Schafaschek et al, 2008).

O fornecimento da alimentação artificial de manutenção pode ser líquida, pastosa ou sólida, e pode ser do tipo energética ou energético-proteica, conforme a presença ou não de estoques de pólen nos favos (Wolf, 2007).

A apicultura é uma atividade dependente dos recursos florais e, de acordo com as condições climáticas e ambientais de cada região pode haver uma oscilação na produção (Pereira et al, 2006), podendo ter uma redução da postura da rainha e um desequilíbrio da população na colmeia em períodos de escassez de néctar e de pólen (Castagnino, 2006). Para manter dessa forma a colônia e não diminuir a produção na safra seguintes e faz necessário, nesse caso, ofertar uma alimentação artificial (Coelho et al,2008).

As proteínas são fundamentais nas fases de crescimento e reprodução das abelhas. Sua falta prejudica a produção de óvulos e enzimas, o desenvolvimento da cria, das glândulas e dos músculos, síntese de proteínas imunológicas e longevidade das abelhas adultas.

Pereira et al (2006) avaliaram o desenvolvimento de colônias com diferentes alimentos proteicos, a partir da utilização de produtos regionais do Nordeste. Foi observado que as três formulações testadas podem ser fornecidas no período da entressafra para manutenção das colônias. As dietas foram formuladas com feno de

(20)

mandioca, farinha de vagem de algaroba, farelo de babaçu, pólen apícola de palma e sucedâneo lácteo comercial.

O pólen apícola tem sido utilizado juntamente com outros ingredientes na alimentação artificial, sendo que esse ingrediente pode ser economicamente inviável para muitos apicultores, bem como alguns outros produtos que são incrementados nas dietas. O pólen armazenado artificialmente tem o valor nutritivo dependente das condições de secagem, temperatura, duração do tempo de armazenamento e da planta de origem do pólen (Marchini et al, 2006).

Os alimentos energéticos mais utilizados são o xarope de água e açúcar e o xarope invertido. Para a fabricação desse primeiro xarope, é necessário misturar água e açúcar na mesma quantidade, colocar a mistura no fogo e mexer até o açúcar se dissolver por completo. No caso do xarope invertido utiliza-se 5 kg de açúcar; 1,7 litros de água e 5 g de ácido tartárico ou ácido cítrico, em seguida, levar o açúcar e a água ao fogo. Quando iniciar a liberação do vapor, adicionar ácido tartárico e manter a mistura no fogo baixo por 40 a 50 minutos, e fornecer 1 litro a cada 2 dias (Pereira, 2003.)

Para evitar que se estrague, o seu fornecimento deve ser feito no mesmo dia que for produzido, tendo-se o cuidado de retirar das colônias o alimento que não for consumido pelas abelhas em 24 horas. Após este período inicia-se a fermentação e o alimento restante deve ser descartado.

A alimentação energética gera menos problema que a proteica, pois uma simples mistura de água com sacarose proporciona energia suficiente para as colônias, geralmente as abelhas não utilizam a sacarose diretamente em sua alimentação, sem que ocorra a inversão (Souza, 2012).

(21)

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Local e procedimento experimental

O experimento foi conduzido entre os meses de julho e outubro de 2019 no Laboratório de Entomologia Professor José Negreiros, pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Macaíba, na Escola Agrícola de Jundiaí.

As abelhas utilizadas para a pesquisa foram coletadas do Apiário Dom Nivaldo Monte da Escola Agrícola de Jundiaí de pelo menos três colmeias do tipo Langstroth, em quadros com abelhas emergentes e conduzidas ao Laboratório de Entomologia em caixas de madeira confeccionadas especialmente para transportar e acomodar os quadros com as abelhas em estufa BOD, onde permaneceram com temperatura de 32 °C e 75% UR até o dia seguinte, quando as abelhas com um dia de idade eram obtidas para os testes. O delineamento foi em esquema fatorial 2 x 2.

Fonte: acervo próprio

(22)

Fonte: acervo próprio

Figura 2. Caixa de madeira utilizada para transporte e armazenamento dos quadros com abelhas

emergentes em estufa BOD.

4.2 Montagens das unidades experimentais

Com um tubo cilíndrico de aço inox vazado e aquecido no bico de Bunsen, um recipiente de plástico com capacidade de 180ml e tampa foi perfurado duas vezes em sua base para dispor dois alimentadores de xarope e outra abertura lateral, para o fornecimento da pasta de pólen. Os orifícios de ventilação também foram preparados com o auxílio de um garfo aquecido. O design da gaiola teve configuração semelhante ao sugerido por Williams (2013).

O recipiente foi invertido para que a tampa fosse a base da gaiola. Duas seringas plásticas de 3 ml com as pontas removidas foram utilizadas como alimentadores de xarope (água + açúcar 50% V/V) ad libitum. O uso de dois alimentadores em vez de um único alimentador foi uma medida de cautela, garantindo que a mortalidade das abelhas não fosse ocasionada pela debilidade devido a alimentadores incorretos ou com defeitos. Foram inseridas 10 abelhas em cada unidade experimental.

(23)

Fonte: acervo próprio.

Figura 3. Modelo de unidade experimental utilizado na pesquisa.

(24)

Fonte: Gerbson Mendonça.

Figura 4. Dimensões das unidades experimentais utilizadas no fornecimento dos alimentos em laboratório. Laboratório de Entomologia, EAJ/UFRN – 2019.

4.3 Preparo da dieta

A dieta utilizada na pesquisa foi formulada através da mistura de dois ingredientes com diferentes proporções: 500g de açúcar Alegre® e 500ml água para obtenção do xarope, e 10g de pólen apícola + 10 ml de xarope de açúcar para obtenção da pasta de pólen. Em cada seringa alimentadora, foi fornecido o equivalente a 1ml de xarope de açúcar, e nos tubos eppendorf, foram fornecidos a pasta de pólen.

(25)

Fonte: acervo próprio

Figura 5. Pesagem do pólen para preparo da pasta.

4.4 Avaliação do consumo dos alimentos

As abelhas foram observadas durante 10 dias, período onde foi anotada a média de consumo diário através de pesagens todos os dias e a cada dois dias dos alimentadores contendo xarope e pasta de pólen fornecidos e os remanescentes.

Fonte: acervo próprio

Figura 6. Abelhas Apis mellifera distribuídas nas unidades experimentais com os alimentos artificiais

(26)

Fonte: Gerbson Mendonça

Figura 7. Abelhas Apis mellifera alocadas nas unidades experimentais consumindo os alimentos

artificiais.

4.5 Análise estatística

Os dados foram avaliados através de estudo estatístico pela interação de fatores experimentais, em esquema fatorial 2x2 (2 tipos de alimentos e 2 tratamentos). Para o processamento analítico dos dados foi realizada a análise de variância, por meio do teste F, e as médias comparadas com o teste de Scott Knott a 5% de significância.

(27)

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Avaliação do consumo dos alimentos pólen e xarope pelas abelhas.

Tabela 1. Médias de consumo (g/10 abelhas) de xarope de açúcar e pólen trocados todos os dias (T1), ao longo dos dez dias de observação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019.

TRATAMENTO 1 DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4 DIA 5 DIA 6 DIA 7 DIA 8 DIA 9 DIA 10 TOTAL

XAROPE 0.532 0.541 0.638 0.874 0.763 0.790 0.755 0.964 0.807 0.889 7.559

PÓLEN 0.111 0.081 0.092 0.113 0.057 0.117 0.107 0.087 0.093 0.109 0.971

Tabela 2. Médias de consumo (g/10 abelhas) de xarope de açúcar e pólen trocados a cada dois dias, ao longo dos dez dias de observação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019.

TRATAMENTO 2 DIA 2 DIA 4 DIA 6 DIA 8 DIA 10 TOTAL

XAROPE 0.604 0.587 0.844 0.933 1.019 3.988

PÓLEN 0.122 0.102 0.071 0.117 0.114 0.529

Ambos os tratamentos apresentaram resultados semelhantes ao final do experimento, o que demonstra que no decorrer dos dez dias de experimentação, as abelhas mantiveram-se vivas, ativas, e consumindo os alimentos artificiais fornecidos.

(28)

Gráficos 1 a 4. Consumo de xarope e pólen (g/10 abelhas)ao longo de dez dias por abelhas africanizadas (Apis mellifera) adultas.

As pesagens do alimento consumido não mostraram diferenças entres os dias nos quais as abelhas permaneceram nas gaiolas. Assim, as abelhas consumiram tanto o xarope como o pólen de forma proporcional ao longo dos dias, não ocorrendo grandes variações no consumo entre os dias iniciais ou no final das observações, como pode ser observado nos gráficos 1 a 4..

(29)

Tabela 3. Comparação de médias do consumo (g/10 abelhas/10 dias) de pólen e xarope fornecidos a

cada dia (T1) e a cada 2 dias (T2).

PÓLEN XAROPE T1 0,09 a 0,85 a T2 0,11 a 0,64 a

Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade.

(30)

6. CONCLUSÕES

Verificou-se no experimento que houve consumo de ambos os alimentos artificiais fornecidos às abelhas, no decorrer dos dez dias de observação, nos quais as operárias permaneceram vivas e ativas, comprovando a viabilidade desta metodologia para testes com alimentos substitutos para abelhas adultas.

As médias dos consumos dos dois alimentos fornecidos não obtiveram diferença estatística, o que constata-se que ambos os fornecimentos (todos os dias e dia sim/dia não) são métodos eficazes na alimentação de abelhas Apis mellifera, em pesquisas com alimentos substitutos para abelhas adultas. O tratamento 2 mostrou-se mais favorável no que mostrou-se diz respeito à economia de trabalho para o fornecimento da alimentação artificial.

Por esse fato, cabe ao produtor escolher qual método de fornecimento se adequa a sua rotina, e disponibilidade de mão de obra, com o intuito de otimizar o manejo de abelhas, bem como aumentar a produção das colméias nos períodos de escassez de alimentos naturais.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVIM, N. C. O mel e suas características. Revista científica eletrônica de

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