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Análise da viabilidade econômico-financeira da produção irrigada de Cynodon spp (TIFTON 85) no município de Ceará-Mirim RN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

FRANCISCO FLÁVIO DA SILVA FILHO

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA

PRODUÇÃO IRRIGADA DE Cynodon spp (TIFTON 85) NO

MUNICÍPIO DE CEARÁ-MIRIM RN

Macaíba-RN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

FRANCISCO FLÁVIO DA SILVA FILHO

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS

PRODUÇÃO IRRIGADA DE Cynodon spp (TIFTON 85) NO

MUNICÍPIO DE CEARÁ-MIRIM RN

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.

Orientador: Prof. Dr. Sérgio Marques Júnior

Macaíba - RN

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Rodolfo Helinski - Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ

Silva Filho, Francisco Flavio da.

Análise da viabilidade econômico-financeira da produção irrigada de Cynodon spp (TIFTON 85) no município de Ceará-Mirim RN / Francisco Flavio da Silva Filho. - 2019.

38 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, curso de graduação em Engenharia Agronômica. Macaíba, RN, 2019. Orientador: Prof. Dr. Sergio Marques Júnior.

1. Agronegócio - Monografia. 2. Tifton - Monografia. 3. Viabilidade financeira - Monografia. I. Marques Júnior, Sergio. II. Título.

RN/UF/BSPRH CDU 338.43

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Dedicatória

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ter me dado força, coragem, e persistência para iniciar e concluir essa etapa. Ao meu pai Francisco Flávio da

Silva por todo apoio e incentivo durante toda a minha vida e a minha mãe Ana Teresa Ramalho Praxedes Silva por todo carinho e atenção. A todos os meus

amigos e familiares que de alguma forma participaram da construção dessa conquista e torceram para meu sucesso.

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5 AGRADECIMENTOS

Primeiramente а Deus pelo dom da vida e por permitir que tudo acontecesse no momento certo em nossas vidas.

A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração por todo empenho perante a formação do seu corpo discente.

Ao Prof. Dr. Sergio Marques Junior, por todo incentivo, confiança e orientação durante todo o curso.

A meu Pai Francisco Flávio da Silva, por todo apoio, incentivo e conhecimento passado e apoio nos meus empreendimentos. A minha mãe Ana Teresa por todo apoio dado durante toda a minha vida bem como a minha família base para meu crescimento pessoal e profissional.

A minha companheira Fábia Daniela, pela paciência, cooperação e apoio no desenvolvimento deste trabalho.

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SILVA FILHO, Francisco Flávio da. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONOMICO-

FINANCEIRA DAS PRODUÇÃO IRRIGADA DE TIFTON 85 (Cynodon spp) NO

MUNICÍPIO DE CEARÁ-MIRIM RN. 2019. 38 f. TCC (Graduação) – Curso de

Engenharia Agronômica. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Macaíba, 2019.

RESUMO

A crescente demanda por forrageiras de excelente qualidade e quantidade ofertadas durante o ano todo é um dos principais entraves da produção agropecuária em todo o país. Uma opção é a produção de feno através de forrageiras como o Tifton 85 (Cynodon spp.) que essa forrageira apresenta alto teor de nutrientes e excelente palatabilidade para os animais. Neste sentido o presente trabalho teve por objetivo, avaliar a viabilidade econômico-finaceira da produção irrigada de Tifton 85 no município de Ceará-Mirim/RN, com fins de comercialização para criadores de animais com destaque para equinos e animais de alto valor genético. Os objetivos específicos foram estimar os elementos de custos necessários para implantação do plantio de Tifton 85 e os elementos de receitas tendo como base informações de mercado, assim como analisar a viabilidade do projeto proposto utilizando os indicadores financeiros como Período de Retorno (PR), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Considerando as condições de plantio e tratos culturais utilizados, resultados apontam para a viabilidade econômico-financeira do projeto de investimento sendo os dados confirmados pela TIR, com 159% ao ano, mostrando-se superior a TMA de 30%, considerada para o critério de decisão. Observou-se que o VPL é positivo e que o Período de Retorno (PR) foi no primeiro ciclo do segundo ano de cultivo.

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SILVA FILHO, Francisco Flávio da. ECONOMIC AND FINANCIAL FEASIBILITY

ANALYSIS OF IRRIGATED PRODUCTION OF TIFTON 85 (Cynodon spp) IN CEARÁ-MIRIM RN. 2019. 38 f. WCC (Undergraduate) - Agronomic

Engineering Course. Federal University of Rio Grande do Norte. Macaiba, 2019.

ABSTRACT

The growing demand for excellent quality and quantity forage offered throughout the year is one of the main obstacles to agricultural production throughout the country. One option is to produce hay through forages such as Tifton 85 (Cynodon spp.) which contains high nutrient content and excellent palatability for animals. In this sense, the present study aimed to evaluate the economic and financial viability of Tifton 85 irrigated production in Ceará-Mirim/RN, with the purpose of commercialization for breeders with emphasis on horses and animals of high genetic value. The specific objectives were to estimate the cost elements required to implement Tifton 85 plantation and the revenue elements based on market information, as well as to analyze the viability of the proposed project using financial indicators such as Return Period (PR), Value Net Present (NPV) and Internal Rate of Return (IRR). Considering the planting conditions and cultural treatments used, results point to the economic and financial viability of the investment project. The data are confirmed by the IRR, with 159% per year, which is higher than the 30% TMA, considered for the criterion of decision. NPV is positive and the Return Period (PR) was in the first cycle of the second year of cultivation.

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LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 01 Município de Ceará-Mirim... 26 Tabela 01 Elementos de despesa para implantação de 1ha de Tifton 85 para

produção de feno... 30

Tabela 02 Fluxo de Caixa ... 32 Tabela 03 Analise de Sensibilidade da TIR ... 33

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9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 9 1.1.Contextualização ... 9 1.2. OBJETIVOS... 11 1.2.1. Objetivo Geral ...11 1.2.2. Objetivos Específicos ...11 2. REFERENCIAL TEÓRICO ...12 2.1. Aspectos botânicos ...12

2.2. Utilização e Importância Econômica ...12

2.3. Plantio e Cultivo ...13

2.4. Clima e Solo ... 14

2.5. Calagem e Adubação ... 15

2.6. Pragas e Doenças ... 16

2.7. Colheita (Fenação) ... 16

2.8. Indicadores de Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos.. 19

2.8.1. Período de retorno (PR)...19

2.8.2. Valor presente liquido (VPL) ...20

2.8.3.Taxa mínima de atratividade (TMA)...22

2.8.4. Taxa interna de retorno (TIR) ...22

3. METODOLOGIA...25

3.1. Tipologia da pesquisa...25

3.2. Local de estudo...25

3.3. Procedimento de coleta dos dados...27

3.3.1. Estimativa dos elementos de custo...27

3.3.2. Estimativa dos elementos de receita...27

3.4. Procedimento de análise de dados...27

3.5. Sistema Produtivo Utilizado ...28

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...30

5. CONCLUSÕES...35

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1. INTRODUÇÃO

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO

No Brasil o crescimento do PIB do agronegócio foi estimado em 7,2% para 2017, considerando-se informações disponíveis até novembro/17, segundo indica pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) (CEPEA, 2018). Novamente, o ramo agrícola é que deu impulso para esse resultado, visto que registrou aproximadamente um aumento de 9,3% em 2017. Para o ramo pecuário, a estimativa foi de crescimento de 2,4%, fato este resultante de programas de melhoria da produtividade, implementação de novas tecnologias e políticas agrícolas definidas.

Por se tratar de um país de clima tropical, o potencial produtivo das pastagens no Brasil é elevado, sendo também a forma menos onerosa e mais eficiente na produção pecuária (DIAS FILHO, 2011), mesmo em regiões onde há queda significativa da produção ocasionada por efeitos climáticos sazonais (AARONS et al., 2013).

Apesar de não ser capaz de eliminar a sazonalidade na região Nordeste, a irrigação pode ser utilizada para atenuá-la obtendo, no período de seca, produção para manutenção e engorda dos animais existentes na propriedade. Neste aspecto de produção nas pastagens tropicais as forrageiras do gênero

Cynodon, como o Tifton por exemplo, se destacam pelo seu grande potencial

intensivo de produção, alcançando produtividades consideráveis para que seja justificável seu cultivo.

Entretanto, existe pouca informação sobre a viabilidade econômico- financeira de produção da cultura. Dados de custos de produção são praticamente inexistente sendo de suma importância para a tomada de decisão sobre a implantação e manejo do Tifton 85. A produção agrícola de Tifton 85 para a confecção de feno é uma atividade pertinente nas áreas onde é passível sua produção, tendo como principal objetivo servir de volumoso de qualidade

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para animais de alta performance e genética, promovendo assim a necessidade de avaliar a viabilidade da produção da cultura para tal fim.

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1.2. OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a viabilidade econômico-financeira da produção irrigada de Tifton 85 com as condições de clima, manejo e mercado de Ceará-Mirim RN.

1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estimar os elementos de custos necessários para implantação do Tifton 85. • Estimar os elementos de receitas tendo como base informações de

mercado.

• Analisar a viabilidade econômico-financeira do projeto utilizando os indicadores financeiros como Período de Retorno (PR), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR).

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2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. ASPECTOS BOTANICOS

A hibridização intra e interespecífica em Cynodon sp. possibilitou o desenvolvimento de híbridos que apresentam boas respostas à fertilização nitrogenada e de melhor qualidade do que linhagens de bermuda comum. Em ensaios conduzidos nos Estados Unidos, a cultivar Tifton 85 (Cynodon spp.) apresentou elevado potencial de produção de forragem de alta digestibilidade (HILL et al., 1993).

O Tifton 85 (Cynodon sp. cv. Tifton 85) foi desenvolvido por BURTON et al. (1993) na Coastal Plain Experiment Station (USDA – University of Georgia), a partir da introdução sul-africana 11 (PI 290884) e do Tifton 68. O cultivar Tifton 68 é mais conhecido no Brasil, principalmente pelas suas altas produções e qualidade da forragem (FAGUNDES et al.,1999). Contudo a forrageira é exigente em fertilidade do solo e correto manejo de irrigação.

Essa forrageira é perene, estolonífera, rizomatosa e possui elevado potencial de produção de forragem com qualidade (PEDREIRA, 2010), que possui estolões e rizomas grandes e grossos permitindo sua rápida disseminação na área. Os estolões possuem coloração verde intensa e os rizomas aparecendo em poucos números, possui porte alto quando comparado aos demais cynodons (30 a 50 cm) com alta produção de forragem e elevado valor nutritivo. Sendo hibrido de propagação vegetativa é resistente a pisoteio e corte, sendo bastante utilizado para pastejo e fenação.

2.2. UTILIZAÇÃO E IMPORTANCIA ECONOMICA

O capim-tifton 85 é amplamente utilizado para produção de feno devido às suas características estruturais favoráveis à rápida desidratação, como hastes finas e alta relação folha/colmo (DOMINGUES, 2009). Entre as várias gramíneas, a espécie Cynodon dactylon (capim-tifton 85) é a forrageira com maior digestibilidade animal (HILL et al., 2001). A matéria seca produzida, quando cultivada em boas condições de manejo e adubação, é de boa qualidade,

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proporcionando bom desempenho animal na produção de leite e carne

(CECATO; BORTOLO, 1999).

Este capim apresenta elevada produtividade de forragem de alta qualidade; grande diversidade de utilização, sendo recomendado tanto para fenação como para pastejo; baixa susceptibilidade a doenças; adaptação a variados tipos de solo, proporcionando excelente cobertura e controle de erosão; além de suportar grande variação climática (BURTON et al., 1993).

2.3. PLANTIO E CULTIVO

As gramíneas do gênero Cynodon são tipicamente estabelecidas vegetativamente, usando-se parte aérea da planta ou planta inteira, incluindo parte do sistema radicular. Pode-se ainda fazer uso exclusivo de estolões e rizomas, a quantidade de mudas necessária para bom estabelecimento é variável, ressaltando-se que, no caso de mudas maduras e bem nutridas com cerca de 100 dias de idade, RODRIGUES et al.(1998) recomendaram de 4 a 5 t/há para plantio a lanço, 2500 kg/há para plantio em sulcos e de 3 a 5 t/há para plantio em covas.

As recomendações básicas para o plantio de áreas com Cynodon são muito conhecidas e não tem sido mudadas significativamente ao longo dos anos (BURTON, 1954; HARRIS; ROARK,1954). Em linhas gerais, os procedimentos para o estabelecimento bem sucedido de estandes de Cynodon incluem o preparo de solo, com boa fertilidade e na época correta, atentando aos aspectos operacionais que são fundamentais para a formação rápida de um bom estande sendo eles: plantio em solo úmido; uso de mudas recém-colhidas; deixar pontas de mudas acima da superfície após o plantio; necessidade de compactação, logo após o plantio; controle de plantas daninhas sendo essas principalmente dicotiledôneas; adubação nitrogenada em cobertura para estimulo ao perfilhamento e produção de estolões, de maneira a garantir colonização rápida e eficiente da área.

O plantio pode ser feito a lanço ou em sulcos, abrindo-se covas ou sulcos de 5 a 10 cm de profundidade em solos mais estruturados ou de aproximadamente 15 cm em solos arenosos, espaçando-se as linhas de plantio

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em aproximadamente 50 a 60 cm, posteriormente deposita-se as mudas nos sulcos seguidamente cobre-se o sulco.

2.4. CLIMA E SOLO

O gênero Cynodon é conhecido há muito tempo pelo caráter colonizador da espécie Cynodon dactylon gramínea invasora cosmopolita, encontrada nas regiões tropicais e subtropicais do globo terrestre (BURTON, 1951). As gramíneas do gênero Cynodon são consideradas capazes de proporcionar elevadas quantidades de forragem de alta qualidade e de resistirem aos fatores adversos do clima tropical e subtropical (BURTON, 1951).

O Tifton 85 é uma gramínea perene de estação quente que se dissemina principalmente por rizomas e estolões. A gramínea é tolerante à variação do tipo e do pH do solo, neste sentido adaptando-se à maior parte do sudeste dos EUA (HILL et al., 2001). O desenvolvimento dessas gramíneas é pouco limitado pelo frio. Em princípio, as cultivares de grama bermuda são produzidas no intuito de obter tolerância às severas condições de frio. Nesse sentido, comparações são feitas utilizando-se gramíneas de estação quente, em áreas de estação quente e de estação fria, nos EUA, incluindo os estados de Oklahoma, Arkansas, Missouri e Tennesse. O desenvolvimento de híbridos e o melhoramento de plantas nos últimos 50 anos aconteceram com o objetivo de modificar as características agronômicas e qualitativas das gramas. Esses híbridos são referidos como linhagens melhoradas de bermuda comum, perenes e bem adaptados às condições de clima tropical e subtropical, mais produtivos, de melhor qualidade e mais tolerantes ao frio.

A espécie de gramínea Cynodon dactylon cv. Tifton-85, segundo VILELA e ALVIM (1998), desde que tenha condições adequadas de fertilidade e umidade, continua a se desenvolver em dias curtos e frios até o limite de 4ºC.

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2.5. CALAGEM E ADUBAÇÃO

As forrageiras tropicais, sobretudo as gramíneas, caracterizam-se pela considerável tolerância a acidez (RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999).

Com objetivo das pastagens se iniciem e permaneçam sustentáveis, os solos devem ser corrigidos e fertilizados, estas práticas devem ser realizadas com respaldo da análise de solo, a exemplo do que é realizado com culturas como o milho, soja e trigo, visto que o nível de fertilidade dos solos é um dos fatores limitantes para o desenvolvimento pleno da cultura como também o sucesso e a qualidade da forragem. Portanto, a correção de acidez do solo e a reposição adequada de nutrientes são práticas indispensáveis e essenciais, uma vez que o estande de plantas precisa estar bem nutrido garantindo assim um bom estabelecimento como também a permanência sustentável ao longo do tempo.

A correção da acidez do solo refere-se à incorporação de material que visa neutralizar a acidez até a faixa de pH ideal para o Cynodon. Existem diversos produtos que podem ser utilizados e, dentre eles, o calcário dolomítico é o mais indicado, pois além de corrigir a acidez é uma forma eficiente e barata de fornecer magnésio para as plantas (VILELA; DUARTE, 2005). O calcário deve ser distribuído a lanço em toda superfície da área e incorporado ao solo, por meio da aração ou gradagem, cerca de 25 a 30 centímetros de profundidade.

Comumente, a distribuição do corretivo é realizada juntamente com as operações de preparo de solo, pois este é o melhor momento para promover maior interação do corretivo com o solo, tanto no sentido horizontal (área total da

superfície) como vertical (profundidade de solo) (VILELA; DUARTE, 2005).

A adubação de produção deve ser realizada com base nos resultados da análise do solo, que por sua vez podem variar de acordo com o índice de tecnologia aplicado para a produção.

Quanto a adubação fosfatada recomenda-se como doses anuais de 30 a

70 kg de P2O5/ha podendo esta ser aplicada em duas vezes ao ano se a área for

irrigada, a mesma orientação aplica-se a adubação potássica que sendo irrigada a área pode-se optar por parcelamento da adubação que varia de 40 a 200 kg de

K2O/há (RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999). A adubação nitrogenada é

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16 para a sustentabilidade da pastagem, desde que seja assegurada

adequada disponibilidade de fósforo.

Com frequência, aplicações inferiores a 50kg/há de N são inócuas, para os sistemas de média intensidade de exploração, recomenda-se doses entre 100 e 150 kg/há/ano de N, parcelados em doses de 50 kg de N/ha

(RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999), sendo a primeira logo após o corte

da pastagem e as outras parceladas dentro do período de crescimento da forrageira durante os cortes. Para os sistemas de alto nível tecnológico como os de produção de feno recomenda-se doses de 200 a 300 kg/há/ano de N sendo estas parceladas entre os cortes da forrageira desde que as aplicações não

excedam 50 kg de N/há (WERNER et al, 1996; CANTARUTTI et al., 1999;

VILELA et al., 2002).

2.6. PRAGAS E DOENÇAS

Dados observados em campo demostram que as principais pragas da cultura do Tifton 85 são as pragas desfolhantes como o curuquerê dos capinzais (Mocis latipes) que consomem as folhas como também as formigas cortadeiras (Atta), gafanhotos (Schistocerca spp), a cigarrinha das pastagens (Deois flavopicta) que provocam danos na folha como também deixam sinais como áreas cloróticas e necróticas podendo levar a morte das plantas, e dentre a principal doença temos a mancha foliar causada por cercospora (Cercospora fusimoculans).

2.7. COLHEITA (FENAÇÃO)

O processo de colheita (fenação) é caracterizado pela conservação do valor nutritivo da forragem por meio da rápida desidratação, paralisando a atividade respiratória das plantas e estabilizando a atividade de microrganismos com potencial em promover a deterioração dos princípios nutritivos.

Segundo a EMBRAPA (2005) o feno é um sistema de conservação de forragem e desde que armazenado adequadamente apresenta vantagens como: pode ser armazenado por longos períodos com pequenas alterações no valor

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nutritivo; um grande número de espécies forrageiras pode ser usado no processo; pode ser produzido e utilizado em grande e pequena escala; consegue ser colhido, armazenado e fornecido aos animais manualmente ou num processo inteiramente mecanizado; e atende o requerimento nutricional de diferentes categorias animais.

JONES E HARRIS (1979) descreveram o processo de perda de umidade da forragem bem como uma divisão de sua desidratação de acordo com a velocidade em que ocorria, sendo elas a fase I onde tem-se uma reta descendente de inclinação, limitada por um curto período de tempo de duração, indicando que neste período ocorre a secagem rápida, com intensa perda de água. Nesta fase, os estômatos permanecem abertos e o déficit da pressão de vapor entre a forragem e o ar é alto e a perda de água pode chegar a 1 g de água /g de matéria seca de folha/hora. Nessa primeira fase da secagem ocorre perda de 20 a 30% do total de água, mesmo com o fechamento dos estômatos em aproximadamente uma hora após o corte. Ao final desta fase as plantas apresentam de 65 a 70% de umidade.

A segunda fase, após o fechamento dos estômatos, ocorre perda de água via evaporação cuticular. Assim, a estrutura das folhas, as características da cutícula e a estrutura da planta afetam a duração desta fase de secagem. A resistência da cutícula e a camada limítrofe do tecido vegetal com o ambiente tornam-se as principais barreiras para a perda de água. Nesta fase os teores de umidade decrescem de 65-60% para valores próximos de 45-40% (JONES E HARRIS, 1979).

A fase final de secagem se inicia quando a umidade da planta atinge cerca de 40%( fase III). Em função da plasmólise, a membrana celular perde a sua permeabilidade seletiva, ocorrendo rápida perda de água. Essa fase torna-se menos influenciada pelo manejo e mais sensíveis as condições climáticas do que as anteriores, principalmente à umidade relativa do ar. Esta fase termina quando a planta apresenta valores próximos a 15%, caracterizando o ponto do feno (JONES E HARRIS, 1979).

O processo de colheita do feno é constituído por uma série de operações, podendo ser dividida em três fases: o corte, secagem/enleiramento e o enfardamento.

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O corte é realizado por segadeiras autopropelidas ou tratorizadas, a altura de corte dessa operação determina a intensidade do contato da forragem com o solo, influenciando a circulação de ar na base da leira. As leiras produzidas pela maioria das segadeiras são compactas e altas. O principal fator que limita a perda de água, na fase inicial de secagem, é a resistência que a leira proporciona à taxa de desidratação e pode ser amenizada após o uso de ancinhos. As diferentes alturas de corte que são utilizadas são justificadas em função das características morfofisiológicas das plantas. Capins de crescimento prostrados como os do gênero Cynodons, podem ser cortados de 3 a 10 centimetros do solo (EMBRAPA, 2005).

Após o corte, a forrageira permanece na superfície do solo, para secagem e desidratação sob ação do sol e do vento. Como a camada superior seca mais depressa que a inferior, é necessário que se faça um revolvimento ou viragem desse material, buscando a secagem uniforme entre as camadas e quanto maior o número de viragens, mais rápido e uniforme será o processo de dessecação. Depois de alcançar a umidade final para armazenamento, o material deve ser enleirado para a operação de enfardamento (VILELA; DUARTE, 2005).

Para finalizar a operação de fenação tem-se a etapa de enfardamento, que não é essencial para a confecção de um feno de boa qualidade, porém é imprescindível quando se pensa no transporte, armazenamento, manuseio ou venda. No enfardamento, o material seco é compactado em faros, reduzindo o volume, aumentando a densidade e facilitando o transporte e armazenamento (EMBRAPA, 2005).

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2.8. INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS

2.8.1. PERÍODO DE RETORNO (PR)

É representado pelo período de tempo que a empresa irá demorar a recuperar o capital inicial investido, calculados a partir dos fluxos de caixa. Este indicador é usado para que seja avaliada a taxa de atratividade de determinado investimento. Nesse caso, SOUZA E CLEMENTE (2008) citam que “o risco do projeto aumenta á medida que o payback se aproxima do final do horizonte de planejamento”, ou seja, de sua vida econômica.

ASSAF NETO (2009) define o PR como a determinação do tempo necessário para que a aplicação de capital seja recuperada, através de fluxos de caixas originados pelo investimento, sendo vislumbrado como relevante fator apontador do nível de risco de determinado projeto. O mesmo autor considera dois pontos restritivos ao PR, quais sejam: a) Não considera as magnitudes dos fluxos de caixa e sua distribuição nos períodos antecessores ao método payback; b) É inobservante acerca dos fluxos de caixa que se dão posteriormente ao período de payback.

KASSAI (2000) também reforça que o payback demonstra o prazo em que o capital investido começa a dar retorno, ou seja, período em que o montante dos investimentos gastos se tornam positivos. Não deve ser usado sozinho, como defende MOTTA & CALOBA (2002), pois deve ser visto como um indicador para a avaliação, e não como critério de seleção. Ao se analisar junto com outros indicadores, como o VPL e a TIR, poderá mostrar as informações valiosas como a relação ao valor e tempo de retorno dos investimentos, isso quer dizer que quanto menor o tempo para recuperação do retorno, maior possibilidade do projeto ser viável. Para se calcular esse índice é necessário que o payback seja igual ao retorno por período dividido pelo investimento.

No cálculo do payback a taxa de desconto dos fluxos de caixa de cada período pode ser utilizada, trazendo os valores para o presente, é encontrado o payback descontado, essa forma é mais significativa que o payback original. O payback identifica o tempo em que o valor investido passa a se pagar, e ter lucros. Os fluxos de caixa, conforme comenta KASSAI (2000) mostram

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movimentação de valores, das entradas e saídas, de determinado período. Dentro da análise dos indicadores, o prazo esperado tem relação direta com a vida útil desse projeto. Não se podem comparar dois ou mais projetos mutuamente excludentes com prazos de vida útil diferentes, a menos que sejam calculados os prazos equivalentes, assim defende KASSAI (2002).

2.8.2. VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

O valor presente líquido é um dos métodos mais conhecidos e usados. É calculado descontando-se as taxas de juros, do valor futuro, dessa forma tem- se o valor presente no tempo zero. A taxa usada para se chegar ao valor presente é a TMA. MOTTA & CALÔBA (2002) mencionam que o Valor Presente Líquido é o total das movimentações de entradas e saídas de caixa, trazendo o valor para o tempo presente, a certa taxa.

O Valor Presente Líquido (VPL) consiste da soma da totalidade dos fluxos de caixa na data zero. O VPL, segundo GITMAN (2002), é um moderno método de analisar o orçamento de capital, visto que aprecia, de maneira explícita, o valor do dinheiro no tempo, onde o referido valor é produto da subtração do valor presente dos fluxos de caixa (ou seja, o valor inicial constante no projeto).

GUERRA (2006) declara que o VPL proveniente de um fluxo de caixa nada mais é do que o cálculo do valor presente de um grupo de pagamentos ou recebimentos, com desconto por determinada taxa, sendo deduzido deste o valor do fluxo de caixa inicial. Esta técnica retira os fluxos de caixa futuro de uma instituição para o presente, por via de uma taxa determinada, a qual chama-se custo de oportunidade e concerne ao retorno mínimo, determinado pelos investidores.

O VPL é um fator referencial na tomada de decisão de um investimento, de forma que quando seu registro é maior que zero, implica no fato de que os fluxos futuros aportados a valor presente são maios que os investimentos,

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devendo ocorrer a aceitação do projeto, segundo BRUNI e RUBENS (2003). Podem os investidores apreciarem projetos com VPL nulo ou positivo, caso o VPL apresentado em determinado projeto seja negativo; assim sendo, considera-se um projeto viável quando vislumbra-se o resultado positivo do fluxo de caixa futuro, donde descontou-se o presente, subtraído do capital investido (EICK, 2010).

A análise de investimentos demanda a identificação do valor do dinheiro no tempo e a utilização do fluxo de caixa descontado, visto que o decurso temporal implica em alterações acerca do valor monetário, visto que o mesmo é vinculado a uma taxa de retorno e de uma quantidade de períodos, de maneira que a fórmula VPL apresenta-se assim:

Sendo:

FCj : fluxo de caixa de ordem j, para

j= 1,2,3,...,n;

i= taxa de desconto;

CF0 = fluxo de caixa no momento zero (fluxo de caixa inicial).

Este indicador, possibilita examinar a viabilidade do projeto, o retorno mínimo esperado, caso em que o VPL retornará um valor acima de 0 (zero). De acordo com SOUZA & CLEMENTE (2008) se o VPL for maior que zero, representa que o projeto é bom, seus investimentos serão recuperados. Quando se fala de VPL maior ou igual a zero, KASSAI (2000) reforça que não se pode trabalhar com valores em moedas diferentes, mas sim é necessário transformá- los ao valor presente para que as operações sejam feitas corretamente.

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2.8.3. TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)

Corresponde à determinada taxa mínima que a empresa quer obter de lucratividade no retorno do investimento. De acordo com SOUZA & CLEMENTE (2008), a TMA, pode ser entendida como uma possibilidade de aplicação de baixo risco, dos recursos disponíveis, visto que a base para se estabelecer o valor da TMA é a taxa de juros na qual o mercado atua.

Para as empresas financeiras, CASAROTTO FILHO (2000) define a TMA como sendo “a taxa a partir da qual elas passam a ter lucro financeiro.” Outros sim servem como uma questão de sobrevivência, onde a taxa de captação seja maior que a aplicação. As oscilações das taxas que servem como tetos da TMA dificultam o estabelecimento do valor exato para essa taxa.

2.8.4. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

Segundo FERREIRA (2013), a TIR é o método mais sofisticado para analisar os investimentos, sendo largamente aplicada por analistas e pelo meio empresarial, sendo definida por GITMAN (2002) como a taxa de desconto que determina que o VPL de uma oportunidade de investimento seja igualável a zero. A taxa em tela é proveniente do fluxo de caixa previsto pelo projeto, não havendo a necessidade de determinar certo valor para a taxa de desconto. GUERRA (2002) declara que a TIR equipara, no momento zero, o valor registrado das entradas com o valor das saídas, programadas no fluxo de caixa.

A TIR é a taxa utilizada para tornar o VPL equivalente à zero, pode ser utilizada para medir o retorno, representa o limite superior da rentabilidade do projeto, quando não se sabe o valor da TMA.

BRUNO e RUBENS (2003) apresentam as seguintes considerações, provenientes da aplicação da TIR:

(24)

No decurso do prazo de análise do projeto, a totalidade dos retornos obtidos serão novamente aplicados no valor da taxa interna de retorno;

A integralidade do valor das saídas equipara-se ao valor presente do total de saúdas do fluxo de caixa do projeto, quando há o cálculo com a TIR.;

A Taxa Interna de Retorno aprecia a rentabilidade do projeto de investimento sobre a parte não amortizada do investimento, rentabilidade dos fundos que permanecem investidas no projeto.

A fórmula da TIR apresenta-se:

Sendo:

FCj : fluxo de caixa de ordem j, para

j= 1,2,3,...,n;

i= Taxa Interna de Retorno;

FC0 = Investimento Inicial

SOUZA E CLEMENTE (2008) descrevem que “TIR maior que TMA indica que há mais ganho investindo-se no projeto do que na TMA”. Para se calcular os riscos do investimento a TIR é representada como um limite superior para a variação da TMA, já que esta por sua vez em razão das mudanças de taxas de juros se torna flutuante ao longo do tempo. Considera-se que a TIR estando próximo a TMA, aumenta o risco do investimento.

(25)

24

Baseando-se na contextualização apresentada, foi proposto o estudo da viabilidade econômico-financeira de implantação Tifton 85 em Ceará Mirim, cuja metodologia é apresentada a seguir:

(26)

3. METODOLOGIA

3.1 TIPOLOGIA DA PESQUISA

Analisando-se os variados procedimentos e métodos disponíveis, optou- se por um procedimento de pesquisa baseado na classificação proposta por Vergara (2000), que a qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins e aos meios.

Quanto aos fins, a pesquisa vem a ser exploratória e descritiva. A mesma será descritiva, pois visa descrever os métodos e os procedimentos que envolvem a implantação do capim Tifton 85 no município de Ceará Mirim/RN.

Considera-se como exploratória, visto que não foi constatada a existência de estudos anteriores que abordassem a implantação da cultura no município. A investigação exploratória é realizada em áreas na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, não poderão surgir durante ou no final da pesquisa (Vergara, 1998,).

Referente aos meios, a pesquisa será bibliográfica, pois foram utilizados materiais de acesso ao público em geral, como livros, artigos, revistas e conteúdos disponíveis na internet. A pesquisa será um levantamento de características, valores e etapas que cercarão a implantação da cultura do Tifton 85 na região de Ceará Mirim/RN.

3.2. LOCAL DE ESTUDO

O município potiguar de Ceará-mirim está localizado na Mesorregião do Leste Potiguar e na Microrregião de Macaíba. Abrange uma área total de 739,69 km2, o que corresponde a 1,37% da superfície do estado. Conforme pode ser

observado na Figura 1, tem seus limites territoriais: ao norte, os municípios de Maxaranguape e Pureza; ao sul, São Gonçalo do Amarante e Ielmo Marinho; a Leste, o oceano Atlântico e o município de Extremoz; e, a oeste, o município de Taipu. A sede municipal está a vinte e oito quilômetros da capital, Natal, e

(27)

situa-26

se a margem direita do rio Ceará Mirim, cujo vale se constitui em um dos locais de produção de cana-de-açúcar do estado (FAGUNDES, 2006).

Durante toda a segunda metade do século XIX e a primeira década do século XX, Ceará-mirim ocupou lugar de destaque no estado do Rio Grande do Norte, produzido de 1894 a 1910 60% do açúcar potiguar (CASTRO, 1992). No decorrer de longo período grande parte da população da cidade dependeu economicamente das terras vizinhas há usina que margeava o rio Ceará-mirim tanto no trabalho do cultivo da cana-de-açúcar e seus derivados, como também em outras atividades como a agricultura de subsistência e a pecuária. Diante do cenário pecuário as pastagens entram como fonte de alimentação volumosa de suma importância para a sustentação do rebanho.

Figura 01 Mapa político do Rio Grande do Norte. Em destaque o município de Ceará Mirim e seus limites territoriais. Fonte: IDEMA (2005).

Tendo como características o clima tropical chuvoso quente com verão seco Ceará mirim possui temperatura média compensada anual

de26 °C, umidade relativamente elevada e índice pluviométrico de 1

315 milímetros (mm) anuais, concentrados entre os meses de março e julho.

O tempo médio de insolação é de aproximadamente 2 770 horas anuais

(28)

oportunas para o desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas principalmente no período em que existe oferta de chuvas.

3.3PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 3.3.1Estimativa dos Elementos de Custos

Para a estimativa dos elementos de custos, além da pesquisa bibliográfica, serão utilizadas pesquisas de preços dos materiais de insumo no mercado local; possibilitando identificação dos valores mínimos e máximos de comercialização dos mesmos encontrados na região. Serão apresentadas estimativas de custos de implantação e o custo operacional efetivo, insumos, irrigação, preparo do solo e plantio, tratos culturais e fitossanitários, colheita, equipamentos e utensílios e administrativas.

3.3.2 Estimativa dos Elementos de Receita

Para realização da estimativa dos indicadores financeiros do projeto, será elaborado o fluxo de caixa dos processos de implantação, plantio e colheita do Tifton. Os valores utilizados como investimento serão coletados através de pesquisas de dados encontrados na internet, onde será necessário realizar adaptações para a situação apresentada, por não dispor de embasamento teórico suficiente para compor a pesquisa. Serão feitas pesquisas de mercado para identificação dos valores de venda ao consumidor final e a partir dessa informação, identificar o valor de venda do produtor.

3.4 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS

Como forma de se analisar a viabilidade econômico-financeira da cultura, serão utilizados os indicadores básicos de fluxo de caixa, especificamente o Payback, o VPL e a taxa interna de retorno (TIR). Serão utilizadas análises de sensibilidades da TIR, considerando-se variações na entrada dos dados estimadores da receita.

(29)

28 3.5. SISTEMA DE PRODUÇÃO UTILIZADO

O presente trabalho foi realizado na Fazenda Boa Vista latitude -5.595967° e longitude -35.321056° situada no município de Ceará Mirim/RN com precipitação pluviométrica anual de 1.315 milímetros e temperatura média anual

de 26 °C.

Foi realizado coleta e análise de solo da área experimental no dia 25 de maio de 2017 antes do início do plantio com profundidade de 0 a 20 cm e enviado para análise no laboratório da EMPARN, onde obteve-se os seguintes parâmetros: pH, 4,77; fósforo, 3 mg.dm-3; potássio, 0,056 cmol

c.dm-3; cálcio, 0,96 cmolc.dm-3;

magnésio, 0,41 cmolc.dm-3; CTC efetiva, 1,654 cmolc.dm-3; soma de bases,

1,504 cmolc.dm-3; saturação por bases, 90%; alumínio, 0,15 cmolc.dm-3; H+ Al,

3,44 cmolc.dm-3.

De acordo com a análise, foram aplicadas três toneladas de calcário dolomítico por hectare para elevar o pH do solo e as concentrações de cálcio e magnésio bem como incorporado com grade niveladora, após a incorporação foi realizado o sulcamento da área com espaçamento de 0,5 metros de largura e 15 centímetros de profundidade para o plantio. As mudas foram preparadas na fazenda em área pré-existente de 2000 m2 e após noventa dias cortadas para

plantio, realizou-se adubação de fundação no fundo do sulco com 70 kg.ha-1 de

P2O5, 30 kg.ha-1 de K2O e 100 kg.ha-1 de micronutrientes, as fontes utilizadas

para adubação foram o MAP, cloreto de potássio e FTE BR 12 respectivamente, logo em seguida foi colocado os estolões e procedeu-se o fechamento dos sulcos.

Foram elaboradas duas adubações de cobertura para melhor estabelecimento e aceleração da cobertura total da área plantada a primeira foi distribuída com 30 dias após o plantio contendo 40 kg.ha-1 de N, 25 kg.ha-1 de

P2O5 e 15 kg.ha-1 de K2O e a segunda com 60 dias após o plantio contendo 60

kg.ha-1 de N e 15 kg.ha-1 de K

2O, as fontes utilizadas para adubação foram ureia

(30)

Após noventa dias, foi dado início ao corte de uniformização na cultura e o volume de capim produzido foi dado ao rebanho bovino devido sua qualidade ter reduzido pelo longo período de tempo.

Depois de 10 dias do corte de uniformização houve a primeira adubação de cobertura com 40 kg.ha-1 de N, 25 kg.ha-1 de P

2O5 e 15 kg.ha-1 de K2O e 20 dias

após o corte houve a segunda adubação contendo 60 kg.ha-1 de N e 15 kg.ha-1

de K2O. No decorrer dos 60 dias de crescimento da cultura houve o controle

manual de plantas daninhas através do controle manual sendo necessário apenas dois dias para efetuar esse controle.

Decorrido os 60 dias, o capim estava com as características esperadas como alta relação folha haste e altura de aproximadamente 45 cm iniciando-se assim o corte do estande de plantas utilizando-se da motossegadeira que possui rendimento operacional de 1 há/dia/homem. Logo após, a forragem cortada fica exposta ao sol para sofrer o processo de desidratação que ocorrerá entre 24 a 72 horas dependendo da temperatura até que a forragem cortada permaneça entre 12 e 18% de umidade, a partir desta etapa a forragem está pronta para ser enleirada e enfardada.

Realizaram-se investimentos para aquisição de motossegadeira tendo como finalidade o corte uniforme da cultura com altura de corte de 2 a 5 cm do solo. Adquiriu-se uma enfardadeira da série laboremos 15 que produz fardos prismáticos variando de 12 a 15 kg e investiu-se também em uma bomba de pulverização para prevenção ou controle de pragas e doenças bem como o EPI adequado se necessário for a prevenção ou controle. Destaca-se também a necessidade de aquisição de kit de irrigação para o suprimento adequado de água para 1 hectare, sendo necessário também a compra de barbante para a confecção dos fardos.

(31)

30 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a finalidade de possibilitar e estimar os indicadores financeiros do projeto, foi elaborado o fluxo de caixa das operações de implantação, plantio e colheita do Tifton 85. Os valores referenciados como investimentos foram coletados através de pesquisas na literatura, e no histórico de dados do produtor sobre o cultivo e comercialização do Tifton 85.

Para a melhor organização os custos de implantação, os elementos de despesas foram sequenciados e divididos em áreas de trabalho de forma a facilitar a elaboração da planilha de custeio. Na tabela 1 são apresentados os elementos de despesa de uma área de 1 há de Tifton 85 para a confecção de fardos de feno de um produtor da região de Ceará-Mirim/ RN.

TABELA 1- Elementos de despesa para implantação de 1 há de tifton 85 para feno

Elementos de despesa Especificação Unidade Valor Unitário

Custos Operacionais

Efetivos

A1 - Preparo do Solo

Analise do Solo Completa - Analise Composta Amostra R$ 90,00 Calagem Valtra 75A 78cv+Lancer 2.500 h/m R$ 120,00

Gradagem Valtra 75A 78cv+GSPCR h/m R$ 120,00

Sub - Total A1

A2 - Plantio

Abertura de

Sulco+Adu.Fundação

Valtra 75A 78cv+BALDAN

SAB-DF h/m R$ 120,00 Plantio D/h R$ 45,00 A3 - Tratos Culturais Adubação de Fundação + FTE (70kg P2O5 - 30kg K2O) + S + FTE D/h R$ 45,00 Adubação de Manutenção 1 (40kg N -25kg P2O5-15kg

K2O)10 dias após corte D/h R$ 45,00 Adubação de Manutenção

2

(60kg N - 15kg K2O) 20 dias

após corte D/h R$ 45,00

Controle de Plantas

Invasoras Contrato Colheita D/h R$ 45,00

Aplicação de Herbicida Contrato Colheita D/h R$ 45,00 Aplicação de Formicida Contrato Colheita D/h R$ 45,00 Aplicação de Inseticida Contrato Colheita D/h R$ 45,00

Colheita Contrato Colheita D/h R$ 45,00

(32)

Transporte Comprador D/h R$ 45,00

Insumos e Maquinas

B1 - Insumos

Calcário Calcario Dolomitico t R$ 75,00

Nitrogênio Uréia - 44%N t R$ 642,48

Potássio Cloreto de Potássio t R$ 670,69

Fosforo MAP t R$ 665,00

FTE (Fritted Trace Elements) FTE BR 12 t R$ 750,00

Inseticida lannate- dupont L R$ 30,00

Formicida

Pica-pau Granulado -

Cipermetrina Kg R$ 17,10

Herbicida Tordon- Picloram+2,4D L R$ 69,00

Energia Mensal Kw/h R$ 0,35 Mudas Estolão m² R$ 1,00 B2 - Maquinas EPI Equipamento de Porteção Individual Kit R$ 70,00 pulverizador manual

carriola+bomba Manual - 20 litros Unidade R$ 1.000,00

motosegadeira kawashima Unidade R$ 7.200,00

Enfardadeira laboremos 15 Unidade R$ 2.000,00

Barbante Material de Palha - 300 metros Rolo R$ 17,89 Irrigação Motorbomba-tubulações-asperssores kit R$ 8.000,00 C1 - Outros

Profissional Contrato Colheita ha R$ 200,00

Terra ha Ano R$ 500,00

Manuntenção Equipamentos Defeito e Manunteção Visita R$ 50,00

D1 - Depreciação

Enfardadeira Por Ano R$ R$ 200,00

motossegadeira Por Ano R$ R$ 300,00

pulverisador manual

carriola+bomba Por Ano R$ R$ 120,00

Irrigação Por Ano R$ R$ 300,00

Fonte: Elaboração Própria (2019)

De acordo com a tabela 1, que trata dos elementos de despesas para a instalação de 1 hectare de tifton 85 com finalidade para a produção de feno, tem- se como principais atividades o preparo de solo, plantio, tratos culturais, insumos, máquinas bem como outros custos como a contratação de assessoria técnica, custos com a terra como arrendamento, e manutenção de equipamentos como também um item para estimar a depreciação dos equipamentos adquiridos ao longo do ano agrícola.

(33)

32

A análise deste projeto partiu do fluxo de caixa para se obter rem os resultados perante os índices de Valor Presente Líquido (VPL) e da Taxa Interna de Retorno (TIR) com uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 30% ao ano.

Na tabela 2 é apresentado o Fluxo de Caixa para 2 anos de cultivo sendo a cultura implantada no primeiro ano.

TABELA 2- Fluxo de Caixa (R$)

Fonte: Elaboração Própria (2019)

Cada ciclo de produção demonstrado tem duração de 60 dias sendo possível ocorrer 6 cortes por ano. Nos Estados Unidos, HILL et al. (1996) verificaram que o Tifton 85 apresentou elevado potencial para produção de forragem, tendo registrado produções de matéria seca que variaram de 14,7 a 18,6 t/ha, dependendo da adubação nitrogenada e da frequência de cortes.

Nas condições de produção e parâmetros financeiros utilizados, nota-se que a viabilidade da cultura ocorre no primeiro ciclo do segundo ano, com o VPL positivo, tendo em vista o valor de investimento ser consideravelmente alto para o cultivo de um hectare quando se compara com a implantação de 1 hectare de pastagem comum como pode ser observado em OSMAR, CARARO E MARCOLAN (2017) onde encontraram um maior custo de implantação do Tifton 85 quando compararam com a implantação do capim Piatã (Brachiarea brizantha cv. Piatã) e do capim Mombaça

(34)

Com os custos operacionais variando muito pouco, tem-se a convicção de que o grande peso para tonar o projeto viável é o valor da receita. O projeto de investimento em estudo teve na sua sexta colheita (ciclo 1 do segundo ano), alcançada a viabilidade do projeto, mostrando a liquidez dos investimentos, custos de produção e despesas oriundas de colheita e manutenção da cultura.

Na tabela 3 é apresentada a análise de sensibilidade da TIR em função de variações percentuais em receitas e custos de produção:

TABELA 3- Analise de Sensibilidade da TIR

ANALISE DE SENSIBILIDADE DA TIR PORCENTAGEM DOS CUSTOS

PORCENTAGEM DA RECEITA -10% -5% 0% 5% 10% -30% 37% 33% 30% 26% 23% -25% 53% 49% 45% 41% 38% -20% 72% 67% 63% 58% 54% -15% 92% 87% 82% 77% 72% -10% 116% 110% 104% 98% 93% -5% 143% 136% 129% 123% 117% 0% 175% 167% 159% 151% 144% 5% 213% 203% 194% 185% 176% 10% 261% 248% 236% 225% 215% 15% 320% 304% 289% 275% 262% 20% 398% 377% 357% 339% 322% 25% 505% 475% 448% 423% 400% 30% 662% 617% 576% 540% 507%

Fonte: Elaboração Própria (2019)

A análise de sensibilidade da TIR levou em consideração a variação de custos de -10% a +10% visto que isso é o que historicamente acontece, devido principalmente à variação no preço do dólar pois grande parte dos insumos agrícolas são cotizados por essa moeda.

A partir dos dados apresentados na tabela 3, verifica-se que a cultura do Tifton 85 é altamente viável do ponto de vista financeiro. Observa-se que mesmo considerando uma redução de receita de 30% e mantendo-se os custos constantes a taxa interna de retorno ainda chega a 30% que é um valor adequado considerando a atual situação do país onde segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) prevê uma taxa de inflação de 3,9% para o ano de 2019.

(35)

34

Quando visualiza-se o pior cenário possível onde a receita tenha oscilação negativa de 30% e os custos aumentam de 5% a 10%, nessas condições a cultura se torna inviável, do ponto de vista financeiro, considerando- se uma taxa mínima de atratividade de 30%. Entretanto, quando se observam os resultados da análise de sensibilidade, de maneira geral, percebe-se que essa faixa é muito pequena prevalecendo assim em maior parte das situações, a TIR acima da taxa mínima de atratividade.

(36)

5. CONCLUSÃO

A partir das estimativas realizadas, e das condições idealizadas e executadas pelo produtor rural nos sistemas de plantio e cultivo de Tifton 85 para fenação, conclui-se que o projeto analisado possui viabilidade econômico- financeira no município de Ceará-Mirim/ RN, apresentando TIR acima da taxa mínima de atratividade.

(37)

36 6. REFERÊNCIAS

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Referências

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