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Cálculo das recomendações de ingestão protéica : aplicação a pré-escolar, escolar e adulto utilizando alimentos brasileiros.

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Cálculo das recomendações de ingestão protéica:

aplicação a pré-escolar, escolar e adulto utilizando alimentos

brasileiros*

Calculation for recommendations regarding protein intake: their application to children and adults taking Brazilian foods

J. Sérgio Marchini**, Margareth M.P. Rodrigues***, Selma F.C. Cunha****, M. Arlene Fausto*****, Helio Vannucchi**, J.E. Dutra de Oliveira**

MARCHINI, J.S. et al. Cálculo das recomendações de ingestão protéica: aplicação a pré-escolar, escolar e adulto utilizando alimentos brasileiros. Rev. Saúde Pública, 28: 146-52 1994. As recomendações de ingestão protéica variam conforme o teor de proteína, da quantidade de aminoácidos essenciais oferecidas e da digestibilidade da dieta. Em geral as recomendações protéicas tomam por base um alimento considerado padrão como o ovo ou o leite. No entanto, a nível populacional, ingere-se misturas de alimentos em quantidades e qualidades diferentes, que variam de região para região. A título de ilustração foram calculadas as recomendações de ingestão protéica para uma mistura de alimentos habitualmente usados pela população brasileira e consumida por três grupos etários diferentes: o pré escolar, o escolar e o adulto. São apresentadas 10 combinações de alimentos, todas tendo como principal fonte protéica o arroz e/ou o feijão. Observa-se que a recomendação de ingestão protéica do pré escolar, pode variar entre 1, 15 a 1 ,77 g/kg por dia dependendo da mistura utilizada. Discute-se também a importância da quantidade de alimentos ingeridos e a presença de outros nutrientes. Sugere-se que ao se recomendar a ingestão protéica de uma determinada mistura de alimentos sejam considerados os seguintes fatores: teor total de nitrogênio, quantidade de aminoácidos essenciais, digestibilidade, peso total da mistura e a presença de outros nutrientes.

Descritores: Proteínas na dieta. Necessidades nutricionais. Arroz. Feijão.

Introdução

A ingestão de alimentos pela população é influenciada pela disponibilidade de alimentos e por aspectos sociais, culturais, econômicos e capacidade de utilização do alimento pelo orga-nismo 6,7. Também deve ser levado em

consi-deração que uma orientação alimentar correta

não pode ser eventual ou aleatória, já que os conhecimentos exigem a sua adequação e o correto fornecimento de macro e micro nu-trientes3,16,22,30. De fato, a importância da

alimentação orientada é um dos pontos princi-pais no que concerne ao bem estar e adequado estado nutricional da população. Dentre os itens a se considerar em uma alimentação balan-ceada, baseada em uma mistura de alimentos, destacam-se as diferentes fontes protéicas. A proteína participa de processos vitais orgâni-cos, e constitui mais da metade do peso seco de muitos órgão8,14 . Conseqüentemente, as

con-dições relacionadas à oferta protéica considera-ram os problemas nutricionais predominantes em saúde pública. Eles podem influenciar as características e padrões alimentares de deter-minadas regiões exprimindo aspectos socio-econômicos, políticos e culturais13.

Nos últimos 70 anos, os estudos sobre as necessidades humanas de proteína vêm sendo conduzidos em diversos países e por muitos

* Trabalho parcialmente financiado pelo CNPq. Proces-so no 500005/92-3.

** Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo -Ribeirão Preto, SP - Brasil

*** Unidade Metabólica da Disciplina de Nutrologia - Hospital

das Clínicas de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto, SP - Brasil **** Departamento de Clínica Médica da Faculdade de

Me-dicina do Triângulo Mineiro - Uberada, MG - Brasil ***** Departamento de Nutrição da Universidade Federal de

Ouro Preto - Ouro Preto, MG - Brasil

Separatas/Reprints: J.S. Marchini Av. Bandeirantes, 3900 -14049-900 - Ribeirão Preto, SP - Brasil Edição subvencionada pela FAPESP. Processo 94/0500-0

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grupos de especialistas24,25,26,27,31. Todavia,

este tópico ainda permanece sob investigações, e as recomendações de proteína para popula-ções são ainda motivo de controversias9,10,11,

12,13 . Os primeiros estudos para determinação

das recomendações protéicas ideais, iniciaram-se por volta de 1940 . Para tanto, foi utilizada a técnica de balanço nitrogenado19. A partir daí,

devido à necessidade de se encontrar a quanti-dade ideal de proteínas a ser oferecida em dife-rentes tipos de alimentação, de acordó com as características dos diversos grupos populacio-nais, foram criados novos métodos de avaliação. Em 1946, Block e Mitchell2 propuseram o

côm-puto químico para a avaliação da qualidade nutricional protéica, que é a medida da propor-ção de aminoácidos essenciais contidos na mes-ma em relação a um padrão pré-definido. O uso do cômputo químico tem se mostrado útil para predizer o potencial nutricional protéico de alimentos ou da alimentação humana11,17.

Re-centemente, foi proposto um novo padrão de aminoácidos para o cálculo de um cômputo padrão. Este novo padrão procura demonstrar a capacidade da alimentação, em países em desenvolvimento, para satisfazer as necessida-des humanas de aminoácidos. Em geral a ali-mentação de grandes contingentes populacio-nais no mundo tem os cereais como principal fonte protéica, e eles são deficientes em lisina. O padrão sugerido é similar às recomendações internacionais de ingestão de aminoácidos para pré-escolares entre 2 a 5 anos de idade28,29.

Por outro lado, ao se fazer a recomenda-ção de proteína para diferentes grupos popu-lacionais10, além da composição

aminoacídi-ca da alimentação21, devem ser consideradas

a quantidade total de nitrogênio e a digestibi-lidade da mistura protéica. Por fim, define-se como uma mistura protéica de boa qualidade ou de alto valor biológico, aquela que fornece quantidades adequadas de aminoácidos essen-ciais, de nitrogênio total, além de boa digesti-bilidade. Desta maneira, ao se determinar o valor protéico de uma mistura de alimentos deve ser levado em consideração o cômputo químico, o teor total de nitrogênio e a diges-tibilidade13.

Ao lado das fontes de proteína animal, clas-sicamente consideradas como de alto valor bio-lógico, tem sido demonstrado que misturas de vegetais, como de um cereal e uma leguminosa, também resultam em misturas protéicas de alto valor biológico1,4,8,23. No Brasil a principal

fonte protéica da alimentação é derivada da ingestão de arroz e feijão5,20 . Esta mistura tem

se mostrado adequada em teor nitrogenado, supre os aminoácidos essenciais e possui diges-tibilidade ao redor de 80% 26,27.

Considerando que o arroz e feijão é uma mistura protéica largamente utilizada pela po-pulação brasileira, e, na grande maioria das ve-zes, o cálculo da sua quantidade protéica é feito sem levar em conta o cômputo químico e a digestibilidade das misturas de alimentos inge-ridos, pretendeu-se discutir o assunto para:

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- adaptar as recomendações de proteína para a alimentação brasileira corrigida pelo cômputo químico e digestibilidade ponderal da dieta;

- calcular as recomendações protéicas de pré-escolares, escolares e adultos recebendo diferentes a l i m e n t o s brasileiros, que incluam o arroz e feijão em diferentes proporções;

- mostrar a i n f l u ê n c i a de d i f e r e n t e s proporções de arroz e feijão no cálculo das recomendações.

Exemplos de dietas com alimentos brasileiros Foram selecionados 10 diferentes tipos de combinações de alimentos para serem estuda-dos, aqui denominadas de A a J. As misturas A e B eram compostas exclusivamente de arroz e feijão. As misturas de C a J eram misturas de alimentos normalmente consumidas pela popu-lação da região de Ribeirão Preto. A mistura I e a dieta geral normalmente oferecida aos pacien-tes do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. As diferentes proporções de alimentos contidas em cada mistura de alimentos estão apresenta-das na Tabela 1. Procurou-se manter a propor-ção de 1:1 na quantidade de proteína oferecida pelo arroz e feijão. O teor de proteína (nitrogê-nio) de todos os alimentos foi determinado pelo método de Kjeldhal no Laboratório de Nutrolo-gia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. O fator de conversão de nitrogênio para proteí-na para o arroz foi de 5,39, para o leite 6,38, para o pão 6,31 e para todos os demais alimen-tos, incluindo o feijão 6,2515.

Cômputo químico

Foram calculados a partir da composição de aminoácidos dos vários alimentos utilizados. Para o arroz e feijão utilizou-se valores previamente determinados pelo Centro de Química de Proteí-nas/Laboratório de Nutrição da Faculdade de Me-dicina de Ribeirão Preto26, e para os demais

ali-mentos foram usados dados de composição de aminoácidos anteriormente publicados15. O

côm-puto químico (CQ) foi calculado a partir da se-guinte fórmula:

CQ = (AAPROTEÍNA/AAPADRÃO) x 100, onde: AAPROTEÍNA = mg de aminoácido em uma ( l ) g de

proteína da dieta avaliada

AA PADRÃO = mg de aminoácido no referencial conside-rado 13.

Digestibilidade

A digestibilidade definida como a quantida-de quantida-de nitrogênio absorvida em relação à ofere-cida, foi calculada preferencialmente, a partir de dados locais8 , 2 6 , 2 7. Quando não foi possível

conseguir estas informações foram usadas tabe-las internacionais13 . Em resumo, foram os

se-guintes os valores de digestibilidade: alimentos de origem animal e pão 100%; arroz 93%; feijão 82%; couve c laranja 80%. Tanto no caso da digestibilidade final da dieta, como no do côm-puto químico, o valor final da mistura foi obtido pela média ponderada dos alimentos indivi-duais e teor total protéico da dieta13.

Cálculo das recomendações

Para o cálculo das recomendações protéi-cas seguiu-se as normas publicadas em 1985 da FAO/WHO/UNU13, ou seja:

RP = PRT x (CQ/100) x (DIG/100), onde: RP = Recomendação de ingestão protéica corrigida para

uma determinada mistura de alimentos e faixa etária, PRT = Quantidade de proteína na mistura de alimentos

oferecida,

CQ = Cômputo químico, ou percentagem de aminoácido limitante, calculado a partir da quantidade relativa de aminoácidos oferecidos na dieta pelos diferentes ali-mentos considerados, e

DIG = Digestibilidade proporcional da dieta. Recomendações de ingestão protéica

As fórmulas dietéticas, ou conjunto de ali-mentos, apresentadas na Tabela l , foram calcula-das a partir de alimentos comumentes ingeridos pela população brasileira7. As dietas A e B

repre-sentam o arroz e feijão, isoladamente. Estas duas formulações foram usadas como referencial. A Tabela 2 mostra o cômputo químico dessas dietas. Na maioria das dietas a lisina representou menos que 100% do padrão considerado, sendo que para o arroz puro, dieta A, esta percentagem foi de 76%

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e para as demais dietas em torno de 92%. No caso do feijão puro, dieta B, a metionina foi o aminoá-cido limitante. O lato da lisina ser o aminoáaminoá-cido limitante na maioria das vezes está de acordo com os dados de dietas à base de cereais usadas em outras localidades28.

A Tabela 3 apresenta os valores recomen-dados pela FAO/WHO de ingestão protéica para pré-escolares, escolares e adultos, corrigidos para as diferentes dietas. Também são apresen-tados os teores protéicos, digestibilidade e côm-puto químico finais. Para o cálculo desses valo-res foi considerada, a partir da Tabela l, os valores individuais para cada alimento e a pro-porção destes mesmos alimentos na mistura que compõe cada urna das dietas. Desta forma,

por exemplo, a digestibilidade final da dieta foi proporcional à digestibilidade individual de cada alimento e a quantidade total deste alimen-to na dieta como um alimen-todo.

A título de ilustração, estão apresentadas na Tabela 3 várias características das dietas que suprem as recomendações protéicas para os grupos estudados (pré-escolar, escolar e adul-to), listas características incluem o peso total da dieta, a oferta calórica total, o ferro, a vitamina C e o cálcio. Ao serem feitos esses cálculos não se considerou qualquer adição de gordura, água ou condimentos, como o sal de cozinha. Desta maneira os números apresentados na Tabela 4 são os resultados da análise exclusiva do con-junto de alimentos incluídos na Tabela 1.

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Comentários

As recomendações de ingestão protéica têm sido baseadas em um alimento único que tenha: boa digestibilidade, todos os aminoáci-dos essenciais e nitrogênio suficiente para sín-tese dos aminoácidos não-essenciais. Em geral, a proteína do ovo ou da caseína são considera-das adequaconsidera-das12,13. No entanto, essas

condi-ções nem sempre são conseguidas quando se estuda a alimentação típica de diferentes popu-lações. Muitas vezes estas populações ingerem uma mistura de alimentos, com digestibilidade e cômputo químico diferentes do padrão12,13.

Portanto, ao se recomendar uma determinada ingestão protéica é necessário corrigir a dade de proteína ingerida, em relação à quanti-dade de nitrogênio total, teor de aminoácidos essenciais e digestibilidade, relacionados à uma

fonte protéica padrão13,28,29. Basicamente

to-das as dietas apresentato-das, com exceção da A e B, preenchem as necessidades dos aminoácidos essenciais, porém nem sempre de energia ou de outros nutrientes (Tabela 4). Porém, o objetivo proposto do presente estudo foi o de sugerir a maneira mais adequada de se calcular a oferta protéica. Utilizando-se a metodologia aqui pro-posta, poderá ser calculada a sua oferta protéica real, baseada em uma mistura de alimentos (como farinha, inhame, e outros) ou em um alimento específico.

Em relação ao teor de aminoácidos essen-ciais, quando a alimentação é rica em cereais, a lisina é quase sempre o aminoácido limitante. No entanto, a utilização isolada do cômputo químico nem sempre é adequada pois os ali-mentos têm percentagem de absorção diferen-tes, que podem alterar significativamente sua

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utilização pelo organismo.A correção simples da recomendação de ingestão protéica padrão pelo cômputo químico superestima, em geral, a capacidade de uma refeição completa atingir as recomendações protéicas. Desta forma, ca-racterísticas próprias das proteínas alimentares, diferentes fatores dietéticos (por exemplo, fi-bras e polifenóis) e reações químicas que alte-ram a degradação protéica por processos diges-tivos influenciam, diminuindo ou aumentando, a digestibilidade da fonte proteica13.

Observa-se, portanto (Tabela 3), que a ingestão recomen-dada de proteína, para qualquer uma das três faixas etárias estudadas, varia consideravelmen-te nas diferenconsideravelmen-tes dietas. Veja-se, por exemplo, que para o escolar a ingestão de proteína varia de 1,04 a 1,59 g/kg, fato que pode recomendar ingestões significativamente diferentes em cer-tos programas de alimentação como a merenda escolar. A tabela 4 mostra que para esses esco-lares, a quantidade total de alimento ingerida variaria entre 855 a 2.780 g, conforme a mistura de alimentos utilizados (Tabela 1). Por outro lado, também é pouco provável que um adulto ingira mais de 4 quilos de arroz diariamente para satisfazer suas necessidades protéicas. Cálculos semelhantes podem ser feitos em relação à ofer-ta calórica toofer-tal (Tabela 4).

Além do peso, quantidade total da alimen-tação oferecida, a presença de outros nutrientes também deve ser considerada (Tabela 4). Nova-mente, a título de ilustração, foram calculadas para as diferentes dietas os teores de cálcio, ferro e ácido ascórbico. Observa-se, desta ma-neira, que muitas vezes não foi possível suprir as necessidades desses três nutrientes, apesar de se ter atingido as recomendações de proteí-na. Por outro lado, as mesmas considerações poderiam ser feitas em relação à ingestão total de energia. Apesar da aparente adequação pro-téica, mesmo considerando o teor de aminoáci-dos e a digestibilidade, se a oferta fosse exclusi-va dos alimentos propostos, nos exemplos cita-dos, poder-se-ia estar fornecendo uma quantida-de inaquantida-dequada quantida-de energia. Assim sendo, apesar da formulação J (Tabela 4) estar fornecendo uma quantidade aparentemente adequada de proteína, ela fornece quantidade inadequada de energia, logo inadequada quanto a oferta protéi-ca. Este observação reforça o fato de que as recomendações internacionais de proteína

de-vem ser corrigidas por diversos fatores impor-tantes e não simplesmente oferecidas como números absolutos e isolados.

Conclui-se, desta maneira, que ao se fazer a recomendação de ingestão protéica, a partir de uma mistura de alimentos, deve-se: 1) consi-derar a mistura e a proporcionalidade da proteí-na dos alimentos que a compõe; 2) corrigir os resultados pela digestibilidade e cômputo quí-mico; 3) verificar se a quantidade total de ali-mentos a ser oferecida é factível; 4) adequar a dieta quanto à presença de outros nutrientes, para que se forneça quantidades adequadas de energia, proteína, minerais e vitaminas em quantidades adequadas12,13.

MARCHINI, J.S. et al. [Calculation for recommendations regarding protein intake: their application to children and adults taking Brazilian foods]. Rev. Saúde Pública,

28: 146-52, 1994. The recommendations for protein

consumption depend on the essential amino acid and total nitrogen content of a diet, and food digestibility. International recommendations are based on egg or milk proteins. However, populations eat different food mixtures. Brazilians use rice and beans as their main protein food source. This study presents different Brazilian diets, with variable amount of rice and beans. The results show that for each diet there is a different amount of protein recommended. Pre-school children, for example, must receive from 1.15 to 1.77 g/protein/day, depending on the mixture of their dietary protein intake. Besides the diet protein's quality and quantity, the total food intake and presence of other essential nutrients, such as iron, calcium and vitamin C has also to be considered. The correct protein recommendation with respect to a diet or a mixture of food, should take into consideration: digestibility, total nitrogen, essential amino acids, presence of others nutrients and weight os food consumed.

Keywords: Dietary proteins. Nutritional requirements. Rice. Bean.

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Recebido para publicação em 1. 7.1993. Reapresentado em 16.12.1993. Aprovado para publicação em 28.2.1994

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