AVALIAÇÃO
ECONÔMICO-I‹¬INANcEIRA
DI:MODELOS
DE
CÁLCULO
DE
TARIFAS
PARA
INFRA-ESTRUTURAS
RODOVIÁRIAS
Dissertação apresentada
ao
Programa
dePós-Graduação
em
Engenharia de
Produção da
Universidade Federal de Santa Catarinapara
obtençãodo
grau
deMestre
em
Engenharia
de Produção.DANIEL
AUGUSTO
DE SOUZA
AVALIAÇÃO
ECONÔMICO-FINANCEIRA DE
MODELOS
DE
CÁLCULO
DE
TARIFAS
PARA
INFRA-ESTRUTURAS
RODOVIÁRIAS
Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção
do
Titulo de “l\/Iestre”, Especialidadeem
Engenharia de Produção, e aprovadaem
sua forma final peloPrograma
de Pós-Graduação
em
Engenharia de Produção.CARLOS
OEL
TABOADA
RODRIGUEZ,
Dr.Presidente da anca
Examinadora
¬
TTAR
VALENTE,
Dr.Membro
da Banca
`~>ä~
EUNICE
PA
SAGLIA
NA
IMENTO,
Dra.AGRADECIMENTOS
Aos
Professores SérgioGranemann
e Carlos Taboada, pelas consistentes orientações epelos valiosos conhecimentos
que
foram utilizados nesta dissertação eque
certamente serãoempregados
em
futuros trabalhos.Aos
professores Dr. Edvaldo Santana eAdemar
Arcângelo Cirimbelli pelarecomendação
ao mestrado.
À
CAPES
-Coordenação
e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.Ao
ProfessorShu
Han
Lee,amigo
e grande fonte bibliográfica deste trabalho.Ao
amigo
eEconomista
Sandro Wojcikiewiczda
Silveira, consultor daEXCON
-EXPERT
CONSULTING,
pela colaboraçãona
hora certa.À
ENGEPASA,
APPE
- Assessoria Para Projetos Especiais eDER/SC
pelas informações edados utilizados nos cálculos das tarifas.
Ao
ProfessorAmir
Mattar Valente pela colaboraçãono
inicio dos trabalhos, fornecendobibliografia técnica
na
área de custos rodoviários.Aos
professores e funcionáriosdo Programa
de Pós-Graduaçãoem
Engenharia deProdução
daUFSC.
RESUMO
Atualmente,
com
o
processo de privatização das infra-estruturas rodoviáriasem
andamento
no
Brasil, impulsionado poruma
tendência mundial, foi detectado a existênciade
um
problema importante nas concorrências públicas: a determinação das tarifas a seremcobradas dos usuários.
Tais tarifas são impostas pelo poder concedente
no
edital de licitação, porém, osmétodos
de cálculo da tarifa são baseadosem
custos médios, e muitas vezeso
valor éfixado
de forma política e não cientifica, seguindoum
método
pré-detemiinado.Por
outro lado, se o empresário tiver acesso ao valor da tarifa calculado através deum
método
científico, poderá justificar o valorda
tarifa e planejar melhor os investimentosnecessários ao longo
da
vida útil da rodovia junto aos órgãos fiscalizadores.Esta dissertação está organizada
em
cinco capítulos.O
primeiro capítulo é dedicadoà
uma
explanação sobreo
processo de privatização brasileiro e sobre a problemática da faltade recursos para as infra-estruturas de transporte. Tal argumentação objetiva justificar a
necessidade
da
detemrinaçãodo
preço a ser cobradodo
usuário, pois este vai financiar aoperação e
manutenção
da rodovia atravésdo
preço calculado para a tarifa.A
conceituação e algumas experiências de privatizaçãoem
rrível mundial e brasileirosão colocadas
no
CAPÍTULO
02
visando situar otema
em
estudo dentrodo
referencialteórico e histórico.
No
terceiro capítulo, os principaismétodos
foram descritos apresentando suasparticularidades de cálculo.
Os
métodos
elencados foram os seguintes: Custo MarginalSocial, Pedágios Econômicos, Equilíbrio Orçamentário, Custo
Econômico Completo ou
Custo Total e Custos de Desenvolvimento.
O
CAPÍTULO
04
foi divididoem
duas partes.A
primeira apresenta algumascaracterísticas técnicas, administrativas, econômicas e jurídicas
do
empreendimento (SC-401).
Na
Segunda
parte são calculadas as tarifas para os diferentesmétodos
eposteriormente
comparadas
entre si.No
último capítulo conclui-se que ométodo
mais rentável para o investidor(em
ABSTRACT
Nowaday,
whit thehighway
substructure privatization process in developmenton
Brazil, impelled for a worldvvide trend,
was
detected the being of an important problem inthe public concurrence: the determination of the toll to be paid for the users.
These tolls are
imposed by
concessorpower
in the selling edictal, but the tollcalculation
methods
are based in average costs, and not scientific, following apredeterminate method.
In other hand, if the employer take access to the toll calculation value
by
a scientificmethod, he will
be
able to justify the toll value and planning in a better way, necessariesinvestments in the
highway
lifetime at government control.This dissertation is organized in
five
chapters.The
first is dedicated to anexplanation about the brazilian privatization process and the resources absence
problematical for the transport substructure. These argumentation seek to justify the need of
price detemiination to be collected of the users, therefore, this goes to finance the
highway
operation and maintenance
by
the calculated price to the toll.The
conception and any privatization experiences in worldwide and brazilian levelare exposed in the chapter two, seeking to put the subject into the theoric and historic
referential.
In the third chapter, the principal
methods
was
desciipts showing the calculatingparticularities.
The
descriptedmethods
was: Social Marginal Cost,Economics
Toll,Budget
Balance,
Complete Economic
Cost or Total Cost andDevelopment
Costs.The
chapter four,was
divided intwo
pieces.The
firstshows
some
techniques,manager, economics and juridical characteristics of the enterprise (SC-401). In the second
part are calculated the tolls to the different
methods
and thencompared between
themselves.
The
last chapter concludes that the bestway
to calculate the toll (inSC-401
some
way
structure) is the Social Marginal Cost.LISTA
DE
FIGURAS
LISTA
DE
GRÁFICOS
LISTA
DE
QUADROS
LISTA
DE
TABELAS
CAPÍTULO
01 -O
PROBLEMA
1.1INTRODUÇÃO
1.2HIPÓTESES
1.3OBJETIVOS
1.4METODOLOGIA
CAPÍTULO
02
_AS
CONCESSOES
2.1CONCESSÕES:
Conceito2.2
EXPERIÊNCIAS
EM
OUTROS
PAÍSES
2.2.1
FRANÇA
2.2.2CANADÁ
2.2.3ARGENTINA
2.2.4ESPANHA
2.3
BRASIL
2.3.1
ATUAL ESTADO
DA MALHA
RODOVIÁRIA
BRASILEIRA
2.3.2
CONCLUSÃO
DA
CNT
QUANTO AO
ESTADO DE
CONSERVAÇÃO
DAS ESTRADAS
BRASILEIRAS
2.4
SANTA
CATARINA
CAPÍTULO
03 _MODELOS
DE CÁLCULO DE
TARIFAS
PARA
INFRA-ESTRUTURAS
DE TRANSPORTE
3.1
REVISÃO CONCEITUAL
DOS
MODELOS
DE CÁCLCULO DE
TARIFAS
NO
SETOR
DE TRANSPORTE
3.1.1
CUSTO MARGINAL
SOCIAL
(CMS)
3.1.2PEDÁGIOS
ECONÔMICOS
3.2.1
EQUILÍBRIO
ORÇAMENTÁRIO
3.2.2
CUSTO
ECONÕMICOCOMPLETO OU
CUSTO TOTAL
3.2.3CUSTOS
DE DESENVOLVIMENTO
3.3
CONSIDERAÇÕES SOBRE
Os
MODELOS
CAPÍTULO
04
_ESTUDO DE CASO
-PARTE
I -CARACTERIZAÇÃO
ECONÔMICA
DO
E1\/IPREENDIMENTO
SC-401
4.1
O EMPREENDIMENTO
4.2
AS
OBRAS
4.3
HORIZONTE TEMPORAL
4.4
MONOPÓLIO
NO
CURTO PRAZO
PARTE
II _CÁCULO
DA
TARIFA
E
ANÁLISE
COMPARATIVA DOS
MODELOS
4.5
CRITÉRIOS
PARA
ANÁLISE
DOS
PLUXOS
DE
CAIXA
DESCONTADOS
4.5.1
VALOR
PRESENTE
LÍQUIDO
(VPL)
4.5.2TAXA
INTERNA
DE RETORNO
(TIR)4.ó
ANÁLISE
COMPARATIVA DOS RESULTADOS
CAPITULO
05 _CONCLUSÕES
E
RECOMENDAÇÕES
5.1
CONCLUSÕES
5.2
RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO
I _CÁLCULO DAS
TARIFAS
Figura O1
Curva
deProdução no
Curto PrazoTabela Ol
Tabela
02
Tabela 03
Tabela
04
Tabela 05
Distribuição da
Malha
Rodoviária Federal Pavimentada porUF
Rodovias Selecionadas
Distribuição da
Rede
por IdadeDistribuição da
Rede
por Estado de ConservaçãoCustos Marginais Sociais
(CMS)
e Tarifa (T) para o tráfegoem
1.1.
1NTRoDUÇAo
O
setor transportes rodoviáriosdo
Brasil, é certamenteum
doscomponentes
fimdamentais
parao
crescimento e desenvolvimentoda
economia, vistoque
neste setor étransportada a maior parte da riqueza nacional (Rossetti, l990).
Atualmente,
o
país passa porum
processo de privatização de infira-estruturas e dediversas atividades econômicas, dentre elas
podemos
incluir empreendimentosda
área detransporte. Esta tendência de privatização
pode
causaruma
alteração naforma
do
cálculodos preços na economia, dada a importância acima citada
do
referido setor, interferindodiretamente na relação de beneficio/custo oferecido à sociedade.
Privatização é o processo pelo qual
o
Estado transfere à iniciativa privada e aopúblico
em
geral a propriedade das empresas de diversos setores produtivosou
de serviços,alienando, parcial
ou
totalmente, a sua participaçãoem
um
determinado empreendimento,para dedicar-se de maneira mais eficiente às atividades
como:
educação, habitação, saúde,justiça e segurança pública. Transfere, para isso, o controle
do
capital para particulares.Existem muitos
modelos
de privatização.O
govemo
pode, ao vender o controle,continuar detendo
uma
fatia minoritária das ações,ou
fixarem
lei as condições de exercíciodo
controle pelo grupo comprador,ou
seja,impõe
padrõesmínimos
de nível de serviço parao
novo
adrninistrador. Ferguson (1990)denomina
este processo de Franquias e o enquadrana
modalidade de “monopólio natural”:“Uma
franquiano mercado
é, realmente,um
contrato entreum
órgão
governamental
@or
exemplo,o
governo deum
cidade) euma
firma.
A
unidadegovemamental dá a
uma firma
0
direito exclusivo de comerciarum
bem
ou
serviço dentro
de
sua jurisdição.A
firma,em
troca,concorda
em
permitirà
unidade
govemamental
controlar certos aspectos desua
condutano
mercado.Por
exemplo,a
unidade governamentalpode
limitar, ou, pelo menos, tentarlimitar os
ganhos
da
firma
a
um
“retomo
justo sobreo
valordo mercado
dosativos
Em
outros casos,a
unidadegovemamental pode
estabelecer0 preço
epermitir
à
firma ganhar o que puder
àquele preço.Há
muitos outros meiosatravés
dos
quaisa
unidade governamentalpode
exercer controle sobrea
firma.
Contudo o
essencial é queuma
unidadegovemamental
garantaa
jirma
como
um
monopólio
em
trocade
vários tiposde
controle sobre as políticas depreço
e produtoda
mesma
” (idem, p. 317)Tal situação
pôde
ser constatada, na Inglaterra e na França, e isso aconteceuquando
Toma-se
importante,também
esclarecer que,no
caso das rodovias nacionais,o
quese verifica
não
é propriamente a privatização e simuma
concessão, pois as estradasnão
sãoalienadas à iniciativa privada, somente a sua exploração temporária (Lee, 1996).
Tendo
em
mente
esta diferenciação colocada pelo ProfessorShu
Han
Lee, tudo que se refere àprivatizaçao de rodovias nesta dissertação deve ser entendido
como
concessão deexploração da infra-estrutura.
Deve-se
também
salientar, queuma
das maiores dificuldadesdo
processo delicitação de concessões está
na
formaçãodo
preço,ou
seja, qual a tarifa que o usuário irápagar, e
que
aomesmo
tempo
esta tarifa seja consistente para cobrir os custos de operaçãoe manutenção.
O
beneficiodo
processo de privatizações para a sociedadecomo
um
todo (usuários,poder público, não usuários e operador)
pode
ser exemplificado atravésdo
saneamentofinanceiro
do
Estado eda
recuperação da sua capacidade de investimento para as áreasrealmente voltadas para
o
social.Por
outro lado, promove-se a melhoriado
serviçoou
produto oferecido aos consumidores, mais agilidade na adoção de novas tecnologias,
no
caso das infra-estruturas de transporte (duplicação de
uma
estrada),uma
diminuição nosníveis de acidentes, diminuição
do tempo
deviagem
edo
custo operacional dos veículos,menor
emissão deCOz,
devido a minimização de ocorrência de engarrafamentos, entre outros.Além
dos recursos arrecadados,o
processo de concessão tira dasmaos
do
Estadoo
peso
de
empresas inefrcientes e muitas vezes deficitárias. .-Em
nível mundial,o programa
de privatizações e concessões ébem
sucedido.O
melhor
exemplo
é oda
Inglaterra:na venda da
British Telecom. - empresado ramo
detelecomunicações - 2,3 milhões de pessoas
compraram
ações, investindo 3,9 bilhões delibras.
A
França realizou omesmo
processo e obteve êxito na desestatização.De
uma
forma ~ou
de outra, ocorreram privatizaçoesna
Espanha,na
Itália eem
outros países.No
Brasil,como
em
outros países,o
Estado assumiunum
determinadomomento
diversas funções produtivas que precisavam dealgum
impulso para se desenvolver.Com
o
passar
do
tempo, entretanto,o
Estado se sobrecarregou.Por
isso, na maioria dos casos asempresas por ele controladas perderam a eficiência e/ou a capacidade de investimento. Elas
se transforrnaram
em
um
ônus para os contribuintes e nas áreas monopolizadas impediramdevido à falta de concorrência, causou
um
processo deacomodação
e perda de qualidadeno
serviço oferecido. _A
privatizaçãono
Brasiltomou-se
mais forte a partir de 1990,com
o adventodo
Plano Nacional de Desestatização
(PND),
criado pela Lei 8.031 de 12/4/90.A
privatizaçãopassou a ser parte
do programa
degovemo
e elemento essencial das reformas estruturais.Para atuar de maneira eficiente nas suas funções prioritárias, 0 Estado brasileiro
deverá reduzir ainda mais sua participação
em
infia-estruturasque
podem
ser melhoradministradas pela iniciativa privada, já
que
esta apresenta-se maisempenhada
em
diminuiros seus custos
que o
poder público.A
partir de 1995, o processo de privatização passou a incluirtambém
empresasprestadoras de serviços públicos.
Duas
empresasdo
setor elétrico já foram privatizadas, aEscelsa (Centrais Elétricas
do
Espírito Santo) e a Light.Além
disso,o
governo federalpassou a conceder a algumas empresas privadas a operação e exploração de ferrovias e
rodovias. Já foram
finnados
contratos para concessão e operação daVia
Dutra eda Malha
Centro-Leste da
Rede
Ferroviária Federal. Estas operações são fundamentais paraque no
curto prazo seja possível recuperar e modernizar a infra-estrutura de transporte
do
País.Segundo
levantamento realizadono
estudodo
professorShu
Han
Lee,em
1988 oestado de conservação
da
malhar rodoviária brasileira era a seguinte:bom
58%,
regular31%
e ruim11%.
Com
0 aumento
da frota nacional e a falta de investimentosem
conservação e manutenção,
o
quadro de conservação da malha rodoviária nacionalem
1995piorou:
bom
37%,
regular32%
e ruim31%.
Outro estudo relevante sobreo
assuntopode
ser encontrado
no
seguinte endereço da intemet: http://wWw.cnt.org.br. Tal estudo foirealizado pela
CNT
(Confederação Nacional dos Transportes)em
1996.Tendo
em
vista o atual estágio de degradação das estradas federais, alguns Estadostambém começaram
o
seu processo de concessão. Rio de Janeiro,Minas
Gerais, RioGrande do
Sul,São
Paulo e Ceará já anunciaram avenda
das empresas e a concessão deserviços públicos, principalmente nas áreas de energia elétrica, ferrovias, portos e rodovias.
Em
Santa Catarina, de acordocom
o
Plano Plurianualda
Secretariade
Estadodo
Planejamento e
Fazenda do
período de 1992 a 1995, as rodovias públicasdo
Estadojurisdições
como
DNER
(Departamento Nacional de Estradas e Rodagens,DER/SC
(Departamento Estadual de
Rodagens)
de Santa Catarina e Municípios.Na
década de 70,o
Estado de Santa Catarina experimentouum
crescimentorápido de sua malha rodoviária. Neste período, aconteceu a desvinculação tributária
no
financiamento
do
setorpromovida
pelogovemo
Federal,em
detrimento de sua autonomia eflexibilidade de alocação de recursos para expansão e
manutenção
da rede rodoviária.Ou
seja, os recursos alocados para o setor, através dos empréstimos, foram investidos,na
sua maioria,na
expansãoda
rede pavimentada.Segundo Lee
(1996), logo após a segundametade da
década de 70,o
cenáriodo
setor rodoviáriono
Brasil foi submetido amudanças
abruptas,
em
decorrência da criação da Lei n° 6.093 de 29/08/74,que
instituiuo
Fundo
Nacional de Desenvolvimento
(FND),
ao qual foram transferidos aos poucos, entre outros,os recursos da
União
oriundos da arrecadaçãodo
IULCLG
(ImpostoÚnico
sobreLubrificantes e Combustíveis Líquidos e Gasosos), principal
componente do
FND.
Em
1975,
10%
da
arrecadaçãodo
IULCLG
que cabia àUnião
foi transferida aoFND,
atéchegar a
50%
dessa arrecadação aoFND
a partir de 1979.No
casoda manutenção
da rede rodoviária de Santa Catarina, contou-se apenascom
os recursos oriundos
do
próprio Estado epoucos
recursos financiadosque
particularmenteforam
empregados na compra
de equipamentos e materiais para conservação. Paracompensar
a falta de recursos, optou-se por diminuir a extensão das novas pavimentações.Com
0 passardo
tempo, os pavimentos envelhecem edemandam
tratamentopreventivo, juntamente
com
a conservação de rotina cujotamanho aumenta
namesma
proporção
que
se atrasam as operações demanutenção
periódica, até se chegar ao limiteda
vida útil
do
pavimento,quando
setomam
inevitáveis as obras de restauração.O
custodestas obras
pode
se igualar muitas vezes ao valor deuma
nova
pavimentação,dependendo
~
do
grau de degradaçaoda
rodovia.No
decorrer dos últimos anos,na medida
em
que extensões crescentes de trechospavimentados
chegavam
ao limiar de suas vidas úteis, a degradação dos pavimentospôde
ser sentida visivelmente pelos usuários,
na
forma de buracos, grandes deformações efragmentação
do
pavimento, tudo isso resultante da falta de investimentos corretos eem
Atualmente, Santa Catarina, Rio
Grande do
Sul e Paraná, estão pleiteando aestadualização das rodovias federais
que
cortam estes Estados,o
objetivo principaldo
processo de estadualização, e' providenciar a
passagem
da restauração, manutenção,conservação e operação destas estradas para a iniciativa privada, através da abertura de
licitações.
Há
para isso, estudosem
desenvolvimento,no
âmbito da Secretaria Nacional dosTransportes, objetivando à adequação
da
rede rodoviária federal, reduzindo sua extensão epassando para os Estados trechos remanescentes.
Particularmente, a privatização de infra-estruturas de transporte rodoviário
não
possui
um
modelo
padrão para o cálculo de tarifas, recorre-se na maioria das vezes, àsimplicidade
do
cálculoda
tarifa pelométodo do
custo médio, resultandonuma
formapouco
eficiente de alocação dos recursos na economia.Além
disto, há o problema dasazonalidade
em
algumas infra-estruturas, particularmenteno
casoda SC-401 que
seráobjeto de estudo desta dissertação, causada pelo
fluxo
de turistasna temporada
de verão.Outro problema levantado refere-se à quantidade de veículos que a rodovia suporta. Assim,
a' tarifa deve ser dinâmica, a
fim
depromover
um
ajustedo
nivel dademanda
à capacidadeda infra-estrutura,
ou
seja, ela deve variar conformeo
tráfego estimado para o período.Um
dos principais problemascom
que
se deparao
pesquisadorna
áreaeconômica
éa tentativa de formulação
do "Modelo
ótimo" para a utilização racional dos recursos disponíveis. Neste sentido, verificou-se que a literaturaque
abordao tema
é ampla,podendo
se citar alguns exemploscomo:
Wohl
e Hendrickson (1984)que abordam
otema
sob
o
ponto-de-vista macroeconômico, Gwillian eMackie
(1975) analisando a tarifano
caso de transportes aéreo e rodoviário, Laval (1972) realizou pesquisa
em
infra-estruturasde transporte ferroviário
na
França,Oum
eZhang
(1986) pesquisaram aeroportos queutilizam o sistema hub-and-spoke, Jansson (1993) estudou o caso de infra-estruturas portuárias.
Na
prática,o
operador responsável pela adminstração de determinada infra- estrutura, encontrauma
série de problemas, os quais, muitas vezes atuarão sobre a lucratividade e atémesmo
no tempo
de retornodo
investimentono
empreendimento. Taisproblemas se manifestam
na
forma de diversos custoscomo
manutenção, reposição,congestionamento entre outros.
A
utilizaçãodo
custo marginal é justificadaem
empreendimentos de grande porte,os quais invariavehnente trabalham
com
economias de escala,ou
seja,percebem
como
o
caso da SC-401. Esta metodologia divide-seem
duas partes segundoQuercy
(1989/90) e Quinet (1990): a) Sistema de pedágios econômicos e, b) Sistema de custo
marginal social.
Nesta linha de estudo pode-se citar a dissertação de Eliana Dorotéa Porto Velho,
cujo objetivo principal foi a detemiinação da relação beneficio/custo para cada grupo
porém
não utilizando
nenhuma
metodologia acima citada.Outro trabalho desenvolvido na área, foi realizado pelo professor
Shu Han.Lee,
onde
disserta sobre os critérios técnicos para a lirnitação de tarifasmáximas
de pedágioaceitáveis
em
processos de licitação para outorga de rodovias pedagiadasem
concessão à iniciativa privada sob condições de monopólio. Colocaem
seu trabalhoum
retrospecto histórico das concessões ilustrado por casos reais ocorridos na França, Itália, México, Chile, Estados Unidos,Espanha
e Argentina, além de exemplosem
regiões Brasileiras, incluindo neste contextoo
caso da SC-401.Seguindo este tipo de estudo pode-se
também
citar o trabalho de Cláudio SérgioMoreira (1996) o qual, estuda as condições de financiamento para a concessão da rodovia
SC-401, neste estudo analisa os efeitos da incidência
da
carga de tributos e das taxas definanciamento na viabilidade
da
concessão.Por
último,MacDowell
(1994) realizou oestudo de viabilidade tecnico-econômica para a concessão da exploração da
SC-401
trechoFlorianópolis-Canasvieiras, trabalho contratado pela empresa vencedora
da
licitação. Tal trabalho, não enfocou a problemáticada
tarifa de forma direta, apenas estabeleceuum
perfilde engenharia
da
concessão, discriminando os custos de execussão das obras de arteespeciais, sinalizações e custos de manutenção, juntamente
com
o perfildo
usuário daSC-
40i1.
É
importante ressaltarque
em
nenhuma
das obras pesquisadas demonstraram-se oscálculos das tarifas, portanto nesta dissertação os resultados apurados servirão de base de análise comparativa entre os
métodos
de cálculo.Os
modelos
que serãocomparados
são os seguintes: Custo Marginal Social(CMS),
PedágiosEconômicos
(PE), EquilíbrioOrçamentário (EO), Custo
Econômico Completo ou
Custo Total(CEC)
e Custos de1
2
HJPÓTESES
0
O
método do
custo marginal social é o que apresentauma
maiorrentabilidade para o operador se
comparado
com
os outrosmétodos
propostos, pois financia completamente a
manutenção
e operaçãodo
empreendimento de forma mais ampla que os demais modelos;
0
O
método
dos PedágiosEconômicos
éo
que apresenta a tarifamenos
rentável para
o
operador;0
Os
modelos
apresentadosna
bibliografia não são adaptados à realidadedo
investidor privado, foram concebidas para o setor público, por isso
há
necessidade de adaptação dos cálculos para que estes sejam utilizados na
prática pelo operador privado.
1 3
OBJETIVOS
0
Demonstrar
através de estudo de caso, qualmétodo
é mais rentáveldo
ponto-de-vista
do
operador, calculando ecomparando
financeiramente osresultados obtidos pelos
métodos
citados;0 Adaptar os
métodos
para serem utilizados pela iniciativa privada,incluindo
no
cálculo variáveiscomo: Mark-up,
depreciaçãodo
investimento,impostos sobre deduções da receita (PIS,
COFINS
E
ISQN)
e impostossobre o lucro (IR (anual) e Contribuição Social). Confecção
do fluxo
de1.4.
METODOLOGIA
Para
que
os objetivos propostos sejam alcançados,tomou-se
necessário fazerum
estudo de caso. Neste trabalho,
o
objeto de pesquisa é aSC
401, localizadana
Ilha de SantaCatarina,
com
19,8km
de extensão. Para tanto, adotou-se a divisãodo
estudoem
3 etapasprincipais enumeradas abaixo:
1. Revisão bibliográfica dos
modelos
teóricos para detemiinação de tarifas pararodovias através dos seguintes sistemas:
0 Sistema
do
custo marginal social;0 Sistema de pedágios econômicos;
0 Sistema
do
equilíbrio orçamentário;0 Sistema
do
custo total;0 Sistema dos custos de desenvolvimento;
2.
Levantamento
de dados através de:0 Utilização dos estudos de previsão de
demanda
de tráfego realizados naSC
- 401;0 Experiências de cálculo de tarifas realizadas
em
outros países;0 Trabalhos similares desenvolvidos sobre o processo de concessões.
3. Estudo de caso:
0 Descrição e histórico
do
processo de concessão e duplicação da SC-401;0 Utilizaçao dos valores de custos referentes à operaçao da concessão
na
SC-401
para o cálculo dosmodelos
de formação de tarifas;0 Cálculo das tarifas utilizando-se a metodologia proposta pelos autores
0 Cálculo das tarifas
como
Mark-up
incluído, juntamentecom
ofluxo
de caixa gerado pela tarifa, despesascom
impostos sobre a receita e lucro e,posteriormente
o
resultadodo
período;0
Os
resultados dosfluxos
de caixa descontados anualmente, serãocomparados
através daTIR
(Taxa Intema de Retorno) eVPL
(Valor PresenteLíquido).
O
Capítulo 2tem
como
objetivo situar otema
em
estudo dentro deum
referencialhistórico das experiências existentes sobre a concessão de rodovias.
Sabe-se que
um
dos principais problemas namanutenção
e conservação dasrodovias está
na
falta de recursosdo
governo. Desta feita, os relatos das experiências deconcessões colocadas ao longo
do
referido Capítulo reforça a necessidade da utilização demodelos
que calculem a tarifa que cubra os custos gerados pela infra-estrutura (para que2.1.
coNcEssÕEsz
conceitoA
questãoda passagem da
propriedade pública para asmãos
de particularesou
de empresas,
tem
motivado debates sobreo tema
em
quase todos os setoresarticulados da sociedade
como
partidos políticos, associações civis, sindicatos,federações de indústria e comércio, entre outros.
Mas
o que éuma
concessão? e Associados (1993, p. 5)define
utilizando
o
seguinte expediente:~
“A concessão de serviço público é
definida
como a
delegaçãoda
prestaçaodo
serviço, feita pelopoder
concedente (a União,o
Estado,o
Distrito Federalou o
Município
em
cuja competência se encontreo
serviço público), mediante licitação,na
modalidade de
concorrência,à
pessoa
jurídicaou
consórcio deempresas
que
demonstre capacidade
para
seu desempenho,por
sua conta e risco epor
prazo
determinado (art.2°, I). ”
Em
outras palavras pode-se dizer queo
contrato de concessão corresponde aoajuste pelo qual a administração delega ao particular a execução remunerada de serviço
ou
de obra pública,ou
lhe cedeo
uso deum
bem
público para queo
explore, por suaconta e risco, pelo prazo e nas condições regulamentares e contratuais.
No
caso de concessão de obra pública,o
ajustetem
por objeto a delegação aum
particularda
execução e exploração deuma
obra públicaou
de interesse público,para uso
da
coletividade, mediante remuneraçãodo
concessionário.Cabe
destacar primeiramente que a iniciativa privada, ao aceitar a condição deconcessionário, estará assumindo, por intermédio de
um
negócio jurídico próprio,uma
função cuja natureza se caracteriza
como
essencialmente pública.Em
segundo lugar,o
Estado sempre seráo Poder
concedente, fazendo-oatravés de seus poderes orgânicos e baseado
em
parâmetros legais. Desta forma, aconcessão
não pode
ser delegada a terceiros enem
poderão se entremearem outrosentre
o
concedente eo
concessionário, sendoque
na concessão de serviçosou
obraspúblicas,
o
concedentenão
aliena quaisquer dos bens públicos. Existe apenasuma
transferência de exercício
da
atividade pertinente à finalidade de administraçãodo
bem
público e
não
do
domínio sobre omesmo.
Com
relação à escolhada
concessionária, define-seno
Art. 175da
ConstituiçãoFederal,
devendo
ser feita através de licitação pública.O
contrato resultante,que
por partedo
concessionário estabelece a prestação de serviços adequados, por outro ladogarante a
manutenção do
equilíbrioeconômico
e financeiro, por partedo Poder
concedente.As
concessões,vinham
sendo utilizadasno
Brasil até a década de 40,posteriormente, entraram
em
desuso por causa de dois fatores:em
primeiro lugar, naprópria concepção
do novo
Estado originadoem
1937 e consolidado nos anos50
pormeio
da delegação à autarquias e empresas públicas;em
segundo lugar, pela alta dosíndices de inflação e as tentativas de se
promover
a estabilidade econômica,que
invariavelmente
aumentavam
os preços públicos, dificultando a gestão econômica efinanceira das concessões. Apartir
da
década de 70,o
govemo
Federalcomeça
apromover mudanças
que facilitariamo
ressurgimento das concessões,como
já foicitado
no
capítulo O1.A
iniciativa privada ao se assumir condição de concessionário estará investindo através de negócio jurídico proprioum
fimção
de natureza nitidamente de interesse público. Portanto não viabilizaum
arrendamento dos serviçosou
da obra públicaconcedida,
mas
se obriga a fazer ás vezesdo
concedenteno
alcancedo
interessecoletivo.
Todo
o processo de concessão de serviços públicos de exploração de vias de transporte, deve ser feitacom
baseno
artigo 175 da constituição, segundoo
qual:“Incumbe
ao
poder
público,na forma da
lei, diretamenteou
sob regime deconcessão
ou
permissão,sempre
atravésde
licitação,a
prestação de serviçospúblicos.
Parágrafo único.
A
lei disporá sobre:I -
o
regimedas
empresas concessionárias e permissionárias de serviçospúblicos,
o
caráter especialde
seu contrato e de suas prorrogação,bem como
ascondições
de
caducidade, fiscalização e rescisãoda
concessãoou
permissão;II - os direitos dos usuários;
III -política tarifária;
IV-
a
obrigaçãode manter o
serviço adequado. ” (Art. 175, p. 104)Na
concessão de serviços e/ou obras públicasnão
existe qualquer alienação,ou
seja, a
venda
de bens públicosque
cabe aqui salientar, seacham
totalmente forado
comércio, tão somente ocorre a transferência
do
exercício da atividade inerente àfunção de administração pública e não
o
domínioou
posse sobre os bens. Tal recursoapresenta a
vantagem
denão
delapidaro
patrimônio público ecomeça
a sefirmar
como
uma
tendência natural, deixando de ser apenasuma
“distante fantasia de livreO
que
foi exposto anteriormente, reforça a idéia de que existeuma
diferença entreo
processo de concessão e o de privatização de ativos públicos. Estadiferenciação é importante para se entender as políticas
do
govemo
(Federal, Estaduale Municipal) a respeito
do programa
de concessões rodoviárias.2.2.
EXPERIÊNCIAS
EM
oUTRoS
PAÍSES
Em
diversos paísesno
mundo
tem
ocorrido experiências na tentativa deotimizar a utilização
da malha
rodoviária.Os
governos constantemente sedeparam
com
o
problema de falta de recursos para investimentoem
novas estradas e até paramanutenção
dasque
já existem, juntamentecom
outras prioridadescomo
educação,saúde, alimentação, entre outras atividades inerentes ao Estado.
Por
este expediente,além da falta de recursos há
também
um
excesso de atribuições, os quais implicamem
mais rotinas e burocracias administrativas.
Torna-se,
também,
interessante o relato de outras experiências, namedida que
as diferentes políticas adotadas pelos diversos países
fomecem
a oportunidade deinvestigar os efeitos das opções adotadas
na
eficiênciada
indústriado
transporte(Oum
&
Yu,
1994), possibilitandouma
visualização dos aspectos positivos e negativosde cada ação.
Como
alternativa, a este problemacomum,
a concessãovem
sendoo
expediente muito utilizado por diversos países, dentre os quais, nesta dissertação serão
alguns apresentados.
Quanto ao
tipo demétodo empregado
para o cálculoda
tarifa, a fontebibliográfica utilizada
não
é especifica.Como
exceção à esta limitaçãodo
trabalho,pode-se citar a França, cujo qual, é atribuído o título de maior utilizador
do método do
custo marginal na formação de preços dos serviços oferecidos pelas infra-estruturas,
principahnente
no
setor de transporte.2.2.1.
FRANÇA
O
programa
francês de implantação de rodovias éum
exemplo
da buscacontínua
em
dar solução à questãodo
transporteem
países desenvolvidos, atualmente6.000
Km
(Almeida, 1994).A
França recorreu ao sistema de concessões para corrigira insuficiência de seu sistema rodoviário,
em
decorrência da falta de estradas de grandecapacidade de tráfego e, esta, era
uma
restriçãoque
dificultava as relações comerciaiscom
seus principais parceiros econômicos da Europa, este problema setomou
maisforte apartir
da
segundametade
deste século.O
advento da concessão de rodovias naFrança, foi voltado exclusivamente para a construção e operação de túneis e auto-
estradas, tendo sido formalmente efetivado
em
1955,com
a promulgaçãoda
legislaçãobásica
do
setor rodoviário, que restringia sua utilização para sociedades controladaspelo
Poder
Público (Lee, 1996). É,também,
característicado
sistema de pedágiofrancês a tarifação pelo sistema
do
Custo Marginal.Com
o passar dos anos, a política de concessões rodoviáriasna
Françavem
seaperfeiçoando impulsionada pelo quadro de estabilidade finaceira, instituições públicas
sólidas e organizações públicas e privadas fortes.
Levando
em
conta a solidez dasempresas concessionárias francesas, o Estado adotou, através
da
instituiçãodo
planodiretor de desenvolvimento de novas rodovias de 1988, a política de
promoção de
concessões
sem
a utilização dos subsídiosdo
governo (Berthier, 1991).Tomou-se
notório os efeitos desteprograma
de concessões, desenvolvidoem
sucessivas etapas,
que
logrou ampliar a rede de auto-estradas da França que era de80
Km
em
1955 para aproximadamente5700
Km
em
1990 (Poupinel, 1994) portanto,um
crescimento de 71,25 vezes
o tamanho
original.Até
a primeirametade
da década de 90,o panorama
das concessões contavacom
oito concessionáriasem
atividade, das quais apenas sendouma
intemacional(concessionária
do
túnel sobo
Monte
Branco),uma
empresa privada(COFIROUTE)
esete de
economia
mista de caráter nacional.No
Quadro
01 abaixo coloca-se acaracterística das referidas concessionárias:
Quadro
01:CONCESSIONÁRIAS FRANCESAS
DE
AUTO-ESTRADAS
(dados de1991).
Extensão
(km)
Sociedade Concessionária Criação/Natureza3
69
AREA
Soc.Des
AutoroutesRhone-A
lpes 1971/soc.economia
mista1.640
ASF
Autoroutesdu
Sud
de
laFrance
1957/soc.economia
mista732
Industríelle des Autoroutes
C
OFIROU
YÉ
C
ie.F
inancire et 1970/soc. privada426
ESC
OTA
Soc. des Atoroutes Estérel 1956/soc.economia
mistasem
registro Côted
'Azur, Provence, AlpesSANEF
Soc.des autoroutes
du Nort
1984/sem registro
187
SAPN
Soc. des Auroutes Paris-Normandíe 1963/soc.economia
mista1.336
SAPRR
Soc. des Autoroutes Paris-RhinRhone
1961/soc.
economia
mista108
S
Íll/IB Soc. Tunnel RoutíerMont
Blanc
1958/soc.economia
mistaFonte:
ASFA
- Association des Societés Françaisesd
'Autroroutes/Servicede
Communication
(1992)O
desenvolvimento deste sistema prosseguecom
a criação de novas sociedadesprivadas concebidas para atender ao tráfego interurbano e ao tráfego
da
regiãoparisiense. Congregando, inicialmente, a participação, nas sociedades de
economia
mista, de coletividades diretamente interessadas, organismos públicos locais, câmarasde comércio e
de
indústria, câmaras de agricultura eo
grupo Caixa de Depósitos eConsignações
(CDC),
e mais tarde, empresas de capitais privados, empreiteiras deserviços públicos e bancos - e contando
com
o
apoio político eeconômico do
Govemo.
Atualmenteo
sistema de concessionárias está consolidado e operandonormalmente
dando cumprimento
ao Plano Diretor Viário Oficial(ASFA,
1992).As
principais decisões estratégicas adotadas para desenvolvimento dessesistema
podem
ser resumidas aos seguintes pontos da política adotada pelogovemo
francês: t
1)
A
decisão demontar
um
sistema diferenciado, independentemente das questõesligadas ao financiamento e aos aspectos institucionais.
2)
A
montagem
deum
sistemacomo
cobrança de pedágio, adveiodo
processosistema diferenciado de serviços cobrados diretamente dos usuários, através
do
sistema de pedágio. Esta
opção
deu oportunidade aque
se pudesse comparar, naprática a arrecadação direta aos usuários
com
o
sistema orçamentário clássicousado
no
financiamento de infra-estruturas públicas.3)
A
decisão demontar
um
sistema sob regime de concessão foium
procedimento deconfiança
entreo
Estado e o setor privado. Assim, o encargo de geriro
serviçopúblico passa a ser apenas fiscalizado pelo Estado. Atuahnente, as receitas de
representam
50%
do
financiamento da construção,manutenção
e operação da rederodoviária federal francesa, que
tem
a extençao aproximada de 36.000km,
deum
total de 900.000
km
de estradas (Fayard, 1993)2;z2.cAntAr»Ã
Atualmente, as 10 províncias que
formam
o Canadá
estão concessionadasparcialmente seus programas de
manutenção
de pontes e rodovias, ao contráriodo que
acontece
em
muitos países desenvolvidos, oCanadá
necessita deuma
malha rodoviáriamaior, e por isso
tem
ocorridouma
série de discussões a respeito da formulação deuma
Política Nacional voltada para construção de rodovias (Cautillo&
McCabe,
1993)
A
única provínciaque
desde 1988tem
privatizada a totalidade de seuprograma
de
manutenção
é Britsh Columbia.O
processo teve inícioem
1988com
o
assinado decontratos de 3 anos de duração.
Após
este período, mais precisamente entre 1991 e1992, foi negociado mais
um
período de 3 anos de exploração de rodovia (Mandar,1993)
Na
experiência realizada pelo Canadá, o processo de licitação, negociação eadjudicação de cada contrato leva
em
tomo
de 130 dias para ser efetuado, destes, 18dias são para a notificação pública e apresentação de propostas preliminares; 7 dias
para a avaliação
da
oferta; 35 dias parao
detalhamentoda
proposta; 7 dias paranova
avaliação; 21 dias para a negociação e,
42
dias para acertar os últimos detalhesdo
contrato, assinaturado
contrato e finalmente o início das atividades.Todos
oscontratos
tem
uma
cláusula de renovação por mais dois anos. Estes contratos derenovação gerahnente
exigem do
concessionárioum
série de cumprimentos, dentreobras de arte e, garantia de
emprego
para os funcionários que participaramno
contrato anterior (Mandar, 1993).As
concessões são benéficas financeiramente parao
Estado,quando
submetidas aos
mercados
suficientemente grandes eonde
existaum
grandenúmero
decandidatos para concorrer à licitaçao pública (Mandar, 1993).
Na
primeira experiênciade concessão de rodovias, os
28
contratos efetuados foram adjudicados a20
concessionários.
No
segundo período os28
contratos fechados foram adjudicados a 18concessionários privados.
Em
ambos
períodos, admitiu-se apenas 3 contratos poroperador (Mandar, 1993).
Para a constante fiscalização das operadoras,
o
Ministério dos Transportesdo
Canadá
designou “Gerentes de Zona”, cuja responsabilidade consisteem
supervisionare controlar a qualidade dos serviços prestados aos usuários. Foi constatado
que no
primeiro período os operadores apresentaram certas deficiências gerenciais
no
emprego
das especificações de qualidade exigidas pelo Estado, para se evitar estesproblemas
no
segundo período deu-se ênfase aoprograma
de controle de qualidade(Mandar, 1993).
O
Ministério de Transporte constatou quehouve
melhorias significativas, taiscomo:
0
Melhor
nível de manutenção;0
Maior
vida útilda
infra-estrutura;0
Redução
significativada
necessidade de capital de re-investimento tantoem
infra-'
estrutura, quanto
em
instalações e equipamentos de apoioem
nível Ministeriali
(Mandar, 1993).. _
u
O
ministério reconheceque
atualmenteo
nível demanutenção
está maisconsistente
em
grande parte devido ao melhor controle e supervisão gerencial e administrativa. Desta feita, o serviço oferecido ao público passou a ser de maior qualidade. Istotoma
o projeto tecnicamente viável, namedida que
os custosnão
2.2.3.
ARGENTINA
Ao
iniciar o plano recente de concessões rodoviáriascom
cobrança de tarifas, ogoverno argentino enfrentava problemas crônicos
no
seu sistema rodoviário,em
grande parte por causa
do
processo de financiamento damalha
rodoviária.A
falta derecursos
do
Estado e a generalizada apatia dacomunidade
para amanutenção
dasinfra-estruturas de transporte rodoviário, conduziu as instituições de transporte argentinas
na
década de 80 auma
condição desfavorável ao desenvolvimentoeconômico
daquele país(Amin
et al, 1993).Desde 1990
quase 10.000Km
da rede básica nacional está operando sobconcessão por
um
período de 12 anos.Cada
concessão inclui obras de reabilitação,conservação viária e serviços de assistência aos usuários,
como
ambulâncias, reboque,telefones de emergência.
Os
automóveispagam
pedágios de cerca deUS$
1.50 por 100Km. Os
veículos pesadospagam
até 4 vezes este valor.Cabe
destacar nestesistema
que o
concessionário deve preservar e, parcialmente, melhorar as condiçõesdas rodovias
no
período de concessão.Foram
estabelecidos diversos critérios paradefinir a condição
mínima
segundo a qualdevem
ser mantidos os trechos.Por
exemplo:
o
IRI (índice de regularidade intemacional) deve sermenor
que 2m/Krn
em
pavimentos de concreto asfáltico e
menor que
2,9m/Km
em
tratamento superficial; osafundamentos
não
devem
exceder a 12mm;
as trincasnão
devem
exceder aum
certoíndice estabelecido pela Dirección Nacional de Vialidad
(DNV);
nãodevem
existirburacos;
o
coeficiente de atrito deve ser superior a 0,4 (medidocom
MU-METER);
avegetação
não
deve exceder certa alturanum
faixa específica;o
sistema dedrenagem
deve ser mantido limpo, a sinalização deve ter
um
mínimo
de retro-refletividade, etc.O
cumprimento
destasnormas
é verificado periodicamente pelaDNV
eo
descumprimento é rigorosamente penalizado
(http://www.mindspring.com/~irfgtz/bol4.htm).
O
sistema rodoviário da Argentina, elaborado a partir de recursosdo
Estado,concretizou sua estruturação administrativa e financeira
em
meados
de 1932, atravésdo
adventoda
Dirección Nacional de Vialidad, ecom
a implementação através de leide
um
fundo (fondo vial), parao
qual se creditavam os recursos oriundos dafinanciava a construção das rodovias públicas (Lee, 1996) este sistema era semelhante
ao encontrado
no
Brasil.Porém,
com
a redução dos recursos financeiros disponíveis, e amanutenção
necessária feita
com
cada vez maior intervalo de tempo,o
Estado argentino se viuobrigado a implantar
o
sistema de pedágios através das concessões (Vera, 1993).Com
a finalidade de impulsionar a infra-estrutura rodoviária argentina,
em
1967 foi criadalegislação específica sobre concessões rodoviárias,
concedendo
a gerência de infra- estruturas rodoviárias a entidades públicasou
privadas.O
Estado era autorizado aestabelecer vantagens fiscais, incluindo isenção
do
imposto de renda da exploração daobra pública, e podia oferecer garantia
do
Govemo
argentino para as operações definanciamento para as concessões.
No
final dos anos 80, havia somenteuma
única auto-estrada sob concessão, naProvíncia de
Buenos
Aires, portanto resultandonum
completo fracasso estaexperiência, pois
nada
mudou
na
estrutura de transporte argentina (Lee, 1996).Como
o processo não fluía naturalmente o Estado argentino continuouconstruindo estradas
com
dinheiro advindodo
Fundo
Rodoviário Nacional desde1932, e recorrendo à antecipação através de empréstimos
extemos tomados
junto aoBIRD
(Banco
Mundial), e ainda apósuma
nova
fase de desvios crescentes de recursospara outros setores
da economia
encarninhou-se paraum
desgaste até 1989,quando o
govemo
argentinonão
tinha maiscomo
se esquivar das dívidas contraídasanteriormente, optou pela extinção
do
sistema de recursos vinculados através deuma
lei
chamada
de “Emergênciado
Estado”,promulgada
em
setembro de1989
(WorldI-Iighways, 1993).
Obedecendo
as novas diretrizesdo
govemo
Menen,
promoveu-se,em
1990,concessões para operação
da
malha rodoviárianum
total de 9.293km
de estradas,em
19 corredores vián`os, para 15 concessionárias privadas, tendo
como
prazo deconcessão de 12 anos (Tanco, 1995).
Para realizar licitações, expediam-se atos específicos, até a publicação dos
Editais públicos. Estes Editais explicavam as condições gerais e as particularidades
para a concessão das obras rodoviárias e de pré-qualificação das empresas interessadas
além dos termos técnicos particulares, para cada corredor.
Segundo
Salvia et all (1993) a realização das concessões apresentava 6 fasesPrimeira fase:
o
Estado define o projeto, detalhando o trabalho que será realizado e as responsabilidades que a empresa concessionária deverá cumprir, taiscomo,
os limitesdo
projeto, a descrição detalhada da engenhariado
projeto,número
de
horas-homem
necessárias para a execuçãodo
projeto, custo estimadoda
empreitadae,
um
cronograma
de trabalho;Segunda
fase: anúnciodo
projeto de engenharia na imprensa pública edeterminação de prazo (geralmente de dez dias) para que interessados se manifestem;
Terceira fase:
uma
vez recebida as propostas,um
comitê liderado peloadministrador
do
projeto seleciona dez empresas obedecendouma
ordem
depreferência (esta
ordem
levaem
conta aspectoscomo:
históricoda
empresapretendente, recursos disponíveis para execução
do
projeto por parte da empresa,qualificação dos
empregados
da empresa, conhecimento e habilidades especiais paraexecução e
manutenção da
obra,métodos
administrativos e associaçãocom
empresaslocais);
Quarta fase: dos dez primeiros colocados são selecionados apenas três finalistas
que
irão competir para obtero
projeto de engenharia, tudo fiscalizado por organismossuperiores.
Quinta fase: após serem selecionadas as empresas finalistas, o administrador
do
projeto
convoca
as referidas empresas, para estabelecer as regras para elaboraçãodo
Projeto Técnico;
Sexta fase: avaliada por engenheiros selecionados pelo administrador
do
projeto, finalmente, é selecionada a vencedora da licitação.
Em
meados
de 1991, foi suspensa temporariamente a cobrança de tarifas nas estradas concessionadas, objetivando a revisão dos contratos de concessão (Lee,1996).
As
concessões foram reativadasno
início de 1992, aprentandouma
substancialredução
no
valor cobrado, e impostos sobre a renda das concessionárias foramcortados. Assim, as concessões
que
apresentavam prejuízos isentadasdo pagamento
decanons, juntamente
com
subsídios para algumas concessionárias daordem
de30%
do
valor
do
pedágio.De
setembro de1992
até 1995, os valores dos pedágios foramcongelados,
quando
então sofreram acréscimo de cerca de30%
(Tanco, 1995).Atualmente,
quem
assume o
riscodo
investimento éo
operador,ficando
oreajustes nas tarifas cobradas,
o
Estado argentinomantém
o poder de regulação dospreços cobrados nos pedágios daquele país. Qualquer necessidade de
modificação
nosníveis de preços, visando adequação aos níveis de tráfego e de serviço, perpassam pelo
crivo
do
Estado.Na
Argentina, praticamente todas as concessões feitas peloPoder
concedentesão
comandadas
pelogovemo
federal, visto que as Províncias não tiveram acompetência
ou
estrutura suficiente para regular e fiscalizar as rodoviasconcessionadas (Lee, 1996).
2.2.4.
ESPANHA
Devido
às exigências crescentes de competitividade comercial vigente entre osintegrantes
do
Mercado
Comum
Europeu,o
Govemo
espanhol sentiu a necessidade demelhorar a infra-estrutura de transporte daquele país.
A
modernização necessáriapassou pela descentralização da construção,
manutenção
e exploração dosequipamentos rodoviários.
Aparentemente, o processo de concessão espanhol,
permaneceu
durantealgum
tempo
em
estado catatônicocomo
observaLee
(1996, p. 21):“Embora a
legislação espanholaamparasse
desde1953
a
construção deestradas mediante pedágio, somente entre
fins
dosanos 60
emeados da
década
de 70é que as concessionárias de auto-estradas atuantes
na Espanha
vierama
seestabelecer.
A
malha
de
auto-estradas operadasem
regime de concessão, mediantepedágio,
na
Espanha,compreende
atualmente extensão total de cerca de 2.000 km,estando aos cuidados de 13 entidades concessionárias. ”
As
concessionárias de auto-estradas constituiram-secomo
sociedadesmercantis anônimas e de nacionalidade espanhola.
Seus principais acionistas eram:
0 Estado;
0 Instituições financeiras,
como
bancos e caixas de pensão;0
Empresas
construtoras;0 Entidades de investimento e
Foi conseguida
uma
conjugação de interesses,dando
espaço às participaçõesdo
Estado e das províncias, juntamentecom
as entidades financeiras locais e aconfiança
dos investidores pessoas fisicas,que
deram
credibilidade parao programa
deauto-estradas.
A
principal característica das concessões espanholas é a sua constituição mista,fiscalizada intensamente pelo Estado, sendo que este participa ativamente
do
processo,não só através das sociedades concessionárias
que
controlam acionariamente e daregulamentação,
mas
também
sobo acompanhamento da
execução das concessões porum
Delegado
do
Governo,nomeado
por decretodo
Estado (Lee, 1996).No
caso especificodo
desenvolvimento das rodovias, o Estado contribuiucom
recursos de adiantamento para a
montagem
de diversos empreendimentos, criandouma
~ ,,
espécie de “caixa de reposiçao , que foi recuperado
em
pouco
tempo, deconformidade
com
as disponibilidades financeirasdo
sistema.2.3.
BRASIL
O
regime de concessãono
Brasil é bastante antigo,como
exemplificaBrussinger (1994) segundo
o
qual,do
finaldo
Império até a ditadura de GetúlioVargas,
boa
parte da irrfi"a-estrutura brasileira foi implantada pormeio
de concessõesàs empresas privadas.
Estima-se
que
a malha rodoviária brasileira tenha aproximadamente 1,5 milhãode quilômetros, dos quais tão somente 139 mil são pavimentados.
É
nessa malha totalque
são realizados57%
da
produção de transporte de cargas e95%
de passageiros(Ahneida, 1994).
O
quadrodo
transporte rodoviário brasileiro é assim resumido porPlínio
Assmann,
Secretário de Estado dos Transportes deSão
Paulo eMembro
do
Conselho Diretor da
ANTP,
“É
notório o fatodo
Estado não possuir mais acapacidade de atender todas as necessidades da sociedade
em
infra-estruturas; (...)”(Assmarm
in Revista dos Transportes Públicos, 1994, p.5).E
prossegue:“(..),
o
transporte público seacha
no
Brasilnuma
situação paradoxal: seupapel
vital é realçado pelos responsáveis politicos e seu desenvolvimento almejadomesmo
transporte sãocada
vezmais
difíceis.T
ais dificuldades são frutoda
crise queafeta
o Estado
em
todos seus níveis. ” (ibidem, p. 5)Fica claro,
que
na maioria dos casos,que
o
problema crônicodo
atual estadode degradação da malha rodoviária brasileira se dá pela falta financiamento das infra-
estruturas.
Como
agravante da situação,Almeida
(1996, p. 03) ilustra: “A isso,acrescem-se
a
saturação de capacidadeem
diversos trechos nas proximidades dosgrandes
aglomerados
urbanos ea
existência de cerca de 2.000 pontos críticos. ” Estasituação causa os
chamados
“gargalos”.Os
problemas resultantes são, segundoAhneida
(1996, p.03-O4) os seguintes:0 “elevação nos custos operacionais dos veículos (podendo chegar
a
38%
de
incremento),
com
transferências correspondentesaos
fretes, às tarifas das viagensdos passageiros e
aos
orçamentos dos proprietáriosde
veículos particulares. Enfim,uma
fonte relevantede
pressão sobreo
processo inflacionáriono
País;0 redução
na
qualidade das viagens, traduzidaem
perdas
detempo
por
viagens
mais
demoradas
(podendo chegara
100%), desconfortospara
ospassageiros,
danos
às cargas, efeitos psicossomáticos perturbadores nos viajantes,dentre outros;
0
aumento dos
riscosde
acidentes (cerca de 30%), implicando perdasde
vidas(na maioria jovens), mutilações, sofrimentos
de
terceiros, destruiçãoeconômica de
famílias,
danos
a
patrimômios
públicos e particulares, pressões sobre gastos públicoscom
serviçosde
saúde ede
previdência social, e outros.Somente
na malha
federal,anualmente
ocorrem 60
mil acidentes,com
cercade
6
mil mortos e37
mil feridos;0 elevação
dos
custos ambientais, soba forma
de
desperdíciono
consumo
dederivados
de
petróleo (recurso natural não-renovável,podendo
chegara
58%
no
incremento
do
consumo),bem como
aumento nos
níveisde
poluição (decorrentesda
precocidade
do
desgaste dos veiculos);0 efeitos sobre
a
política de comércioextemo
ede
petróleo,por
seus efeitosem
pressões sobre as importações de petróleo eno
ritmo de exploraçãodas
reservasnacionais dessa fonte
de
energia.”Visando diminuir os problemas causados pela excassez de recusos de
financiamento