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Site ABHH / Chamada Home

Residência Médica é discutida pela ABHH

Com o objetivo de avaliar o ensino em Hematologia e Hemoterapia, estimular a formação na especialidade no Brasil e aperfeiçoar os Programas de Residência Médica (PRMs) do País, a ABHH realizou em 29 de maio, em Campinas, interior de São Paulo, o I Fórum de Residência Médica em Hematologia e Hemoterapia. Confira aqui a cobertura da reunião

INFO (imagem Geral/plateia + banner do fórum) Residência Médica no Brasil é

discutida pela ABHH

Com o objetivo de avaliar o ensino em Hematologia e Hemoterapia, estimular a formação na especialidade no Brasil e aperfeiçoar os Programas de Residência Médica (PRMs) do País, a ABHH realizou em 29 de maio, em Campinas, interior de São Paulo, o I Fórum de Residência Médica em Hematologia e Hemoterapia. Para traçar um panorama da residência no País, a ABHH convidou a secretária executiva da CNRM, Maria do Patrocínio Tenório Nunes. O encontro reuniu

representantes de 14 instituições de ensino nas quais há implantado PRM. Da região sudeste, participaram UNICAMP; USP (Ribeirão Preto); USP-SP Santa Casa; Hemorio; INCA; UFRJ;UFMG; UFPR e a HCPA/UFRGS; da região nordeste, a FBA; UFC; e da região norte, o Hemocentro do Amazonas. Também participou do fórum o presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), Frederico Dulley.

De acordo com o presidente da ABHH, Carmino Antonio de Souza, o encontro é uma importante ferramenta para que novas ações sejam realizadas a fim de melhorar os programas de residência. “Esperamos contribuir para elevar a qualidade dos especialistas formados na área. Além disso, buscamos conhecer quem é o egresso em Medicina do século XXI, seus anseios e necessidades quanto ao saber, para estimularmos o interesse em nossa especialidade”, relatou.

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Residência Médica no Brasil é discutida pela ABHH

Com o objetivo de avaliar o ensino em Hematologia e Hemoterapia,

estimular a formação na

especialidade no Brasil e aperfeiçoar os Programas de Residência Médica (PRMs) do País, a ABHH realizou em 29 de maio, em Campinas, interior de São Paulo, o I Fórum de Residência Médica em Hematologia e Hemoterapia.

Coordenado pelo presidente da Associação, Carmino de Souza; pelo hematologista e membro da ABHH, Nelson Spector; e pelo vice-diretor administrativo, Ângelo Maiolino, o

encontro reuniu representantes de 14 instituições de ensino nas quais há implantado PRM. Da região sudeste, participaram UNICAMP; USP (Ribeirão Preto); USP-SPSanta Casa;Hemorio; INCA; UFRJ;UFMG; UFPR e a HCPA/UFRGS; da região nordeste, a FBA; UFC; e da região norte, o Hemocentro do Amazonas. Ao todo compareceram 26 especialistas. Também participou do fórum o presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), Frederico Dulley.

De acordo com o presidente da ABHH(foto), o encontro é uma importante ferramenta para que novas ações sejam realizadas a fim de melhorar os programas de residência. Um exemplo é a revisão da grade dos cursos junto à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). “Esperamos contribuir para elevar a qualidade dos especialistas formados na área. Além disso, buscamos conhecer quem é o egresso em Medicina do século XXI, seus anseios e necessidades quanto ao saber, para estimularmos o interesse em nossa especialidade”, relatou. Para traçar um panorama da residência no País, a ABHH

convidou a secretária executiva da CNRM, Maria do Patrocínio Tenório Nunes, que chamou a atenção dos especialistas para um movimento fomentado pelos residentes no qual é reivindicada uma 13ª bolsa-auxílio. De acordo secretária da CRNM, caso este fato ocorra, a responsabilidade dos programas de pós-graduação medica deverá passar a ser do Ministério do Trabalho e caracterizado como “Primeiro Emprego”. “A RM é um segmento de Educação e não deve ser considerada como um ‘emprego’ sob pena de os residentes perderem os benefícios que cabem ao período de residência, além de comprometer o processo de formação. A pós-graduação é um treinamento em serviço sob supervisão”, ressaltou.

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Após contextualizar os presentes quanto à questão, Maria do Patrocínio mostrou as dimensões políticas e educacionais da residência, conforme orientação do OPAS/OMS, além de salientar que a RM qualifica o aprendiz por meio da maturidade profissional e pessoal. “Médico com RM qualifica a si e ao serviço em que atua. O Governo deveria estimular novos PRMs, antes de procurar a abertura de novas escolas médicas, pois claramente a RM fundamenta o ensino de graduação.”

Vagas x Procura x Demanda Nacional

A secretária executiva da CNRM apresentou ainda levantamentos da Comissão, referentes ao período de 2009/2010, que demonstram uma realidade da medicina diferente de décadas atrás. Os egressos dos cursos médicos se concentram na disputa de vagas de RM em áreas como dermatologia, ortopedia, radiologia e psiquiatria.

No caso da Hematologia/Hemoterapia os dados apontam para um total de 47 PRMs na especialidade distribuídas em 12 estados da Federação, sendo 130 vagas para R1 e R2 e duas para R3. No caso de opcional em TMO, há um total de 12 programas, sendo 20 vagas em R3 disponíveis em Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; e São Paulo. Foi registrada também ociosidade de 51,9% do total de vagas oferecidas.

De acordo com Maria do Patrocínio estes dados devem embasar as discussões definição do perfil de especialista que se espera formar; para qual fim, em quais locais e com quais competências. Para secretaria executiva da CNRM a iniciativa da ABHH de fomentar debates deste cunho é fundamental. “Esta é uma ótima oportunidade de definir estratégias para estabelecer as necessidades reais de hematologistas/hemoterapeutas no País e promover a distribuição e fixação de acordo com a demanda, e também de reorientar a estrutura programática dos cursos alinhados a estes fins”, disse.

(Fonte/imagem: diapositivo Maria do Patrocínio, em I Fórum de RM da ABHH – 29/5/2012) Hemoterapia

Na ocasião, o presidente da ABHH, informou que hoje dois mil serviços de hemoterapia no Brasil, mais de 80%, estão nas mãos de profissionais de outras áreas, o que revela uma carência preponderante no segmento por hemoterapeutas.

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De acordo com o vice-presidente da Associação, Dimas Tadeu Covas, hoje há aproximadamente 700 unidades de hemoterapia de médio e grande porte, sendo a maioria gerida por pessoas de outras áreas.

Este cenário teve início na década de 1990, período em que havia 600 especialistas para uma média de mil serviços e por conta da demanda, houve flexibilização no perfil do gestor, que poderia exercer, após treinamento, a função que cabe ao hemoterapeutas.

Ao longo de suas apresentações no Fórum, Covas e o diretor administrativo, Dante Langhi, relataram a história da hemoterapia no Brasil, passando pelo período crítico do HIV transfusional à contemporânea questão da qualidade das transfusões no País. “A hemoterapia não envolve apenas aspectos da medicina transfusional, mas também aspectos relacionados ao controle de qualidade dos serviços, assim como o gerenciamento de sistemas de saúde. Os hemocentros são programas de saúde”, apontou Covas. Covas e Langhi salientaram que o conteúdo educacional é dividido entre hematologia e hemoterapia, sendo 80 e 20%, respectivamente, do tempo do curso, período insuficiente para capacitar o médico a exercer a função de hemoterapeuta em sua plenitude. “A grade não é equivalente e a hemoterapia pode acabar sendo vista como algo secundário na visão do RM”, ressaltou Langhi.

A ABHH tem como objetivo incentivar a formação na especialidade, sendo um dos meios para isso a adequação proporcional da grade curricular do PRM. “O nosso mercado de trabalho é promissor. Os egressos de nossas RMs têm uma gama de opções profissionais a escolher, seja na hematologia clínica, na oncohematologia, em TMO e, também, em terapia celular”, relatou o presidente da ABHH.

Áreas de Atuação (TMO e Hematologia Pediátrica)

As áreas de atuação em hematologia e hemoterapia, o TMO e a hematologia pediátrica também foram debatidos durante o I Fórum. A hematologista Belinda Simões apresentou o cenário dos programas de RM no Brasil, com ênfase no TMO, que entra no PRM como terceiro ano opcional. De acordo com a médica, o desejável seria estar apto a realizar punção e biópsia de MO; interpretar e laudar esfregaços; realizar colorações específicas; e ter noções básicas do exame de imunofenotipagem/citogenética/PCR; entre outros.

Vagas x Ociosidade

Conforme apontado pela secretária executiva da CNRM, Maria do Patrocínio, hoje há um total de 50% de vagas ociosas na RM em TMO. Já no campo da hematologia pediátrica, há na RM em pediatria ociosidade de 22% e a RM de Hematologia e Hemoterapia em Pediatria está com 60% das vagas não preenchidas. Presente no encontro, a hematologista pediátrica Sandra Loggetto ressaltou que os dados mostram de forma clara a necessidade de se estimular o interesse nesta área de atuação. “São dados que preocupam e por isso estimulam a necessidade de entender o nosso papel e como captar o interesse dos alunos e dos residentes de pediatria. Nossa RM

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ganhou oficialmente mais um ano (R4) e agora é o momento de trabalhar em conjunto para garantir o preenchimento dessas vagas”.

Palavra do Residente

A visão dos residentes frente ao PRM em hematologia e hemoterapia aplicado hoje e ao posicionamento em relação à carga horária e tempo de formação no curso foi transmitida por meio dos RMs, Gabriela Góes Yamaguti e Bruno Duarte, ambos R4 na especialidade da Unicamp, e Lívia Caroline Barbosa Mariano, R4 da USP-SP. Para eles, um período maior formação capacitaria e daria segurança ao recém-formado no atendimento de pacientes graves, por exemplo.

Para a presidente do CNRM, Maria do Patrocínio, é fundamental que os formadores identifiquem e desenvolvam potenciais hematologistas e hemoterapeutas durante o período de pré-requisito em clínica médica.

Avaliações institucionais preliminares

Antes da realização do Fórum, foi enviado um questionário às instituições brasileiras, sendo que das 47, 14 responderam e estiveram presentes no encontro. De acordo com Nelson Spector o intuito desta ação é avaliar a percepção de cada uma delas em relação aos PRMs. Para tanto, foram levados em consideração os

conteúdos necessários na RM em hematologia hoje; as vantagens e desvantagens do pré-requisito de RM em clínica médica; os possíveis modelos alternativos para a residência médica em Hematologia e Hemoterapia. “Estes são aspectos relevantes para avaliarmos a duração da RM e discutir a grade dos programas”, disse Spector.

Da pesquisa, foi analisado também o tempo de existência do programa na instituição; o número de residentes titulados entre 1980 e 2011; e a dificuldade do preenchimento de vagas em RM em cada uma das universidades e/ou serviços de hemoterapia. Ainda com base no questionário, foi possível traçar o número de vagas oferecidas x preenchidas. (tabela / Fonte: diapositivo Nelson Spector em I Fórum de RM da ABHH – 29/5/2012)

Como conclusões preliminares, Spector relatou que há dificuldades na captação de residentes para hematologia e que

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possivelmente este problema teve início antes da exigência de pré-requisito de RM em Clínica Médica, sendo que situação se agravou após a medida nas Universidades Federais e Hemocentros. Outro aspecto aponta para um sistema fraco e insuficiente de atendimento das necessidades de médicos para os serviços de hemoterapia e de terapia celular do país.

Dentre as possíveis causas relatadas na pesquisa, está a situação precária nos hospitais de universidades federais, o que pode desestimular os alunos e reduzir a procura por vagas na pós-graduaçãostricto sensu. A possível concorrência da oncologia e o tempo muito longo de formação, também foram considerados fatores que afastam os internos da especialidade.

Com base no modelo atual de formação (tabela / os

participantes do fórum determinaram alguns os

conteúdos como imprescindíveis nos

PRMs:hematologia benigna; oncohematologia; medicina transfusional; hemostasia e trombose; terapia celular; e hematologia pediátrica.

As vantagens e as desvantagens de se ter como pré-requisito de residência em Clínica Médica (CM), também foi discutido na parte inicial do encontro.Constatou-se que passar um período em CM ajuda a amadurecer o médico e capacitá-lo para cuidar de doentes mais graves. Como desvantagem, estaria o longo período de formação, que poderia afastar os R1 e R2 da Hematologia e Hemoterapia.

Como próximos passos, Spector relatou que a expectativa é criar um currículo mínimo de formação que contemplem os conteúdos essenciais e debater para se chegar a um consenso quanto ao que se espera do hematologista/hemoterapeuta capacitado para atender às expectativas da Saúde, seja na esfera pública ou privada.

Fonte: diapositivo Nelson Spector em I Fórum de RM da ABHH – 29/5/2012 Avaliação e Qualificação dos PRMs

Com base nas discussões do Fórum foi definido como encaminhamento inicial que a ABHH se dispõe a fazer visitas de avaliação aos Programas de Residência Médica, sempre com um hematologista e um hemoterapeuta, com um “checklist” das necessidades estruturais e funcionais que cada curso deve ter e propor adequações aos programas. “O intuito será auxiliar a estabelecer melhorias nos cursos existentes com base na análise dos formatos existentes”, relatou o presidente da ABHH, Carmino de Souza. A partir deste panorama será possível também avaliar o currículo educacional dos programas e a carga horária oferecida hoje. No que cabe a distribuição de carga horária na RM, hoje dividida em 80 e 20%, proporcionalmente entre hematologia e hemoterapia, a diretoria da ABHH junto aos representantes das instituições começaram a discutir no Fórum a possibilidade de propor à CNRM o aumento de dois para três anos da pós-graduação, sendo dois para hematologia (66%) e um de hemoterapia (33%). Quanto a esta questão ainda não se chegou a um consenso, sendo necessários mais debates sobre o assunto em encontros posteriores.

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Em relaçãoà redução da ociosidade de vagas, chegou-se a conclusão de que é essencial haver ferramentas de estímulo junto aos internos e egressos e R1/R2, para que esta seja vista em sua essência, com todas as possibilidades que a profissão pode oferecer. Para tanto, a ABHH criará subgrupos para desenvolver ações junto aos potenciais especialistas, além de realizar ações motivacionais presenciais nas instituições, por meio da internet e das redes sociais direcionadas aos internos para que conheçam a especialidade e despertem seu interesse nela.

Também será incentivada a criação de PRMs qualificados em locais onde ainda não há o curso. Além disso, Souza relatou ser possível fomentar intercâmbio de estágios complementares entre instituições de ensino. Ao final, o presidente da Associação reforçou os compromissos da ABHH e dos especialistas como formadores na qualificação da educação e na profissionalização de excelência da hematologia e hemoterapia no País. Para Maria do Patrocínio, o fórum abordou aspectos centrais na discussão da formação de especialistas com a colaboração de formadores de diferentes regiões e instituições do país. “Considero a parceria com a ABHH para avaliação dos PRMs fundamental na melhor qualificação do processo de formação e, consequentemente, dos serviços. Assim, poderemos avaliar como as vagas têm sido ofertadas e qual seria a forma para atender a demanda de saúde da população, no campo da hematologia e hemoterapia”, finalizou.

Acompanhe: o Balanço do I Fórum de RM da ABHH será relatado em

forma de editorial e submetido à Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (RBHH).

Referências

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