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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO FACULDADE DO NORTE GOIANO

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO

FACULDADE DO NORTE GOIANO

REGULAMENTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E

APRENDIZAGEM DA FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)

Porangatu/GO

2015

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - DOS CONCEITOS DE AVALIAÇÃO ... 3

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS E FINS ... 3

CAPÍTULO III - DAS AVALIAÇÕES OFICIAIS ... 3

Seção I - Das Avaliações Institucionais de N

1

e N

2

... 4

Seção II - Exame Final ... 4

Seção III - Avaliações de Segunda Chamada ... 5

CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DO COORDENADOR ... 5

CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA NOTA ... 6

CAPÍTULO VI - DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO ... 7

CAPÍTULO VII - DA FREQUÊNCIA ... 8

CAPÍTULO VIII - REGIME ESPECIAL DE FREQUÊNCIA ... 9

CAPÍTULO IX - DA VISTA, ENTREGA E REVISÃO DE PROVAS ... 11

CAPÍTULO X - DO REGISTRO DA SITUAÇÃO ACADÊMICA ... 12

CAPÍTULO XI - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ... 12

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REGULAMENTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)

CAPÍTULO I - DOS CONCEITOS DE AVALIAÇÃO

Art. 1º - Ao longo das atividades curriculares, são considerados, para fins de avaliação: provas escritas e orais, preleções, pesquisas, exercícios, arguições, trabalhos práticos, seminários e estágios, previstos nos respectivos planos de ensino.

Art. 2º - A avaliação dos resultados de aprendizagem, parte integrante do processo ensino e aprendizagem, é feita por disciplina, inclusive as de cunho prático ou teórico-prático, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento escolar do discente, traduzindo-se numa apreciação sintética designada “nota”.

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS E FINS

Art. 3º - A avaliação faz parte do processo de ensino e aprendizagem e deve ter, como principal meta, o fornecimento de parâmetros que orientem as próximas etapas do trabalho didático do acadêmico e do professor.

Art. 4º - Os instrumentos de avaliação visam aos seguintes objetivos:

I. Detectar deficiências e possibilitar a sua correção e aprimoramento, atingindo, dessa forma, a excelência no ensino, diagnosticar o nível de aquisição e sistematização do conhecimento.

II. Apreciar o grau de desenvolvimento da capacidade de aplicação do conhecimento construído a novas situações em função das exigências profissionais; avaliar as disposições críticas face ao saber, à inovação e ao rigor metodológico.

CAPÍTULO III - DAS AVALIAÇÕES OFICIAIS

Art. 5º - As avaliações levarão em conta as competências e habilidades inerentes às Diretrizes Curriculares Nacionais de cada Curso de Graduação.

Art. 6º - O processo de avaliação semestral deverá ser constituído por uma nota denominada N1 (1º bimestre), N2 (2º bimestre) e N3 (Exame Final). Para constituir as notas de N1 e N2, o professor deverá aplicar, no mínimo, três processos avaliativos, sendo o primeiro processo por uma prova escrita, o segundo processo uma avaliação interdisciplinar e o terceiro por uma metodologia a ser determinada pelo professor responsável da disciplina, como por exemplo,

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prova prática, relatório, participação em aula, projetos acadêmicos e seminários. A N3 será constituída apenas por uma avaliação escrita e/ou prática.

Art. 7º - Todos os processos avaliativos deverão ser previamente informados aos discentes pelos professores responsáveis no Plano de Ensino e as avaliações deverão ser aplicadas em sala de aula de acordo com o calendário acadêmico da Instituição de Ensino.

Art. 8º - O aluno que deixar de comparecer às provas de N1 e N2 nas datas fixadas, pode requerer uma prova substitutiva por disciplina, com justificativa que indique justo motivo para a ausência, e de acordo com prazos estipulados no calendário acadêmico.

Seção I - Das Avaliações Institucionais de N1e N2

Art. 9º - As avaliações denominadas N1 e N2 correspondem a avaliações cognitivas e formativas e são compostas por prova oficial com valor de 7,0 (sete) pontos realizada bimestralmente.

Art. 10º - As provas de N1 e N2 a serem aplicadas aos acadêmicos da Faculdade do Norte Goiano devem conter obrigatoriamente e em consonância com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE):

I. Questões de múltipla escolha. II. Questões dissertativas.

Art. 11º - Cada prova oficial deverá ser composta de 15 (quinze) questões, sendo 80% (oitenta por cento) de questões objetivas e 20% (vinte por cento) de questões discursivas.

Parágrafo Único. Os Estágios Supervisionados seguem Regulamento próprio onde fica estabelecido as formas de avaliação e portanto estão isentos das normas determinadas neste Regulamento.

Seção II - Exame Final

Art. 12º - Aos acadêmicos que não conseguirem atingir os índices mínimos necessários para aprovação, são oferecidos instrumentos de recuperação e revisão dos conhecimentos.

Art. 13º - Haverá Exame Final para o discente cuja nota semestral for inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 3,0 (três), resultante de média semestral apurada pela somatória de N1 e N2.

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Art. 14º - O Exame Final corresponde a uma avaliação cognitiva e formativa e constituir-se-á de Prova Teórica e/ou Prática valendo 10,0 (dez) pontos.

Art. 15º - A aprovação no Semestre letivo é concedida ao aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos.

Art. 16º - O acadêmico que não tenha alcançado a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) até a data de divulgação da Média Semestral (Somatória de N1 mais Somatória de N2 dividido por 2), será considerado Reprovado automaticamente, perdendo o direito de realizar o Exame Final, independente da média obtida.

Seção III - Avaliações de Segunda Chamada

Art. 17º - Aos acadêmicos que não comparecerem as Avaliações Oficiais de N1 e N2, por motivo de enfermidade ou força maior, fixadas pela Coordenação do curso, será ofertado a oportunidade de realizarem a prova de segunda chamada da respectiva disciplina, onde será aplicado o mesmo conteúdo programático.

Parágrafo Único. Não é permitido à aplicação de avaliações de segunda chamada em caso de ausência na Avaliações Interdisciplinar ou no Exame Final.

Art. 18º - O aluno só poderá requerer uma única Avaliação de Segunda Chamada por disciplina, no período letivo.

Art. 19º - A ausência à avaliação comporta, apenas justificativa a ser apresentada por meio de requerimento, acompanhado pelo documento comprobatório hábil.

Art. 20º - Os acadêmicos, interessados em realizar a Avaliação de Segunda Chamada, devem preencher o Requerimento e encaminhá-lo para Secretaria Acadêmica, bem como realizar a quitação da taxa relativa ao requerimento para realização da avaliação de segunda chamada, e posterior encaminhamento para Coordenação de Curso, baseado na justificativa.

CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DO COORDENADOR

Art. 21º - Compete ao Coordenador, determinar a cada semestre, a data para entrega das provas por parte dos docentes à coordenação do curso e elaborar conforme o calendário acadêmico, um cronograma pormenorizado para aplicação das provas oficiais.

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realização de avaliação final, exceto em casos especiais amparados por lei ou analisados e deferidos pela Direção Acadêmica.

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Art. 22º - As provas deverão ser encaminhadas pelos docentes aos Coordenadores de curso, para verificação dos requisitos estabelecidos no decorrer deste regulamento. Após a aprovação do mesmo, os professores entregarão uma via para reprodução em tempo hábil.

Parágrafo Único. É terminantemente proibido ao professor reproduzir suas avaliações sem a averiguação pelo Coordenador das determinações descritas neste regulamento.

Art. 23º - É de responsabilidade do Coordenador, entregar e protocolar na copiadora a via original das avaliações com antecedência mínima de 01 (uma) semana das datas previstas para a realização das provas.

Parágrafo Único. Também compete ao Coordenador receber e organizar a distribuição das provas para aplicação das mesmas.

Art. 24º - Nas situações em que as provas não forem entregues pelo professor no prazo estabelecido, caberá advertências e/ou medidas punitivas determinadas pelo Coordenador do Curso ou Direção da Acadêmica.

CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA NOTA

Art. 25º - Os procedimentos, critérios e instrumentos de avaliação do conhecimento, devem constar no Plano de Ensino, devendo ser divulgados aos alunos no momento de apresentação da disciplina.

Art. 26º - Aos diversos instrumentos de verificação do aproveitamento são atribuídas notas, expressas em grau numérico de 0,0 (zero) até 10,0 (dez).

Art. 27º - Será atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que não comparecer para a realização da avaliação (sendo provas oficiais ou segunda chamada, trabalhos e outros) não entregá-la ao professor da disciplina, entregá-la em branco, utilizar de meios fraudulentos ou não obtiver aproveitamento satisfatório em sua argumentação.

Art. 28º - As notas de N1 e N2 serão compostas da seguinte forma:

I. Primeiro Semestre Letivo:

a) N1: 7,0 (sete) pontos obtidos através de avaliação escrita, 3,0 (três) pontos obtidos através de trabalhos acadêmicos, totalizando 10,0 (dez) pontos para

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avaliação N1;

b) N2: 7,0 (sete) pontos obtidos através de avaliação escrita, 2,0 (dois) pontos obtidos através de trabalhos acadêmicos e 1,0 (um) ponto obtido através de Avaliação Interdisciplinar, totalizando 10,0 (dez) pontos para avaliação N2.

II. Segundo Semestre Letivo:

a) N1: 7,0 (sete) pontos obtidos através de avaliação escrita, 3,0 (três) pontos obtidos através de trabalhos acadêmicos, totalizando 10,0 (dez) pontos para avaliação N1;

b) N2: 7,0 (sete) pontos obtidos através de avaliação escrita, 1,0 (um) ponto obtido através de trabalhos acadêmicos, 1,0 (um) ponto obtido através da participação da Feira do Empreendedorismo e Saúde, e 1,0 (um) ponto obtido através de Avaliação Interdisciplinar, totalizando 10,0 (dez) pontos para avaliação N2.

Art. 29º - Para a definição da Média Semestral, adotar-se-á a seguinte fórmula:

Média N1 + Média N2 = Média Semestral 2

Art. 30º - Para a definição da Média Final, para os acadêmicos que realizaram o Exame Final (N3) adotar-se-á a seguinte fórmula:

Média Semestral + Nota de N3 = Média Final 2

Art. 31º - Na apuração da Média Semestral ou Final é computada somente a primeira casa decimal sendo vedado o arredondamento de média.

Art. 32º - A divulgação das Médias Finais é efetuada mediante sistema informatizado da IES no prazo determinado pelo calendário acadêmico.

CAPÍTULO VI - DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Art. 33º - A aprovação nas disciplinas presenciais dar-se-á pela Média Final, proveniente de avaliações realizadas ao longo do semestre letivo e por frequência.

Art. 34º - A aprovação em Atividades Complementares, Estágio Curricular e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) seguirão regulamento específico.

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Art. 35º - Será considerado aprovado automaticamente o aluno que obtiver Média Semestral igual ou superior a 7,0 (sete), em cada disciplina cursada, proveniente da Somatória das notas de N1 e N2 e frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Art. 36º - Será considerado reprovado automaticamente o aluno que obtiver Média Semestral inferior a 3,0 (três), em cada disciplina cursada, proveniente da Somatória das notas de N1 e N2 ou frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Art. 37º - Para efeito do cálculo da nota final é aprovado o aluno que obtiver Média Final igual ou superior a 5,0 (cinco).

Art. 38º - Independente dos resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais atividades programadas.

Art. 39º - Em caso de reprovação, quando a grade curricular assim o permite, há a possibilidade de progressão de período com a obrigatoriedade de cursar a(s) disciplina(s) deficitárias para conclusão do curso.

CAPÍTULO VII - DA FREQUÊNCIA

Art. 40º - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é permitida apenas aos alunos matriculados sendo obrigatória e vedado o abono de faltas.

Art. 41º - A frequência é consignada na disciplina em que o aluno é matriculado, vedada a compensação ou transferência de presença.

Art. 42º - O discente fica sujeito à obrigatoriedade da frequência de 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das aulas, trabalhos escolares e outras atividades de ensino de cada disciplina.

Art. 43º - O controle de frequência do aluno é de competência exclusiva do professor e computado a partir do início do semestre letivo correspondente. Sua verificação e o registro de frequência escolar são feitos através dos diários acadêmicos/eletrônicos e, o seu controle, para todos os efeitos, cabe à Secretaria.

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considerada e lançada no diário eletrônico.

Art. 44º - Para os alunos ingressantes nos cursos de graduação, que passem a frequentar as aulas após o inicio do período letivo, serão consideradas apenas as faltas ocorridas após a data da efetivação da matricula na IES.

Art. 45º - Para efeito de verificação da frequência, não haverá abono de faltas ou compensação de frequência, exceto para os casos previstos em lei.

Art. 46º - Não é permitida a anotação de presença coletiva, salvo quando expressamente autorizada pela Diretoria da IES.

Art. 47º - A ausência coletiva às aulas por parte da turma ou grupo de alunos implicará em atribuição de faltas a todos os faltosos, devendo o professor comunicar a ocorrência, à Coordenação de Curso.

CAPÍTULO VIII - REGIME ESPECIAL DE FREQUÊNCIA

Art. 48º - O Regime Especial de Frequência é aplicado aos casos excepcionais, amparado por legislações específicas, que dependem da constatação, pelo Coordenador do Curso de que o discente preenche os requisitos para seu exercício.

Art. 49º - Para casos especiais, a legislação prevê tratamento especial, que mesmo assim, não caracterizam abono de faltas. Trata-se de inclusão de atividades compensatórias, inclusive domiciliares, em que “são considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados” (decreto 1.044/69), caracterizados por:

I. Incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares; desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes.

II. Ocorrência isolada ou esporádica;

III. Duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc.

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Art. 50º - Cabe a IES, atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas, exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.

Art. 51º - Dependerá o regime de exceção neste Decreto-lei estabelecido, de laudo médico elaborado por autoridade oficial do sistema educacional.

Art. 52º - Referente à Licença Maternidade, a lei Nº 60.202/75, atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares, instituído no Decreto-lei Nº 1.044 e determina que a partir do 8º (oitavo) mês de gestação e durante 3 (três) meses a estudante ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, o que será comprovado por atestado médico que deverá conter o período de afastamento necessário, com a data de início e término, com assinatura e .identificação profissional do médico.

Art. 53º - Ao discente que integrar representação desportiva nacional, amparados pela Lei 9.615/98, mediante apresentação de documento hábil à comprovação de sua participação em evento esportivo, será aplicado o Regime Especial de Frequência, imediatamente após o seu retorno, atendidas as seguintes condições:

I. Protocolização de requerimento instruído com documento do Órgão esportivo correspondente, com antecedência ao evento esportivo de no mínimo 7 (sete) dias. II. Ausência não superior a 25% (vinte e cinco por cento) do semestre letivo.

Art. 54º - O Regime Especial de Frequência também será proporcionado ao discente matriculado em Órgão de Formação da Reserva, que seja obrigado a faltar em razão de exercícios ou manobras militares, bem como ao Reservista, chamado para exercício militar de apresentação ou de cerimônia cívica do Dia do Reservista.

Parágrafo Único. Casos omissos ou excepcionais serão decididos pela Diretoria da Faculdade do Norte Goiano.

Art. 55º - Os requerimentos relativos ao Regime Especial de Frequência e ao abono de faltas devem ser protocolizados na Secretaria Geral por via documental e são encaminhados ao Coordenador do Curso para decisão.

Art. 56º - O discente beneficiado por Regime Especial de Frequência em andamento no referido período, impedido de realizar a avaliação na data fixada, deve requerer designação de nova data para sua realização, imediatamente após o encerramento do benefício concedido, sem prejuízo do cumprimento das atividades escolares na forma da legislação específica.

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Art. 57º - O discente assistido pelo Regime Especial de Frequência deve, obrigatoriamente, cumprir, durante seu afastamento, exercício domiciliar. Tal atividade deve ser acordada antecipadamente por si ou pelo seu representante com a Coordenação do curso através do formulário de representação legal para o Regime Especial de Frequência.

Parágrafo Único. O exercício domiciliar substitui, de acordo com a legislação vigente, a ausência às aulas, sem prejuízo à submissão a todas as avaliações com os mesmos critérios adotados para sua turma, que se realizam logo após o encerramento da exceção.

CAPÍTULO IX - DA VISTA, ENTREGA E REVISÃO DE PROVAS

Art. 58º - É reconhecido o direito a Vista de Provas que consiste na verificação, pelo aluno, da prova corrigida.

Art. 59º - É assegurado ao aluno, mediante solicitação ao professor, o acesso à sua avaliação, bem como aos critérios adotados para a correção.

Art. 60º - O aluno, em caso de dúvida, pode requerer revisão de prova, na data da vista de prova ou no caso do exame final, no semestre seguinte conforme calendário acadêmico, diretamente ao professor que ministra a disciplina, indicando as questões sujeitas ao ato, com exposição de motivos e a adequada fundamentação.

Parágrafo Único. Não é objeto de análise o pedido de revisão:

a. Solicitado fora da data determinada o período estabelecido pelo calendário acadêmico.

b. Carente de fundamentação.

c. Suportado no intuito de arredondamento para acréscimo na média publicada.

Art. 61º - A revisão da avaliação será efetuada por banca designada pela Coordenação do Curso e composta por três professores, incluindo o professor da disciplina cuja avaliação está sendo revisada.

Art. 62º - A banca possui 15 (quinze) dias, excetuando-se o período de recesso escolar e docente, para divulgação do resultado da revisão da avaliação que será posteriormente repassada ao aluno após a homologação pela Coordenação de Curso.

Parágrafo Único. Realizada a revisão pelo professor e deferida, esgota-se, definitivamente, a via recursal.

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Art. 63º - A retificação de nota, decorrente de erro material, verificado na pontuação atribuída ao aluno, é realizada na oportunidade da vista, independentemente, de pedido de revisão.

Art. 64º - Constatado erro de registro de média parcial ou final, o professor deve fazer a devida correção, no sistema SPOHIA Gestão Acadêmica, com envio de relatório cerca do erro para Coordenação de Curso.

CAPÍTULO X - DO REGISTRO DA SITUAÇÃO ACADÊMICA

Art. 65º - O conceito AP (Aprovado) será atribuído ao discente que cumprir com aproveitamento as atividades programadas na disciplina.

Art. 66º - O conceito RP (Reprovado) será atribuído ao discente que não obtiver aproveitamento satisfatório na disciplina cursada.

Art. 67º - Registrar-se-á com a insígnia F (Falta) no diário eletrônico quando o discente estiver ausente e adota-se o conceito RPF (Reprovado por Falta) quando o discente não obtiver a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência.

Parágrafo Único. O docente deverá atentar para os preceitos estabelecidos no Regulamento de Atividade Docente da Faculdade do Norte Goiano (RAD).

Art. 68º - Após a atribuição e lançamento dos respectivos conceitos e notas, as avaliações e os trabalhos escolares contendo o visto dos docentes responsáveis, deverão ser por estes devolvidos aos seus autores.

CAPÍTULO XI - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 69º - Denomina-se aproveitamento de estudos ao fato de que determinada disciplina, apesar de constar do currículo pleno do curso de graduação no qual o acadêmico encontra-se regularmente matriculado, não seja cursada por ele na Instituição em face de ter cursado disciplina considerada equivalente, com aproveitamento e frequência satisfatórios, em outra Instituição de Ensino Superior legalmente regular perante o Ministério da Educação.

Art. 70º - Uma disciplina, cursada em outra Instituição de Ensino Superior, será considerada disciplina equivalente a uma disciplina ofertada pela Instituição se, e somente se:

I. Pelo menos 50% (cinquenta por cento) de seu conteúdo programático for idêntico daquela disciplina da ministrada na Instituição.

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horária daquela ministrada na Instituição.

Art. 71º - Quando o conteúdo ou a carga horária da disciplina concluída na IES de origem forem menores que os da FNG, caberá adaptação de estudos na forma de estudos complementares.

Art. 72º - Disciplina cursada em nível de pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu) poderá ser utilizada para aproveitamento de estudos em curso de graduação, desde que satisfaça aos mesmos requisitos do parágrafo anterior.

Art. 73º - Disciplina cursada na condição de acadêmico denominado por “não regular” ou “especial”, ou seja, sem o estabelecimento de vínculo com determinado curso e/ou programa na instituição de origem, não permite que se pleiteie aproveitamento de estudos na Instituição.

Art. 74º - Disciplina para a qual a Instituição tenha estabelecido determinada relação entre as cargas horárias de realização de atividades práticas e teóricas (prática/teórica) somente poderá ser considerada equivalente à outra se, na Instituição de Ensino Superior de origem do acadêmico, a disciplina por ele cursada apresente relação de cargas horárias entre as atividades práticas e teóricas lá realizadas que seja igual ou maior que a da Instituição.

Art. 75º - O aproveitamento de estudos será concedido por disciplina, obedecidas às normas previstas neste instrumento.

Art. 76º - Está apto a pleitear o aproveitamento de estudos o acadêmico que estiver regularmente matriculado e nenhuma pendência, de qualquer natureza, para com a Instituição.

Art. 77º - A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser ordinariamente protocolizada na Secretaria Geral e, em caráter extraordinário, em local por designado e divulgado à comunidade acadêmica.

Art. 78º - O aluno que cursar simultaneamente mais de um Curso de Graduação na IES, constatada a existência de disciplinas similares, poderá requerer a dispensa prévia dessas disciplinas em apenas um dos Cursos.

Art. 79º - Cabe à Secretaria Geral estabelecer os procedimentos administrativos, bem como os prazos, que deverão ser cumpridos pelo acadêmico solicitante para ter seu requerimento de aproveitamento de estudos aceito para análise.

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Art. 80º - Para protocolizar requerimento de aproveitamento de estudos deverão ser apresentados, obrigatoriamente, os seguintes documentos originais ou fotocópias autenticadas:

I. Histórico Escolar e/ou Certidão de Estudos da Instituição de Ensino Superior de origem no qual constem:

a) O nome da disciplina cursada.

b) A nota e/ou conceito final nela obtido. c) O resultado (aprovado ou reprovado)

d) A carga horária da disciplina e período no qual a disciplina foi cursada pelo solicitante (ano ou ano/semestre).

II. Documento oficial da instituição de origem que explicite os critérios de avaliação nela aplicados e a tabela de conversão de conceitos em notas, quando for o caso.

III. Documento emitido pela instituição de origem em que constem o número e data do ato de autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso ao qual a disciplina cursada está vinculada.

IV. Documento emitido pela instituição de origem em que sejam explicitados os programas das disciplinas cursadas pelo requerente.

V. O programa da disciplina deverá obrigatoriamente definir: a) A ementa.

b) Os objetivos (geral e específicos). c) A carga horária.

d) A descrição dos conteúdos abordados e a bibliografia (básica e complementar).

Art. 81º - A análise da solicitação de aproveitamento de estudos será realizada pela Coordenação do Curso no qual o acadêmico encontra-se matriculado na Instituição, com observância dos procedimentos administrativos estabelecidos pela Secretaria Geral como complemento dos seguintes, obrigatórios:

I. A Coordenação do Curso emitirá parecer sobre a equivalência de disciplina cursada em relação à disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento de estudos.

II. O parecer emitido pela Secretaria Geral será encaminhado à Diretoria Acadêmica para deliberação final, não cabendo ao pleiteante qualquer tipo de recurso administrativo quanto à decisão firmada.

III. Na hipótese da implantação de um novo currículo pleno para o curso, cabe à Coordenação do Curso fazer, em resposta a requerimento do acadêmico, realizar a necessária análise e aplicação dos possíveis aproveitamentos de estudo para todas as disciplinas já cursadas pelo acadêmico em relação ao novo currículo.

IV. A partir destes aproveitamentos o acadêmico será incluído no novo currículo pleno para aquele curso, sendo notificado de quais disciplinas deverá cursar para integralizar este

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novo currículo.

Art. 82º - Após decisão do aproveitamento de estudos caberá à Secretaria Geral, para efeito de registro da vida acadêmica e controle da integralização curricular, adotar os procedimentos seguintes:

I. Será consignado no histórico escolar do acadêmico, na disciplina cujo aproveitamento de estudos foi concedido, o período letivo fluente e a nota final obtida naquela disciplina cursada na instituição de origem que foi utilizada como equivalente.

II. Na hipótese de duas ou mais disciplinas da instituição de origem serem utilizadas em conjunto para o aproveitamento de estudos de uma única disciplina na Instituição, deverá ser anotado o período letivo fluente e a média aritmética simples de todas as notas finais obtidas nas disciplinas utilizadas como equivalente àquela ofertada na Instituição.

III. Se necessário, o conceito final e/ou nota final de cada disciplina cursada na instituição de origem deverá ser convertida para o sistema próprio de avaliação vigente na Instituição.

IV. Quando se tratar de conceitos estes serão convertidos em notas tomando-se como parâmetros os termos médios.

V. Para a disciplina cujo estudo foi aproveitado constará no histórico do acadêmico a mensagem "APD", correspondendo à observação “Aproveitamento de Disciplina”.

CAPÍTULO XII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 83º – Os casos omissos deste regulamento, alterações, novas diretrizes e quaisquer outras inclusões, deverão se dar por meio da Direção Acadêmica, ouvida as coordenações de cursos.

Art. 84º – Este Regulamento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Conselho Superior de Administração (CONSU), podendo sofrer alterações a cada início de ano letivo, revogando-se todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade do Norte Goiano.

Porangatu, Goiás, 15 de junho de 2015.

Diretoria Acadêmica Coordenações e Colegiados de Cursos Conselho Superior de Administração (CONSU)

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